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1.
Psicol. USP ; 33: e180040, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1356577

ABSTRACT

Resumo O intuito deste artigo é retomar a discussão sobre a prática clínica com grupos a partir da psicanálise de Freud e de Lacan, tendo como horizonte ressaltar a ética do psicanalista, seus impasses e suas possibilidades de inserção em espaços coletivos, públicos ou institucionais. O recurso ao coletivo é uma característica privilegiada na atenção psicossocial e na "clínica ampliada" preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, vê-se com frequência a diluição da perspectiva inovadora proposta no surgimento dos grupos no campo clínico e o predomínio do atendimento massificado, o que justifica esta retomada clínica. Para isto, apresentamos contrapontos entre os grupalistas no interior da psicanálise e a perspectiva lacaniana acerca da lógica coletiva e do laço social. Em seguida, retomamos alguns trabalhos de extração lacaniana em diferentes contextos coletivos e, por último, enfatizamos algumas considerações sobre a prática clínica, tendo como norte atravessar os efeitos imaginários do grupo e privilegiar o sujeito e sua singularidade.


Resumen El propósito de este artículo es retomar la discusión sobre la práctica clínica con grupos a partir del psicoanálisis de Freud y de Lacan con el fin de resaltar la ética del psicoanalista, sus impasses y posibilidades de inserción en espacios colectivos, públicos o institucionales. El recurso del colectivo es una característica privilegiada en la atención psicosocial y en la "clínica ampliada" recomendada por el Sistema Único de Salud (SUS). Sin embargo, suele haber una dilución de la perspectiva innovadora propuesta en la emergencia de grupos en el campo clínico y el predominio de la atención masiva, lo que justifica esta reanudación clínica. Para ello, se presenta contrapuntos entre los grupos del psicoanálisis y la perspectiva de Lacan sobre la lógica colectiva y el lazo social. Después, se vuelve a algunos trabajos de extracción lacaniana en diferentes contextos colectivos para, por último, enfatizar algunas consideraciones sobre la práctica clínica, con el objetivo de atravesar los efectos imaginarios del grupo y privilegiar al sujeto y su singularidad.


Résumé Cet article aborde la pratique clinique avec des groupes basé sur la psychanalyse freudienne et lacanienne, en visant à souligner l'éthique du psychanalyste, ses enjeux et ses possibilités d'insertion dans des espaces collectifs, publics ou institutionnels. L'appel au collective est une caractéristique privilégiée du soin psychosociale et de la « clinique élargi ¼ conçu par le Système de Santé Unifié (SUS). Cependant, nous constatons souvent la dilution de la perspective innovatrice proposée dans l'émergence de groupes dans le domaine clinique et la prédominance des soins en masse, justifiant cette reprise clinique. Pour ce faire, nous présentons des contrepoints entre les groupistes au sein de la psychanalyse et la perspective lacanienne sur la logique collective et le lien social; ensuite, nous reprenons quelques études d'extraction lacanienne dans différents contextes collectifs. Enfin, nous soulignons quelques considérations sur la pratique clinique, en cherchant à franchir les effets imaginaires du groupe et à privilégier le sujet et sa singularité.


Abstract The purpose of this article is to take up the discussion on clinical practice with groups, based on the psychoanalysis of Freud and Lacan, highlighting the psychoanalyst's ethics, its impasses and possibilities of being part of collective, public or institutional environments. The "collective" is an important aspect in psychosocial care and in the "extended medical practice (clinic)" proposed by the Unified Health System (SUS). However, innovative perspectives proposed by new groups in the field are often forgotten, in the emergence of groups in the clinical field and the predominance of mass care, which justifies our discussion. For this, we present counterpoints between the groupism concept in psychoanalysis and the Lacanian perspective on the collective logic and social bonds. Then, we return to some Lacanian works in different collective contexts and, finally, emphasize some considerations about clinical practice, in order to go beyond the imaginary effects of groups and privilege the subject and his uniqueness.


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis/methods , Community Networks , Psychotherapy, Group/history
2.
J. psicanal ; 48(88): 257-270, dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-765849

ABSTRACT

Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise...


From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis...


Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis...


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis/history , Psychotherapy, Group/history , Brazil
3.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 20(2): 206-212, Dec. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732140

ABSTRACT

O texto discute a história da psicoterapia de grupo, destacando suas transformações até o surgimento dos grupos gestálticos. A história da psicoterapia de grupo revela sua evolução sócio-pedagógica. As primeiras propostas, eminentemente didáticas, exortativas e repressivas, foram seguidas pela inclusão da psicanalíse, permitindo a ampliação do enfoque sobre o indivíduo para uma perspectiva interpessoal, que enfatizava o grupo como uma "família". O texto destaca o advento das propostas de Moreno, Adler, Burrow, Bierer, Lewin e Rogers, que criaram um vasto campo de atuação entre as psicoterapias humanistas, caracterizadas como "pedagogias da vida", voltadas aos recursos disponíveis nos grupos. É neste contexto que podemos incluir a gestalt-terapia, apesar de alguns limites quanto às suas iniciativas grupais, pelo menos na prática de seu criador, Frederick Perls, e de alguns de seus seguidores. Para além de sua formação psicanalítica, Perls incorporou, a partir de sua própria experiência, uma série de influências, que vão desde o teatro expressionista ao zen-budismo, passando pela análise do caráter, o psicodrama, até a fenomenologia e o existencialismo. Perls, que se considerava um psicanalista medíocre, criou uma abordagem viva, que, hoje, integra o rol dos referenciais psicológicos mais reconhecidos, particularmente no que se refere às práticas grupais...


The paper discusses the history of group psychotherapy, highlighting its transformations until the emergence of the gestaltic groups. The history of group psychotherapy reveals its socio-pedagogical evolution. The first proposals, eminently didactic, exhortative and repressive, were followed by the inclusion of psychoanalysis, allowing the expansion from the focus on the individual to an interpersonal perspective, which had emphasized the group as a "family". The text highlights the advent of the proposals of Moreno, Adler, Burrow, Bierer, Lewin and Rogers, who have created a vast field of action between the humanistic psychotherapies, characterized as "pedagogies of life", focused on the available resources in groups. It is in this last context that we can include the gestalt therapy, although some limits on their group initiatives, at least in the practice of its founder, Frederick Perls, and some of his followers. Beyond his psychoanalytic training, Perls had incorporated, from his own experience, a number of influences, ranging from expressionist theatre to zen buddhism, character analysis, psychodrama, until phenomenology and existentialism. Perls, who considered himself a mediocre psychoanalyst, have created a living approach, which integrates the list of the more recognized psychological references, particularly with regard to group practices...


El artículo analiza la historia de la psicoterapia de grupo, destacando sus transformaciones hasta la aparición de los grupos gestálticos. La historia de la psicoterapia de grupo revela su evolución socio-pedagógica. Las primeras propuestas, eminentemente didácticas, exhortativas y represivas, fueron seguidas por la inclusión del psicoanálisis, permitiendo la expansión del foco en el individuo a una perspectiva interpersonal, que enfatizó el grupo como una "familia". El texto destaca la llegada de las propuestas de Moreno, Adler, Burrow, Bierer, Lewin y Rogers, que crearan un vasto campo de acción entre las psicoterapias humanistas, caracterizadas como "pedagogías de la vida", centradas en los recursos disponibles en grupos. Es en este último contexto que podemos incluir la terapia gestáltica, aunque algunos límites en sus iniciativas de grupo, al menos en la práctica de su creador, Frederick Perls, y algunos de sus seguidores. De formación psicoanalítica, Perls hay incorporado, desde su propia experiencia, una serie de influencias, que van desde el teatro expresionista al budismo zen, el análisis del carácter, el psicodrama, hasta la fenomenología y el existencialismo. Perls, que se consideraba un psicoanalista mediocre, creó un enfoque vívido, que integra el rol de referenciales psicológicos más reconocidos, particularmente con respecto a las prácticas de grupo...


Subject(s)
Humans , Psychotherapy, Group/history , Gestalt Therapy/history
4.
Rev. bras. psicoter ; 11(2): 223-230, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-661747

ABSTRACT

O artigo busca fazer um retrospecto histórico - evolutivo da psicoterapia de grupo, desde suas origens. Os conceitos apresentados procuram delineara algumas das principais contribuições dos diversos autores que de alguma forma construíram o referencial teórico da psicoterapia de grupo. A autora faz uma reflexão dos princípios teóricos existentes, contextualizando-os à contemporaneidade. Ressalta a importância do trabalho principalmente no que se refere à construção de modelos de atendimento que levem ao estabelicimento de vínculos mais saúdaveis e fortes, contrapondo-se aos laços superficiais e efêmeros que caracterizam nosso contexto social.


The purpose of this article is to make an evolutionary and historical retrospection of group therapy, from is origins up to the present time. From the concepts presented, it is intended to outline some of the main contributions made by different authors who have take part in the construction of the literature review of group therapy. The author of the present work reflects on the existin theoretical principles from a contemporary perspective. The importance of work, mainly in relation to the creation of consultation models aimed at establishing healthier and stronger bonds opposed to the superficial and ephemeral ones, which are common in our social context, is emphasized.


Subject(s)
Object Attachment , Psychotherapy, Group/history
5.
Porto Alegre; Artes Medicas; 3 ed; 1996. xiv,636 p. ilus, tab, 28cm.
Monography in Portuguese | LILACS, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1085794
6.
J. bras. psiquiatr ; 42(7): 381-6, ago. 1993. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-136538

ABSTRACT

Dezenove pacientes foram avaliados prévia e posteriormente através da Escala de Hamilton para a Ansiedade, com o objetivo de verificar possíveis alteraçöes nos níveis de ansiedade existentes. Onze pacientes fizeram uso de medicaçäo durante a PBGD. Os autores observaram que houve melhora significativa dos sintomas ansiosos nos pacientes estudados que faziam uso de medicaçäo associada à PBGD


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Anxiety/diagnosis , Manifest Anxiety Scale , Psychotherapy, Group , Anxiety Disorders/drug therapy , Anxiety Disorders/therapy , Psychotherapy, Brief , Psychotherapy, Group/history
7.
México D.F; Centros de Integración Juvenil; jul. 1990. 91 p. (Serie Técnica Perfil Familia, 2).
Monography in Spanish | LILACS | ID: lil-140022

ABSTRACT

El documento aborda, partiendo de la bibliografía basada en S. Freud el "¿Por qué de la psicoterapia familiar?", reflexionando acerca de lo que son la psicoterapia y la familia; y sobre todo en el ¿por qué de la psicoterapia familiar donde se detectan casos de farmacodependencia?. Reflexionando también que la demanda de atención no parte del farmacodependiente; generalmente aunque, aclaro, no siempre, viene de uno de los miembros de la familia y por lo general de la madre o de la que hace las veces de madre; de igual modo cabe la reflexión a lo que respecta del grupo familiar ¿qué significa que uno de ellos sea farmacodependiente?; y la reacción de los padres al darse cuenta que el tratamiento no es una cura milagrosa


Subject(s)
Aid to Families with Dependent Children/classification , Aid to Families with Dependent Children/history , Aid to Families with Dependent Children/trends , Professional-Family Relations , Psychotherapy, Group/classification , Psychotherapy, Group/history , Psychotherapy, Group/instrumentation , Substance-Related Disorders/ethnology , Psychotherapy, Group , Psychotherapy, Group/trends , Substance Abuse Treatment Centers/trends , Substance-Related Disorders/therapy
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