RESUMEN
Objetivo: o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de obter dados sobre a microbiota do colostro humano, visando correlacioná-la com a possibilidade de que seja uma fonte natural de probióticos, que seriam transmitidos da mãe para o filho durante a amamentação natural. Métodos: foram estudados, em 70 amostras de colostro humano ordenhado, os seguintes microorganismos: mesófilos, termodúricos, psicotróficos, proteolíticos, proetóliticos_psicotróficos, lipolíticos, bolores e leveduras, Staphylococcus aureos, coliformes totais, coliformes fecais, Streptococcus do Grupo D e bacterias láticas. Resultados: as análises microbiológicas revelaram a ocorrência de diversos grupos clássicos de microorganismos: mesófilos, 68,6 por cento; termodúricos, 38,6 por cento; psicotróficos, 8,6 por cento; proteolíticos, 15,7 por cento; proteolíticos-psicotróficos, 1,4 por cento; lipolítocos, 4,3 por cento; bolores e leveduras, 11,4 por cento; Staphylococcus aureos, 44,3 por cento; coliformes totais, 7,2 por cento; e bactérias lácticas, 37,2 por cento. Demonstrou-se, assim, uma microbiota bastante diversificada, não tendo sido identificados microorganismos termodúricos-psicotróficos, coliformes fecais e Stretococcus do grupo D em nenhuma das amostras. Conclusão: a avaliação conjunta dos resultados revela a ocorrência de uma microbiota rica em bactérias lácticas que poderiam funcionar como probióticos, se disponibilizados para os bebês nos primeiros dias pós-parto