RESUMEN
Visando a refletir sobre diferentes formas de pensar e fazer dos psicólogos que atuam na Educação Municipal, participamos da Comissão de Educação do CRP-06/subsede de Assis e entrevistamos psicólogas aí envolvidas. Verificamos que suas ações - condicionadas ao modelo político-ideológico adotado pela gestão municipal e pela formação acadêmica recebida - caracterizam-se por práticas tradicionais e/ou compartilhadas por outros profissionais, que não vêm contribuindo para a reversão do quadro de produção do fracasso escolar. Assim, consideramos urgente a revisão dos aspectos relativos à formação dos psicólogos, às práticas atualmente implementadas e ao engajamento dos órgãos dessa classe para a consolidação de uma psicologia mais comprometida com a cidadania
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Psicología Educacional/educación , Brasil , Desarrollo de Personal , Psicología , Rendimiento Escolar Bajo , Sistema Único de SaludRESUMEN
Desde a década de 80, a psicologia brasileira vem elaborando possibilidades de atuação que consideram o contexto social como determinante dos processos de exclusão. Também neste período, o atendimento da criança pequena no Brasil - principalmente aquele oferecido nas creches - ganha destaque nas pesquisas, refletindo a importância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento humano e a demanda da sociedade que espera, dessas instituições, uma educação infantil de qualidade, como direito da criança. Relatamos aqui experiências de estágios supervisionados em creches, onde são desenvolvidas ações voltadas à re-significação crítica desses espaços e seus personagens. Verificamos que uma prática reflexiva, integradora dos conteúdos teóricos abordados durante a formação acadêmica, bem como o comprometimento social com questões presentes no cotidiano das instituições, são fatores que podem ser determinantes para superar a fragmentação característica de nossos cursos de psicologia e os modelos tradicionais de atuação profissional