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1.
Saúde Soc ; 23(4): 1127-1141, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-733022

RESUMEN

Food insecurity (FI) has received much attention in recent years, even in high-income countries, due to the increasing trend of poverty and social inequalities indicators, as a result of the global financial crisis. The establishment of a monitoring system of FI becomes a priority for food and nutrition policies. Our study aims to evaluate FI trends during the economic crisis in Portugal and to identify regional disparities throughout the country. Data derived from three surveys conducted by the Portuguese Directorate-General of Health, concerning FI of the Portuguese population, during the period that Portugal was under the International Monetary Fund financial assistance program (2011–2013). Data were collected by face-to-face interviews and FI was evaluated using a psychometric scale. Logistic regression models were used to identify regional disparities in FI. The prevalence of FI was relatively unchanged at national and regional levels, during the analysis period. Data from 2013 indicates a high prevalence of FI (50.7%), including 33.4% for low FI, 10.1% for moderate FI and 7.2% for severe FI. Disparities according health region were also found for household FI. Algarve, Lisboa and Vale do Tejo were the two regions with the highest levels of FI, even after controlling for other socioeconomic variables. High levels of FI found in Portugal and the different regional profiles suggest the need for regional strategies, in particular in the most affected regions based on a broader action with different policy sectors (health, social security, municipalities and local institutions in the field of social economy)...


As questões da insegurança alimentar (IA) têm merecido uma atenção crescente nos últimos anos, mesmo nos países desenvolvidos, considerando a tendência crescente dos indicadores de pobreza e de desigualdades sociais, em resultado da crise económica global. A implementação de um sistema de monitorização da IA tornou-se uma prioridade das políticas de alimentação e nutrição. Este estudo pretende avaliar as tendências da IA durante a crise económica em Portugal, identificando possíveis iniquidades regionais. Os dados analisados provêm de três inquéritos conduzidos pela Direção-Geral da Saúde, referentes à IA da população portuguesa, durante o período em que Portugal esteve sob intervenção do programa de assistência financeira do Fundo Monetário Internacional (2011-2013). Os dados foram recolhidos por entrevistas face-a-face e a IA avaliada através de uma escala psicométrica. Utilizaram-se modelos de regressão logística para identificar iniquidades regionais na IA. A prevalência de IA manteve-se relativamente inalterada, a nível nacional e regional, durante este período. Em 2013 verificou-se uma elevada prevalência de IA (50,7%) (33,4% IA leve, 10,1% IA moderada e 7,2% IA grave). Iniquidades regionais foram também encontradas para a IA. As regiões do Algarve e de Lisboa e Vale do Tejo foram as que apresentaram níveis de IA mais elevados, mesmo após ajuste para as variáveis socioeconómicas. Os níveis de IA em Portugal e as disparidades regionais encontradas sugerem a necessidade de implementar estratégias a nível regional, em particular nas regiões mais afetadas, envolvendo os diferentes sectores com capacidade interventiva (saúde, segurança social, autarquias, instituições locais na área da economia social)...


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Estrategias de Salud Regionales , Factores Socioeconómicos , Pobreza , Política Nutricional , Problemas Sociales , Seguridad Alimentaria , Factores Socioeconómicos , Modelos Logísticos
2.
Saúde Soc ; 22(2): 603-607, abr.-jun. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS, SES-SP | ID: lil-684191

RESUMEN

Este trabalho se propõe a discutir comparativamente as ações de alimentação e nutrição que remetem ao tema da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no Brasil e em Portugal, tendo em vista que diversos países têm estabelecido diretrizes para a garantia da alimentação adequada. Ambas as nações vivenciam situações de reduzida taxa de fecundidade, aumento da expectativa de vida e prevalências elevadas de doenças e agravos não transmissíveis. No Brasil, 30,2 por cento das famílias vivem em insegurança alimentar; em Portugal, mesmo sem contabilizar a insegurança, 18,0 por cento de seus habitantes encontram-se em risco de pobreza. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) é o atual documento brasileiro que visa assegurar o acesso universal ao alimento. Portugal, devido à sua inserção na União Europeia, norteia-se pelo Segundo Plano de Ação Europeu para Política de Alimentação e Nutrição, da WHO, mas também pelo Plano Nacional de Saúde, atualizado periodicamente. Pautados pela intersetorialidade, os países apresentam ações relativas à SAN comuns, como aquelas relacionadas ao combate à obesidade, ao incentivo ao aleitamento materno, à prevenção de deficiências nutricionais e promoção de ações de educação alimentar em meio escolar, enquanto que, especificamente no Brasil, encontram-se estratégias relativas ao combate à desnutrição e, em Portugal, aquelas ligadas à indústria e à produção de alimentos seguros. Com relação à abordagem acerca da SAN, são verificadas distinções: a SAN é mais amplamente discutida pela política brasileira, enquanto que, em Portugal, o tema encontra-se implícito nas diversas ações de alimentação e nutrição.


Asunto(s)
Actividad Motora , Evaluación Nutricional , Educación Alimentaria y Nutricional , Trastornos de Alimentación y de la Ingestión de Alimentos , Encuestas Nutricionales , Obesidad , Programas y Políticas de Nutrición y Alimentación , Promoción de la Salud , Ingesta Diaria Recomendada , Factores Culturales , Factores Socioeconómicos
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