RESUMEN
Quando uma criança é submetida ao programa de implante coclear, a avaliação psicológica faz parte do processo. Especialmente quando se trata de um caso de surdez adquirida, a criança e seus familiares necessitam adaptar-se a uma nova situação, a partir das limitações decorrentes da doença e das necessárias alterações na vida. O presente estudo realizou um relato de caso de uma criança que foi submetida ao implante coclear pós-meningite, com o intuito de evidenciar a importância da atuação psicológica com a criança e seus pais, antes, durante e após a cirurgia. Foi possível perceber que o acompanhamento psicológico é fundamental, especialmente porque as informações e orientações não são suficientes para favorecer a adaptação tanto da criança quanto da família, se suas reações emocionais e dificuldades não forem abordadas.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Preescolar , Implantación Coclear/psicología , Implantación Coclear , Meningitis/complicaciones , Salud Infantil , Salud Infantil/psicologíaRESUMEN
Introdução: Profissionais da saúde trabalham sob grande pressão, em uma das atividades mais estressantes, por lidar com doença, dor, sofrimento e morte. Seu contexto de trabalho exige muito psicologicamente, podendo haver influência de fatores ambientais no desencadeamento de esgotamento profissional. Objetivos: Caracterizar socio-demográficamente uma população de profissionais da saúde, identificar as variáveis componentes de seu contexto laboral e verificar a percepção da influência do mesmo no desgaste físico e emocional. Método: A amostra foi constituída por 315 profissionais, que preencheram a Ficha Sócio-Demográfica e o Inventário de Contexto de Trabalho (ICT). Resultados: 53,9 por cento da amostra percebe o ambiente de trabalho como influindo em sua saúde laboral. Quando estabelecemos níveis de prejuízo desta influência, 16,5 por cento da amostra avalia esta interferência como grave. Com relação à gravidade da interferência nos resultados das subescalas do ICT, 5,4 por cento percebem prejuízo grave quanto à Ambiguidade de Funções; 39,2 por cento vêem interferência da Estrutura Organizacional; 8,7 por cento sentem a Sobrecarga Quantitativa de Trabalho interferindo de forma grave; 40,4 por cento percebem uma Sobrecarga Qualitativa de Trabalho; 32,9 por cento referem o Desenvolvimento de Carreira como prejudicado e 24,8 por cento sentem interferência do ambiente laboral nas Relações Interpessoais. Uma análise de variância indica que estes resultados são determinados, de forma significante, por diversas variáveis sócio-demográficas, o que nos leva a pensar que a interpretação dos aspectos organizacionais depende, em parte, de características pessoais. Aqueles sujeitos que não escolheram trabalhar na saúde tiveram seus resultados potencializados, indicando que esta variável é parte integrante de um perfil propenso a uma avaliação extremamente negativa das situações envolvidas no contexto de exercício profissional na saúde. Conclusões: Os achados sugerem q...