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1.
Diagn. tratamento ; 21(2): 93-94, jun. 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-784411

RESUMEN

Introdução: Os profissionais de saúde podem sofrer de estresse ocupacional como resultado de falta de habilidades, pouco suporte social no trabalho e fatores organizacionais. Isso pode levar a problemas psicossomáticos, síndrome burnout, exaustão e piora da qualidade de vida e do serviço prestado.Objetivos: Avaliar a efetividade de intervenções dirigidas ao ambiente de trabalho ou ao profissional comparadas a nenhuma intervenção ou a intervenções alternativas para prevenir o estresse ocupacional de profissionais de saúde.Métodos: Métodos de busca: Pesquisamos as seguintes bases de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, EMBASE, PsycINFO, CINAHL, NIOSHTIC-2 e Web of Science até novembro de 2013.Critério de seleção: Foram selecionados ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram intervenções para prevenção de estresse psicológico em profissionais da saúde. Para avaliar as intervenções organizacionais, estudos de série interrompida (ITSs) e ensaios clínicos tipo antes e depois (CBA) também preencheram nossos critérios de elegibilidade. Coleta dos dados e análises: Dois autores avaliaram de forma independente a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Para os estudos que usaram diferentes escalas para medir o estresse ou o burnout, calculamos a diferença média padronizada (DMP), pois os autores dos estudos utilizaram diferentes escalas para medir esses desfechos. Combinamos os estudos similares em metanálises e usamos o GRADE para avaliar a qualidade da evidência. Principais resultados: Nesta atualização, adicionamos 39 novos estudos, resultando em 58 estudos (54 ECRs e quatro CBA) com 7.188 participantes. Classificamos as intervenções em: treinamento cognitivo-comportamental (CBT; n  =  14), relaxamento físico e mental (n = 21), treinamento cognitivo-comportamental e relaxamento combinados (n = 6) e intervenções organizacionais (n = 20). O seguimento foi menor que um mês em 24 estudos, um a seis meses em 22 estudos e mais de seis meses em 12 estudos. Classificamos os desfechos em estresse, ansiedade ou saúde geral. Havia evidência de baixa qualidade de que o CBT combinado ou não com relaxamento não era mais efetivo do que nenhuma intervenção em reduzir o estresse no período de seguimento de um mês de seis estudos (DMP -0,27; intervalo de confiança de 95%, CI, -0,66 a 0,13; 332 participantes). Porém,  no período de seguimento de um a seis meses, em sete estudos (DMP -0,38, 95% CI -0,59 a -0,16; 549 participantes, 13% de redução de risco relativo), e para um seguimento maior que seis meses, em dois estudos (DMP -1,04, 95% CI -1,37 a -0,70; 157 participantes), o CBT com ou sem relaxamento reduziu mais o estresse do que nenhuma intervenção.Em três estudos, as intervenções CBT não levaram a efeito consideravelmente maior quando comparadas com alguma intervenção alternativa. Em quatro estudos com seguimento de um mês, o relaxamento físico (por exemplo massagem) foi mais efetivo em reduzir o estresse do que nenhuma intervenção (DMP -0,048, 95% CI -0,89 a -0,08; 97 participantes) e também em seis estudos com seguimento de um a seis meses (DMP -0,47; 95% CI -0,70 a -0,24; 316 participantes). Dois estudos não encontraram diferença considerável do estresse entre as interven-ções massagem e intervalos extras.Em seis estudos com seguimento entre um e seis meses, o relaxamento mental (por exemplo, meditação) levou a níveis de estresse similares aos de nenhuma intervenção (DMP -0,50,95% CI -1,15 a 0,15; 205 participantes), mas em um estudo, de seguimento maior que seis meses, o relaxamento levou a menos estresse. Um estudo mostrou que o relaxamento mentalreduz de forma mais efetiva o estresse do que ir a um curso de análise teórica e outro estudo mostrou que esse tipo de relaxamento é mais efetivo do que apenas relaxar em uma cadeira. As intervenções organizacionais consistem em: mudanças nas condições de trabalho, suporte organizacional, mudança no cuidado, melhora das habilidades de comunicação e mudanças nos horários de trabalho. Mudar os horários de trabalho (de contínuo para intervalos aos finais de semana, e de escalas de duas semanas e não de quatro) reduz o estresse com DMP -0,55 (95% CI -0,84 a -0,25; dois estudos, 180 participantes). Porém, as outras intervenções organizacionais não foram mais efetivas do que intervenções alternativas ou nenhuma intervenção.Todas as evidências, menos uma, foram graduadas como de baixa qualidade. Para o CBT, isso foi devido à possibilidade de viés de publicação, e para as outras comparações, pela falta de precisão e risco de viés. Apenas na comparação de relaxamento com nenhuma intervenção é que a evidência encontrada foi de média qualidade. Conclusões dos autores: Há evidência de baixa qualidade que a CBT e o relaxamento físico e mental reduzem o estresse mais do que nenhuma intervenção, porém são equivalentes a intervenções alternativas. Também há evidência de baixaqualidade de que mudar os horários de trabalho pode diminuir o estresse. Outras intervenções organizacionais não tiveram efeito nos níveis de estresse. Precisamos de mais ECRs com pelo menos 120 participantes comparando a intervenção com uma intervenção placebo. As intervenções voltadas para as organizações precisam focar na redução de estresso-res específicos.


Asunto(s)
Personal de Salud , Prevención de Enfermedades , Estrés Laboral
2.
Diagn. tratamento ; 20(4): 163-164, dez. 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-764945

RESUMEN

Introdução: Os corticosteroides são frequentemente utilizados no tratamento da paralisia facial idiopática (paralisia de Bell), mas a eficácia de um tratamento adicional com um agente antiviral é incerta. Caso graves de paralisia de Bell podem se associar a significativa morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos de tratamentos antivirais, iso¬ladamente ou em combinação, com qualquer outra terapia para paralisia de Bell. Métodos: Método de busca: Foram pesquisadas as bases de dados Cochrane Neuromuscular Disease Group Specialized Register, CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, LILACS, DARE, NHS EED e HTA. Também foram revisadas as bibliografias dos estudos identificados e contatados os autores dos estudos e especialistas conhecidos na área, e companhias farmacêuticas para identifi¬car dados publicados adicionais ou inéditos. Foram pesquisados registros de ensaios clínicos para estudos em andamento. Critérios de seleção: Foram incluídos ensaios clínicos ran¬domizados ou ensaios clínicos quasi-randomizados de medi¬camentos antivirais com e sem corticoide comparados com terapias de controle para o tratamento da paralisia de Bell. Coleta dos dados e análises: Dois autores avaliaram independentemente os ensaios quanto à relevância, legibilidade, e risco de viés, utilizando procedimentos padrão da Colaboração Cochrane. Principais resultados: Onze ensaios, incluindo 2.883 participantes, foram incluídos. Não foi encontrado ne¬nhum benefício significativo da adição de antivirais ao tratamento com corticoide quando comparado com o corticoide isolado em pessoas com paralisia de Bell (ris¬co relativo, RR = 0,69; intervalo de confiança de 95%, IC 95% = 0,47-1,02; n = 1.715). Taxa de recuperação incompleta ? Para as pessoas com paralisia de Bell grave (escores de House-Brackmann de 5 e 6 ou o equivalente em outras es¬calas), houve redução na taxa de recuperação incompleta em seis meses quando se utilizaram antivirais além de cor¬ticoides (RR = 0,64; IC 95% = 0,41-0,99; n = 478). Antiviral associado ao corticoide foi superior ao placebo (RR = 0,56; IC 95% = 0,41-0,76, n = 658). Antiviral isolado foi inferior ao corticoide isolado (RR = 2,09; IC 95% = 1,36-3,20; n = 1.169). Antiviral isolado foi semelhante ao placebo (RR = 1,10; IC 95% = 0,87-1,40; n = 658). Taxa de sequelas motoras e lacrimejamento Antiviral associado ao corticoide não foi superior ao cor¬ticoide isolado no longo prazo (RR = 0,73, 95%; IC 95% = 0,54-0,99; n = 869; 3 estudos).


Asunto(s)
Vacunas , Prevención de Enfermedades , Gripe Humana
3.
Diagn. tratamento ; 20(4)dez. 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-764946

RESUMEN

O risco para resultados adversos cardiovascularesaumenta na presença de infeccções semelhantes àinfluenza (influenza-like), e a vacinação contra a gripe poderiamelhorar estes desfechos cardiovasculares.Objetivos: Avaliar os potenciais benefícios da vacinaçãopara a prevenção primária e secundária da doença cardiovascular.Esta é uma atualização da revisão sistemática Cochranepublicada em 2008...


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Enfermedades Cardiovasculares , Prevención de Enfermedades , Gripe Humana , Vacunas
4.
Diagn. tratamento ; 20(2): 82-83, jun. 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-747258

RESUMEN

Introdução: Pacientes com tumor cerebral geralmente apresentam aumento da pressão intracraniana devido ao edema do tecido cerebral. Este edema torna a remoção cirúrgica do tumor difícil e para reduzir o edema e facilitar a remoção, são adotadas medidas referidas como relaxamento cerebral. O relaxamento do cérebro pode ser conseguido com a utilização de fluidos intravenosos, tais como manitol ou solução salina hipertônica. Objetivos: O objetivo desta revisão foi comparar os efeitos do manitol e da solução salina hipertônica no relaxamento cerebral intra-operatório em pacientes submetidos a craniotomia. Métodos: Estratégia de busca: Procuramos nas bases de dados Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (2013, edição 10), Medline via Ovid SP (1966 a outubro de 2013) e Embase via Ovid SP (1980 a outubro de 2013). Também procuramos em sites específicos, tais como www.indmed.nic.in, www.cochrane-sadcct.org e www.Clinicaltrials.gov. Critérios de seleção: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECR) que compararam o uso de solução salina hipertônica contra manitol para relaxamento do cérebro. Incluímos também estudos em que qualquer outro método usado para relaxamento de cérebro intraoperatório foi comparado com manitol ou solução salina hipertônica. Os desfechos primários foram mortalidade do seguimento mais longo, pontuação da escala de Glasgow em três meses e eventos adversos relacionados com uso de manitol ou solução salina hipertônica. Os desfechos secundários foram relaxamento cerebral no intraoperatório, tempo de internação na unidade de terapia intensiva (UTI), tempo de internação hospitalar e qualidade de vida. Extração e análise de dados: Usamos métodos padronizados para a realização de uma revisão sistemática, conforme descrito pelo manual da Cochrane para revisões sistemáticas de intervenções. Dois revisores extraíram, de forma independente, os dados dos estudos incluídos. Todas as análises foram por intenção de tratar. Usamos um modelo de efeito fixo quando não foram encontradas evidências significativas de heterogeneidade entre os estudos e um modelo de efeito aleatório quando uma heterogeneidade era provável. Principais resultados: Incluímos seis ECRS com 527 participantes. Um ECR foi julgado como tendo baixo risco de viés e os outros cincos como risco de viés incerto ou alto. Nenhum estudo mencionou os desfechos primários de mortalidade no maior tempo de acompanhamento, pontuação da escala de Glasgow em três meses ou quaisquer eventos adversos relacionados com o uso de manitol ou solução salina hipertônica. Três estudos mencionaram os desfechos secundários de relaxamento do cérebro no intraoperatório, internação hospitalar e estadia na UTI; qualidade de vida não foi relatada em nenhum dos ensaios. O relaxamento do cérebro foi inadequado em 42 dos 197 participantes do grupo solução salina hipertônica e em 68 dos 190 participantes do grupo manitol. O risco relativo para a ocorrência de protrusão ou tensão cerebral no grupo de solução salina hipertônica foi de 0,60 (intervalo de confiança de 95% (IC) 0,44 a 0,83, evidência de baixa qualidade). Um estudo avaliou o tempo de internação hospitalar e em UTI. A duração média (desvio padrão (SD)) de internação na UTI nos grupos manitol e salina hipertônica foi 1,28 (0,5) e 1.25 (0,5) dias (valor de P 0,64), respectivamente; a duração média (SD) de internação hospitalar nos grupos salina hipertônica e manitol foi de 5,7 (0,7) e 5,7 (0,8) dias (valor de P 1,00), respectivamente . Conclusões dos autores: A partir das evidências limitadas disponíveis sobre o uso de manitol e de solução salina hipertônica para relaxamento do cérebro durante craniotomia, sugere-se que a solução salina hipertônica reduz significativamente o risco de tensão cerebral durante a craniotomia. Um estudo único sugere que o tempo de zermanência na UTI e de internação hospitalar são comparáveis entre o uso de manitol ou de solução salina hipertônica. No entanto, estudos sobre outras questões importantes tais como mortalidade e outros desfechos no longo prazo, eventos adversos e qualidade de vida ainda são necessárias.


Asunto(s)
Pacientes , Relajación , Solución Salina Hipertónica , Craneotomía , Manitol
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