RESUMEN
A busca de novos mercados e alimentos mais seguros tem levado as indústrias de carnes a implementar uma melhoria contínua na qualidade microbiológica dos produtos. Entre os microrganismos patogênicos emergentes, destacam-se as bactérias do gênero Campylobacter, causadores da campilobacteriose e associados ao consumo de carne de frango. Durante o abate das aves, os processos de escaldagem, depenagem e resfriamento têm sido apontados como os pontos de maior risco de contaminação e a utilização de coadjuvantes físicos e químicos têm demonstrado resultados importantes no controle deste microrganismos. Estudos apontam o fosfato trissódico (TSP) e o dióxido de cloro como os coadjuvantes químicos com melhor efeito na descontaminação das carcaças. O TSP, aplicado antes da escaldagem, impede que o Campylobacter venha a se aderir na pele do frango e permite uma ação bactericida mais eficaz do dióxido de cloro, que possui maior estabilidade na presença de material orgânico do que o hipoclorito de sódio e outros agentes. Além dos coadjuvantes químicos, o controle da campilobacteriose no campo e os procedimentos adequados no abatedouro, tais como BPF, PPHO e APPCC, seriam os principais meios para inviabilizar a sobrevivência do Campylobacter em carne de frango.
Asunto(s)
Animales , Aves de Corral/microbiología , Campylobacter/patogenicidad , Higiene Alimentaria , Tecnología de Alimentos , Buenas Prácticas de FabricaciónRESUMEN
A busca de novos mercados e alimentos mais seguros tem levado as indústrias de carnes a implementar uma melhoria contínua na qualidade microbiológica dos produtos. Entre os microrganismos patogênicos emergentes, encontra-se o Campylobacter jejuni, causador da campilobacteriose e ligado ao aparecimento da Síndrome de Guillian-Barre nos humanos. No abate de frangos, a escaldagem, a depenagem e o resfriamento têm sido apontados como as etapas de maior risco de contaminação. Diante disto, os pesquisadores têm testado diversos meios que inibam a proliferação ou a contaminação cruzada, com métodos físicos e agentes químicos. Para os diversos pesquisadores da área, os controles no campo, aliados aos adequados procedimentos no abatedouro, tais como BPF, PPHO, APPCC e controle de pragas, são os principais meios para inviabilizar a sobrevivência e disseminação do Campylobacter.