Saúde em dados / Health in data

A Coordenação de Epidemiologia e Informação da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo apresenta a 21ª edição do Boletim CEInfo "Saúde em Dados". Esta publicação teve início em 2002 e tem se consagrado por divulgar anualmente um conjunto substancial de dados e indicadores de saúde na cidade e suas regiões, com a intenção de apoiar o planejamento e a gestão das políticas públicas de saúde no Município. Compõem o quadro de indicadores, agravos considerados de grande magnitude e relevância no perfil de morbimortalidade da população e/ou para os quais existem programas ou ações prioritárias para o seu enfrentamento. Neste boletim são apresentados dados de mortalidade, nascidos vivos, doenças de notificação compulsória, produção assistencial e estrutura do SUS para o ano 2021 e a estimativa populacional para 2022. Em continuidade ao ano anterior, são apresentados os registros de síndrome gripal (SG), síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbitos causados pelo novo coronavírus (SARS-CoV2) em decorrência da pandemia de Covid-19. O documento é apresentado em dois formatos: uma versão em PDF para consulta e download e outra em formato aberto com os conteúdos apresentados em diferentes configurações territoriais do município de São Paulo ­ Coordenadoria Regional de Saúde/Supervisão Técnica de Saúde e Subprefeitura. Como destaque desta edição, são apresentadas algumas informações do censo demográfico da população em situação de rua ­ sexo, faixa etária, tempo em situação de rua e situação de moradia/acolhimento e a produção assistencial das equipes multiprofissionais de Consultório na Rua do Município. As informações podem ser utilizadas na produção de análises sobre a situação de saúde e de apoio aos gestores, trabalhadores e demais pessoas interessadas em discutir as ações e políticas de saúde na cidade de São Paulo. Assim qualquer pessoa pode acessar estes conteúdos e utilizá-los com diferentes finalidades e formatos, sendo necessária, apenas a preservação da sua origem e citação da fonte. Espera-se que esta publicação seja mais um instrumento público de divulgação de informações de saúde, de apoio aos gestores e participação social do SUS na cidade de São Paulo. Convidamos todos os leitores a contribuirem com comentários e sugestões para o contínuo aperfeiçoamento do "Saúde em Dados", acessando o formulário eletrônico no link: https://bit.ly/3nGSHid.

Raça/cor: olhar da saúde da população negra / Race/color: the health of the black population

A desigualdade social é um tema latente em nosso país, visto sua história de ex-colônia e de quase quatro séculos de escravização de pessoas negras. Nos últimos anos houve avanços na implementação de políticas públicas voltadas para a saúde da população negra, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida desse grupo. Este boletim tem como objetivo fornecer subsídios para monitorar e avaliar essas políticas, para tanto serão apresentadas informações desagregadas por raça/cor. A população negra corresponde a 37% da população do Município de São Paulo (MSP), contudo tem 60,3% dos beneficiários do programa Bolsa Família. Entre 2012 a 2018 houve aumento da proporção de nascidos vivos de mães pretas e pardas, com maior proporção de mães adolescentes ­ 13,3% em relação às brancas ­ 7,8%; o início tardio do pré-natal e o acompanhamento insuficiente também é mais frequente em mulheres negras e indígenas. A população negra tem a maior proporção de casos de HIV notificados ­ 47,2%, risco relativo 2,5 vezes maior de ter Aids; corresponde a 54,9% dos casos de Sífilis Adquirida; teve aumento da incidência de Tuberculose, com maior risco relativo de adquirir a doença em relação aos brancos. Quanto ao estado nutricional, crianças negras apresentaram maior prevalência de excesso de peso e déficit de altura, em comparação as brancas. Os trabalhadores negros representam 37% dos ocupados, mas são vítimas de metade dos acidentes notificados ­ 51,4%. Em relação as doenças crônicas não transmissíveis, a mortalidade na população preta é maior por Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melittus e Doença Cerebrovascular, tanto em menores como em maiores de 60 anos. A mortalidade por Câncer de Mama e de Colo Uterino se concentra acima dos 50 anos e mulheres pretas estão em primeiro lugar, seguidas das brancas. A violência acomete prioritariamente jovens negros de 15 a 29 anos, que representam 68,8% dos óbitos por Intervenção Legal nessa faixa etária. A mortalidade precoce, antes dos 65 anos de idade, ocorre muito mais no sexo masculino e na população negra. Apesar das políticas instituídas com olhar para a saúde da população negra, as iniquidades ainda estão presentes e os indicadores permitem visualizar essas vulnerabilidades. Fica o desafio de ampliar de fato o acesso aos serviços, diminuira as desigualdades a fim de melhorar a saúde da população negra

Saúde em Dados / Health data

O Boletim CEInfo “Saúde em Dados” é uma publicação periódica anual, nos formatos eletrônico e impresso, produzida pela Coordenação de Epidemiologia e Informação da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), de fácil manuseio para consulta e uso cotidiano dos técnicos e gestores da saúde e demais interessados. Seu principal objetivo é disponibilizar dados e indicadores demográficos, perfil dos nascimentos, de morbimortalidade, de produção assistencial e da rede de atenção do SUS...

Preenchimento do Campo 37 da Declaração de Nascido Vivo: "O trabalho de parto foi induzido?" / Field fill 37 of the Declaration of Live Birth

O Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) da cidade de São Paulo, neste documento, padroniza o conceito de indução ao parto, a fim de captar essa informação de forma correta, possibilitando análises melhores sobre as condições do parto e nascimento...

Saúde em Dados / Health data

Neste boletim são apresentados dados de mortalidade, nascidos vivos, doenças de notificação compulsória, produção assistencial e estrutura do SUS para o ano 2014 e a estimativa populacional para 2015. Publicação condensada e de fácil manuseio, este boletim tem sido utilizado no dia a dia pelos gestores para suprir a necessidade de consultas rápidas sobre informações de saúde dos seus respectivos territórios...

Perfil Dinâmico da Saúde no município de São Paulo

O folder apresenta o aplicativo “Perfil Dinâmico da Saúde” ferramenta para diagnóstico de fácil operação que organiza indicadores oriundos de diversos instrumentos de gestão do SUS e adequa seu uso ao diagnóstico

Painel de Monitoramento da Situação de Saúde e da Atuação dos Serviços da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

O folder apresenta o Painel de Monitoramento da Situação de Saúde e da Atuação dos Serviços da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, instrumento de gestão que acompanha a atuação da SMS - São Paulo nas prioridades do SUS municipal, operado pelo monitoramento ágil de um elenco de indicadores que informam sobre o andamento das ações conduzidas nos serviços de saúde e seus efeitos na saúde da população.

Áreas de abrangências das Unidades Básicas de Saúde do Município de São Paulo

O folder apresenta estudos e ferramentas realizados e desenvolvidas pela GISA - Gerência de Geoprocessamento e Informações Socioambientais (Coordenação de Epidemiologia e Informação) da Secretaria Municipal da Saúde

Saúde em Dados / Health data

O Boletim CEInfo em Dados nº 13 tem a função de apresentar indicadores sobre demografia, epidemiologia, produção e estrutura de serviços de saúde na cidade para consulta rápida, destinado a gestores e profissionais da saúde e cidadãos interessados em compreender a saúde no município de São Paulo. Destacam-se na contracapa alguns aspectos demográficos referentes à raça-cor: um mapa mostra maior concentração de pessoas negras (pretos e pardos) nas subprefeituras mais distantes do centro da cidade e o gráfico demonstra maior proporção de pessoas das raças-cores branca e amarela conforme aumentam as faixas etárias da população da cidade.

Saúde em Dados / Health data

O Boletim CEInfo em Dados nº 13 tem a função de apresentar indicadores sobre demografia, epidemiologia, produção e estrutura de serviços de saúde na cidade para consulta rápida, destinado a gestores e profissionais da saúde e cidadãos interessados em compreender a saúde no município de São Paulo. Destacam-se na contracapa alguns aspectos demográficos referentes à raça-cor: um mapa mostra maior concentração de pessoas negras (pretos e pardos) nas subprefeituras mais distantes do centro da cidade e o gráfico demonstra maior proporção de pessoas das raças-cores branca e amarela conforme aumentam as faixas etárias da população da cidade.

Mortalidade Infantil no Município de São Paulo: tendências recentes e desigualdades socioespaciais / Infant mortality in the city of São Paulo: Recent trends and socio-spatial inequalities

O presente estudo teve como objetivo analisar a tendência do CMI no MSP (2007 A 2012), com foco em causas evitáveis e desigualdades socioespaciais. O CMI vem apresentando tendência de queda constante nas três últimas décadas no município de São Paulo e estabilização nos últimos cinco anos, mas ainda se observam importantes desigualdades espaciais e subprefeituras com elevados CMI. Verifica-se predomínio das mortes no período neonatal, representando cerca de 70% dessas mortes nos últimos cinco anos. A prematuridade mostrou-se um fator relevante, ocorrendo em cerca de 60% dos óbitos em menores de 1 ano. As principais causas de mortes foram as infecções, malformações congênitas, prematuridade, asfixia/hipóxia e fatores maternos e relacionados à gravidez e parto, sendo que as três primeiras foram responsáveis por quase dois terços desses óbitos. Observa-se que tais causas são passíveis de redução, em sua maior parte, por intervenções na assistência ao pré-natal, ao trabalho de parto, ao parto e ao recém-nascido, o que envolve ações de rastreamento, diagnóstico e procedimentos em lesões potencialmente tratáveis. Quando se consideram as regiões do Município de São Paulo, a Coordenadoria Regional de Saúde Leste apresenta o maior CMI e a maior vulnerabilidade social. Portanto, é necessário aprofundar a análise nas regiões de maior vulnerabilidade social, identificar e controlar os eventos que ocorrem na gestação ou mesmo antes da concepção, bem como avaliar a rede assistencial.

Mortalidade infantil no município de São Paulo: tendências recentes e desigualdades socioespaciais

O presente estudo teve como objetivo analisar a tendência do CMI no MSP (2007 A 2012), com foco em causas evitáveis e desigualdades socioespaciais. O CMI vem apresentando tendência de queda constante nas três últimas décadas no município de São Paulo e estabilização nos últimos cinco anos, mas ainda se observam importantes desigualdades espaciais e subprefeituras com elevados CMI. Verifica-se predomínio das mortes no período neonatal, representando cerca de 70% dessas mortes nos últimos cinco anos. A prematuridade mostrou-se um fator relevante, ocorrendo em cerca de 60% dos óbitos em menores de 1 ano. As principais causas de mortes foram as infecções, malformações congênitas, prematuridade, asfixia/hipóxia e fatores maternos e relacionados à gravidez e parto, sendo que as três primeiras foram responsáveis por quase dois terços desses óbitos. Observa-se que tais causas são passíveis de redução, em sua maior parte, por intervenções na assistência ao pré-natal, ao trabalho de parto, ao parto e ao recém-nascido, o que envolve ações de rastreamento, diagnóstico e procedimentos em lesões potencialmente tratáveis. Quando se consideram as regiões do Município de São Paulo, a Coordenadoria Regional de Saúde Leste apresenta o maior CMI e a maior vulnerabilidade social. Portanto, é necessário aprofundar a análise nas regiões de maior vulnerabilidade social, identificar e controlar os eventos que ocorrem na gestação ou mesmo antes da concepção, bem como avaliar a rede assistencial.

Dados e Indicadores para a Saúde: cidade de São Paulo: para atualizar informações sobre nascidos vivos, doenças de notificação compulsória, mortalidade e produção assistêncial do SUS no Município de São Paulo / Data and Indicators for Health: São Paulo: to update information on births, notifiable diseases, mortality and production assistance of SUS in São Paulo

O Boletim CEInfo em Dados nº 12 traz um panorama da produção SUS do Município de São Paulo da rede sob gestão da SMS, complementada por informações demográficas e epidemiológicas, além da estrutura e estabelecimentos e serviços de saúde próprios.

Cruzando fronteiras por motivo de saúde: município de São Paulo 2011 / Crossing borders for health reasons: São Paulo 2011

Apresenta o comportamento do fluxo de pacientes do SUS em busca de atenção à saúde tendo o Município de São Paulo como origem ou destino. O Município de São Paulo, em função do seu porte e complexidade, é destinatário de elevado volume de pacientes de outras localidades, predominantemente da sua própria região metropolitana, mas também, ainda que em menor proporção, do restante do estado de São Paulo e de outros estados do Brasil.