Effect of cavity-cleaning agents on shear bond strength between self-etching adhesives and dentin

Aim: The effect of cavity-cleaning agents on shear bonding strength between self-etching adhesives and dentin was evaluated. Methods: Twenty-five healthy human third molars were worn to obtain flat middle dentin. The samples were randomly divided into five groups according to the cleaning agent used: group CB not treated with any cavity disinfectants and served as control. Following groups, dentin surfaces were treated with 2% chlorhexidine (CHX group); 3% hydrogen peroxide (HP group); calcium hydroxide water (CH group); and 70% ethyl ethanol (E group). The dentin surfaces were cleaned by friction for 20 s and dentine bonding agent, Clearfil SE Bond, was applied. Cylinders (5.0 mm  1.2 mm, n = 19) of fluid composite resin were placed on the dentin surface, and the teeth were stored in deionized water at 37°C for 24 h. Subsequently, the samples were subjected to the shear bonding test, and the obtained values were subjected to one-way ANOVA and Tukey's test (α = 0.05). The failure pattern was analyzed descriptively by examining the specimens with a stereoscope at a magnification of 4, and failure was classified into adhesive, cohesive or mixed type. Results: Shear bonding was significantly lower in group HP (6.17 ± 5.69 MPa). The groups CB, CHX, CH and E were statiscally similar, 22.15 ± 6.54MPa; 18.40 ± 7.26MPa; 18.07 ± 5.98MPa ; 16.43 ± 6.19MPa respectively. The failure modes observed were only adhesive and mixed. Conclusion: The use of 2% chlorhexidine, calcium hydroxide water, and 70% ethyl ethanol did not negatively affect bond strength. Only 3% hydrogen peroxide is contraindicated as a cavity cleaner in adhesive restorative procedures when self-etching system is used

Influência de agentes antioxidantes na resistência de união de substratos clareados / Influence of antioxidants on bond strength of bleached dental substrates

A busca pela estética tem levado muitos pacientes ao consultório odontológico, sendo o clareamento de dentes vitais alternativa não invasiva, quando comparado à microabrasão, facetas e coroas, além de proporcionar elevado índice de sucesso para o tratamento de dentes escurecidos. Porém, há necessidade de espera de 14-21 dias para a realização de novas restaurações após o clareamento, uma vez que o efeito oxidante nos tecidos dentários pode gerar alterações estruturais no esmalte e redução da resistência de união. Este intervalo de tempo muitas vezes, não condiz com a expectativa dos pacientes, gerando insatisfação. Diante disso, estudos têm sido conduzidos com o objetivo de minimizar ou até mesmo anular o efeito adverso do oxigênio residual, possibilitando a execução pós-clareamento de restaurações adesivas com segurança e eficácia, reduzindo o tempo de espera. Uma das alternativas tem sido a utilização de agentes antioxidantes. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo revisar a literatura em relação aos agentes antioxidantes utilizados, bem como a eficácia dos mesmos na resistência adesiva de materiais restauradores ao substrato dental clareado. Esta revisão foi realizada através de buscas por artigos científicos, em bases de dados como Scielo, Pubmed/ Medline e Cochrane Library, sem limitação de data. Foram abrangidos, no estudo, trabalhos que envolvessem os temas "clareamento dental", "clareadores", "esmalte dentário", "dentina", "antioxidantes" e "resistência à tração", buscando analisar sua relevância clínica e científica. Avaliações que não se enquadravam no assunto principal e respectivos itens avaliados foram excluídas da revisão. Concluiu-se que a utilização de compostos antioxidantes, como o ascorbato de sódio 10% (gel e solução), proantocianidinas, catalase, chá verde 10% e alfa-tocoferol tem demonstrado efetividade na reversão dos valores de resistência de união ao esmalte clareado quando aplicados por 10 minutos (ascorbato em solução e proantocianidinas), 20 minutos (catalase), 60 minutos (chá verde, ascorbato gel e alfa-tocoferol), após o clareamento.

The search for esthetic has led many patients to the dental office, becoming the whitening of vital teeth a noninvasive alternative when compared to microabrasion, veneers and crowns, besides providing high success rate for the treatment of discolored teeth. However, there is a necessity to wait for 14-21 days to carry out new restorations after bleaching, since the oxidizing effect on dental tissues can cause structural changes in the enamel and reduction of bond strength. This time interval often does not match the expectations of patients, causing dissatisfaction. In view of this, studies have been conducted in order to minimize or even cancel the adverse effect of residual oxygen, enabling the post-bleaching performance of adhesive restorations safely and effectively, reducing the waiting time. One of the alternatives has been the use of antioxidant agents. Thus, this study aimed to review the literature in relation to the antioxidant agents used as well as their effectiveness in bond strength of restorative dental materials to the bleached substrates. This review was performed by searching for scientific articles in databases such as Scielo, PubMed / Medline and Cochrane Library, without limitation of date. It was included in the study, researches involving the themes "Tooth whitening", "Bleaching agents", "Enamel", "Dentin", "Antioxidants" and "Tensile Strength", searching to analyze its clinical and scientific relevance. The assessments that did not fit the main subject and adjacent items evaluated were excluded from the review. It can be concluded that the use of antioxidant compounds, such as 10% sodium ascorbate (gel and solution), proanthocyanidins, catalase, 10% green tea and alpha-tocopherol, have shown effectiveness in reversion of the bond strength values to bleached enamel when applied for 10 minutes (ascorbate solution and proanthocyanidins), 20 minutes (catalase), 60 minutes (green tea, gel ascorbate and alpha-tocopherol), after bleaching.

Avaliação in vitro da microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com clorexidina a 2% e hibridizadas com sistema adesivo universal / In vitro evaluation of microleakage in class II cavities pretreated with 2% chlorhexidine and hybridized with self-etching adhesive system

O objetivo deste trabalho foi avaliar a microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com solução de digluconato de clorexidina a 2% (CHX) e hibridizadas com sistema adesivo universal. Foram utilizados 20 terceiros molares hígidos; cavidades tipo classe II foram realizadas nas faces proximais de cada dente. Os dentes foram divididos em 4 grupos (n=10) e restaurados da seguinte maneira: Grupo 1, condicionamento com ácido fosfórico a 35%, aplicação de solução de CHX de forma ativa, aplicação do adesivo Single Bond Universal (SBU), fotopolimerização e restauração com resina composta Filtek Z350; Grupo 2, aplicação de CHX de forma ativa, aplicação do SBU na técnica autocondicionante; Grupos 3 e 4 seguiram os mesmos passos, no entanto, sem a aplicação de CHX. Os dentes tiveram os ápices radiculares selados, cobertos com duas camadas de verniz cosmético e imersos em solução corante a 37°C por 48hs. Após o armazenamento, foram selecionados pelo centro da restauração e submetidos a análise de penetração do corante pelo programa Image Tool. A análise estatística de microinfiltração foi realizada pelo teste Anova Two Way e Teste de Tukey (α=0,05). Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Para a técnica convencional com e sem CHX os valores de microinfiltração foram de 33,80 (±20,58) e 47,01 (±20,96) respectivamente. Já para a técnica autocondicionante com e sem CHX os valores foram de 34,98 (±10,69) e 36,86 (±12,90). Portanto a aplicação de CHX a 2% previamente ao sistema adesivo SBU em ambas técnicas, não influenciou na ocorrência da microinfiltração.

Avaliação in vitro de infiltração coronária de diferentes cimentos em cavidades complexos / In vitro evaluation of coronal leakage of different sealers in complex cavities

Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a microin ltração coronária em cavidades complexas seladas com materiais restauradores temporários (MRT). Métodos: as cavidades foram preparadas em 60 pré-molares superiores extraídos de humanos, e os espécimes foram divididos em três grupos, de acordo com o MRT utilizado: G1 = IRM; G2 = Coltosol; G3 = Fill Magic Tempo. Três dentes serviram como controle negativo e não tiveram cavidades preparadas. Antes do selamento das cavidades com o MRT, uma esponja de colágeno foi deixada dentro da câmara pulpar, para avaliação binária da penetração do corante. Dez dentes de cada grupo não foram submetidos à ação de termociclagem e força mecânica oclusal, enquanto outros dez foram submetidos a essas ações. A amostra foi imersa em corante Rodamina B a 0,5% a 37°C, por 7 dias. Resultados: todos os dentes examinados (100%), exceto os controles negativos, apresentaram in ltração pelo corante. Todos os dentes selados com Coltosol (100%) fraturaram após ensaio mecânico, enquanto aqueles com IRM e Fill Magic Tempo mantiveram-se intactos macroscopicamente. A ação ou não das intempéries térmicas e mecânicas não interferiu na penetração do corante nas amostras no presente estudo. Conclusão: nenhum dos materiais testados impediu a in ltração do corante. No entanto, o Coltosol não deve ser indicado para utilização em cavidades complexas onde há incidência de forças mastigatórias, devido ao seu alto índice de fratura.

Análise in vitro da microdureza do esmalte humano submetido ao uso prolongado de agentes clareadores externos / In vitro analysis of human enamel microhardness as subjected to prolonged use of external bleaching agents

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de agentes clareadores externos sobre a microdureza do esmalte dental humano após clareamento caseiro prolongado. Vinte terceiros molares humanos hígidos foram seccionados no sentido mesio-distal e incluídos em resina de poliestireno. Os espécimes foram submetidos a acabamento, e metade da superfície do esmalte de cada espécime foi coberta com verniz cosmético, representando o grupo controle (G0 ? não recebeu agente clareador). A amostra foi dividida em quatro grupos (n = 10): G1 - uma sessão de clareamento com peróxido de carbamida 16%; G2 - três sessões de clareamento com peróxido de carbamida 16%, G3 - uma sessão de clareamento com peróxido de carbamida 22% e G4 - três sessões de clareamento com peróxido de carbamida a 22%. Cada sessão durou 8 horas por dia ao longo de duas semanas; para G2 e G4 houve 45 dias de intervalo entre as sessões. Durante este período, os espécimes foram mantidos em saliva artificial a 37°C, sendo posteriormente realizado o teste de microdureza Knoop, no terço médio de cada superfície clareada e não clareada. Os dados foram submetidos à análise de variância (dois fatores) e teste de Tukey (p <0,05), além do teste de Dunnet para comparação com G0, que mostrou as maiores médias de dureza superficial, diferindo estatisticamente dos demais grupos (306,69 KHN). O grupo 4 apresentou a menor média (135,37 KHN). Concluiu-se que o clareamento diminuiu a dureza do esmalte. Além disso, o aumento da concentração do peróxido de carbamida (22%), associado ao aumento do número de sessões (3 sessões) potencializou a diminuição da microdureza superficial.

The aim of this study was to evaluate the effects of external bleaching agents on the microhardness of human enamel after its prolonged use. Twenty intact human third molars were submitted to mesio-distal crosscut and embedded in polystyrene resin. The specimens were submitted to finish, and half of the enamel surface of each specimen was covered with cosmetic varnish, representing the control group (G0 ? did not receive bleaching agents). The sample was divided into four groups (n=10): G1 ? one bleaching session with 16% carbamide peroxide; G2 ? three bleaching sessions with 16% carbamide peroxide; G3 ? one bleaching session with 22% carbamide peroxide; and G4 ? three bleaching sessions with 22% carbamide peroxide. Each session lasted 8 hours a day over the course of two weeks, with 45 days interval between G2 and G4 sessions. During this period, the specimens were kept in artificial saliva at 37°C. Then, the Knoop hardness test was done on the middle third of each bleached and non-bleached surface. The data were submitted to analysis of variance (two-way ANOVA), Tukey?s test (p< 0.05) and Dunnet test for comparison to G0, which showed the highest superficial hardness averages, differing statistically from the other groups (306.69 KHN). Group 4 showed the lowest average (135.37 KHN). It was concluded that bleaching reduced enamel hardness. Furthermore, increasing of carbamide peroxide (22%) associated with an increased number of sessions (3 sessions) enhanced the decrease in microhardness.

Influencia de los diferentes sistemas adhesivos en la resistencia de la unión al microcizallamiento en superficies dentarias erosionadas / Influence of different adhesive systems on bond strength to tooth surfaces eroded microshear

El objetivo fue analizar in vitro la resistencia de la unión al cizallamiento de sistemas adhesivos convencional y autocondicionante sobre la superficie de esmalte y dentina después del proceso erosivo ocasionado por una bebida ácida. Cuarenta incisivos bovinos fueron seccionados y desgastados hasta obtener superficies planas en esmalte y dentina. Sobre estas, fue simulado un proceso erosivo utilizando Coca-Cola® por 10 días, 4 veces al día durante 10 min. Después, las muestras fueron divididas en 4 grupos: G1-esmalte y G2-dentina, ambas superficies hibridizadas con adhesivo convencional (Adper Single Bond II); G3-esmalte y G4-dentina, hibridizados con sistema autocondicionante (Clearfil SE Bond). Cilindros de resina compuesta (Filtek Flow Z350) con 2 mm. de altura por 0,8 mm. de diámetro fueron confeccionados y almacenados en agua deionizada a 37º C por 24h. Terminado el período, fueron sometidos al test de microcizallamiento en Emic DL 2000 con una velocidad de 1mm/min. hasta la fractura. Los resultados fueron sometidos al análisis estadístico (ANOVA One-way) y las medias comparadas por el Teste post-hoc Games-Howell. Los grupos G1 y G3 presentaron los mayores valores medios (11,92 e 14,93MPa respectivamente) con diferencia estadística entre si (p<0.05). Los grupos G2 y G4 presentaron los menores valores (2,35 e 5,50MPa respectivamente) con diferencias estadísticas entre si (p<0.05). Se concluye que los sistemas adhesivos testados actuaron efectivamente sobre el esmalte después de la erosión, no siendo tan eficaz en la dentina, probablemente, debido al over etching

The aim of the present study was to verify the shear bond strength of total and self-etching systems on the surface of enamel and dentine after erosive process. 40 bovine incisors were sectioned and finished until the surfaces got planned in enamel and dentine. On these, erosive process was simulated by using Coke® for 10 days, 4 times by day during 10 min. After, the samples were divided in 4 groups: G1-enamel and G2-dentine, both surfaces were hybridized with total-etching adhesive system (Adper Single Bond II); G3-enamel and G4-dentine were hybridized with self-etching system (Clearfil SE Bond). Resin composite cylinders (Filtek Flow Z350) with 2 mm of height for 0,8 mm of diameter were constructed on these hybridized surfaces and after they were stored in distilled water at 37ºC for 24h. Subsequently, they were submitted to the microshear test in Emic DL 2000 with speed of 1mm/min until failure. The results were submitted to the statistical analysis (ANOVA One-way) and the means were compared by the Test post-hoc Games-Howell. The groups G1 and G3 presented the highest mean values (11.92 and 14.93MPa respectively) however they differed statically itself (p<0.05). By the other hand, the groups G2 and G4 showed the lowest mean values of bond strength (2.35 and 5.50MPa respectively) and they were statistically differents (p<0.05). It can be concluded that both adhesive systems acted effectively on the enamel after erosion process, but on dentin the adhesives were not so efficient due to over etching

In vitro analysis of morphology of human enamel submitted to excessive use of external bleaching agents / Análisis in vitro de la morfología del esmalte humano sometido a un uso excesivo de agentes blanqueadores externos

The aim of this study was to evaluate the effects of external bleaching agents on morphology of human enamel after excessive homemade dental bleaching. 20 intact human third molars were submitted to mesio-distal crosscut and embedded in polystyrene resin. The specimens were submitted to finish and a half of enamel surface of each specimen was covered with cosmetic varnish, meaning control group (G0). The specimens were randomly divided into four groups (n=10): G1 ­ 1 bleaching session by 16 percent carbamide peroxide; G2 ­ 3 bleaching sessions by 16 percent carbamide peroxide; G3 1 bleaching session by 22 percent carbamide peroxide; G4 3 bleaching sessions by 22 percent carbamide peroxide. Each session lasted 8 hours a day, during two weeks, with 45 days of interval between sessions. In this period, the specimens were kept in artificial saliva at 37°C. The specimens were observed by scanning electron microscopy and the results showed depression areas, irregularities, erosion, and enamel prisms exposition, which was more evident in G4. It can be concluded that the excess of bleaching produced many alterations on enamel surface, mainly when was used carbamide peroxide in higher concentration.

El objetivo de este estudio fue evaluar los efectos en la morfología externa del esmalte humano al utilizar excesivamente agentes blanqueadores dentales de uso casero. Se cortaron 20 intactos terceros molares humanos en sentido mesiodistal, luego fueron sumergidas las porciones radiculares en resina de poliestireno. Las muestras fueron pulidas, cubriendo la mitad de la superficie del esmalte con barniz cosmético, representando así al grupo control (G0). Las muestras fueron distribuidas aleatoriamente en cuatro grupos (n=10): G1-Una sesión de blanqueamiento con peróxido de carbamida al 16 por ciento, G2. Tres sesiones de blanqueamiento con peróxido de carbamida al 16 por ciento, G3-Una sesión de blanqueamiento con peróxido de carbamida al 22 por ciento, G4- Tres sesiones de blanqueamiento con peróxido de carbamida al 22 por ciento. Cada sesión tuvo una duración de 8 horas diarias durante dos semanas con 45 días de intervalo entre sesiones. Durante ese periodo las muestras fueron mantenidas en saliva artificial a 37°C. Las muestras fueron observadas al microscopio electrónico de barrido, mostrando aéreas de depresión, irregularidades, erosiones y exposición de prismas del esmalte. Esto fue más evidente en G4. Se puede concluir que el exceso de blanqueamiento producido muchas alteraciones en la superficie del esmalte, sobre todo cuando se utilizó peróxido de carbamida en alta concentración.

Análise da porosidade em ligas metálicas fundidas com três fontes de calor / Porosity analysis in dental alloys cast with three heat sources

O objetivo deste estudo foi avaliar a porosidade de coroas totais confeccionadas com ligas de paládio-prata (Pors-on) e prata-paládio (Palliag-M). Para a fusäo da ligas, foram utilizadas três fontes de calor: acetileno-oxigênio, gás-oxigênio e resistência elétrica. Foram confeccionados trinta corpos-de-prova a partir de modelos de cera confeccionados sobre um troquel de aço inoxidável, os quais foram divididos em dois grupos de 15 de acordo com o tipo de liga. Posteriormente, os corpos-de-prova foram subdividos em três subgrupos de cinco amostras cada, de acordo com calor de fundiçäo. Após a fundiçäo, os corpos-de-prova foram acabados e polidos. Para determinaçäo da porosidade dos corpos-de-prova, foram utilizados dois métodos: densiométrico e observaçäo miscroscópica. No método densiométrico, as densidades das ligas antes e após a fundiçäo foram comparadas entre si; no de observaçäo microscópica, as amostras foram cortadas, polidas e observadas em microscópio eletrônico de varredura. Observou-se que a maior quantidade de porosidade foi promovida pela fonte de calor acetileno-oxigênio, seguida pelas fontes gás-oxigênio e elétrica, tanto no método densiométrico quanto no método de observaçäo em microscopia eletrônica de varredura. Em geral, a liga Palliag-M apresentou maior tendência para níveis mais altos de porosidade do que a liga Porson 4 nos dois métodos de avaliaçäo

Avaliação da resistência à flexão de materiasi restauradores diretos / Flexural strength evaluation of direct restorative materials

O objetivo deste estudo foi verificar a resistência àflexão dos materiais usados em restaurações estéticas diretas: Solitaire (Kulzer), Revolution (Kerr), Degufill Mineral (Degussa), Z100(3M), Prodigy(Kerr), Tetric Ceram (Vivadent, Silux Plus (3M), TPH (Dentsply), Vitremer (3M), Dyract (Dentsply), Compoglass (Vivadent). Foram confeccionados 10 corpos-de-prova para cada material, com 20 mm de comprimento por 2 mm de largura e 2 mm de espessura. A manipulação e polimerização dos materiais foram feitas seguindo as instruções dos fabricantes. Após a confecção, os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37 graus C por 24 horas e levados á máquina de ensaio Instron, com velocidade de 0,5 mm/min. para o ensaio de resistência à flexão. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey em nível de 5 por cento. Os materiais Tetric Ceram (148,35 MPa), Z100 (136,87 MPa), Degufill Mineral (132,95 MPa), Prodigy (128,85 MPa) e TPH (127,01 MPa) obtiveram os mais altos valores de resistência à flexão, não diferindo estatisticamente entre si (p>0,05) e foram superiores aos demais materiais (p>0,05). Os produtos Solitaire (113,55 MPa), Dyract (108,97 MPa) e Compoglass (95,21 MPa) não diferiram entre si (p<0,05) e foram superiores estatisticamente aos produtos Revolution (82,58 MPa), Silux Plus (70,54 MPa) e Vitremer (65,48 MPa), os quais não diferiram entre si (P>0,05) e apresentaram os mais baixos valores de resistência à flexão