RESUMEN
Surgical site infections (SSIs) and antimicrobial resistance among pathogens causing SSI are a growing concern in veterinary hospitals. One major reason, the widespread use of antimicrobials, has led to increased incidence of SSIs. This study identified bacteria and resistance profiles to antimicrobials in the SSI cases diagnosed at the Surgical Clinic of Small Animals in the Veterinary Hospital, Federal University of Viçosa, Brazil. The main genus identified was Staphylococcus, followed by Escherichia, Enterococcus, Bacillus, Shigella, Citrobacter, Proteus, Morganella, Serratia, Enterobacter, Pseudomonas and Klebsiella were also found, but in small number. The results indicated the predominance of Gram-negative bacteria among the collected samples. Most of isolates identified were resistant to more than one of the following antimicrobials: ampicillin, tetracycline, enrofloxacin, amoxicillin/clavulanic acid and cephalotin. Of the 17 Staphylococcus sp. isolates, two (11.8%) were methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and 11 (64.7%) of them were methicillin-resistant Staphylococcus pseudintermedius (MRSP). There were bacterial genera identified with resistance to all tested antimicrobials in different proportions. This should alert veterinary hospitals to the emergence of multidrug-resistant bacteria and to the requirement for the revision of surgical protocols with regard to antimicrobial prophylaxis and therapy.(AU)
As infecções em sítio cirúrgico (ISCs) e a resistência bacteriana entre os patógenos relacionados constituem uma preocupação crescente nos hospitais veterinários. O aumento na incidência de ISCs possui forte relação com o uso amplo e disseminado de antibióticos. O presente estudo identificou bactérias e perfis de resistência a antibióticos nos casos de ISCs diagnosticados na Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa, Brasil. O principal gênero identificado foi Staphylococcus, seguido pelos gêneros Escherichia, Enterococcus, Bacillus, Shigella, Citrobacter, Proteus, Morganella, Serratia, Enterobacter, Pseudomonas e Klebsiella, porém, em menor quantidade. Os resultados demonstraram a predominância de bactérias Gram-negativas entre as amostras coletadas. A maioria dos isolados identificados eram resistentes a um ou a mais de um dos seguintes antibióticos: ampicilina, tetraciclina, enrofloxacina, amoxicilina/ácido clavulânico e cefalotina. Entre os 17 isolados de Staphylococcus sp., dois (11,8%) eram Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (SARM) e 11 (64,7%) eram Staphylococcus pseudintermedius resistentes à meticilina (SPRM). Houve identificação de gêneros bacterianos com diferentes proporções de resistência para todos os antibióticos avaliados. Esses achados devem alertar os hospitais veterinários para a emergência de bactérias multirresistentes e para a necessidade de revisar a profilaxia e a terapia antimicrobiana referente aos protocolos cirúrgicos.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos , Perros , Farmacorresistencia Microbiana , Infección Hospitalaria/veterinaria , Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina , Pruebas de Sensibilidad Microbiana/veterinariaRESUMEN
In order to establish a bone loss induction model in rabbits to study osteoporosis, 18 rabbits underwent ovariectomy and received methylprednisolone 1mg/kg intramuscularly on alternate days for two weeks. Immediately before ovariectomy up to 42 days after methylprednisolone administration, radiographs of the right olecranon were taken in the mediolateral position to evaluate the radiographic optical density. Before the induction of osteoporosis, rabbits presented mean values of radiographic density of 2.305mm Al and at 42 days of 1.575mm Al. The values obtained were submitted to ANOVA for repeated measures that revealed a significant drop (P< 0.001) in the density over time, proving that the induction was able to trigger bone loss of these animals. With this, it can be affirmed that the adopted protocol was enough to provoke a significant bone loss, characterizing a valid model for the study of new treatments for osteoporosis.(AU)
Asunto(s)
Animales , Femenino , Conejos , Osteoporosis/diagnóstico por imagen , Regeneración Ósea , Densidad Ósea , Enfermedades Óseas Metabólicas/veterinaria , Análisis de Varianza , Modelos AnimalesRESUMEN
The aim of this study was to evaluate the use of a malleable membrane composed of hydroxyapatite (60%) and polycaprolactone (40%) as treatment of periodontal disease experimentally induced in dogs. A bone defect of standardized dimensions was created between the roots of the third and fourth premolar of 12 dogs for periodontal disease induction. Six dogs had the defect covered by the membrane and six dogs received only standard treatment for periodontal disease, also applied to dogs in the treated group. The animals were clinically monitored during the experiment. Radiographs were taken after surgery and at 60 days after treatment initiation. Clinical attachment level was also assessed in those moments. On the 60th day, dental sample of all animals, containing tooth, defect and periodontal tissues, were harvested, fixed in formalin and analyzed by microtomography and histology. During the experimental period, the animals showed no pain and purulent discharge, however, there was dehiscence in 50% of animals and membrane exposure in five out of six animals in the treated group. Clinical attachment level showed no difference between groups. Radiographs showed radiopacity equal to the alveolar bone in both groups. The microtomography revealed that the control group had higher bone volume in the defect compared to the treated group; however, the furcation was not filled by new alveolar bone in any animal. Histological analysis revealed that junctional epithelium invasion was lighter in the control group. New bone was only observed in the apical edge of the defect in both groups. Although the composite is biocompatible and able to keep the space of the defect, it did not promote periodontal tissue regeneration within 60 days of observation.(AU)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a utilização de membrana moldável constituída por hidroxiapatita (60%) e policaprolactona (40%) como tratamento da doença periodontal, induzida experimentalmente em cães. Um defeito ósseo de dimensões padronizadas foi realizado entre as raízes do terceiro e do quarto pré-molares de 12 cães para indução da doença periodontal. Todos os cães receberam tratamento padrão para doença periodontal, e seis desses animais foram tratados também com a aplicação da membrana sobre o defeito. Os animais foram acompanhados clinicamente durante o experimento. Radiografias foram realizadas no pós-operatório e aos 60 dias após o início do tratamento. O nível clínico de inserção também foi avaliado nesses momentos. Aos 60 dias, a amostra dental de todos os animais contendo o dente, o defeito e os tecidos periodontais foi coletada, fixada em formol e analisada por microtomografia e histologia. Durante o período experimental, os animais não apresentaram dor e secreção purulenta, entretanto houve deiscência em 50% dos animais e exposição de membrana em cinco dos seis animais do grupo tratado. Nível clínico de inserção não apresentou diferença entre os grupos. As imagens radiográficas mostraram radiopacidade igual ao osso alveolar em ambos os grupos. A microtomografia revelou que o grupo controle apresentou maior volume ósseo no defeito em relação ao grupo tratado, no entanto, em todos os animais, a região de furca não foi preenchida por novo osso alveolar. A análise histológica revelou que a invasão por epitélio juncional foi mais discreta no grupo controle. Osso novo foi apenas observado na borda apical do defeito em ambos os grupos. Embora o compósito seja biocompatível e tenha sido capaz de manter o espaço do defeito, ele não promoveu a regeneração dos tecidos periodontais no período de 60 dias de observação.(AU)
Asunto(s)
Animales , Perros , Materiales Biocompatibles/uso terapéutico , Regeneración Tisular Dirigida/veterinaria , Hidroxiapatitas/uso terapéutico , Enfermedades Periodontales/veterinaria , Modelos Animales , PoliésteresRESUMEN
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade e a osseointegração de compósitos de hidroxiapatita (HA), policaprolactona (PCL) e alendronato (ALN) em defeitos ósseos produzidos no olécrano de coelhos. Trinta e seis coelhos foram distribuídos em quatro grupos, recebendo como tratamento: (1) compósito de HA (49,5%), PCL (49,5%) e ALN (1%); (2) HA (50%) e PCL (50%); (3) PCL (100%); e (4) solução salina 0,9%. As amostras para análise histológica foram coletadas de três animais de cada grupo aos oito, 45 e 90 dias de pós-operatório. No oitavo dia, as bordas do defeito ainda eram identificáveis em todos os grupos. Tecido ósseo novo era formado em contato com o biomaterial apenas nas formulações que incluíam HA. Essas características continuaram evidentes nos outros momentos analisados, embora o defeito estivesse preenchido pelo tecido regenerado. A presença dos biomateriais foi verificada nos três momentos em todos os grupos. Não houve evidências de reação indesejável ao biomaterial. As análises histológicas e histomorfométricas mostraram que os biomateriais são biocompatíveis e aqueles contendo a hidroxiapatita favoreceram a formação óssea no início do processo de regeneração, embora o alendronato não tenha apresentado qualquer efeito.(AU)
Asunto(s)
Animales , Conejos , Alendronato/uso terapéutico , Materiales Biocompatibles/análisis , Materiales Biocompatibles/uso terapéutico , Regeneración Ósea , Hidroxiapatitas/uso terapéutico , Olécranon/anomalías , Huesos/anatomía & histologíaRESUMEN
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade e a osseointegração de compósitos de hidroxiapatita (HA), policaprolactona (PCL) e alendronato (ALN) em defeitos ósseos produzidos no olécrano de coelhos. Trinta e seis coelhos foram distribuídos em quatro grupos, recebendo como tratamento: (1) compósito de HA (49,5%), PCL (49,5%) e ALN (1%); (2) HA (50%) e PCL (50%); (3) PCL (100%); e (4) solução salina 0,9%. As amostras para análise histológica foram coletadas de três animais de cada grupo aos oito, 45 e 90 dias de pós-operatório. No oitavo dia, as bordas do defeito ainda eram identificáveis em todos os grupos. Tecido ósseo novo era formado em contato com o biomaterial apenas nas formulações que incluíam HA. Essas características continuaram evidentes nos outros momentos analisados, embora o defeito estivesse preenchido pelo tecido regenerado. A presença dos biomateriais foi verificada nos três momentos em todos os grupos. Não houve evidências de reação indesejável ao biomaterial. As análises histológicas e histomorfométricas mostraram que os biomateriais são biocompatíveis e aqueles contendo a hidroxiapatita favoreceram a formação óssea no início do processo de regeneração, embora o alendronato não tenha apresentado qualquer efeito.
Asunto(s)
Animales , Conejos , Alendronato/uso terapéutico , Hidroxiapatitas/uso terapéutico , Materiales Biocompatibles/análisis , Materiales Biocompatibles/uso terapéutico , Olécranon/anomalías , Regeneración Ósea , Huesos/anatomía & histologíaRESUMEN
Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito analgésico trans e pós-operatório da eletroacupuntura em onda denso-dispersa e frequências 3 e 200Hz, nos pontos E44, R3 e BP4, compará-lo com a analgesia promovida pelos pontos BP6, E36 e VB 34, e pela morfina, em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Teve-se como hipótese que a eletroacupuntura nos pontos E44, R3 e BP4 resultaria em controle da dor trans e pós-operatória melhor ou igual àquele promovido pela eletroacupuntura nos pontos BP6, E36 e VB34 e pela morfina. Trinta e seis cadelas submetidas à cirurgia eletiva de OSH foram distribuídas em blocos ao acaso em três grupos com 12 animais. Em dois grupos foi realizada eletroacupuntura denso-dispersa, com frequência de 3 e 200Hz, sendo que, no primeiro grupo (GEA), foram estimulados os pontos BP4, E44, R3 e, no segundo grupo (GEB), os pontos BP6, E36, VB34...
Thirty-six dogs undergoing elective ovariohysterectomy surgery were randomly distributed into 3 groups of 12 animals each. In the first group, dense-dispersed electroacupuncture was performed with a frequency of 3-200 Hz in SP4, ST44, KID3 points and 1.5mL of saline was given intramuscularly (GEA group). For the second group, dense-dispersed electroacupuncture was performed with a frequency of 3-200 Hz in SP6, ST36, GB34 points and 1.5mL of saline given intramuscularly (GEB group)...
Asunto(s)
Animales , Femenino , Perros , Analgesia por Acupuntura/veterinaria , Electroacupuntura , Electroacupuntura/veterinaria , Histerectomía/veterinaria , Ovariectomía/veterinaria , Estimulación Eléctrica Transcutánea del Nervio/veterinaria , Morfina/administración & dosificación , Periodo PosoperatorioRESUMEN
The objectives of this study were to compare surgical techniques and the effects of using n-butyl 2-cyanoacrylate and bovine amniotic membrane to repair perforated lesions in corneas. Penetrating keratoplasty was performed in sixty New Zealand White rabbits under general anesthesia. Group 1 (G1) was treated with n-butyl 2-cyanoacrylate, group 2 (G2) received a fragment of amniotic membrane through the anterior chamber and application of n-butyl 2-cyanoacrylate over the lesion, group 3 (G3) was treated with the same technique as G2 with the addition of an amniotic membrane bandage covering the cornea and sutured in the limbus region, and group 4 (G4) was treated with an amniotic membrane sutured to the lesion and an amniotic membrane bandage sutured in the limbus region. Clinical, histological and histomorphometric examinations of the corneas were performed. The membrane acted as a barrier for aqueous humor in G2 and G3, thereby keeping the surface dry for adhesive application; it also prevented the adhesive from contacting intraocular structures. The groups treated with amniotic membrane and surgical adhesive showed better results than the groups treated with either material alone. Thus, the combination of the membrane with the adhesive is recommended for this type of lesion...
Os objetivos deste estudo foram comparar técnicas cirúrgicas e efeitos do n-butil 2-cianoacrilato e da membrana amniótica bovina na reparação de lesões perfuradas em córneas. Sessenta coelhos da raça Nova Zelândia Branca foram submetidos à ceratoplastia penetrante sob anestesia geral. O grupo 1 (G1) foi tratado com n-butil 2-cianoacrilato; o grupo 2 (G2) recebeu um fragmento de membrana amniótica pela câmara anterior e aplicação de n-butil 2-cianoacrilato sobre a lesão; o grupo 3 (G3) foi tratado com a mesma técnica aplicada ao G2, adicionando-se uma bandagem de membrana amniótica cobrindo a córnea e suturada à região do limbo; e o grupo 4 (G4) foi tratado com membrana amniótica suturada nas bordas da lesão e bandagem de membrana amniótica suturada na região do limbo. Foram realizados exames clínico, histológico e histomorfométrico. A membrana atuou como barreira contra o extravasamento do humor aquoso nos grupos 2 e 3, manteve a superfície seca para posterior aplicação do adesivo e impediu o contato do adesivo com as estruturas intraoculares. Os grupos tratados com o adesivo associado à membrana amniótica demonstraram melhores resultados do que aqueles tratados com cada material isoladamente. Assim, a combinação da membrana com o adesivo é indicada neste tipo de lesão...