Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
2.
Rev. méd. Urug ; 34(2): 76-81, jun. 2018. tab, ilus
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-904977

RESUMEN

Introducción: en Uruguay se ofrece gratuitamente una vacuna tetravalente contra el virus del papiloma humano (VPH) a todas las adolescentes de 12 años o mayores. Las coberturas logradas no han sido las esperadas. Objetivo: describir el estado vacunal contra el VPH, motivos de no vacunación y reporte de efectos adversos en las adolescentes hospitalizadas en un centro de referencia en Uruguay. Material y método: estudio descriptivo mediante encuesta anónima a adolescentes de 12 años o mayores hospitalizadas en cuidados moderados del Hospital Pediátrico del Centro Hospitalario Pereira Rossell durante el segundo semestre de 2016. Se excluyeron las adolescentes que se negaron a participar, las portadoras de retardo mental o pasibles de cuidados paliativos. Se analizó: edad, estado vacunal contra VPH, motivos de no vacunación y de rechazo a la vacuna, efectos adversos. Fue aprobado por el Comité de Ética de la institución. Resultados: se encuestaron 112 adolescentes. Edad media: 13,5 años (12-14,6). Reportaron recibir al menos una dosis de la vacuna contra VPH: 45/112 (40,1%). Motivo de no vacunación más frecuente reportado: desconocimiento de la existencia de la vacuna: 48/67 (71,6%), seguido de rechazo o negativa de la adolescente o adulto responsable: 13/67 (19,4%). El principal motivo de rechazo a recibir la vacuna fue la falta de información: 7/13. No se registraron efectos adversos graves. Conclusiones: se observó una cobertura vacunal similar a datos nacionales. El conocimiento y la información de las adolescentes y sus cuidadores sobre esta vacuna fueron los principales motivos de no vacunación detectados.


Introduction: Uruguay offers a free HPV quadrivalent vaccine to adolescents 12 years of age or older. However, the vaccination rate was not as expected. Objective: to describe the human papillomavirus (HPV) vaccination status, the reasons for non-vaccination and to report adverse effects in hospitalized adolescents in a reference center in Uruguay. Materials and methods: descriptive study by means of an anonymous survey of adolescents of 12 years of age or older hospitalized in moderate care at Pereira Rossell Hospital Center during the second half of 2016. Adolescents who refused to participate were excluded from the study, as well as those with mental retardation and / or subject to palliative care. We analyzed: age, vaccination status against HPV, reasons for non-vaccination and vaccine hesitancy, and adverse effects. The research conducted was approved by the institution's ethics committee. Results: the survey was answered by 112 adolescents who met the inclusion criteria. Mean age was 13.5 years old (12-14.6). 45/112 (40.1%). Adolescents reported having received at least one dose of the HPV vaccine. The most frequent reason for non-vaccination was: lack of knowledge of the vaccine in 48 out of 67 (71.6%), followed by rejection or rejection by the adolescent or responsible adult in 13 out of 67 (19.4%). The main reason for refusal to receive the vaccine reported was: lack of information (7/13). No serious adverse events were reported. Conclusions: vaccination coverage found was similar to national data. Knowledge and information of adolescents and their caregivers about this vaccine were the main reasons detected for non-vaccination.


Introdução: no Uruguai una vacina tetravalente contra o Vírus do Papiloma Humano (VPH) é oferecida gratuitamente a todas as adolescentes com 12 ou mais anos. A cobertura obtida não foi a esperada. Objetivo: descrever o estado vacinal contra o VPH, motivos de não vacinação e informação sobre efeitos adversos nas adolescentes hospitalizadas em um centro de referencia no Uruguai. Materiais e métodos: estudo descritivo, realizado com questionário anônimo respondido por adolescentes com 12 ou mais anos, internadas em cuidados intermediários do Hospital Pediátrico do Centro Hospitalario Pereira Rossell, durante o segundo semestre de 2016. Foram excluídas as adolescentes que não quiseram participar, as portadoras de deficiência mental e/ou passiveis de cuidados paliativos. As seguintes variáveis foram analisadas: idade, estado vacinal contra VPH, motivos de não vacinação e de rejeição à vacina e efeitos adversos. O estudo foi aprovado pelo comité de ética da instituição. Resultados: participaram 112 adolescentes com idade média 13,5 anos (12-14,6). 45 informaram ter recebido pelo menos uma dose da vacina contra VPH (45/112 - 40,1%). O motivo de não vacinação mais frequente foi o desconhecimento da existência da vacina 48/67 (71,6%), seguido de rejeição ou negativa da adolescente ou do adulto responsável 13/67 (19,4%). O motivo principal de rejeição a ser vacinada foi a falta de informação 7/13. Não foram registrados efeitos adversos graves. Conclusões: a cobertura vacinal registrada foi similar aos dados nacionais. O conhecimento e a informação das adolescentes e de seus cuidadores sobre esta vacina foram os principais motivos de não vacinação detectados.


Asunto(s)
Adolescente , Adolescente , Vacunas contra Papillomavirus/administración & dosificación , Vacunas contra Papillomavirus/efectos adversos , Vacunas contra Papillomavirus/provisión & distribución , Hospitales Pediátricos , Cobertura de Vacunación , Negativa a la Vacunación
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2018. 237 f p. tab, graf.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-967379

RESUMEN

A vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) protege contra quatro subtipos virais, sendo os subtipos 16 e 18 associados a cerca de 70% dos casos de câncer do colo de útero no mundo. A incorporação dessa vacina no Brasil ocorreu em um momento em que a avaliação de tecnologias em saúde se encontrava em institucionalização dentro do Ministério da Saúde. Esse estudo examinou o processo de incorporação da vacina Quadrivalente contra o HPV pelo Ministério da Saúde (MS), ocorrida no âmbito da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (CONITEC), a fim de (1) caracterizar o contexto político e institucional em que se deu esta decisão no país, identificando os principais atores envolvidos neste processo e suas posições e influências na tomada de decisão ocorrida; (2) mapear os critérios e fatores que foram considerados na decisão de introdução da vacina contra o HPV pelo governo brasileiro; (3) discutir os aspectos relacionados à implementação da vacina incorporada que foram considerados nos primeiros momentos de sua adoção no SUS. Foi conduzindo, assim, um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso único. Os dados foram coletados através de análise de documentos governamentais, de projetos de lei legislativos e de oito entrevistas com atores-chave, identificados como participantes do processo através dos documentos ou referidos por outros entrevistados. A análise dos dados buscou identificar como ocorreu o processo; as arenas, governamentais ou não, onde foram travados os debates; as posições e os argumentos defendidos pelos atores e como foi realizada a análise pela CONITEC, procurando o entendimento do processo decisório como um todo. A vacina foi registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 2006 e, desde então, somaram-se as pressões para sua incorporação ao sistema público de saúde, levando à formação de diversos grupos de trabalho, ao longo dos anos. Os resultados iniciais das evidências disponíveis recomendavam a não incorporação da vacina, devido às lacunas do conhecimento acerca de sua eficácia e segurança e devido ao alto impacto orçamentário para o SUS decorrente de seus elevados preços, além de problemas de viabilidade técnica para sua oferta pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Um estudo de custo-efetividade mostrou em 2012 que a vacina era custo-efetiva ao sistema, mas, antes disso, a Secretaria de Vigilância à Saúde e outras secretarias já avaliavam sua introdução no PNI. A transferência de tecnologia via estabelecimento de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo e a redução de preço foram elementos fundamentais para essa decisão. A incorporação da vacina foi um processo longo, que se estendeu por anos, tendo ocorrido mesmo quando ainda persistiam diversas incertezas sobre seu potencial impacto na incidência de câncer de colo de útero. Embora a decisão tenha ocorrido no âmbito da CONITEC, as discussões se estenderam a diversas arenas, incluindo o meio acadêmico e o legislativo. A incorporação foi aprovada por unanimidade pelo Plenário da CONITEC. A decisão publicada em DOU em novembro de 2013 e sua oferta no PNI fora iniciada em março de 2014, utilizando uma estratégia mista ao incluir escolas e serviços de saúde. Desde então, as coberturas vacinais alcançadas têm estado muito abaixo das metas recomendadas para a vacina alcançar seus objetivos propostos, o que ameaça colocar, em risco futuro, seus objetivos pretendidos de reduzir a incidência do câncer de colo de útero


The vaccine against the Human Papillomavirus (HPV) offers protection against four viral subtypes, and from these the subtypes 16 and 18 are associated with about 70% of cases of cervical cancer in the world. The incorporation of this vaccine in Brazil occurred at a time when the evaluation of health technologies was institutionalized within the Ministry of Health. This study examined the process of incorporation of the Quadrivalent vaccine against HPV by the Ministry of Health (MS), that occurred within the National Commission for the Incorporation of Technologies do SUS (CONITEC), in order to (1) characterize the political and institutional context in which this decision was made in the country, identifying the main actors involved in this process and their positions and influences in the decision-making; (2) map the criteria and factors that were considered in the decision to introduce the HPV vaccine by the Brazilian government; (3) discuss the aspects related to the implementation of the incorporated vaccine that were considered in the first moments of its adoption in the SUS. The exploratory study was conducted through a qualitative approach, of a single case study type. The data were collected through analysis of government documents, legislative bills and eight interviews with key actors, identified as process participants through the documents or referred by other interviewees. The analysis of the data sought to identify how the process occurred; the arenas, governmental or not, where the debates were held; the positions and arguments defended by the actors and how the analysis was carried out by CONITEC, seeking the understanding of the decision-making process as a whole. The vaccine was registered by the National Agency of Sanitary Surveillance in 2006 and, since then, added the pressures for its incorporation into the public health system, leading to the formation of several work groups over the years. The initial results of the available evidence do not recommend incorporation, due to the lack of knowledge about its efficacy and reliability and the high budgetary impact for the SUS due to its high prices and problems of technical feasibility for its offer by the National Program of Immunizations (PNI). A cost-effectiveness study showed in 2012 that the vaccine was cost-effective to the system, but before that the Department of Health Surveillance and other departments already evaluated its introduction in the PNI. The transfer of technology through the establishment of a Productive Development Partnership and the reduction of prices were fundamental elements for this decision. The incorporation of the vaccine was a long process, which lasted for years, occurring even when there were still uncertainties about its potential impact on the incidence of cervical cancer. Although the decision had occurred within CONITEC, the discussions have extended to several arenas, including the academia and legislative environment. The incorporation was unanimously approved by the CONITEC Plenary, the decision published in the DOU in November 2013, and its offer in the PNI was initiated in March 2014, which used a mixed strategy, including schools and health services. Since then, the vaccine coverage achieved has been far below the targets recommended for the vaccine to reach its proposed goals, risking its intended future goals of reducing the incidence of cervical cancer


Asunto(s)
Humanos , Papillomaviridae/inmunología , Evaluación de la Tecnología Biomédica/organización & administración , Sistema Único de Salud/organización & administración , Brasil , Neoplasias del Cuello Uterino/prevención & control , Toma de Decisiones , Vacunas contra Papillomavirus/provisión & distribución , Neoplasias/prevención & control
4.
Rev. panam. salud pública ; 38(2): 163-166, ago. 2015.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-764680

RESUMEN

In 2014, Brazil introduced an HPV immunization program for girls 9-13 years of age as part of the Unified Health System's (SUS) National Immunization Program. The first doses were administered in March 2014; the second ones, in September 2014. In less than 3 months more than 3 million girls received the first dose of quadrivalent HPV vaccine, surpassing the target rate of 80%. This paper examines three elements that may influence the program's long-term success in Brazil: sustaining effective outreach, managing a large technology-transfer collaboration, and developing an electronic immunization registry, with a focus on the State of São Paulo. If these three factors are managed, the Government of Brazil is primed to serve as a model of success for other countries interested in implementing a national HPV vaccination program to decrease HPV-related morbidity and mortality.


En el 2014, se introdujo en Brasil un programa de vacunación contra los VPH dirigido a niñas de 9 a 13 años de edad como parte del Programa Nacional de Vacunación del Sistema Unificado de Salud (SUS). Las primeras dosis se administraron en marzo del 2014; las segundas, en septiembre del 2014. En menos de tres meses, más de tres millones de niñas recibieron la primera dosis de vacuna tetravalente contra los VPH, superando la tasa prevista de 80%. En este artículo se analizan tres elementos que pueden influir en el éxito a largo plazo del programa en Brasil: el mantenimiento de actividades de extensión eficaces, la administración de una amplia colaboración en materia de transferencia de tecnología, y la creación de un registro electrónico de vacunaciones, con hincapié en el Estado de São Paulo. Si se gestionan estos tres factores, el Gobierno de Brasil está dispuesto a servir como modelo exitoso a otros países interesados en introducir un programa nacional de vacunación contra los VPH con objeto de disminuir la morbilidad y la mortalidad relacionadas con los VPH.


Asunto(s)
Papillomaviridae/inmunología , Programas de Inmunización , Vacunas contra Papillomavirus/provisión & distribución , Brasil
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA