Duodenopancreatectomia com ressecção venosa: análise de morbidade e mortalidade em 30 dias / Pancreaticoduodenectomy with venous resection: an analysis of 30-day morbidity and mortality

ABSTRACT BACKGROUND: Pancreaticoduodenectomy (PD) with the resection of venous structures adjacent to the pancreatic head, even in cases of extensive invasion, has been practiced in recent years, but its perioperative morbidity and mortality are not completely determined. OBJECTIVE: To describe the perioperative outcomes of PD with venous resections performed at a tertiary university hospital. METHODS: A retrospective study was conducted, classified as a historical cohort, enrolling 39 individuals which underwent PD with venous resection from 2000 through 2016. Preoperative demographic, clinical and anthropometric variables were assessed and the main outcomes studied were 30-day morbidity and mortality. RESULTS: The median age was 62.5 years (IQ 54-68); 55% were male. The main etiology identified was ductal adenocarcinoma of the pancreas (82.1%). In 51.3% of cases, the portal vein was resected; in 35.9%, the superior mesenteric vein was resected and in the other 12.8%, the splenomesenteric junction. Regarding the complications, 48.7% of the patients presented some type of morbidity in 30 days. None of the variables analyzed was associated with higher morbidity. Perioperative mortality was 15.4% (six patients). The group of individuals who died within 30 days presented significantly higher values for both ASA (P=0.003) and ECOG (P=0.001) scores. CONCLUSION: PD with venous resection for advanced pancreatic neoplasms is a feasible procedure, but associated with high rates of morbidity and mortality; higher ASA e ECOG scores were significantly associated with a higher 30-day mortality.

RESUMO CONTEXTO: A duodenopancreatectomia (DP) com ressecção de estruturas venosas adjacentes à cabeça do pâncreas, mesmo em casos de invasão extensa, tem sido praticada nos últimos anos, mas sua morbidade e mortalidade perioperatórias não são completamente determinadas. OBJETIVO: Descrever os resultados perioperatórios de DP com ressecções venosas realizadas em um hospital terciário universitário. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo, classificado como coorte histórica, envolvendo 39 indivíduos submetidos à DP com ressecção venosa entre 2000 e 2016. Foram estudadas variáveis demográficas, clínicas e antropométricas pré-operatórias e os desfechos principais foram a morbidade e mortalidade em 30 dias. RESULTADOS: A mediana de idade foi 62,5 anos (IQ 54-68), sendo 55% dos indivíduos do sexo masculino. A principal etiologia identificada foi o adenocarcinoma ductal de pâncreas (82,1%). Em 51,3% dos casos, a veia porta foi submetida à ressecção; em 35,9%, a veia mesentérica superior foi ressecada e nos outros 12,8%, a junção esplenomesentérica. Em relação às complicações, 48,7% dos pacientes apresentaram algum tipo de morbidade em 30 dias. Nenhuma das variáveis analisadas associou-se à maior morbidade. A mortalidade perioperatória foi 15,4% (seis pacientes). O grupo de indivíduos que cursou com mortalidade em 30 dias apresentou escores significativamente mais altos de ASA (P=0,003) e ECOG (P=0,001). CONCLUSÃO: A DP com ressecção venosa para neoplasias avançadas do pâncreas é um procedimento factível, porém que se acompanha de altos índices de morbidade e mortalidade; escores de ASA e ECOG altos são fatores significativamente associados à maior mortalidade.

Usefulness of Artificial Jump Graft to Portal Vein Thrombosis in Deceased Donor Liver Transplantation

Severe portal vein thrombosis (PVT) is often considered a relative contraindication for living donor liver transplantation due to high associated risks and morbidity. Meanwhile, improvement in operative techniques, resulting in higher success rates has removed PVT from the list of contraindications in deceased donor liver transplantation (DDLT). In this report, we describe a surgical technique for DDLT using polytetrafluoroethylene graft from the inferior mesenteric vein for portal inflow in patient with portomesenteric thrombosis.

Outcomes from mesenteric-portal axis resection during pancreatectomy / Resultados da ressecção do eixo mesentérico-portal durante a pancreatectomia

BACKGROUND: Due to their complexity and risks, mesenteric-portal axis resection and reconstruction during the pancreatectomy procedure were not recommended back in the early nineties. However, as per technical improvements and the reduction in morbidity and mortality rates, they have been routinely indicated in large medical centers. AIM: To show results from cases of patients subjected to mesenteric-portal axis resection during pancreatectomy. METHOD: Patients subjected to mesenteric-portal axis resection during pancreatectomy were prospectively and consecutively assessed. The procedure was indicated according to anatomical criteria defined by imaging exams or intraoperative assessment. RESULTS: Ten patients, half of them were male, with mean age of 55.7 years (40-76) were included. The most frequent underlying diseases were pancreatic adenocarcinoma and Frantz tumor. The circumferential resection of the portal vein associated with the superior mesenteric vein with splenic vein ligature (4 cases=40%) and the primary anastomosis of the vascular stumps (5 cases=50%) were, respectively, the most performed types of vascular resection and reconstruction. Surgery time ranged from 480 to 600 minutes (average=556 minutes) and postoperative hospitalization time ranged from 9 to 114 days (average=34.8 days). Morbidity rate was 60%, and clinical pancreatic fistula (grade B and C) was the most common complication (3 cases=30%). Mortality rate was 10% (1 case). CONCLUSION: Mesenteric-portal axis resection is a valid technical procedure. It should be taken into account after a clinical assessment that included not only the patients' clinical condition but also the technical and anatomical conditions of the mesenteric-portal axis tumor infiltration as well as life expectancy based on the patient's cancer prognosis. .

RACIONAL: Devido à complexidade e riscos, a ressecção e reconstrução do eixo mesentérico-portal durante pancreatectomia até o início dos anos noventa não era recomendada. Entretanto, com o aprimoramento técnico e redução da morbimortalidade ela tem sido indicada de forma rotineira nos grandes centros. OBJETIVO: Demostrar os resultados de uma série de casos submetida à ressecção do eixo mesentérico-portal durante a pancreatectomia. MÉTODO: Foram avaliados prospectivamente e consecutivamente pacientes submetidos à ressecção do eixo mesentérico-portal durante pancreatectomias. A indicação do procedimento baseou-se em critérios anatômicos definidos por exames de imagem ou por avaliação intra-operatória. RESULTADOS: Foram incluídos 10 pacientes, metade do sexo masculino, com idade média de 55,7 anos (40-76). As doenças de base mais frequentes foram o adenocarcinoma de pâncreas e o tumor de Frantz. O tipo de ressecção e reconstrução vascular mais realizado foi respectivamente a ressecção circunferencial da veia porta associada à veia mesentérica superior com ligadura da veia esplênica (4 casos=40%) e a anastomose primária dos cotos vasculares (5 casos=50%). O tempo operatório variou entre 480 e 600 minutos (média=556 minutos) e o tempo de internação pós-operatória variou de 9 a 114 dias (média=34,8 dias). A morbidade foi de 60%, sendo a fístula pancreática clínica (grau B e C) a complicação mais frequente (3 casos=30%). A mortalidade foi de 10% (um caso). CONCLUSÃO: A ressecção do eixo mesentérico-portal é artifício técnico válido. Deve ser considerada após consideração que contemple não apenas as condições clínicas dos pacientes, as condições técnicas e anatômicas da infiltração tumoral do eixo mesentérico-portal, mais também, e de forma não menos importante, a expectativa de sobrevida com base no prognóstico oncológico do paciente. .

The Relation between Inferior Mesenteric Vein Ligation and Collateral Vessels to Splenic Flexure: Anatomical Landmarks, Technical Precautions and Clinical Significance

PURPOSE: Our aim to assess clinical significance of the relation between inferior mesenteric vein ligation and collateral blood supply (meandering mesenteric artery) to the splenic flexure with elaboration more in anatomical landmarks and technical tips. MATERIALS AND METHODS: We review the literature regarding the significance of the collateral vessels around inferior mesenteric vein (IMV) root and provide our prospective operative findings, anatomical landmarks and technical tips. We analyzed the incidence and pattern of anatomic variation of collateral vessels around the IMV. RESULTS: A total of 30 consecutive patients have been prospectively observed in a period between June 25-2012 and September 7-2012. Nineteen males and eleven females with mean age of 63 years. Major colorectal procedures were included. There were three anatomical types proposed, based on the relation between IMV and the collateral vessel. Type A and B in which either the collateral vessel crosses or runs close to the IMV with incidence of 43.3% and 13.3%, respectively, whereas type C is present in 43.3%. There was no definitive relation between the artery and vein. No intra or postoperative ischemic events were reported. CONCLUSION: During IMV ligation, inadvertent ligation of Arc of Riolan or meandering mesenteric artery around the IMV root "in type A&B" might result in compromised blood supply to the left colon, congestion, ischemia and different level of colitis or anastomotic dehiscence. Therefore, careful dissection and skeletonization at the IMV root "before ligation if necessary" is mandatory to preserve the collateral vessel for the watershed area and to avoid further injury.

Resultados perioperatorios y sobrevida alejada de la pancreatoduodenectomía con resección vascular / Pancreaticoduodenectomy with vascular resection: perioperative results and long-term survival

Background: Pancreaticoduodenectomy (PDD) with vascular resection (VR) of the portal and superior mesenteric vein for locally advanced periampullary tumors is controversial. Aim: To evaluate the perioperative results and long-term survival of PDD with VR. Patients and Methods: Retrospective study. We included patients with periampullary tumors who underwent a PDD with VR between 1990 and 2008. We compared perioperative results and long-term survival with PDD without VR during the same period. We compared survival with non resected patients. Results: One hundred and eighty eight patients underwent a PDD, a VR was performed in 8 (4 percent) patients (Age: 58 +/- 14 years, Male: 4). Morbidity for PDD with and without VR was 75 percent and 59 percent (p = ns). Surgical mortality for PDD with and without VR was 0 percent and 8 percent (p = ns). In 6 of 8 patients the diagnosis was pancreatic cancer and histopathologic confirmation of vascular invasion was present in 4 patients. Long-term survival for patients with PDD with and without VR was similar (median 25 and 16 months; p = ns). Survival for patients with PDD with VR was superior to non resected patients (median 25 and 3 months; p = 0.0001). Conclusions: PDD with VR has similar perioperative results and long-term survival to PDD without VR. The survival reached with this type of surgery is far superior to non resected patients.

Introducción: La pancreatoduodenectomía (PDD) con resección vascular (RV) cuando existe invasión de la vena porta o mesentérica superior (VP-VMS) es controversial. Objetivo: Evaluar los resultados del perioperatorio y la sobrevida alejada de los pacientes sometidos a esta técnica. Material y Método: Estudio retrospectivo que incluyó a los pacientes con un tumor periampular en quienes se realizó una PDD con RV entre 1990 y 2008. Se compararon los resultados del perioperatorio y de sobrevida alejada con el grupo sometido a una PDD sin RV durante el mismo período. Se comparó también la sobrevida con los pacientes no resecados. Resultados: Se realizaron 188 PDD, en 8 (4 por ciento) de estos pacientes se realizó PDD con RV (Edad: 58 +/- 14 años, Hombres: 4). La morbilidad postoperatoria para la PDD con y sin RV fue de 75 por ciento y 59 por ciento (p = ns). La mortalidad postoperatoria para los grupos con y sin RV fue de 0 por ciento y 8 por ciento (p = ns). En 6 de los 8 pacientes el diagnóstico fue cáncer de páncreas y en 4 se confirmó histopatológicamente la invasión de VP-VMS. La sobrevida del grupo con y sin RV no tuvo diferencia significativa (medianas 25 y 16 meses; p = ns). La sobrevida de los pacientes sometidos a una PDD con RV fue superior a los pacientes no resecados (medianas 25 y 3 meses; p = 0,0001). Conclusiones: La PDD con RV obtiene resultados perioperatorios y de sobrevida alejada comparables a una PDD sin RV. La sobrevida alcanzada con esta técnica es ampliamente superior a la de los pacientes no resecados.

Resecciones vasculares en duodenopancreatectomía / Resections you will tilt in duodenopancreatectomía

Introducción: La duodenopancreatectomía en pacientes con cáncer de cabeza de páncreas e invasión a los vasos mesentéricos es una cirugía compleja y por lo tanto su indicación es un tema de controversia. Objetivo: Investigar las indicaciones, resultados y supervivencia de la duodenopancreatectomía con resección vascular. Lugar de aplicación: Centro público y privado de referencia. Diseño: Estudio retrospectivo de una serie consecutiva de casos. Material y Métodos: Se correlacionó la TAC previa con la necesidad o no de resección vascular. Se determinó la supervivencia mediante la supervivencia media. Se comparó la supervivencia de los pacientes resecados con y sin resección vascular. Resultados: En el período 1995-2007 se realizaron 572 resecciones pancreáticas. De estas, 104 correspondieron a duodenopancreatectomía por adenocarcinoma de pàncreas. La TAC preoperatoria identifico al 82% de los pacientes que requirieron resección vascular. En 23 (22,1%) pacientes se realizó resección vascular, en los 81 (77,9%) restantes se realizó duodenopancreatectomía convencional. De las resecciones vasculares 18 (78%) fueron laterales y 5 (22%) segmentarias. La morbilidad y mortalidad fue similar entre pacientes con (60,8% y 4,3%) y sin resección vascular (59% y 2,4%). La supervivencia media fue de 19 meses y 20 meses en pacientes con y sin resección vascular respectivamente. Conclusiones: Las resecciones vasculares están indicadas en pacientes con invasión aislada de la VMS (sin invasión de la arteria mesentérica superior). La TAC dinámica identificó al 80% de los pacientes que requierieron resección vascular. En centros de alto volumen, la resección vascular se puede realizar con cifras bajas de morbilidad y mortalidad. La morbilidad operatoria y la supervivencia alejada son similares entre pacientes con y sin resección vascular. palabras clave: duodeno - páncreas - neoplasia - cirugía - resección vascular.

Inferior meso-caval shunt for portal hypertension with bleeding esophageal varices.

We report a 12-year-old boy with cavernomatous malformation of the portal vein who presented with repeated hematemesis. Inferior meso-caval shunt was performed to decompress the portal hypertension. There was minimal dissection and disturbance of periportal collateral channels in comparison to using the superior mesenteric vein. One year later, esophagoscopy showed no varices, and he has had no further episode of bleed.

Resección mesentéricoportal en la pancreatectomía por cáncer periampular / Mesenteric-portal resection in pancreatectomy for periampular cancer

La duodenopancreatectomía cefálica ha demostrado ser único tratamiento que ofrece la posibilidad de curación frente a los canceres periampulares.Los resultadas en los últimos años son alentadores, con cifras de mortalidad menores del 5 por ciento, si bien mantiene una morbilidad elevada. La invasión venosa mesentericoportal ha sido considerada clásicamente como un factor de irresecabilidad. Sin embargo este aspecto es actualmente motivo de controversias y son numerosos los autores que defienden la resección venosa portal en el curso de la pancreatectomía si este es el único obstaculo para le resección tumoral. Los autores presentan el caso clínico de un paciente portador de un cancer periampular con infiltración mesentéricoportal, a quien, se realizó una duodenopancreatectomia total con resección del sector venoso comprometido y un puente venovenoso con prótesis de politetrafluoetileno (PTFE).A los 16 meses de operado se encuentra con enfermedad controlada

Emergency inferior mesenteric vein to left renal vein shunt in variceal bleeding: an alternative technique.

Shunt procedures being used in the emergency surgical management of variceal bleeding include total (portocaval shunt-PCS), partial (mesocaval H graft shunt-MCS) or selective shunts (distal splenorenal shunt-DSRS). We report the use of inferior mesenteric vein to left renal vein (IMV to LRV) shunt in an emergency situation in a 24 year old patient with noncirrhotic portal hypertension with variceal bleeding.

Medidas terapêuticas na doença de Mondor / Measurements therapeutics in Mondor's disease

O autor faz uma análise de cinco pacientes com doença de Mondor e julga os elementos que representam um papel predominante dentro do contexto atual desta forma de enfermidade. Traça as suas principais características clínico-patológicas. Conclui estipulando as condutas de ordem terapêutica inerente a este processo patológico

Derivacion mesentericocava en H con injerto autologo de vena yugular interna / H mesenteric caval shunt with autologous jugular vein graft

Se presentan 16 pacientes, cuya edad promedio es 50 anos, con hipertension portal: 2 por cavernoma portal y 14 por cirrosis, clasificados segun los criterios de Child, asi: A, 4; B, 7; y C, 3. En todos se realizo derivacion mesentericocava en H con injerto autologo de vena yugular. Se destacan la facilidad tecnica del procedimiento y la ausencia de rechazo y de trombosis como ventajas del mismo. Durante el seguimiento entre 12 y 36 meses, 3 pacientes murieron en el postoperatorio inmediato, 2 del grupo C en insuficiencia hepatocelular aguda, y otro del B con endocarditis bacteriana; 2 casos de encefalopatia leve se corrigieron con dieta pobre en aminoacidos aromaticos; 2 casos de ascitis leve se controlaron con tratamiento convencional. En todos los casos se comprobo clinica y radiologicamente la permeabilidad del injerto, la reduccion de las varices esofagicas y la mejoria del hiperesplenismo. Solo 2 pacientes sangraron en el post-operatorio inmediato, uno por ulcera de estres y otro por varices esofagicas ..

Interposicion mesenterico-cava para tratamiento de la hipertension portal y varices esofagicas sangrantes / Interposition cava-mesenteric for treatment in portal hypertension and bleeding esophagic varices

Se presenta la experiencia con interposicion mesenterico-cava en "H" en el Hospital Universitario del Valle (HUV), en el periodo entre enero 1, 1986 a diciembre 31, 1979, como tratamiento quirurgico electivo y de urgencia de 28 pacientes con hipertension portal y varices esofagicas sangrantes. En ambos sexos la causa de hipertension portal en casi todos los casos fue cirrosis hepatica. Mas de la mitad de los pacientes eran mayores de 50 anos. La operacion se utilizo en 25 casos urgentes y 13 electivos. Segun la clasificacion clinica de Childs los 25(89.2%) intervenidos de urgencia todos eran de tipo B o C o sea que la operacion se realizo en sujetos con pronostico, regular o malo. Se utilizo un material prostetico, dacron recto de 18 mm a 20 mm de diametro como puente de interposicion entre la vena mesenterica superior y la vena cava inferior infrarrenal. No hubo mortalidad operatoria. Se encontraron 17.8% de encefalopatias post-operatorias y solo un paciente (3.6%) presento evidencia de resangrado