RÉSUMÉ
Partindo da observacao de duas das caracteristicas proprias do "ser adolescente" convivencia grupal e peculiar vivencia do tempo, os autores pretendem mostrar a importancia e o lugar das grupoterapias breves no tratamento de adolescentes dentro das instituicoes.Atraves do exemplo clinico de uma sessao grupal, desenvolvem os tres movimentos primordiais da terapia grupal de adolescentes: coesao, busca de identidade e separacao. A especificidade da comunicacao e da interpretacao e a importancia do recurso auxiliar da co-terapia sao outras duas caracteristicas abordadas
Sujet(s)
Humains , Psychiatrie de l'adolescent , Psychothérapie brève , Psychothérapie de groupeSujet(s)
Adolescent , Humains , Mâle , Services communautaires en santé mentale , Psychiatrie préventiveRÉSUMÉ
Os autores, a partir de um trabalho institucional num setor de adolescentes, procuram estudar o fenomeno da supervisao em seus diversos ambitos e na interacao entre os supervisores e os alunos-terapeutas. Introduzem o termo "supervisao terapeutica", ja que acreditam que o ato de supervisionar nao representa somente ensinar, mas tambem produz alteracoes qualitativas no aluno-terapeuta. A supervisao terapeutica e feita em grupo e em co-supervisao, ou seja, dois supervisores interatuando, para, inclusive, reproduzir no espaco da supervisao, um regime de co-terapia grupal com os alunos-terapeutas-pacientes.Terminam, enfatizando e alertando para o perigo da idealizacao deste metodo, lembrando que ele e mais um entre outros. Acrescentam tambem a importancia do estimulo a criatividade dos alunos, tentando evitar a cristalizacao de um supervisor em um nivel mais alto do que os dos alunos
Sujet(s)
Psychothérapie de groupeRÉSUMÉ
O autor procura definir e descrever no seu trabalho o que ele chama de clima dramatico em psicoterapia de grupo com adolescentes. A utilizacao e a criacao deste clima para propiciar o aparecimento da interpretacao.Dentro desta atmosfera tem papel importante o terapeuta que funciona, muitas vezes, como mobilizador do grupo, estimulando a comunicacao e tentando tambem pescar o nao verbal, nos gestos, nos sorrisos, na fisionomia, para incorporar ao falado, enriquecendo a comunicacao.Baseia suas afirmacoes na sua experiencia com grupos, que correspondem a faixa etaria de 15 a 18 anos, de 18 a 22 anos e os de idade mais avancada. Observou que a medida em que ha uma evolucao cronologica, aumenta a rigidez grupal, e os sentimentos tornam-se mais dificeis para serem mobilizados. Conclui recomendando a importancia do psicoterapeuta ter experiencia com grupos de adolescentes, para favorecer um amolecimento e uma elasticidade maior da sua parte
Sujet(s)
Psychothérapie de groupeRÉSUMÉ
O presente trabalho foi realizado pela equipe do setor de adolescentes do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. A ideologia do setor e ter uma equipe de profissionais treinados para atender a imperiosa demanda das diversas patologias da populacao que acorre a instituicao. Para isto, desenvolve um amplo espectro de tecnicas de atendimento: psicoterapia breve individual, psicoterapia breve de grupo, psicoterapia familiar breve, co-terapia, psicofarmacoterapia etc. O objetivo principal desta comunicacao e apresentar um pequeno modelo empirico, instrumentado na psicoterapia breve da adolescencia. Deste ponto de vista, tenta-se demonstrar que uma das dificuldades para o trabalho clinico reside em uma serie de ideias preconcebidas, que obstaculizam as tarefas assistenciais. Estas ideias funcionam como mitos, que impedem ou atrapalham o desenvolvimento da psicoterapia. Desenham-se alguns destes mitos, e se tenta ilustrar, mediante tres casos clinicos, o que nos chamamos de "cura de objetivo minimo" (C.O.M.).Esta cura de objetivo minimo consiste em tentar resolver, mediante abordagens multivariadas de ordem empirica que se vao apresentando.Neste sentido, o trabalho pretende mostrar que a resolucao de qualquer resistencia ou obstaculo ao tratamento e uma cura minima.resolucao de qualquer resistencia ou obstaculo ao tratamento e uma cura minima