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1.
Rev. bras. psicanál ; 39(3): 159-168, 2005.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-430506

Résumé

Considero que o método de investigação ocupa a posição primordial em relação aos três sentidos propostos por Freud para psicanálise - método de investigação, forma de tratamento e teoria -, bem como admito considerar a psicanálise uma ciência empírica, remetendo a representação da empiria, particularmente, ao campo da transferência. Segundo Cooper, entretanto, a pesquisa empírica consiste no estudo sistemático de qualquer fenômeno realizado por meio de uma metodologia, que permita alguma forma de análise estatística e que forneça elementos que possibilitem a outros tentarem replicar a experiência. Wallerstein e Green ilustram exemplarmente a polêmica que essa concepção de pesquisa empírica suscita em psicanálise. Herrmann considera que pesquisa dita empírica em psicanálise é tentativa de imitação do modelo positivista de erradicação de desvios interpretativos do pesquisador, o que preside esse tipo de pesquisa é a verificação objetiva e o fascínio por experimentos quantitativos, que não passa de uma certa nostalgia da ciência natural, do desejo de substituir o método psicanalítico pelo método de verificação quantitativa. Já Renato Mezan delineia duas direções para a pesquisa em psicanálise: a vertente incluída nos programas universitários, cujo objeto de pesquisa é constituído, principalmente, por textos, e a vertente do modo de produção dos conhecimentos psicanalíticos de Freud, Kohut e Green. A coesão interna, a comunicabilidade, a verificabilidade e a cumulatividade aparentam a psicanálise às formulações científicas e os aspectos da prática terapêutica a aparentam às artes e à ourivesaria. A contribuição de Birman ao debate valoriza, por um lado, o espaço psicanalítico não por sua exterioridade, mas pela dimensão básica do processo psicanalítico e, por outro, a interdisciplinaridade para o avanço do saber psicanalítico, afirmando que é a experiência psicanalítica que tanto define a direção da pesquisa em psicanálise como admite diversas possibilidades de clínica. Com minha experiência em pesquisa e a reflexão teórica apresentada insiro-me neste debate posicionando-me com Freud: se a experiência estiver alicerçada nos conceitos fundamentais da psicanálise - o inconsciente, a resistência e a transferência, qualquer linha de investigação tem o direito de chamar-se psicanalítica. Enfim, trata-se primordialmente de qualidade e não de quantidade. Ressalta-se, ainda, com vistas à sua contribuição para o progresso no campo da psicanálise...


Sujets)
Humains , Psychanalyse , Interprétation psychanalytique ,
2.
Rev. bras. psicoter ; 6(2): 171-180, maio-ago. 2004.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-498492

Résumé

O psicanalista deve se preocupar em fazer diagnóstico para realizar um tratamento psicanalítico? Seria desaconselhável o interesse do analista pelo diagnóstico, pois estaria “rotulando” seu paciente e prejudicando o futuro do processo analítico? Eis duas posições aparentemente opostas, mas que se fazem presentes no cotidiano da prática na clínica psicanalítica. Será que essas posições podem influenciar o futuro da psicanálise? Para introduzir o debate sobre o tema, este trabalho apresenta, de modo breve, o ponto de vista de Freud sobre a questão do diagnóstico em psicanálise e, ao mesmo tempo, relata e analisa resumidamente um caso clínico, para exemplificar o exercício do diagnóstico psicanalítico, articulando-o com a contribuição de alguns autores e qualificando a compreensão do caso clínico em particular. Há unanimidade entre os analistas de que a palavra é ferramenta essencial na tarefa terapêutica, e ela também deve ser considerada fundamental para nomeação do sofrimento humano, para melhor encontrarmos, junto com o paciente, a saída possível das trevas de seu mal-estar.


Sujets)
Diagnostic Clinique , Psychanalyse , Psychothérapie analytique
3.
J. bras. psiquiatr ; 51(3): 191-198, jun. 2002.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-316924

Résumé

Este trabalho busca atender a expectativa da Organizaçäo Mundial de Saúde (OMS), no sentido de se estudar e clarificar a natureza e o status do transtorno de personalidade narcisista (TPN), que figura como categoria provisória na décima revisäo da Classificaçäo Internacional de Doenças (CID-10). A ciência psicanalítica tem lugar seguro de pesquisa no campo da psiquiatria, particularmente no âmbito dos transtornos de personalidade, no DSM-IV dentro do eixo II do sistema multiaxial, como se verifica no transtorno de personalidade narcisista. A literatura psicanalítica contemporânea apresenta um espectro mais amplo de quadros clínicos de TPN do que o tipo contemplado nas classificações oficiais DSM-IV e CID-10. Denomina-se o espectro mais amplo da categoria pelo continuum narcisista insensível-sensitivo. Kernberg descreveu e tratou os pacientes com TPN, do tipo insensível, enquanto Kohut descreveu e pesquisou os pacientes do tipo sensitivo. A principal contribuiçäo desta comunicaçäo é a proposta de ampliaçäo dos critérios diasgnósticos do DSM-IV e da CID-10, os quais correspondem apenas à dimensäo dos narcisistas insensíveis descritos e investigados por Kernberg, para incluir todo o continuum do espectro dos pacientes narcisistas, acrescentando entäo as contribuições de Kohut, com sua descriçäo clínica e pesquisa da dimensäo dos narcisistas sensitivos


Sujets)
Humains , Trouble de la personnalité limite , Classification internationale des maladies , Narcissisme , Troubles de la personnalité , Psychothérapie analytique
4.
Rev. bras. psicanál ; 35(3): 895-907, 2001.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-349211

Résumé

Considero que o método de investigação ocupa a posição primordial em relação aos três sentidos propostos por Freud para psicanálise - método de investigação, forma de tratamento e teoria -, bem como admito considerar a psicanálise uma ciência empírica, remetendo a representação da empiria, particularmente, ao campo da transferência. Segundo Cooper, entretanto, a pesquisa empírica consiste no estudo sistemático de qualquer fenômeno realizado por meio de uma metodologia que permita alguma forma de análise estatística e que forneça elementos que possibilitem a outros tentar replicar a experiência. Wallerstein e Green ilustram exemplarmente a polêmica que essa concepção de pesquisa empírica suscita em psicanálise. Herrmann considera que pesquisa dita empírica em psicanálise é tentativa de imitação do modelo positivista de erradicação de desvios interpretativos do pesquisador, o que preside esse tipo de pesquisa é a verificação objetiva e o fascínio por experimentos quantitativos, que não passa de uma certa nostalgia da ciência natural, do desejo de substituir o método psicanalítico pelo método de verificação quantitativa. Já Renato Mezan delinea duas direções para a pesquisa em psicanálise: a vertente incluída nos programas universitários, cujo objeto de pesquisa é constituído, principalmente, por textos, e a vertente do modo de produção dos conhecimentos psicanalíticos de Freud, Kohut e Green. A coesão interna, a comunicabilidade, a verificabilidade e a cumulatividade aparentam a psicanálise às formulações científicas e os aspectos da prática terapêutica a aparentam às artes e à ourivesaria. A contribuição de Birman ao debate valoriza, por um lado, o espaço psicanalítico não por sua exterioridade, mas pela dimensão básica do processo psicanalítico e, por outro, a interdisciplinaridade para o avanço do saber psicanalítico, afirmando que é a experiência psicanalítica que tanto define a direção da pesquisa em psicanálise como admite diversas possibilidades de clínica. Com minha experiência em pesquisa, e a reflexão teórica apresentada, insiro-me neste debate posicionando-me com Freud: se a experiência estiver alicerçada nos conceitos fundamentais da psicanálise - o inconsciente, a resistência e a transferência, qualquer linha de investigação tem o direito de chamar-se psicanalítica. Enfim, trata-se primordialmente de qualidade e não de quantidade


Sujets)
Humains , Empirisme , Psychanalyse/méthodes , Recherche
5.
Rev. bras. psicanál ; 33(4): 709-718, 1999.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-430514

Résumé

Como pretende considerar o término da análise, quando Freud (1937), em Análise terminável e interminável, assinala que o processo analítico tinha se tornado tão complexo que poderia ser tarefa interminável? O tema término de análise é bastante controvertido, ou mesmo, poderíamos dizer, paradoxal. Desse modo, enseja a expectativa de debate em um congresso que tem como proposta O homem, a psicanálise e o novo século. Esta comunicação sobre o término de análise pretende introduzir uma discussão sobre o tema e, para isso, vale-se de um caso clínico, do levantamento das idéias de alguns autores, tendo em vista lançar alguma luz a questão. O paradoxo do término e que a análise deve terminar quando se tem uma vivência proveitosa e criativa, mas a aquisição da maturidade nos põe ciente da passagem do tempo e dos limites. No período de terminação da análise se farão presentes a alegria por chegar a meta, certo pesar pela despedida e alguma incerteza pelo futuro. O posicionamento assumido na conclusão do trabalho, questionando o risco da perspectiva do ideal da direção da cura psicanalítica - o percurso da impotência para a potência -, propõe uma mudança de expectativa com o processo analítico. Em vez de se pretender caminhar da impotência para a potência, busca-se outro caminho: o da impotência até a consciência da impossibilidade. Tomando então como exemplo a análise de Rui, considerar a potência como o fim da análise nos exporia ao risco de estar estimulando verdadeiramente a onipotência, dificultando a possibilidade de lidarmos com a falta e reconhecermos a importância da atitude receptiva nas experiências do viver.


Sujets)
Mâle , Adulte , Humains , Psychanalyse , Psychothérapie analytique
6.
J. bras. psiquiatr ; 39(5): 267-71, set.-out. 1990.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-91028

Résumé

O artigo descreve uma experiência de ensino de Psicoterapia Psicanalítica realizada para médicos-residentes, onde procurava-se estimular o emprego da terapia breve, tanto pela condiçäo de tempo de duraçäo do programa de Residência, quanto pela necessidade institucional de encontrar alternativas eficazes para lidar com a demanda de pacientes. Além da atividade de seminário teórico, baseado em textos sobre Conceitos Psicodinâmicos e Psicoterapia Breve, utilizou-se de um recurso alternativo de ensino, a demonstraçäo de Psicoterapia Psicodinâmica Breve realizada pelo Professor e assistida pelo grupo de médicos-residentes através de sala com espelho unidirecional, seguindo-se de discussäo sobre o processo. Utilizaram-se os critérios de Peter Sifneos para avaliçäo da paciente para indicaçäo da Psicoterapia Dinâmica Breve, sendo a paciente examinada pelo professor antes de ser encaminhada para terapia pelo médico-residente. É apresentado o processo terapêutico realizado pelo médico-residente em 18 sessöes com o follow-up que demonstra os resultados obtidos com esta modalidade de experiência


Sujets)
Adulte , Humains , Femelle , Psychothérapie brève/enseignement et éducation , Psychothérapie/enseignement et éducation , Études de suivi
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