RÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND: Achalasia is an esophageal motility disorder, and myotomy is one of the most used treatment techniques. However, symptom persistence or recurrence occurs in 9 to 20% of cases. AIMS: This study aims to provide a practical approach for managing the recurrence or persistence of achalasia symptoms after myotomy. METHODS: A critical review was performed to gather evidence for a rational approach for managing the recurrence or persistence of achalasia symptoms after myotomy. RESULTS: To properly manage an achalasia patient with significant symptoms after myotomy, such as dysphagia, regurgitation, thoracic pain, and weight loss, it is necessary to classify symptoms, stratify severity, perform appropriate tests, and define a treatment strategy. A systematic differential diagnosis workup is essential to cover the main etiologies of symptoms recurrence or persistence after myotomy. Upper digestive endoscopy and dynamic digital radiography are the main tests that can be applied for investigation. The treatment options include endoscopic dilation, peroral endoscopic myotomy, redo surgery, and esophagectomy, and the decision should be based on the patient's individual characteristics. CONCLUSIONS: A good clinical evaluation and the use of proper tests jointly with a rational assessment, are essential for the management of symptoms recurrence or persistence after achalasia myotomy.
RESUMO RACIONAL: A acalasia é um distúrbio da motilidade esofágica e a miotomia é uma das técnicas de tratamento mais utilizadas. No entanto, a persistência ou recorrência dos sintomas ocorre em 9 a 20%. OBJETIVOS: Este estudo visa fornecer uma abordagem prática para o manejo da recorrência ou persistência dos sintomas de acalasia após miotomia. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão crítica para reunir evidências para uma abordagem racional no manejo da recorrência ou persistência dos sintomas de acalasia após miotomia. RESULTADOS: Para o manejo adequado de um paciente com acalásia com sintomas significativos após miotomia, como disfagia, regurgitação, dor torácica e perda de peso, é necessário classificar os sintomas, estratificar a gravidade, realizar exames adequados e definir uma estratégia de tratamento. Uma investigação diagnóstica diferencial sistemática é essencial para cobrir as principais etiologias de recorrência ou persistência dos sintomas após a miotomia. A endoscopia digestiva alta e a radiografia digital dinâmica são os principais exames que podem ser aplicados para investigação. As opções de tratamento incluem dilatação endoscópica, POEM (miotomia endoscópica oral), remiotomia e esofagectomia, e a decisão deve ser baseada nas características individuais do paciente. CONCLUSÕES: Uma boa avaliação clínica e a utilização de exames adequados, juntamente com uma avaliação racional, são essenciais para o manejo da recorrência ou persistência dos sintomas após miotomia por acalasia.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Background: The catheter of the esophageal pH monitoring is associated with nasal and throat discomfort, and different behave in patients. The capsule of the wireless pH monitoring may cause chest pain and complications. Aim: To compare the wireless and conventional pH monitoring concerning the degree of discomfort and limitations in daily activities, complications, ability to diagnose pathological reflux, and costs. Methods: Twenty-five patients with symptoms of gastroesophageal reflux were prospectively submitted, in a simultaneous initial period, to 24-hour catheter esophageal pH monitoring and 48-hour wireless system. After removing each system, patients underwent a specific clinical questionnaire. Results: Fifteen patients (60%) pointed a higher discomfort in the introduction of the capsule (p=0.327). Discomfort and limitations in daily activities were lower on 2nd day (p<0.05); however, continued to be expressive (32% to 44%). Chest pain occurred in 13 (52%) patients. The diagnostic gain of pathological reflux was 12% with the wireless system (p=0.355). Conclusions: 1) There is no significant difference between the discomfort mentioned in the introduction of the capsule and the catheter; 2) during reflux monitoring, the wireless system provides significant less discomfort and limitations in daily activities; 3) there is no significant difference between the two methods in the ability to diagnose pathological reflux; 4) wireless pH monitoring has higher cost.
RESUMO Racional: O cateter da pHmetria esofágica associa-se ao desconforto nasal e na garganta, e comportamento diferente nos pacientes. A cápsula da pHmetria sem cateter pode causar dor torácica e complicações. Objetivo: Comparar as pHmetrias sem cateter e a convencional, em relação ao desconforto e limitações das atividades diárias, complicações, capacidade de diagnosticar refluxo patológico, e custos. Métodos: Vinte e cinco pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico foram prospectivamente submetidos, em um período inicial simultâneo, à pHmetria esofágica com cateter durante 24 h e à pHmetria sem cateter durante 48 h. Após a retirada de cada método, pacientes responderam o questionário clínico específico. Resultados: Quinze pacientes (60%) relataram maior desconforto na introdução da cápsula (p=0,327). Desconforto e limitações das atividades diárias foram menores no 2º dia (p< 0,05); entretanto, continuaram sendo expressivos (32% a 44%). Dor torácica ocorreu em 13 (52%) pacientes. O ganho diagnóstico no refluxo patológico foi de 12% com o sistema sem cateter (p=0,355). Conclusões: 1) Não há diferença significativa entre o desconforto relatado na introdução da cápsula e do cateter; 2) durante a monitorização do refluxo, o sistema sem cateter proporciona significativo menor desconforto e limitações das atividades diárias; 3) não há diferença significativa entre os dois métodos na capacidade de diagnosticar o refluxo patológico; 4) pHmetria sem cateter tem custo maior.
Sujet(s)
Humains , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , pHmétrie oesophagienne , Enquêtes et questionnaires , Cathéters , Concentration en ions d'hydrogèneRÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND: The high-resolution manometry has been a significant advance in esophageal diagnostics. There are different types of catheter and systems devices to capture esophageal pressures that generate variable data related to Chicago Classification (CC) and consequently influence normal values results. There are not normative data for the 24-channel water-perfused high-resolution manometry system most used in Brazil with healthy volunteers in supine posture. OBJECTIVE: To determine manometric esophageal normative values for a 24-channel water-perfused high-resolution manometry catheter in supine posture using healthy volunteers according to CC 3.0 parameters. METHODS: A total of 92 volunteers with no gastrointestinal symptoms or medications affecting GI motility underwent esophageal high-resolution manometry by standard protocol. Age, gender and manometry parameters analyzed using Alacer software were collected. The median, range, and 5th and 95th percentiles (where applicable) were obtained for all high-resolution manometry metrics. Normal value percentiles were defined as 95th integrated relaxation pressure, 5th-100th distal contractile integral, and 5th distal latency. RESULTS: The mean age was 40.5±13.2 years. Our normative metrics were integrated relaxation pressure <16 mmHg and distal contractile integral (708-4111 mmHg.cm.s) distal latency was <6 s and peristaltic break size (>4 cm). For EGJ-CI the range 5th-95th was 21.7-86.9 mmHg.cm.s. CONCLUSION: This is the first report of normative data for the 24-channel water-perfused system in supine posture. It revealed higher integrated relaxation pressure and distal latency duration which suggest the need to change CC 3.0 cutoffs for this system. It is observed that there is a tendency that DCI >7000 mmHg.cm.s may represent the lower limit of hypercontractility, and when <700 mmHg.cm.s (<5% percentile) interpreted as ineffective esophageal motility or failcontraction. Also compared to Chicago 3.0, higher integrated relaxation pressure and duration of distal latency were found. We emphasize that these data must be confirmed by future studies.
RESUMO CONTEXTO: A manometria de alta resolução tem sido um avanço significativo nos diagnósticos esofágicos. Existem diferentes tipos de cateteres e sistemas dispositivos para capturar pressões esofágicas que geram dados variáveis relacionados à Classificação de Chicago (CC) e, consequentemente, podem influenciar os resultados de valores da normalidade. Não há dados normativos com voluntários saudáveis na postura supina, para o sistema manométrico sob perfusão em água de 24 canais, o mais utilizado no Brasil. OBJETIVO: Determinar os valores normativos manométricos do esôfago para um cateter sob perfusão de alta resolução de 24 canais na postura supina utilizando-se voluntários saudáveis assintomáticos de acordo com os parâmetros CC. MÉTODOS: Um total de 92 voluntários sem sintomas gastrointestinais ou medicamentos que afetassem a motilidade gastrointestinal foram submetidos à manometria de alta resolução do esôfago por protocolo padrão (Sistema Alacer Multiplex). Foram coletados parâmetros de idade, sexo e os da manometria analisados pelo software Alacer versão 6.2. A mediana, os limites, e 5% e 95% percentis (quando aplicável) foram obtidos para todas as métricas de alta resolução. Os valores normais foram definidos como percentis de 95% da integral da pressão de relaxamento (IRP), 5%-100% da integral contrátil distal (DCI), e 5% latência distal. RESULTADOS: A média de idade foi de 40,5±13,2 anos. As métricas normativas foram definidas como IRP <16 mmHg) e DCI (708-4111 mmHg.cm.s). Para a latência distal foi de 5,8-9,9 s (faixa: 5,3-10,7s). O comprimento total de quebra na contração esofágica foi de 4,0 cm (faixa: 0,1-6,8 cm). Para a EGJ-CI a faixa 5%-95% percentis foi de 21,7-86,9 mmHg.cm.s. CONCLUSÃO: Este é o primeiro relatório de dados normativos para o sistema de 24 canais perfundido por água na postura supina. A partir dos dados encontrados observa-se a possibilidade de alterar os cortes CC 3.0 para este sistema. Observa-se que há uma tendência que DCI >7000 mmHg.cm.s possa representar o limite inferior da hipercontratilidade e quando <700 mmHg.cm.s (<5% percentil) interpretada como motilidade esofágica ineficaz ou contração falha. Também em comparação com Chicago 3.0, foi encontrada maior pressão de relaxamento integrado e duração da latência distal. Ressaltamos que esses dados devem ser confirmados por estudos futuros.
Sujet(s)
Humains , Adulte , Dyskinésies oesophagiennes , Oesophage , Manométrie/normes , Péristaltisme , Valeurs de référence , Brésil , Adulte d'âge moyenRÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: to evaluate esophageal dysmotility (ED) and the extent of Barrett's esophagus (BE) before and after laparoscopic Nissen fundoplication (LNF) in patients previously diagnosed with BE and ED. Methods: twenty-two patients with BE diagnosed by upper gastrointestinal (GI) endoscopy with biopsies and ED diagnosed by conventional esophageal manometry (CEM) were submitted to a LNF, and followed up with clinical evaluations, upper GI endoscopy with biopsies and CEM, for a minimum of 12 months after the surgical procedure. Results : sixteen patients were male (72.7%) and six were females (27.3%). The mean age was 55.14 (± 15.52) years old. and the mean postoperative follow-up was 26.2 months. The upper GI endoscopy showed that the mean length of BE was 4.09 cm preoperatively and 3.91cm postoperatively (p=0.042). The evaluation of esophageal dysmotility through conventional manometry showed that: the preoperative median of the lower esophageal sphincter resting pressure (LESRP) was 9.15 mmHg and 13.2 mmHg postoperatively (p=0.006). The preoperative median of the esophageal contraction amplitude was 47.85 mmHg, and 57.50 mmHg postoperatively (p=0.408). Preoperative evaluation of esophageal peristalsis showed that 13.6% of the sample presented diffuse esophageal spasm and 9.1% ineffective esophageal motility. In the postoperative, 4.5% of patients had diffuse esophageal spasm, 13.6% of aperistalsis and 22.7% of ineffective motor activity (p=0.133). Conclusion: LNF decreased the BE extension, increased the LES resting pressure, and increased the amplitude of the distal esophageal contraction; however, it was unable to improve ED.
RESUMO Objetivo: avaliar a dismotilidade esofágica (DE) e a extensão do esôfago de Barrett (EB) antes e depois da fundoplicatura laparoscópica a Nissen (FLN) em pacientes previamente diagnosticados com EB e DE. Método: vinte e dois pacientes com EB diagnosticada por endoscopia digestiva alta (EDA) com biópsias e DE diagnosticada por manometria esofágica convencional (MEC) foram submetidos a FLN, e acompanhados por avaliações clínicas, endoscopia digestiva alta com biópsias e MEC, por no mínimo 12 meses após o procedimento cirúrgico. Resultados: dezesseis pacientes eram do sexo masculino (72,7%) e seis do feminino (27,3%). A média de idade foi de 55,14 (± 15,52) anos e o seguimento pós-operatório médio foi de 26,2 meses. A endoscopia digestiva alta mostrou que o comprimento médio do EB foi de 4,09 cm no pré-operatório e 3,91 cm no pós-operatório (p = 0,042). A avaliação da dismotilidade esofágica por meio da manometria convencional mostrou que a mediana pré-operatória da pressão de repouso do esfíncter esofágico inferior (PREEI) foi de 9,15 mmHg, e de 13,2 mmHg no pós-operatório (p = 0,006). A mediana pré-operatória da amplitude de contração esofágica foi de 47,85 mmHg, e de 57,50 mmHg no pós-operatório (p = 0,408). A avaliação pré-operatória do peristaltismo esofágico mostrou que 13,6% da amostra apresentava espasmo esofágico difuso e 9,1%, motilidade esofágica ineficaz. No pós-operatório, 4,5% dos pacientes apresentaram espasmo esofágico difuso, 13,6% de aperistalse e 22,7% de atividade motora ineficaz (p = 0,133). Conclusões: a FLN diminuiu a extensão do EB, aumentou a pressão de repouso do EEI e aumentou a amplitude da contração esofágica distal; no entanto, não foi capaz de melhorar a DE.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Sujet âgé , Oesophage de Barrett/chirurgie , Dyskinésies oesophagiennes/chirurgie , Laparoscopie , Gastroplicature/effets indésirables , Spasme oesophagien , Résultat thérapeutique , Gastroplicature/méthodes , Adulte d'âge moyenRÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND: Prolonged monitoring increased our knowledge on gastroesophageal reflux (GER), and the disease became known as gastroesophageal reflux disease (GERD). Prolonged reflux monitoring permits the diagnosis of GERD when endoscopic findings are not enough to characterize it. OBJECTIVE: The objective of this paper is to review the current knowledge on impedance-pH monitoring, taking into account the published literature and the authors experience with 1,200 exams. METHODS: The different types of prolonged reflux monitoring, namely: conventional pHmetry, catheter-free pHmetry and impedance-pHmetry will be briefly described. The new possibilities of evaluation with impedance-pHmetry are emphasized, namely: the study of symptomatic patients in use of proton pump inhibitors (PPIs); evaluation of patients with symptoms suggestive of GERD although with normal endoscopy and normal pHmetry, diagnostic elucidation of patients with atypical symptoms or supra-esophageal symptoms, mainly chronic cough, study of patients complaining of belch, differentiating gastric and supra-gastric belching, and the proper work-up before anti-reflux surgery. RESULTS: When impedance was associated to pH monitoring, an impressive technological evolution became apparent, when compared to pH monitoring alone. The main advantages of impedance-pHmetry are: the ability to detect all types of reflux: acid, non-acid, liquid, gaseous. In addition, other important measurements can be made: the ability of the esophagus in transporting the bolus, the measurement of basal mucosal impedance and the evaluation of primary peristalsis post reflux. CONCLUSION: Impedance-pHmetry is a promising method, with great advantages over conventional pHmetry. The choice between these two types of monitoring should be very judicious. The authors suggest the importance of careful evaluation of each reflux episode by the physician responsible for the examination, necessary for the correct interpretation of the tracings.
RESUMO CONTEXTO: A monitorização prolongada ampliou o conhecimento sobre o refluxo gastroesofágico; a afecção decorrente do mesmo, passou a ser designada por doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O estudo prolongado do refluxo viabiliza o diagnóstico da DRGE nos casos sem alterações endoscópicas suficientes para caracterização da afecção. OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é apresentar uma revisão sobre a monitorização do refluxo por impedâncio-pHmetria, ponderando-se os dados de literatura com a experiência dos autores com o método em 1.200 exames realizados. MÉTODOS: São apresentados detalhes dos diferentes tipos de monitorização prolongada do refluxo; ou seja, a pHmetria convencional, a pHmetria sem cateter e a impedâncio-pHmetria. Salientam-se as novas possibilidades de avaliação que a impedâncio-pHmetria propicia e suas principais indicações: estudo de pacientes que permanecem sintomáticos durante o tratamento do refluxo com antissecretores; análise de pacientes com sintomas sugestivos de DRGE que não apresentem esofagite ao exame endoscópico e que tenham pHmetria normal; esclarecimento diagnóstico de pacientes com sintomas atípicos e supraesofágicos - em especial na tosse crônica; estudo da eructação diferenciando-as em dois grupos: gástricas e supragástricas e no auxílio na indicação do tratamento cirúrgico do refluxo. RESULTADOS: A monitorização associando duas modalidades de avaliação: a impedancio-pHmetria representa evolução tecnológica expressiva em relação à modalidade baseada apenas na análise do pH (pHmetria). As principais vantagens da impedâncio-pHmetria são: possibilidade de avaliação de todas modalidades de refluxo; ou seja, ácido, não-ácido, líquido e gasoso e também a possibilidade de estudo de outras variáveis importantes; ou seja: capacidade de transporte do bolus, impedância basal do esôfago e peristalse pós refluxo. CONCLUSÃO: A impedancio-pHmetria é um método promissor, com grandes vantagens sobre a pHmetria convencional. A escolha do tipo de monitorização a ser utilizada, deve ser criteriosa. Os autores destacam a importância da análise cuidadosa de cada episódio de refluxo, pelo médico responsável pela execução do exame, para correta interpretação e valorização dos dados obtidos.
Sujet(s)
Humains , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , Impédance électrique , pHmétrie oesophagienne/méthodesRÉSUMÉ
Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) são os fármacos mais utilizados no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Apesar de não reduzirem expressivamente o número de episódios de refluxo, propiciam mudança significativa na acidez. Isso quer dizer que continua havendo refluxo, porém os episódios são menos ácidos. Dessa forma consegue-se reduzir bastante os sintomas, sobretudo as queixas dependentes da acidez do material refluído.
Proton pump inhibitors (PPIs) are the most common medicine to treat gastroesophageal reflux disease (GERD). Although they don?t expressively reduce the amount of reflux episodes, it allows significantly changes in acidity. It means that reflux still exist, however, the episodes are less acid. As a result, symptoms can be reduced, mainly complaints due to acidity of the refluxed material.
Sujet(s)
Humains , Reflux gastro-oesophagien/chirurgie , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , Reflux gastro-oesophagien/traitement médicamenteux , Inhibiteurs de la pompe à protons/usage thérapeutique , Agonistes du recepteur GABA-B/usage thérapeutiqueRÉSUMÉ
Background : Gastroesophageal reflux disease is a worldwide prevalent condition that exhibits a large variety of signs and symptoms of esophageal or extra-esophageal nature and can be related to the esophagic adenocarcinoma. In the last few years, greater importance has been given to the influence of physical exercises on it. Some recent investigations, though showing conflicting results, point to an exacerbation of gastroesophageal reflux during physical exercises. Aim : To evaluate the influence of physical activities in patients presenting with erosive and non erosive disease by ergometric stress testing and influence of the lower esophageal sphincter tonus and body mass index during this situation. Methods : Twenty-nine patients with erosive disease (group I) and 10 patients with non-erosive disease (group II) were prospectively evaluated. All the patients were submitted to clinical evaluation, followed by upper digestive endoscopy, manometry and 24 h esophageal pH monitoring. An ergometric testing was performed 1 h before removing the esophageal pH probe. During the ergometric stress testing, the following variables were analyzed: test efficacy, maximum oxygen uptake, acid reflux duration, gastroesophageal reflux symptoms, influence of the lower esophageal sphincter tonus and influence of body mass index in the occurrence of gastroesophageal reflux during these physical stress. Results : Maximum oxigen consumption or VO 2 max, showed significant correlation when it was 70% or higher only in the erosive disease group, evaluating the patients with or without acid reflux during the ergometric testing (p=0,032). The other considered variables didn't show significant correlations between gastroesophageal reflux and physical activity (p>0,05). Conclusions : 1) Highly intensive physical activity can predispose the occurrence of gastroesophageal reflux episodes in gastroesophageal reflux disease patients with erosive disease; ...
Racional : A doença do refluxo gastroesofágico é afecção com elevada prevalência em todo o mundo, que apresenta grande variedade de sinais e sintomas esofagianos ou extra-esofágico, podendo ter entre suas complicações o adenocarcinoma esofágico. Nos últimos anos, maior importância tem sido dada à influência dos exercícios físicos na sua patogênese. Algumas investigações recentes, embora com resultados conflitantes, apontam para agravamento do refluxo gastroesofágico durante eles. Objetivos : Avaliar a influência da atividade física em pacientes com doença erosiva e não erosiva através do teste ergométrico de esforço, e ainda, a relevância do tônus do esfíncter esofagiano inferior e do índice de massa corpórea durante esta situação. Métodos : Vinte e nove pacientes com doença do refluxo erosiva (grupo I) e 10 com não-erosiva (grupo II) foram avaliados prospectivamente. Todos foram submetidos à avaliação clínica, seguida pela endoscopia digestiva alta, manometria e pH-metria esofágica de 24 horas. Um teste ergométrico foi realizado uma hora antes de retirar a sonda de pH-metria. Durante ele as seguintes variáveis foram analisadas: eficácia do teste, o consumo máximo de oxigênio ou VO2 max, tempo de refluxo ácido, sintomas de refluxo gastroesofágico, influência do tônus do esfíncter esofágico e do índice de massa corporal na ocorrência de refluxo gastroesofágico durante esta situação. Resultados : VO2 max apresentou correlação significativa, quando foi maior ou igual a 70%, apenas no grupo doença erosiva, avaliando os pacientes com ou sem refluxo ácido durante o teste ergométrico ...
Sujet(s)
Adolescent , Adulte , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Épreuve d'effort , Reflux gastro-oesophagien/physiopathologie , Études prospectivesRÉSUMÉ
Context Impairment of esophageal motility is a common finding in patients with gastroesophageal reflux disease (GERD) as reduced lower esophageal sphincter (LES) basal pressure. A very low LES pressure might facilitate the occurrence of more gastroesophageal reflux whereas abnormal esophageal peristalsis may contribute to impaired esophageal clearance after reflux. Objective Evaluate the esophageal motor function of the lower esophageal sphincter and esophageal body in the various forms of gastroesophageal reflux disease. Methods The manometrics records of 268 patients, who had evaluation of the esophageal motility as part of the diagnostic gastroesophageal reflux disease were split into four groups, as follows: 33 patients who had no esophagitis; 92 patients who had erosive esophagitis; 101 patients who had short Barrett's esophagus and 42 patients who had long Barrett's esophagus. Results The group who had long Barrett's esophagus showed smaller mean LES pressure and higher percentage of marked LES hypotonia; in the distal segment of the esophageal body the this group showed higher percentage of marked hypocontractility of the distal segment (<30 mm Hg); this same group showed higher percentage of esophageal motility disorders. Conclusions The most intense esophageal motility disorders and lower pressure of lower esophageal sphincter were noted in the group with long Barrett's esophagus. Those with reflux esophagitis and short Barrett's esophagus had esophageal motility impairment, intermediate among patients with esophagitis and long Barrett's esophagus. Patients with typical symptoms of gastroesophageal reflux but without esophagitis by endoscopy study showed no impairment of esophageal motility. .
Contexto Alteração no peristaltismo esofágico assim como diminuição do tônus basal do esfíncter inferior do esôfago são um achado comum em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. A presença de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago pode facilitar a ocorrência de refluxo gastroesofágico mais intenso e a presença de alteração no peristaltismo esofágico pode contribuir para uma deficiente depuração esofágica. Objetivo Avaliar a função motora do esfíncter inferior do esôfago e do corpo esofágico nas várias formas da doença do refluxo gastroesofágico. Métodos Avaliaram-se os prontuários de 268 pacientes, que realizaram manometria esofágica como parte da investigação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico. Os pacientes foram distribuidos em quatro grupos: 33 pacientes que não tinham esofagite, 92 pacientes que tinham esofagite erosiva; 101 pacientes que tinham esôfago de Barrett curto e 42 pacientes que tinham esôfago de Barrett longo (grupo EBL). Resultados O grupo dos que tinham EBL, apresentou menor média de pressão do esfíncter inferior do esôfago e maior percentual de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago; no segmento distal do corpo do esôfago, este grupo apresentou maior percentual de hipocontratilidade acentuada (< 30 mm Hg). O grupo dos que tinham EBL apresentou maior porcentagem de distúrbios da motilidade esofágica. Conclusões As alterações mais intensas na motilidade esofágica e no esfíncter inferior do esôfago foram observadas no grupo com EBL. Aqueles com esofagite de refluxo e esôfago de Barrett curto ...
Sujet(s)
Adulte , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Oesophage de Barrett/complications , Dyskinésies oesophagiennes/étiologie , Sphincter inférieur de l'oesophage/physiopathologie , Oesophagite/complications , Reflux gastro-oesophagien/complications , Oesophagoscopie , Dyskinésies oesophagiennes/diagnostic , Dyskinésies oesophagiennes/physiopathologie , Reflux gastro-oesophagien/physiopathologie , Manométrie , Études prospectivesRÉSUMÉ
CONTEXT: Esophageal pH monitoring is considered to be the gold standard for the diagnosis of gastroesophageal acid reflux. However, this method is very troublesome and considerably limits the patient's routine activities. Wireless pH monitoring was developed to avoid these restrictions. OBJECTIVE: To compare the first 24 hours of the conventional and wireless pH monitoring, positioned 3 cm above the lower esophageal sphincter, in relation to: the occurrence of relevant technical failures, the ability to detect reflux and the ability to correlate the clinical symptoms to reflux. METHODS: Twenty-five patients referred for esophageal pH monitoring and with typical symptoms of gastroesophageal reflux disease were studied prospectively, underwent clinical interview, endoscopy, esophageal manometry and were submitted, with a simultaneous initial period, to 24-hour catheter pH monitoring and 48-hour wireless pH monitoring. RESULTS: Early capsule detachment occurred in one (4%) case and there were no technical failures with the catheter pH monitoring (P = 0.463). Percentages of reflux time (total, upright and supine) were higher with the wireless pH monitoring (P < 0.05). Pathological gastroesophageal reflux occurred in 16 (64%) patients submitted to catheter and in 19 (76%) to the capsule (P = 0.355). The symptom index was positive in 12 (48%) patients with catheter pH monitoring and in 13 (52%) with wireless pH monitoring (P = 0.777). CONCLUSIONS: 1) No significant differences were reported between the two methods of pH monitoring (capsule vs catheter), in regard to relevant technical failures; 2) Wireless pH monitoring detected higher percentages of reflux time than the conventional pH-metry; 3) The two methods of pH monitoring were comparable in diagnosis of pathological gastroesophageal reflux and comparable in correlating the clinical symptoms with the gastroesophageal reflux.
CONTEXTO: A pHmetria esofágica é considerada o melhor método diagnóstico do refluxo ácido gastroesofágico. Contudo, é bastante incômoda e restringe consideravelmente as atividades cotidianas do paciente. A pHmetria sem cateter foi desenvolvida para contornar tais limitações. OBJETIVO: Comparar as primeiras 24 horas das pHmetrias convencional e sem cateter, posicionadas a 3 cm acima do esfíncter inferior do esôfago, em relação à: ocorrência de falhas técnicas relevantes, capacidade de detecção do refluxo e capacidade de relacionar as queixas clínicas com o refluxo. MÉTODOS: Foram estudados, de modo prospectivo, 25 pacientes encaminhados para pHmetria esofágica, com sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico, submetidos a entrevista clínica, endoscopia digestiva, manometria esofágica e realização, com período inicial simultâneo, de pHmetrias com cateter por 24 horas e com cápsula por 48 horas. RESULTADOS: Houve queda precoce da cápsula em um paciente (4%) e nenhuma falha técnica na pHmetria com cateter (P = 0,463). As percentagens de tempo de refluxo (total, ortostático e supino) foram mais elevadas na pHmetria sem cateter (P<0,05). Refluxo gastroesofágico patológico foi diagnosticado em 16 (64,0%) pacientes com o cateter e em 19 (76,0%) com a cápsula (P = 0,355). O índice de sintomas foi positivo em 12 (48%) pacientes na pHmetria com cateter e em 13 (52%) na pHmetria sem cateter (P = 0,777). CONCLUSÕES: 1) Não há diferença significante entre as duas modalidades de pHmetria (cápsula vs cateter), em relação à ocorrência de falhas técnicas relevantes durante o exame; 2) A pHmetria sem cateter detecta refluxo em percentagens superiores às detectadas pela pHmetria convencional; 3) Os dois métodos de pHmetria têm capacidades semelhantes de diagnóstico de refluxo gastroesofágico patológico e capacidades semelhantes de relacionar as queixas clínicas com o refluxo gastroesofágico.
Sujet(s)
Adulte , Sujet âgé , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Endoscopie par capsule/méthodes , pHmétrie oesophagienne/instrumentation , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , Endoscopie par capsule/effets indésirables , pHmétrie oesophagienne/effets indésirables , Études prospectives , Sensibilité et spécificitéRÉSUMÉ
RACIONAL: Displasia e adenocarcinoma esofágico surge em pacientes com esôfago de Barrett submetidos a tratamento cirúrgico (fundoplicatura) com pHmetria esofágica sem evidência de acidez, o que sugere existir refluxo distal ao cateter de pHmetria convencional. OBJETIVO: Desenvolver metodologia para avaliar refluxo ultra-distal (1 cm acima da borda superior de esfíncter inferior do esôfago). MÉTODO: Foram selecionados 11 pacientes com esôfago de Barrett previamente submetidos à fundoplicatura à Nissen, sem sintomas de refluxo, com endoscopia e estudo contrastado de esôfago sem sinais de recidiva. Foi realizada manometria esofágica para avaliar a localização e a extensão do esfíncter esofágico inferior (EIE). Realizou-se então pHmetria esofágica com quatro canais: canal A a 5 cm acima da borda superior do EIE; canal B a 1 cm acima; canal C intraesfincteriano; canal D intragástrico. Avaliou-se o escore de DeMeester no canal A. Comparou-se o número de episódios de refluxo ácido, o número de episódios de refluxo prolongado e a fração de tempo com pH<4,0 nos canais A e B. Comparou-se a fração de tempo de pH<4,0 nos canais B e C. A fração de tempo com pH<4,0 acima de 50 por cento no canal D foi usada como parâmetro para não migração proximal do cateter. RESULTADOS: Houve aumento significativo do número de episódios de refluxo e da fração de tempo com pH<4,0 no canal B em relação ao canal A. Houve redução do tempo de pH<4,0 no canal B em comparação ao canal C. Dois casos de adenocarcinoma esofágico foram diagnosticados nos pacientes do grupo estudado. CONCLUSÕES: A região 1 cm acima da borda superior do EIE está mais exposta à acidez do que a região 5 cm acima, embora em níveis reduzidos. A região 1 cm acima da borda superior do EIE está menos exposta à acidez do que a região intraesfincteriana, demonstrando eficácia da fundoplicatura.
BACKGROUND: Esophageal adenocarcinoma and dysplasia in patients with Barrett's esophagus are seen after surgical treatment of GERD (fundoplication).Esophageal pH monitoring shows no evidence of acidity, suggesting distal reflux to the conventional catheter positioning. AIM: To develop methodology for assessing ultra-distal reflux (1 cm above the top edge of the lower esophageal sphincter). METHOD: Were selected 11 patients with Barrett's esophagus previously submitted to Nissen fundoplication, without reflux symptoms and with endoscopy and contrasted study of esophagus without signs of relapse. Esophageal manometry was used to evaluate the location and length of the lower sphincter of the esophagus (LES). After that, esophageal pH monitoring with four channels was done: channel A at 5 cm above the top edge of the LES; channel B at 1 cm above; channel C, intra-sphincteric; channel D, intragastric. The DeMeester score was assessed on channel A. The number of episodes of acid reflux, the number of episodes of prolonged reflux and fraction of time pH<4.0 were compared on channels A and B. The fraction of time pH<4.0 was compared on channels B and C. The fraction of time with pH<4.0 above 50 percent on channel D was used as parameter of no proximal migration of the catheter. RESULTS: Significant increase in the number of reflux episodes and fraction of time pH<4.0 in channel B in relation to channel A. Reduced fraction of time pH<4.0 in channel B compared to channel C was seen. Two cases of esophageal adenocarcinoma were diagnosed in the group. CONCLUSIONS: The zone 1 cm above the top edge of the LES is more exposed to acidity than the one 5 cm above, although at reduced levels. The region 1 cm above the top edge of the LES is less exposed to acidity than the intrasphincteric zone, demonstrating efficacy of fundoplication.
RÉSUMÉ
RACIONAL: Por padronização aceita internacionalmente, posiciona-se o sensor distal de pHmetria esofágica a 5 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago, localizado por manometria esofágica. Porém, vários autores sugerem técnicas alternativas de posicionamento que prescindem da manometria. Dentre essas, destaca-se a da viragem do pH, tema este controverso pela sua duvidosa confiabilidade. OBJETIVO: Avaliar a adequação do posicionamento do sensor distal de pHmetria pela técnica de viragem do pH, considerando-se a presença, o tipo e o grau de erro de posicionamento que tal técnica proporciona, e também estudar a influência da posição adotada pelo paciente durante a técnica da viragem. MÉTODOS: Foram estudados de modo prospectivo, durante o período de 1 ano, 1.031 pacientes. Durante entrevista clínica, foram registrados os dados demográficos e as queixas clínicas apresentadas. Todos foram submetidos a manometria esofágica para localização do esfíncter inferior do esôfago e a técnica da viragem do pH. A identificação do ponto de viragem foi realizada de dois modos distintos, caracterizando dois grupos de estudo: com o paciente sentado (grupo I - 450 pacientes) e com o paciente em decúbito dorsal horizontal (grupo II - 581 pacientes). Após a identificação do ponto de viragem, o sensor distal de pHmetria era posicionado na posição padronizada, baseada na localização manométrica do esfíncter. Registrava-se onde seria posicionado o sensor de pH se fosse adotada a técnica da viragem. Para avaliação da adequação do posicionamento, considerou-se que o erro é representado pela diferença (em centímetros) entre a localização padronizada (manométrica) e a localização que seria adotada caso fosse empregada a técnica da viragem. Considerou-se que o erro seria grosseiro se fosse maior que 2 cm. Analisou-se também o tipo de erro mais freqüente (se acima ou abaixo da posição padronizada). Foram incluídos todos pacientes que aceitaram participar...
BACKGROUND: By internationally accepted standardization, the esophageal pH-meter distal sensor is positioned 5 cm above the superior border of the lower esophageal sphincter, identified by esophageal manometry. However, several authors suggest alternative positioning techniques that leave out the manometry; among such techniques, the pH step-up is the one to be pointed out. This subject is controversial; some publications state that the step-up technique is not reliable while some others consider it reliable. AIMS: Considering the existent controversy and the small number of prospective works with suitable sample and methodology, we have idealized the present study, that aims the evaluation of the suitability of the pH-meter distal sensor positioning based on the step-up technique, by analyzing the presence, the type and the degree of the error of positioning that such technique provides and the influence of the position adopted by the patient during the procedure. METHODS: One thousand and thirty one patients conducted to the esophageal pH-meter procedure were studied in a prospective way. During the clinical interview, the demographic data and the presented clinical complaints were registered. All the patients were submitted to both esophageal manometry in order to localize the lower esophageal sphincter and the pH step-up technique, that consists of the introduction of the pH-meter sensor in the gastric chamber and in the sensor's gradual traction until the pH steps up to levels over 4. The step-up point was identified by two distinct ways, characterizing two study groups: with the sitting patient (group I - 450 patients) and with the patient in supine position (group II - 581 patients). After the step-up point identification, the pH-meter distal sensor was placed in the standard position (based on the sphincter manometric placement). It was registered where the pH sensor would be positioned if the step-up technique were adopted. To...
Sujet(s)
Adolescent , Adulte , Sujet âgé , Sujet âgé de 80 ans ou plus , Enfant , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Erreurs de diagnostic/statistiques et données numériques , pHmétrie oesophagienne/normes , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , Manométrie/méthodes , Posture/physiologie , Électrodes implantées , pHmétrie oesophagienne/instrumentation , Manométrie/normes , Études prospectives , Statistique non paramétrique , Décubitus dorsal/physiologie , Jeune adulteRÉSUMÉ
RACIONAL: A doença do refluxo gastroesofágico, considerada uma das afecções digestivas de maior prevalência nos países ocidentais, tem sido bastante estudada. Merece destaque o grande número de publicações existentes na literatura médica sobre o tema. Contudo, há controvérsia em relação a vários aspectos relevantes da afecção. OBJETIVOS: Salientar tópicos importantes da doença e apresentar revisão de literatura do tema. Foram revistos os seguintes tópicos: definição, prevalência, manifestações clínicas, diagnóstico, indicações e limitações dos principais métodos diagnósticos e tratamento clínico, cirúrgico e endoscópico MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisou-se, via Internet: artigos de revisão, consensos, "guidelines" e revisões sistemáticas de literatura com meta-análise, publicados nos últimos 5 anos (2000 a 2005), nas seguintes bases de dados: Central de Registro de Estudos Controlados da Cochrane Library e na PubMed. Dentre muitos trabalhos encontrados, foram selecionados nove revisões sistemáticas de literatura com meta-análise, cinco revisões de literatura com critérios de inclusão bem definidos, cinco "guidelines" e quatro publicações de consensos, que abordassem os tópicos propostos para a revisão. Vale salientar que, como se observa nas referências bibliográficas, não foram consideradas apenas as publicações encontradas na referida pesquisa; outras publicações relevantes (algumas anteriores ao período de tempo analisado) foram consideradas na redação do presente texto CONCLUSÕES: Dentre as 12 conclusões apresentadas, destacam-se duas: 1. a impedanciometria esofágica tem contribuído substancialmente para o melhor conhecimento da doença do refluxo gastroesofágico e se desponta, quando associada à pHmetria (impedanciopHmetria esofágica), como o novo padrão-ouro para o diagnóstico do refluxo gastroesofágico, e 2. dentre os sintomas da afecção há os que podem ser considerados ácido-dependentes que costumam responder bem ao tratamento com...
BACKGROUND: Gastroesophageal reflux disease, considered one of the most common digestive diseases in western countries, has been very much studied. The great number of publications in medical literature based upon this issue must be pointed out. However, some of its aspects remain controversial. AIMS: To emphasize important topics of the disease and to present a review on the theme. The following topics were reviewed: defi nition, prevalence, clinical complaints, indications and limitations of the major diagnostic methods and medical, surgical and endoscopic treatments. MATERIAL AND METHODS: We searched, by internet: selected review articles, consensus, guidelines and systematic reviews with meta-analysis, published in the last 5 years (from 2000 to 2005), in the following data bases: Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library) and PubMed. Among lots of papers which were found, we selected nine systematic reviews with meta-analysis, fi ve review articles, fi ve guidelines and four consensus, that dealt with the topics we had decided to review. It must be pointed out that, as it has been observed in our bibliographical references, not only the publications found were taken into account; other relevant ones (some of them published previously to the analyzed time period) were considered in the composition of this present paper. CONCLUSIONS: Among the 12 conclusions presented, two have to be emphasized: 1. the esophageal multichannel intraluminal impedance has largely contributed to the better knowledge of the gastroesophageal reflux disease and it suggests, when associated with pHmetry (esophageal impedance-pHmetry), as a new gold standard to the gastroesophageal reflux diagnosis and 2: among the gastroesophageal reflux disease symptoms some of them may be considered acid dependents and can usually get good responses to the proton pump inhibitors. Nevertheless, there are also some symptoms which are more dependent...
Sujet(s)
Humains , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , Reflux gastro-oesophagien/thérapie , Impédance électrique , Endoscopie gastrointestinale , Oesophage/chirurgie , Gastroplicature , Reflux gastro-oesophagien/complications , Concentration en ions d'hydrogène , /usage thérapeutique , Manométrie/méthodes , Inhibiteurs de la pompe à protons/usage thérapeutiqueRÉSUMÉ
RACIONAL: As anomalias do processo da deglutição têm etiologia multifatorial e complexa. A videofluoroscopia da deglutição tem sido apontada como o exame de maior utilidade na investigação diagnóstica desses casos. Tal método, quando precedido de anamnese clínica adequada, consegue caracterizar convenientemente o grau de disfunção e, freqüentemente, identificar a causa da anomalia com grande precisão. OBJETIVOS: Estudar as queixas clínicas e os achados da videofluoroscopia em pacientes com distúrbios da deglutição, sem evidências clínicas de afecções neurológicas associadas, distribuídos em duas faixas etárias - adultos e idosos - e analisar as manifestações sintomáticas, o tipo de disfunção (orofaríngea ou esofágica) e a capacidade de elucidação da queixa clínica pelo método de imagem. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados 70 pacientes com queixa de alteração na capacidade de deglutição, sem evidências clínicas de afecções neurológicas associadas, distribuídos em dois grupos: adultos (GI) - idade inferior ou igual a 65 anos (n = 36) e idosos (GII) - idade superior a 65 anos (n = 34). Todos foram submetidos a anamnese para obtenção de informações sobre queixas em relação à deglutição; as queixas foram caracterizadas como altas ou baixas, de acordo com o local predominante de manifestação. Todos os pacientes foram submetidos a videofluoroscopia da deglutição; as alterações observadas com esse exame foram caracterizadas como orofaríngeas ou esofágicas. Avaliou-se a capacidade de elucidação da queixa clínica pela videofluoroscopia nos dois grupos. RESULTADOS: Dentre as queixas analisadas, a única cuja análise estatística demonstrou diferença significante entre os grupos, foi a de pirose, que ocorreu com maior freqüência no grupo de adultos (oito pacientes (22,2 por cento) do GI e um (2,9 por cento) do GII referiam tal queixa). Ao estudo videofluoroscópico, observou-se maior ocorrência de disfunção orofaríngea no grupo de pacientes idosos (41,2 por cento GII x 13,9 por cento GI)...
BACKGROUND: The abnormalities of swallowing process have multifactor and complex etiologies. The videofluoroscopy has been pointed as the exam of greater utility in diagnostic investigation for these cases. This method, when preceded of an adequate anamnesis, can characterize conveniently the level of the dysfunction and usually identify the cause of abnormality with great precision. AIMS: To study the clinical complaints and findings of the videofluoroscopy examination in patients with deglutition disorders and no clinical evidence associated with neurological disorder, classified into two age groups: adults and older people, and to analyze: symptomatic manifestations, kinds of disorders (oropharyngeal or esophageal) and the capacity of clarifying the clinical complaints through the method of images. MATERIALS AND METHODS: Seventy patients with complaint of the capacity of deglutition were analyzed. They had no clinical evidence of associated neurological syndromes or disorders and were classified into two age groups: adults (GI) - £65 years (n = 36) and older (GII) >65 years (n = 34). All patients were submitted to anamnesis to obtain the information about their complaints concerning deglutition. The complaints were characterized as high or low, according to their predominant location of manifestation. All the patients were submitted to videofluoroscopy of the deglutition; these alterations were characterized as oropharyngeal or esophageal. The capacity of clarifying the clinical complaints by videofluoroscopy was evaluated in both groups. RESULTS: Among the complaints analyzed, the only one in which the statistical analysis presented a significant difference between the groups was the complaint of heartburn, which occurred more often in the group GI - eight patients (22.2 percent) and GII - one patient (2.9 percent). In the study of videofluoroscopy, it was observed a higher incidence in the oropharyngeal disorder in group GII - 41.2 percent while in...
Sujet(s)
Humains , Adulte , Adulte d'âge moyen , Troubles de la déglutition , Déglutition/physiologie , Radioscopie/méthodes , Facteurs âges , Troubles de la déglutition/physiopathologie , Troubles de la déglutition/rééducation et réadaptation , Pyrosis/physiopathologieRÉSUMÉ
Racional - A doença do refluxo gastroesofágico representa afecção de grande importância médico social pela sua elevada e crescente prevalência e por poder prejudicar, de modo considerável, a qualidade de vida do paciente acometido, contudo, existem controvérsias quanto a caracterização da esofagite e sua correlação clínica. Objetivo - Avaliar dados demográficos e características manométricas e pH-métricas do esôfago em diferentes grupos de esofagite e, verificar se as alterações não-erosivas da mucosa esofágica (esofagite não-erosiva) devem ou não ser valorizadas na caracterização endoscópica da esofagite por refluxo. Casuística e Métodos - Foram estudados 238 pacientes com sintomas típicos (pirose e/ou regurgitação) da doença do refluxo gastroesofágico, classificados de acordo com o estudo endoscópico do esofâgo em três grupos:I- sem esofagite; II- com esofagite não-erosiva e III- com esofagite erosiva. Foram correlacionados dados clínicos e o grau da esofagite valorizando-se pirose, regurgitação e manifestações extra-esofágicas. Resultados - Cento e dezesseis pacientes (48,7%) eram do sexo masculino e 122 (51,3%) do feminino. A idade variou de 16 a 80 anos. Cinqënta e oito pacientes não apresentaram esofagite erosiva. Os resultados quanto a pirose, regurgitação e manifestações extra-esofágicas não mostraram diferença significante nos 3 grupos. O estudo manométrico apresentou diferença entre grupos estudados em relação a extensão e o tônus pressórico do esfíncter inferior. No estudo phmétrico, o refluxo gastroesofágico foi caracterizado como patológico em 31 pacientes (53,4%) no grupo I, 39 (76,5%) no II e 93 (72,1%) no grupo III. Conclusões - Os pacientes com sintomatologia típica da doença do refluxo gastro-esofágico mas com alterações não-erosivas da mucosa esofágica, apresentam comportamento funcional da transição esôfago-gástrica mais parecido com aqueles de esofagite erosiva, sugerindo que tais alterações devam ser valorizadas na caracterização endoscópica da esofagite.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adolescent , Adulte , Adulte d'âge moyen , Oesophagite peptique/diagnostic , Oesophagoscopie , Oesophage/physiopathologie , Analyse de variance , Oesophagite peptique/complications , Oesophagite peptique/physiopathologie , Reflux gastro-oesophagien/étiologieRÉSUMÉ
BACKGROUND: Patients with gastroesophageal reflux disease may or may not have endoscopic esophagitis; there are few studies comparing these groups among themselves. OBJECTIVES: This study was designed in order to evaluate differences between patients with gastroesophageal reflux disease with and without esophagitis. PATIENTS/METHODS: A hundred and twenty-two patients with gastroesophageal reflux disease characterized by esophageal endoscopy and pHmetry were included, 90 with and 32 without esophagitis. Assessment involved an anamnesis, including the following data: age, sex, heartburn, dysphasia, non-cardiac chest pain and respiratory symptoms. Heartburn was analyzed in more detail, its duration, intensity and periodicity being determined. RESULTS: No statistical significant difference was observed between the groups, regarding age, sex or presence of symptoms. However, in the group with esophagitis, heartburn classified as severe or very severe was more frequent. CONCLUSIONS: 1. The groups of patients with or without esophagitis analyzed were very similar concerning age, gender and presence of symptoms. However, regarding the heartburn's intensity, it was more intense in the group with esophagitis. 2. Among patients with gastroesophageal reflux disease, there is a large number of cases without esophagitis (26.2%) and that prolonged pH-monitoring is fundamental in its identification; 3. A better definition of reflux disease, esophagitis and pathological reflux is needed, in order to allow better diagnostic accuracy and comparisons in different studies on this subject.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adolescent , Adulte , Adulte d'âge moyen , Oesophagite peptique , Reflux gastro-oesophagien , Loi du khi-deux , Troubles de la déglutition , Oesophagite peptique , Pyrosis , Concentration en ions d'hydrogène , Études rétrospectives , Indice de gravité de la maladie , Statistique non paramétriqueRÉSUMÉ
BACKGROUND: Mechanical lifting of the abdominal wall, a method based on traction and consequent elevation of the abdominal wall, is an alternative procedure to create enough intra-abdominal space necessary for videolaparoscopic surgery, dispensing the need for intraperitoneal gas insufflation. OBJECTIVE: This study aims to evaluate the technical feasabilility of this procedure to carry out a videolaparoscopic cholecystectomy, while analyzing the clinical and functional aspects of this technique. PATIENTS AND METHODS: In the Digestive Tract Surgery Discipline of the Medical School at the University of Sao Paulo, Sao Paulo, SP, Brazil, was created the equipment to perform videolaparoscopic surgery using this method. The equipment has two sections: an external part which consisted of a frame attached to the operating table, inside which there is a sliding steel cable, moved by a ratched which is located at the lower end of one of the frame rods; the internal rod, the support, has an "L" shape, and its horizontal branch is made up of three turning rods and which is connected to the steel cable after insertion into the abdominal cavity. Ten patients underwent videolaparoscopic cholecystectomy using this equipment. The time taken to install the equipment, the operating area characteristics, the interference from the lifting equipment on surgical movements and on the intra-operative cholangiography, the measurements made of the force used during traction and extension of the abdominal wall elevation, and the medication required for postoperative analgesia were all evaluated. RESULTS: There were no intra-operative complications, and in none of the cases was it found necessary to convert to open surgery. We considered the insertion a safe and uncomplicated procedure, and the traction system efficient. Apart from the elevation of the abdominal wall, the distribution of the viscera inside the abdominal cavity is fundamental for the operating area. Depending on the position of the epigastric trocar, the lifting equipment can interfere with the surgical instruments mobility. It may be necessary to reposition the support to perform the intra-operative cholangiography. The tensional force applied to the peritoneal surface by the lifting rods is small, and no additional postoperative pain was observed using this procedure.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Muscles abdominaux/chirurgie , Cholécystectomie laparoscopique/instrumentation , Pneumopéritoine artificiel , Chirurgie vidéoassistée/instrumentation , Cholécystectomie laparoscopique/méthodes , Conception d'appareillage , Études de faisabilité , Complications peropératoires , Chirurgie vidéoassistée/méthodesRÉSUMÉ
Os portadores de doença do refluxo gastroesofagiano patológico sao divididos em três padroes, conforme critérios da pHmetria esofagiana ambulatorial de 24h: paciente com refluxo ortostático, em que os episódios de refluxo acontecem, preferencialmente, quando o paciente está sentado ou em pé; paciente com refluxo supino, quando deitado e dormindo; paciente com refluxo combinado, quando se encontra simultaneamente o refluxo ortostático e supino. Sao aprsentados 56 pacientes portadores de esofagite de refluxo endoscópica divididos conforme grau de esofagite endoscópica (esofagite nao erosiva, erosiva e complicada) e padrao de refluxo pelos critérios de pHmetria esofagiana de 24h. A distribuiçao dos pacientes conforme padrao de refluxo pouco difere dos achados da literatura. A esofagite complicada foi observada nos pacientes portadores de refluxo combinado e supino, nao sendo detectada em nenhum dos ortostáticos. Dos pacientes portadores de esofagite complicada, a maioria apresentou a forma de refluxo combinado. A endoscopia digestiva alta isoladamente nao serve como fator preditivo da gravidade da doença do refluxo gastroesofagiano. Ressalta-se que nas esofagites nao erosivas podem ser encontradas as três formas de refluxo, sendo necessária a pHmetria essofagina para fin prognósticos. É demonstrada uma das várias aplicaçoes clínicas da pHmetria esofagiana de 24h e importância como ferramenta de seguimento com valor prognóstico na doença do refluxo gastroesofagiano.
Sujet(s)
Adulte , Adulte d'âge moyen , Humains , Mâle , Femelle , Oesophagite peptique/diagnostic , Oesophage/composition chimique , Gastroscopie , Surveillance électronique ambulatoire , Indices de gravité des traumatismesRÉSUMÉ
Apresenta-se artigo de revisao sobre dor toracica nao-cardiaca. Destaca-se que e elevado o numero de pacientes que apresentam tal manifestacao algica e que as principais afeccoes digestivas que podem determina-la sao a doenca do refluxo gastroesofagico e os disturbios motores esofagicos. Descrevem-se os metodos propedeuticos utilizados para o diagnostico. A pequena divulgacao do tema em questao, especialmente em nosso meio, deve-se a baixa disponibilidade dos metodos propedeuticos adequados e, fundamentalmente, ao baixo indice de suspeicao clinica por parte dos medicos. O objetivo principal deste texto e a disseminacao do conhecimento acumulado sobre o tema
Sujet(s)
Humains , Douleur thoracique/diagnostic , Reflux gastro-oesophagien/diagnostic , Endoscopie , Endoscopie/classification , Diagnostic différentielRÉSUMÉ
Com o objetivo de analisar eventuais diferenças entre as formas com e sem esofagite da doença do refluxo gastroesofágico foram estudados de forma retrospectiva 122 portadores da doença, 90 com e 32 sem esofagite, por meio de entrevista clínica, exame endoscópico do trato digestivo alto, manometria e pH-metria esofágicas. Analisou-se na entrevista clínica idade, sexo e a presença das seguintes queixas: pirose, disfagia, dor torácia näo-cardíaca e sintomas respiratórios. O sintoma pirose foi estudado mais detalhadamente inquerindo-se também sobre o tempo de existência, a intensidade e a frequencia do mesmo. Avaliaram-se com a endoscopia digestiva alta a presença e o tipo de esofagite e a ocorrência de hérnia hiatal e de afecçöes gastroduodenais associadas. Com o estudo manométrico analisaram-se a presença e o tipo de distúrbios motores esofágicos. Por meio da monistorizaçäo pH-métrica do esôfago estudaram-se o padräo de refluxo apresentado e a relaçäo existente entre ocorrência de sintomas e de refluxo. Näo houve diferença significante entre os grupos em relaçäo à idade (p=0,5602), ao sexo (p<0,10) e à presença dos sintomas. Observou-se, contudo, analisando-se o tipo de pirose apresentada, maior ocorrência de pirose classificada como intensa ou muito intensa no grupo com esofagite (p<0,01). Constatou-se maior incidência de hérnia hiatal no grupo com esofagite em relaçäo ao sem (p<0,001). Apesar de a frequência de alteraçöes motoras ter sido semelhante (p<0,10), o tipo de anomalia foi diferente, predominando no grupo com esofagite alteraçöes motoras do corpo esofágico (p<0,05). Quanto à caracterizaçäo do refluxo, observou-se que o padräo de refluxo foi bastante semelhante nos dois grupos analisados. Houve, entretanto, no grupo com esofagite, maior ocorrência de sintomas associados a refluxo (p=0,0233) e tendência de refluxo mais intenso (p<0,10). Concluiu-se que dentre os portadores da doença analisados existe um contingente significativo de pacientes (26,2 por cento) que näo apresentam esofagite e que a pH-metria esofágica prolongada é fundamental para a identificaçäo desses pacientes. A sensibilidade diagnóstica do estudo endoscópico em detectar esofagite, considerando as formas näo-erosivas, erosivas e complicadas da doença, foi de 73,8 por cento