Hábitos alimentares de escolares (1ª e 2ª séries) durante a merenda escolar em escolas públicas de São Paulo, SP / Alimentary habits of students during meal break time of public schools of São Paulo city

Objetivo:estudar o hábito alimentar de crianças e seus determinantes durante a merenda escolar, visando conhecer e intervir positivamente na formação dos hábitos alimentares. Metodologia: em amostra de 630 escolares, observou-se o consumo alimentar no horário destinado à merenda escolar, classificando-o em saudável e não saudável. Utilizaram-se tabelas de contingência para a descrição das frequências das variáveis. Para o estudo de efeitos individuais de cada variável independente, com controle dos efeitos das demais incluídas no modelo, foi utilizado modelo de regressão logística com estimativas de razões de chances (odds ratio), entre os grupos de escolares com hábito alimentar saudável e não saudável.Resultados: observou-se a alta prevalência de 77,5 por cento (n=488) do hábito alimentar não saudável. Obesidade e sobrepeso, sexo masculino e ir à escola a pé, que se constituíram em variáveis com significância de 0,10 na an´lise bivariada, deixaram de s

Efeitos dos viéses de sobrevivência nas prevalências da desnutriçäo em crianças no segundo ano de vida - Brasil, PNSN, 1989 / Effects of survival bias on the prevalence of malnutrition among two-year old children

A análise do crescimento da criança, mensurado por indicadores antropométricos, constitui-se em instrumento importante para avaliaçäo da condiçäo nutricional e do grau de desenvolvimento de uma sociedade. Neste artigo, utiliza-se o indicador P/E, com ponto de corte em - 2 Z, para estimar a prevalência da desnutriçäo em uma populaçäo de crianças no segundo ano de vida. Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutriçäo - PNSN-1989 - foram utilizados para análise da variabilidade da prevalência de acordo com o gênero, renda familiar per capita, regiäo domiciliar e faixa etária trimestral. Baseando-se em estimativas relacionadas às taxas de mortalidade de crianças no primeiro ano de vida, cujas mortes poderiam ser atribuídas à desnutriçäo, aplicou-se a metodologia proposta por Boerma (1992) para corrigir os viéses de sobrevivência. Observou-se que, na faixa de menor renda, as taxas de prevalência de desnutriçäo, no segundo ano de vida passam de 5,5 por cento para 12,9 por cento, correspondendo a aumento de 117.159 desnutridos. Na faixa de maior renda, a variaçäo é de 1,8 por cento para 2,5 por cento, aumento de 6.760 crianças. Já, em relaçäo às regiöes geográficas do Brasil, constatou-se que na regiäo Nordeste a variaçäo foi de 5,2 por cento para 11,7 por cento, correspondendo a um incremento de 82.612 desnutridos. Na regiÒo Sudeste, a variaçäo foi de 1,9 por cento para 3,4 por cento, correspondendo a um aumento de 17.755 crianças desnutridas no segundo ano de vida.