RÉSUMÉ
Este estudo (subdividido em dois artigos) propõe neste primeiro tempo uma revisão das formas historicamente assumidas pela prática psicanalítica com crianças, apontando os pressupostos epistêmico-ontológicos que a sustentam e realizando uma crítica da atividade interpretativa - particularmente a operada pelos psicanalistas kleinianos - que questiona principalmente a crença compartilhada na sua potencialidade mutativa pela produção de insights. Para isso, toma como suporte as obras de Ferenczi, Winnicott e Lacan e sugere uma abordagem clínica que realça a comunicação indireta (lúdico-metafórica) e a presença viva e discreta (anobstrutiva) do analista no interior do setting
Este estudio (subdividido en dos artículos) propone en su primer tiempo una revisión histórica de las formas asumidas por la práctica psicoanalítica con niños, señalando a los supuestos epistémicosontológico que la sostienen, y llevando a cabo una crítica de la actividad interpretativa - particularmente la operada por los psicoanalistas kleinianos - que cuestiona especialmente la creencia compartida en su potencialidad mutativa por la producción de insights Para esto toma como soporte las obras de Ferenczi, Winnicott y Lacan, y sugiere un enfoque clínico que hace hincapié en la comunicación indirecta (lúdicometafórica) y la presencia viva y discreta (anobstrutiva) del analista en el encuadre psicoanalítico
This study (subdivided in two papers) considers in its first time a revision of the forms historically assumed by the psychoanalytic practical with children, pointing the epistemic-ontological presupposes that support it and carrying through a critical of the interpretative activity - particularly the operated one for the kleinian psychoanalysts - that mainly questions the belief shared in its mutative potentiality for the production of insights. For this it takes as a support the works of Ferenczi, Winnicott and Lacan and suggests a clinical approach that enhances the indirect communication (playful-metaphoric) and the alive and discrete presence (unobtrusive) of the analyst within the setting
Sujet(s)
Humains , Psychanalyse , Théorie psychanalytique , Psychologie de l'enfantRÉSUMÉ
Este estudo pretende exemplificar clinicamente uma proposta de prática psicanalítica que desprivilegia, e eventualmente prescinde, da atividade interpretativa tal como foi - afastando-se do modelo freudiano - descrita e empregada pelos analistas de crianças, kleinianos e annafreudianos, ao longo do século antecedente. Dirigindo sua crítica ao preconceito significacionista que impõe interpretar o inconsciente profundo da criança para oportunizar a produção de insights, o autor apoia-se nas contribuições de Ferenczi, Winnicott e Lacan para enfatizar a importância das noções de presença, playing, e interregno a fim de assegurar a eficácia clínica do trabalho analítico realizado durante os anos da infância.
Este estudio pretende ejemplificar clínicamente una propuesta para la práctica psicoanalítica que no privilegia, y finalmente prescinde, de la actividad interpretativa como lo fue - lejos del modelo freudiano - descrita y utilizada por los analistas de niños, annafreudianos y kleinianos, durante el siglo anterior. Dirigiendo su crítica para el prejuicio significacionista que requiere interpretar el inconsciente profundo del niño para crear oportunidades de producir insights, el autor se apoya en las contribuciones de Ferenczi, Winnicott y Lacan para subrayar la importancia de las nociones de presencia, playing, intervención e interregno para garantizar la eficacia clínica de trabajo analítico durante los años de infancia.
This study seeks to clinically exemplify a proposal for psychoanalytic practice which underprivileges, and eventually dispenses, the interpretative activity as it was - steering away from the Freudian model - described and employed by analysts of children, both kleinian and annafreudian, along the previous century. Directing his criticism to the significationist prejudice which imposes the interpretation of the deep unconscious of the child in order to create opportunities for the production of insights, the author relies on the contributions of Ferenczi, Winnicott and Lacan to emphasize the importance of the notions of presence, playing, intervention and interregnum, with the intention of ensuring the clinical effectiveness of analytical work during the years of childhood.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant , Psychanalyse , Psychologie de l'enfant , MétaphoreRÉSUMÉ
La memoria es un sistema cognitivo que nos permite registrar, almacenar, elaborar y recuperar información de lo que vivimos, en unas ocasiones con altos niveles de precisión y en otras con peligrosas imprecisiones. Estas últimas se han llamado Falsa Memorias y han captado el interés de los investigadores durante, al menos, las dos últimas décadas. La forma en que se expresan las falsas memorias es tan parecida a la de las memorias verdaderas, que con frecuencia se convierten en respaldo para múltiples decisiones (e.g. legales, de salud, educativas). La investigación psicológica de las últimas dos décadas ha permitido caracterizar a las falsas memorias y ofrecer explicación para ellas. En éste artículo se ofrecen las ideas más significativas que hay sobre ellas, con el propósito de que la comunidad científica y el lector general las conozcan, puedan prevenir sus efectos y, en la medida de sus posibilidades, se unan al esfuerzo científico por conocerlas mejor.
Memory is a cognitive system that allows registering, storing, elaborating and retrieving information about what we experience; some times with high levels of precision, and some times with dangerous imprecision. This latest condition is called False Memories and has captured the interest of researchers for at least the last two decades (e.g., legal, health, and educational fields). Psychological research in the last two decades has characterized false memories and offered explanations for them. This paper summarizes most of these meaningful explanations, with the aim of getting researches and lay people to know about them, to prevent their pervasive effects and, as far as possible, to get involved in any type of scientific work that may lead to understanding them better.
A memória é um sistema cognitivo que permite registrar, armazenar, elaborar e recuperar informação do que vivemos, umas vezes com altos níveis de precisão e outras com imprecisões perigosas. Estas últimas têm sido denominadas falsas memórias e têm capturado o interesse dos pesquisadores nas duas últimas décadas. As falsas memórias se expressam casi iguais às verdadeiras, que com freqüência servem como respaldo de diversas decisões (por exemplo, legais, de saúde, educativas). Nas décadas recentes, a pesquisa psicológica tem permitido caraterizá-las e explicá-las. Neste artigo se oferecem as idéias mais importantes acerca deles para que a comunidade científica e o leitor as conheçam, podam prevenir os seus efeitos e, na medida das suas possibilidades, se unam ao esforço científico para conhecê-las melhor.