RÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND: Acute appendicitis is a common surgical emergency worldwide. Recent studies on hematological inflammatory markers concerning acute appendicitis have shown variable results. AIMS: The aim of this study was to evaluate pre-operative values of platelet indices such as mean platelet volume (MPV) and platelet distribution width (PDW), and red cell distribution width (RDW) in relation to the diagnosis of acute appendicitis and their efficacy as predictors of appendicular perforation. METHODS: A prospective observational study of 190 patients diagnosed with appendicitis and who underwent an appendectomy was undertaken and confirmed histopathologically. Preoperatively, blood samples of white blood cells (WBCs), platelet count, MPV, PDW, and RDW were analyzed using a Sysmex XN1000 analyzer machine. RESULTS: Of 190 patients, 169 had acute appendicitis, and 21 had perforated appendicitis. The mean age of patients was 28.04 ± 14.2 years. The male-to-female ratio was 1.5:1. The WBC (p<0.05), MPV (p<0.05), and PDW (p<0.05) were found to have higher statistically significant values in acute appendicitis and perforated appendicitis compared to the RDW (p>0.05). However, perforated appendicitis had a higher RDW value compared to acute appendicitis, which can be a predictive factor. CONCLUSIONS: The elevated value of MPV and PDW associated with leukocytosis can be used as supportive evidence for the clinical and radiological diagnosis of acute appendicitis and appendicular perforation. Thus, these values can be used as diagnostic cost-effective inflammatory biomarkers.
RESUMO RACIONAL: A apendicite aguda é uma emergência cirúrgica comum em todo o mundo. Estudos recentes sobre marcadores inflamatórios hematológicos relacionados à apendicite aguda mostraram resultados variáveis. OBJETIVOS: Avaliar valores pré-operatórios de índices plaquetários como volume médio de plaquetas (VPM) e largura de distribuição de plaquetas (PDW), largura de distribuição de hemácias (RDW) em relação ao diagnóstico de apendicite aguda e sua eficácia como preditores de apendicite perfuração. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo de 190 pacientes diagnosticados com apendicite e submetidos a apendicectomia confirmados histopatologicamente. Amostras de sangue pré-operatórias de glóbulos brancos (WBC), contagem de plaquetas, volume plaquetário médio (MPV), distribuição das plaquetas (PDW) e distribuição dos glóbulos vermelhos (RDW) foram analisadas usando uma máquina analisadora Sysmex XN1000. RESULTADOS: Foram incluídos 190 pacientes, sendo que 169 tiveram apendicite aguda e 21 tiveram apendicite perfurada. A média de idade dos pacientes foi de 28,04 ± 14,2. A proporção homem-mulher foi de 1,5:1. Verificou-se que WBC (p<0,05), MPV (p<0,05) e PDW (p<;0,05) têm valores estatisticamente significativos mais altos na apendicite aguda e na apendicite perfurada em comparação com o RDW (p> 0,05). No entanto, a apendicite perfurada apresentou um valor de RDW maior em comparação com a apendicite aguda, o que pode ser um fator preditivo. CONCLUSÕES: O valor elevado de MPV e PDW associado à leucocitose pode ser usado como evidência de suporte para o diagnóstico clínico e radiológico de apendicite aguda e perfuração apendicular. Assim, esses valors podem ser usado como biomarcadores inflamatórios diagnósticos de baixo custo.
RÉSUMÉ
Abstract Introduction: Different theories have been proposed on the etiology of tinnitus, including metabolic and audiologic causes. We suggest that mean platelet volume and neutrophil to lymphocyte ratio levels change in tinnitus, indicating microcirculatory disturbance and inflammatory process in the etiopathogenesis of tinnitus. Objectives: We aimed to evaluate the mean platelet volume and neutrophil to lymphocyte ratio in patients with tinnitus in comparison to healthy controls. Methods: Retrospective case-control study. Two-hundred and eighty-seven patients aged 18-59 years and diagnosed with tinnitus in the Ear, Nose, and Throat Clinic between December 2014 and May 2017 (patient group) and 275 healthy individuals who applied for a hearing screening within the same time period (control group). Demographics, concomitant diseases, laboratory results, and audiometric data were recorded. Mean platelet volume and neutrophil to lymphocyte ratio were the outcome measures. Patients with hearing loss due to presbycusis or another reasons, and patients with anatomical disorders in the external and middle ear were excluded from the study by using physical examinations, pure audio audiometry results and radiological imaging. The upper age limit was set at 59 to exclude presbycusis patients. Results: The ratio of female patients was higher in patient group than control group (58.5%, n = 168 vs. 49.4%, n= 127; respectively; p = 0.033). The mean age of patient group was significantly higher than those of control group (44.89 ± 10.96 years and 38.37 ± 10.65 years, respectively; p = 0.001). The percentage of subjects with high mean platelet volume level was significantly higher in patient group than control group (9.4%, n = 27, and 3.1%, n = 8 respectively; p = 0.008). The mean neutrophil to lymphocyte ratio was higher in patients with tinnitus than control group (1.95 ± 1.02 and 1.67 ±0.57, p = 0.012). A neutrophil to lymphocyte ratio level of 2.17 and above is associated with 1.991 times higher risk of tinnitus (odds ratio = 1.99, 95% confidence interval 1.31-3.02). Conclusion: High mean platelet volume and neutrophil to lymphocyte ratio values are associated with idiopathic tinnitus, suggesting the role of vascular pathologies in etiology of tinnitus. Tinnitus may be a sign of underlying systemic or local disorders. Therefore, patients with tinnitus should undergo detailed evaluation including hematological indices.
Resumo Introdução: Diferentes teorias já foram propostas sobre a etiologia do zumbido, inclusive causas metabólicas e audiológicas. Acreditamos que os níveis do volume plaquetário médio e da relação neutrófilos/linfócitos se alteram no zumbido, sugerem distúrbio microcirculatório e processo inflamatório na etiopatogenia do zumbido. Objetivo: Avaliar o volume plaquetário médio e a relação neutrófilos/linfócitos em pacientes com zumbido em comparação com controles saudáveis. Método: Estudo de caso-controle retrospectivo, com 287 pacientes entre 18 e 59 anos e diagnosticados com zumbido na Clínica de Otorrinolaringologia entre dezembro de 2014 e maio de 2017 (grupo pacientes) e 275 indivíduos saudáveis que solicitaram uma triagem auditiva no mesmo período (grupo controle). Foram registrados dados demográficos, doenças concomitantes, resultados laboratoriais e dados audiométricos. O volume plaquetário médio e a relação neutrófilos/linfócitos foram as medidas de desfecho. Pacientes com perda auditiva por presbiacusia ou por outros motivos e pacientes com distúrbios anatômicos na orelha externa e média foram excluídos do estudo por meio de exame físico, resultados de audiometria tonal pura e imagens radiológicas. O limite de idade superior foi fixado em 59 anos para excluir pacientes com presbiacusia. Resultados: A proporção de pacientes do sexo feminino foi maior no grupo de pacientes do que no grupo controle (58,5%, n = 168 vs. 49,4%, n = 127; respectivamente; p = 0,033). A média de idade do grupo de pacientes era significantemente maior do que a do grupo controle (44,89 ± 10,96 anos e 38,37 ± 10,65 anos, respectivamente; p = 0,001). A porcentagem de indivíduos com nível alto de volume plaquetário médio foi significantemente maior no grupo de pacientes do que no grupo controle (9,4%, n = 27 e 3,1%, n = 8, respectivamente; p = 0,008). A relação neutrófilos/linfócitos média foi maior nos pacientes com zumbido do que no grupo controle (1,95 ± 1,02 e 1,67 ±0,57, p = 0,012). Um nível de relação neutrófilos/linfócitos de 2,17 e acima está associado a um risco 1,991 vez maior de zumbido (odds ratio = 1,99, Intervalo de Confiança de 95% 1,31 a 3,02). Conclusão: Altos valores de volume plaquetário médio e relação neutrófilos/linfócitos estão associados ao zumbido idiopático, sugerem o papel de doenças vasculares na etiologia do zumbido. O zumbido pode ser um sinal de distúrbios sistêmicos ou locais subjacentes. Portanto, pacientes com zumbido devem ser submetidos a uma avaliação detalhada, inclusive índices hematológicos.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Adulte , Presbyacousie , Acouphène/diagnostic , Lymphocytes , Études cas-témoins , Études rétrospectives , Numération des lymphocytes , Volume plaquettaire moyen , Microcirculation , Adulte d'âge moyen , Granulocytes neutrophiles/anatomopathologieRÉSUMÉ
Resumo Fundamento O volume plaquetário médio (VPM), uma medida simples de ativação plaquetária, tornou-se recentemente um tópico interessante no campo da pesquisa cardiovascular. A reabilitação cardíaca (RC) baseada em exercícios é uma intervenção abrangente que diminui a morbidade-mortalidade em pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Estudos sobre os efeitos do exercício físico na ativação plaquetária têm produzido resultados conflitantes. Objetivo O objetivo deste estudo foi determinar o efeito de um programa de RC baseado em exercícios sobre o VPM em pacientes com DAC estável. Métodos A amostra foi composta por 300 pacientes consecutivos com DAC estável. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo RC (n = 97) e grupo não RC (n = 203). Foi feito um hemograma. As medidas de correlação ponto-bisserial foram tiradas para mostrar a correlação entre a alteração do VPM e a RC. Valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados A diminuição do VPM foi maior no grupo CR do que no grupo não CR [(-1,10 (-1,40-(-0,90)) vs. (-0,10 (-2,00-0,00)); p<0,001]. ΔVPM teve correlação positiva com Δ neutrófilos (r = 0,326, p<0,001), ΔTG (r = 0,439, p<0,001), ΔLDL-c (r = 0,478, p<0,001), ΔGB (r = 0,412, p<0,001) e ΔPCR (r = 0,572, p <0,001). Foi encontrada uma correlação significativa entre ΔVPM% e CR (r = 0,750, p <0,001). Conclusões Pudemos mostrar que a RC baseada em exercícios tem forte relação com a redução do VPM em pacientes com DAC. Consideramos que a diminuição da ativação plaquetária com RC baseada em exercícios pode desempenhar um papel importante na redução do risco trombótico em pacientes com DAC estável. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)
Abstract Background Mean platelet volume (MPV), which is a simple measure of platelet activation, has recently become an interesting topic in cardiovascular research. Exercise-based cardiac rehabilitation (CR) is a comprehensive intervention that decreases mortality-morbidity in patients with coronary artery disease (CAD). Studies on the effects of exercise on platelet activation have yielded conflicting results. Objective The purpose of this study was to determine the effect of an exercise-based CR programs on MPV in patients with stable CAD. Methods The sample was composed of 300 consecutive stable CAD patients. The patients were divided into two groups: CR group (n = 97) and non-CR group (n = 203). Blood analysis was performed. Point-Biserial correlation measures were performed to show correlation between MPV change and CR. A p value of <0.05 was considered statistically significant. Results The decrease in MPV was greater in the CR group than in the non-CR group [(-1.10(-1.40-(-0.90)) vs. (-0.10 (-2.00-0.00)); p< 0.001]. ΔMPV had a positive correlation with Δ neutrophil (r = 0.326, p < 0.001), ΔTG (r = 0.439, p < 0.001), ΔLDL-c (r = 0.478, p < 0.001), ΔWBC (r = 0.412, p < 0.001), and ΔCRP (r = 0.572, p < 0.001). A significant correlation was found between ΔMPV% and CR (r=0.750, p<0.001). Conclusions We were able to show that exercise-based CR has a strong relationship with MPV reduction in patients with CAD. We consider that decreased platelet activation with exercise-based CR might play an important role in reducing thrombotic risk in patients with stable CAD. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)
Sujet(s)
Humains , Maladie des artères coronaires , Réadaptation cardiaque , Exercice physique , Volume plaquettaire moyenRÉSUMÉ
SUMMARY INTRODUCTION: The present study aimed to determine independent predictors of left atrial thrombus (LAT) in acute ischemic stroke (AIS) patients without atrial fibrillation (AF) using transesophageal echocardiography (TEE). METHODS: In this single-center, retrospective study, we enrolled 149 consecutive AIS patients. All of the patients underwent a TEE examination to detect LAT within 10 days following admission. Multivariate logistic regression analysis was performed to assess independent predictors of LAT. RESULTS: Among all cases, 14 patients (9.3%) had a diagnosis of LAT based on the TEE examination. In a multivariate analysis, elevated mean platelet volume (MPV), low left-ventricle ejection fraction (EF), creatinine, and reduced left-atrium appendix (LAA) peak emptying velocity were independent predictors of LAT. The area under the receiver operating characteristic curve analysis for MPV was 0.70 (95%CI: 0.57-0.83; p = 0.011). With the optimal cut-off value of 9.45, MPV had a sensitivity of 71.4% and a specificity of 63% to predict LAT. CONCLUSION: AIS patients with low ventricle EF and elevated MPV should undergo further TEE examination to verify the possibility of a cardio-embolic source. In addition, this research may provide novel information with respect to the applicability of MPV to predict LAT in such patients without AF.
RESUMO INTRODUÇÃO: O presente estudo teve como objetivo determinar indicadores independentes do trombo auricular esquerdo (LAT) em doentes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo (AIS) sem fibrilação auricular (AF) utilizando ecocardiografia transesofágica (TEE). MÉTODOS: Neste único centro, estudo retrospectivo, inscrevemos 149 pacientes consecutivos com AIS. Todos os pacientes foram submetidos a exame de TEE para detectar LAT no prazo de dez dias após a admissão. A análise de regressão logística multivariada foi realizada para avaliar preditores independentes do final. RESULTADO: Entre todos os casos, 14 pacientes (9,3%) tiveram um diagnóstico de exame tardio no TEE. Numa análise multivariada, volume médio de plaquetas (VMP) elevado, fração de ejeção do ventrículo esquerdo baixo (EF), creatinina e uma velocidade de pico de esvaziamento do átrio esquerdo reduzida (LAA) foram indicadores independentes da LAT. A área sob a análise da curva característica de operação do receptor para VMP foi de 0,70 (95% IC: 0, 57-0, 83; p=0,011). Com o valor-limite ideal de 9,45, o VMP teve uma sensibilidade de 71,4% e uma especificidade de 63% para prever mais tarde. CONCLUSÃO: Os doentes AIS com EF ventricular baixa e VMP elevado devem ser submetidos a um exame de TEE adicional para determinar a possibilidade de origem cardioembólica. Além disso, esta investigação pode fornecer novas informações sobre a aplicabilidade do VMP para prever tardiamente os doentes sem AF.
Sujet(s)
Humains , Fibrillation auriculaire/complications , Fibrillation auriculaire/imagerie diagnostique , Thrombose/étiologie , Thrombose/imagerie diagnostique , Encéphalopathie ischémique/complications , Encéphalopathie ischémique/imagerie diagnostique , Auricule de l'atrium , Accident vasculaire cérébral/imagerie diagnostique , Études transversales , Études rétrospectives , Facteurs de risqueRÉSUMÉ
ABSTRACT Purpose: To investigate the usefulness of systemic inflammatory markers [i.e., white blood cell and platelet counts, mean platelet volume, and their ratios] as diagnostic markers of the pathogenesis of diabetic macular edema. Methods: The study cohort included 80 diabetic macular edema patients (40 with diabetic retinopathy and 40 without) and 40 healthy age- and sex-matched controls. Neutrophil, lymphocyte, monocyte, and platelet counts, and the mean platelet volume were determined from peripheral blood samples, and the monocyte/lymphocyte, platelet/lymphocyte, and mean platelet volume/lymphocyte, and neutrophil/lymphocyte ratios were calculated and compared among groups. Results: The mean neutrophil/lymphocyte ratio of the diabetic macular edema and non-diabetic macular edema groups was higher than that of the control group, and the value of the diabetic macular edema group was higher than that of the non-diabetic macular edema group (p<0.001 in diabetic macular edema vs. control, p=0.04 in non-diabetic macular edema vs. control, and p=0.03 in diabetic macular edema vs. non-diabetic macular edema). A neutrophil/lymphocyte cutoff value of ≥2.26 was identified as an indicator of the pathogenesis of diabetic macular edema with a sensitivity of 85% and specificity of 74%. The mean platelet volume of the diabetic macular edema group was higher than those of the non-diabetic macular edema and control groups, while those of the non-diabetic macular edema and control groups were similar (diabetic macular edema vs. non-diabetic macular edema, p=0.08; diabetic macular edema vs. control, p=0.02; and non- diabetic macular edema vs. control, p=0.78). All other parameters were similar between groups (all p>0.05). Conclusion: The neutrophil/lymphocyte ratio and mean platelet volume of the diabetic macular edema group were higher than those of the non-diabetic macular edema and control groups. A neutrophil/lymphocyte ratio cutoff value of ≥2.26 was identified as an indicator of the pathogenesis of diabetic macular edema with high sensitivity and specificity. Moreover, the neutrophil/ lymphocyte ratio of the non-diabetic macular edema group was higher than that of the control group.
RESUMO Objetivo: Investigar a utilidade de marcadores inflamatórios sistêmicos (ou seja, contagem de glóbulos brancos e plaquetas, volume médio de plaquetas e suas proporções) como marcadores de diagnóstico da patogênese do edema macular diabético. Métodos: A coorte do estudo incluiu 80 pacientes com edema macular diabético (40 com retinopatia diabética e 40 sem) e 40 controles saudáveis de acordo com a idade e sexo. As contagens de neutrófilos, linfócitos, monócitos, plaquetas e valores do volume plaquetário médio foram determinados a partir de amostras de sangue periféricdo, e as proporções de monócitos/linfócitos, plaquetas/linfócitos, volume plaquetário médio/linfócitos e neutrófilos/linfócitos foram calculadas e comparadas entre os grupos. Resultados: A proporção média de neutrófilos/linfócitos dos grupos com edema macular diabético e não-diabético foi maior que a do grupo controle, e o valor do grupo com edema macular diabético foi maior que o do grupo com edema macular não diabético (p<0,001 no com edema macular diabético vs. controle, p=0,04 no com edema macular não diabético vs. controle e p=0,03 no com edema macular diabético vs. o com edema macular não-diabético). Um valor de corte de neutrófilos/linfócitos ≥2,26 foi identificado como um indicador da patogênese do edema macular diabético com sensibilidade de 85% e especificidade de 74%. O volume plaquetário médio do grupo com edema macular diabético foi maior que o dos grupos com edema macular não-diabético e controle, enquanto os do grupo de edema macular não-diabético e controle foram semelhantes (edema macilar diabético vs. Edema macular não-diabético, p=0,08; com edema macular diabético vs. controle, p=0,02; e com edema macular não-diabético vs. controle, p=0,78). Todos os outros parâmetros foram semelhantes entre os grupos (todos p>0,05). Conclusão: A proporção de neutrófilos/linfócitos e o volume plaquetário médio do grupo com edema macular diabético foram superiores aos do grupo com edema macular não-diabético e controle. Um valor de corte da razão neutrófilos/linfócitos ≥2,26 foi identificado como um indicador da patogênese do edema macular diabético com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a proporção de neutrófilos/linfócitos do grupo com edema macular não-diabético foi superior à do grupo controle.
Sujet(s)
Humains , Oedème maculaire , Rétinopathie diabétique , Volume plaquettaire moyen , Lymphocytes , Oedème maculaire/diagnostic , Oedème maculaire/étiologie , Rétinopathie diabétique/complications , Rétinopathie diabétique/diagnostic , Granulocytes neutrophilesRÉSUMÉ
SUMMARY BACKGROUND Easily accessible, inexpensive, and widely used laboratory tests that demonstrate the severity of COVID-19 are important. Therefore, in this study, we aimed to investigate the relationship between mortality in COVID-19 and platelet count, Mean Platelet Volume (MPV), and platelet distribution width. METHODS In total, 215 COVID-19 patients were included in this study. The patients were divided into two groups. Patients with room air oxygen saturation < 90% were considered as severe COVID-19, and patients with ≥90% were considered moderate COVID-19. Patient medical records and the electronic patient data monitoring system were examined retrospectively. Analyses were performed using the SPSS statistical software. A p-value <0.05 was considered significant. RESULTS The patients' mean age was 64,32 ± 16,07 years. According to oxygen saturation, 81 patients had moderate and 134 had severe COVID-19. Our findings revealed that oxygen saturation at admission and the MPV difference between the first and third days of hospitalization were significant parameters in COVID-19 patients for predicting mortality. While mortality was 8.4 times higher in patients who had oxygen saturation under 90 % at hospital admission, 1 unit increase in MPV increased mortality 1.76 times. CONCLUSION In addition to the lung capacity of patients, the mean platelet volume may be used as an auxiliary test in predicting the mortality in COVID-19 patients.
RESUMO OBJETIVO Testes laboratoriais de fácil acesso, baixo custo e amplamente utilizados capazes de demonstrar a gravidade da COVID-19 são importantes. Portanto, neste estudo, o nosso objetivo foi investigar a relação entre a mortalidade na COVID-19 e a contagem de plaquetas, volume plaquetário médio (VMP) e largura de distribuição de plaquetas. MÉTODOS No total, 215 pacientes com COVID-19 foram incluídos no estudo. Os pacientes foram divididos em dois grupos. Pacientes com saturação de oxigênio < 90% em ar ambiente foram considerados casos graves de COVID-19 e pacientes com valores ≥90% foram considerados casos moderados. Os registros médicos dos pacientes e o sistema eletrônico de monitoramento de dados de pacientes foram analisados retrospectivamente. As análises foram realizadas utilizando o software estatístico SPSS. Um valor de p <0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS A média de idade dos pacientes foi de 64,32 ± 16,07 anos. Com base na saturação de oxigênio, 81 pacientes eram casos moderados e 134 tinham COVID-19 grave. Nosso estudo revelou que a saturação de oxigênio no momento da internação e a diferença nos valores de VPM entre o primeiro e terceiro dia de internação foram parâmetros significativos para predizer mortalidade de pacientes com COVID-19. A mortalidade foi 8,4 vezes maior nos pacientes com saturação abaixo de 90% no momento da internação, mas um aumento de apenas 1 unidade no valor de VPM aumentou a mortalidade 1,76 vezes. CONCLUSÃO Além da capacidade pulmonar dos pacientes, o volume plaquetário médio pode ser utilizado como um teste auxiliar para prever a mortalidade de pacientes com COVID-19.
Sujet(s)
Humains , Sujet âgé , Sujet âgé de 80 ans ou plus , Pneumopathie virale , Infections à coronavirus , Pandémies , Betacoronavirus , Numération des plaquettes , Études rétrospectives , Volume plaquettaire moyen , Adulte d'âge moyenRÉSUMÉ
Abstract Introduction Otosclerosis is an idiopathic disease characterized by new bone formation in foci of the human otic capsule. It is more common in Caucasian populations; affecting females twice as often as males. Its etiopathogenesis has not yet been fully elucidated. Objective The aim of this study was to investigate the relationship between otosclerosis and white blood cell and thrombocyte counts, mean platelet volume, neutrophil lymphocyte ratio, and the platelet lymphocyte ratio. Methods This retrospective case-control study was conducted in the outpatient clinic Mustafa Kemal University, in the department of otolaryngology, between 2015 and 2018. A total of 30 patients with an established diagnosis of otosclerosis were compared to a control group of 30 healthy subjects, matched for age, gender and body mass index. The white blood cell, thrombocyte, mean platelet volume, neutrophil lymphocyte ratio and platelet lymphocyte ratio values were calculated for all participants. Results There was no statistically significant difference between the groups with respect to age, gender, or body mass index, or for the mean neutrophil lymphocyte ratio, platelet lymphocyte ratio, white blood cell, or thrombocyte values (p > 0.05). A statistically significant difference was determined between the groups for the mean platelet volume values. The mean platelet volume values were lower in the otosclerotic patients (p = 0.047). Conclusion These results show that neutrophil lymphocyte ratio, platelet lymphocyte ratio, white blood cell and thrombocytes should not be used to predict otosclerosis, but suggest that mean platelet volume may be a negative predictive marker.
Resumo Introdução A otosclerose é uma doença idiopática caracterizada por neoformação óssea em focos da cápsula ótica humana. É mais comum em populações caucasianas, afeta o sexo feminino numa taxa 2 vezes maior do que o masculino. A etiopatogenia ainda não foi totalmente elucidada. Objetivo Investigar a relação entre otosclerose e taxa de glóbulos brancos, plaquetas, volume plaquetário médio, relação neutrófilos-linfócitos e relação plaquetas-linfócitos. Método Estudo retrospectivo de caso-controle feito no ambulatório da Mustafa Kemal University, Departamento de Otorrinolaringologia, entre 2015 e 2018. Foram comparados 30 pacientes com diagnóstico estabelecido de otosclerose com um grupo controle de 30 indivíduos saudáveis, pareados por idade, sexo e índice de massa corpórea. Os valores de glóbulos brancos, plaquetas, volume plaquetário médio, relação neutrófilos-linfócitos e relação plaquetas/linfócitos foram calculados para todos os participantes. Resultados Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação a idade, sexo ou índice de massa corpórea, ou em relação aos valores médios de relação neutrófilos-linfócitos, relação plaquetas/linfócitos, valores de glóbulos brancos e plaquetas (p > 0,05). Uma diferença estatisticamente significante foi observada entre os grupos em termos de valores médios de volume plaquetário médio. Os valores de volume plaquetário médio foram menores nos pacientes com otosclerose (p = 0,047). Conclusão A relação plaquetas/linfócitos, a relação plaquetas/linfócitos, os valores de glóbulos brancos e plaquetas não podem ser usados para predizer a otosclerose, mas sugerem que o volume plaquetário médio possa ser um marcador preditivo negativo.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Otosclérose , Volume plaquettaire moyen , Lymphocytes , Études cas-témoins , Études rétrospectives , Numération des lymphocytes , Granulocytes neutrophilesSujet(s)
Humains , Maladie des artères coronaires , Volume plaquettaire moyen , Fistule , CoronarographieRÉSUMÉ
SUMMARY OBJECTIVE Radiofrequency ablation (RFA) may increase the risk of thromboembolic events. The objective of this study was to evaluate the effect of RFA on mean platelet volume (MPV), an indicator of platelet activity. METHODS A total of 95 patients undergoing RFA were included in the study. MPV was measured before and one month after the procedure. The control group was formed by 83 individuals of the same sex and age as those in the study group. RESULTS Beta-blockers, non-dihydropyridine calcium channel blockers, and acetylsalicylic acid use was higher in the ablation group compared with the control group. Other baseline clinical characteristics and baseline hemoglobin, white blood cell count, platelet count, and MPV values were similar between the ablation and control groups. In the ablation group, baseline and post-procedural hemoglobin, white blood cell counts were similar. However, postprocedural MPV values were higher, and platelet counts were lower compared with the preprocedural values. CONCLUSION Our results indicate that MPV values are higher after RFA compared with baseline values.
RESUMO OBJETIVOS A ablação por radiofrequência (ARF) pode aumentar o risco de eventos tromboembólicos. O objetivo foi avaliar o efeito da ARF no volume plaquetário médio (VPM), um indicador de atividade plaquetária. MÉTODO No total de 95 pacientes submetidos à ARF, o VPM foi medido antes e um mês após o procedimento. Oitenta e três pessoas do mesmo sexo e faixa etária constituíram o grupo controle. RESULTADOS Betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio não diidropiridínicos e uso de ácido acetilsalicílico foram maiores no grupo ablação quando comparados ao grupo controle. Outras características clínicas basais e hemoglobina basal, contagem de leucócitos, contagem de plaquetas e valores de VPM foram semelhantes entre os grupos de ablação e controle. No grupo de ablação, linha de base e hemoglobina pós-procedimento, as contagens de glóbulos brancos foram semelhantes. No entanto, os valores de VPM pós-procedimento foram maiores e as contagens de plaquetas foram menores em comparação com os valores pré-procedimento. CONCLUSÕES Nossos resultados indicam que os valores de VPM são maiores após a ARF em comparação com os valores basais.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Sujet âgé , Plaquettes/effets des radiations , Ablation par cathéter/effets indésirables , Volume plaquettaire moyen , Marqueurs biologiques/sang , Études cas-témoins , Adulte d'âge moyenRÉSUMÉ
Abstract Background: Coronary artery fistula (CAF) is an abnormal connection that links a coronary artery to a cardiac chamber or another major blood vessel. Several studies have shown the association between mean platelet volume (MPV) and cardiovascular diseases. In the literature, there is no previous study about the association between hematologic parameters and congenital CAF. For this reason, we aimed to investigate the association of MPV with CAF. Methods: 70 patients with normal coronary arteries and 50 with coronary artery fistulas were included. Routine blood and biochemical parameters were measured before the arteriography. Differences between groups for continuous variables were analyzed with t- test or Mann-Whitney test. P values < 0.05 were considered significant. Regression analysis was used to find independent predictors of CAF. Results: Baseline patient demographics, including age and clinical risk factors, were similar between the groups. Compared to the control group, median (IQR) High-density lipoprotein cholesterol (HDL) levels were significantly higher (p=0.04) and MPV levels were significantly lower in the CAF group (8.84 ± 1.71fL vs. 10.43 ± 1.34, p < 0.001). In the multivariate analysis, only MPV was a significant predictor of CAF (p < 0.001, 95% CI for OR: 0.438 (0.306-0.629). A negative correlation was found between MPV and fistulae in Pearson's correlation test (r: -0.454, p < 0.001). An MPV level of < 9,6 fL showed sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of 80%, 68%, 71% and 78% respectively (AUC = 0.766, 95% CI, 0.678-0.854) for the prediction of CAF. Conclusion: The present study suggests that MPV may decrease in patients with CAF.
Resumo Fundamento: A fístula da artéria coronária (FAC) é uma conexão anormal que liga a artéria coronária a uma câmara cardíaca ou outro importante vaso sanguíneo. Vários estudos mostraram a associação entre o volume plaquetário médio (VPM) e as doenças cardiovasculares. Na literatura, não há estudo prévio sobre a associação entre os parâmetros hematológicos e a FAC congênita. Por essa razão, nosso objetivo foi investigar a relação do VPM com a FAC. Métodos: Foram incluídos 70 pacientes com artérias coronárias normais e 50 com fístulas de artérias coronárias. Os parâmetros sanguíneos e bioquímicos de rotina foram medidos antes da arteriografia. As diferenças entre os grupos para as variáveis contínuas foram analisadas com o teste t ou teste de Mann-Whitney. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. A análise de regressão foi utilizada para encontrar preditores independentes de FAC. Resultados: Os dados demográficos basais dos pacientes, incluindo idade e fatores de risco clínicos, foram semelhantes entre os grupos. Comparados à mediana do grupo controle (IIQ), os níveis de HDL-colesterol foram significativamente mais altos (p = 0,04) e os níveis de VPM foram significativamente mais baixos no grupo FAC (8,84 ± 1,71fL vs. 10,43 ± 1,34, p < 0,001). Na análise multivariada, apenas o VPM foi um preditor significativo de FAC (p<0,001, IC 95% para OR: 0,438 (0,306-0,629)). Foi encontrada uma correlação negativa entre o VPM e fístulas no teste de correlação de Pearson (r: -0,454, p < 0,001). Um nível de VPM < 9,6 fL apresentou sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo de 80%, 68%, 71% e 78%, respectivamente (AUC = 0,766, IC 95%, 0,678-0,854) para a previsão de FAC. Conclusão: O presente estudo sugere que o VPM pode diminuir no paciente com FAC.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Maladie des artères coronaires/sang , Anomalies congénitales des vaisseaux coronaires/sang , Volume plaquettaire moyen , Fistule/sang , Maladie des artères coronaires/diagnostic , Études cas-témoins , Valeur prédictive des tests , Facteurs de risque , Sensibilité et spécificité , Anomalies congénitales des vaisseaux coronaires/diagnostic , Fistule/diagnosticRÉSUMÉ
Abstract Background: Platelets are important in the initiation of thrombosis, and their morphological and functional changes are closely related with the occurrence and development of coronary artery thrombosis. Platelet parameters might be valuable in distinguishing between acute myocardial infarction (AMI) and stable coronary artery disease (SCAD). Objective: This study was designed to detect and compare changes in platelet parameters, such as mean platelet volume (MPV) in patients with acute myocardial infarction (AMI) and stable coronary artery disease (SCAD) and to investigate their roles in these diseases. Methods: Specimen collection: Between January 2011 and December 2013, 2 mL of elbow vein blood was drawn from each of 31 patients primarily diagnosed with AMI, 34 SCAD patients and 50 healthy subjects; and placed in EDTA-K2 anticoagulant tubes. Platelet count (PLT), MPV, plateletcrit (PCT), platelet distribution width (PDW), white blood cell (WBC) and neutrophil (NEU) counts were determined using an STKS automated hematology analyzer (Beckman Courter). Results: Compared with the control group, MPV levels were significantly higher in the AMI and SCAD groups (p < 0.05), while PLT was significantly lower (p < 0.05). Conclusion: These results suggest that MPV and other related parameters have a certain value in the diagnosis of SCAD and AMI.
Resumo Fundamento: As plaquetas são importantes no início da trombose e suas alterações morfológicas e funcionais estão intimamente relacionadas com a ocorrência e o desenvolvimento de trombose da artéria coronária. Os parâmetros plaquetários podem ser valiosos na distinção entre infarto agudo do miocárdio (IAM) e doença arterial coronariana estável (DACE). Objetivo: O objetivo desse estudo foi detectar e comparar alterações nos parâmetros plaquetários, como o volume plaquetário médio (VPM) em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) e doença arterial coronariana estável (DACE) e investigar seu papel nessas doenças. Métodos: Coleta de amostras: Entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, foram retirados 2 mL de sangue da veia do antebraço de cada um dos 31 pacientes diagnosticados principalmente com IAM, 34 pacientes com DACE e 50 indivíduos saudáveis; e colocado em tubos com anticoagulante EDTA-K2. As contagens de plaquetas (PQT), VPM, massa total de plaquetas (MTP), Amplitude de Distribuição de Plaquetas (PDW, do inglês platelet distribution width), contagem de glóbulos brancos (WBC, do inglês white blood cells) e neutrófilos (NEU) foram determinadas utilizando-se um analisador de hematologia automatizado STKS (Beckman Courter). Resultados: Comparado com o grupo controle, os níveis de VPM foram significativamente maiores nos grupos IAM e DACE (p < 0,05), enquanto os níveis de PQT foram significativamente menores (p < 0,05). Conclusão: Esses resultados sugerem que o VPM e outros parâmetros associados têm um certo valor no diagnóstico de DACE e IAM.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Sujet âgé , Numération des plaquettes/méthodes , Maladie des artères coronaires/sang , Volume plaquettaire moyen/méthodes , Infarctus du myocarde/sang , Maladie des artères coronaires/diagnostic , Marqueurs biologiques/sang , Études cas-témoins , Valeur prédictive des tests , Courbe ROC , Sensibilité et spécificité , Adulte d'âge moyen , Infarctus du myocarde/diagnosticRÉSUMÉ
Abstract Introduction: Peritonsillar abscess is a serious infectious disease of the tonsillar tissue. Treatment generally requires both medical and surgical approaches to relieve the symptoms. Recently, in addition to clinical follow-up, some inflammatory markers, such as the mean platelet volume and neutrophil-to-lymphocyte ratio, have been considered to be additional inflammatory monitoring markers in inflammatory diseases. Objective: The aim of this study was to describe the role of mean platelet volume and neutrophil-to-lymphocyte ratio in patients with peritonsillar abscess. Methods: A retrospective study was conducted in 88 patients with peritonsillar abscess and 88 healthy individuals. We analyzed the white blood cell count, neutrophil count, lymphocyte count, platelet count, C-reactive protein, mean platelet volume and neutrophil-to-lymphocyte ratio values and compared them among the patient and control groups. Results: The mean platelet volume levels were significantly higher in the peritonsillar abscess pretreatment group than in the peritonsillar abscess posttreatment group and the control group. A mean platelet volume value of 8.7 was the optimal cut-off value for evaluating the sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of 75%, 65.9%, 68% and 72%, respectively. The neutrophil-to-lymphocyte ratio levels were significantly higher in the peritonsillar abscess pretreatment group than in the peritonsillar abscess post-treatment group and the control group. A neutrophil-to-lymphocyte ratio value of 3.08 was the optimal cut-off value for evaluating the sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of 90.9%, 90.9%, 90.9% and 90.9%, respectively. While the white blood cell count, neutrophil count, lymphocyte count and C-reactive protein values were significantly different among the patient and control groups (p < 0.05), the platelet count was not significantly different among the patient and control groups (p > 0.05). Conclusion: The mean platelet volume and neutrophil-to-lymphocyte ratio values made us think that these parameters were quick, inexpensive and reliable inflammatory follow-up parameters and could be easily integrated into daily practice for peritonsillar abscess treatment except platelet count.
Resumo Introdução: O abscesso periamigdaliano (APA) é uma doença infecciosa grave do tecido tonsilar. O seu tratamento geralmente requer uma abordagem medicamentosa e cirúrgica para o alívio dos sintomas. Recentemente, além do acompanhamento clínico, alguns marcadores inflamatórios, como o volume plaquetário médio (VPM) e a relação neutrófilos/linfócitos (RN/L), foram considerados marcadores de monitoramento adicionais em doenças inflamatórias. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever o papel os VPM e a RN/L em pacientes com APA. Método: Estudo retrospectivo realizado com 88 pacientes com ATP e 88 indivíduos saudáveis. Analisamos a contagem de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, plaquetas, proteína C-reativa (PCR), VPM e RN/L e a comparamos os valores entre o grupo de pacientes e grupo controle. Resultados: Os níveis de VPM eram significativamente maiores no grupo APA pré-tratamento que no grupo APA pós-tratamento e no grupo controle. Um valor de corte de 8,7 para o VPM foi considerado ideal para avaliar sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo de 75, 65,9, 68 e 72%, respectivamente. Os níveis da RN/L eram significantemente maiores no grupo APA pré-tratamento que no grupo APA pós-tratamento e no grupo controle. Um valor de 3,08 para a RN/L foi o valor de corte ideal para avaliar sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo de 90,9, 90,9, 90,9 e 90,9%, respectivamente. Enquanto a contagem dos valores de leucócitos, neutrófilos, linfócitos e PCR foi significantemente diferente entre os grupos de pacientes e controle (p<0,05), a contagem de plaquetas não foi (p>0,05). Conclusão: Os valores de VPM e RN/L sugerem que estes são parâmetros inflamatórios de acompanhamento rápido, barato e confiável, e que podem ser facilmente integrados à prática diária para o tratamento de APA, exceto pela contagem de plaquetas.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Abcès périamygdalien/sang , Numération des lymphocytes , Volume plaquettaire moyen , Granulocytes neutrophiles , Marqueurs biologiques/sang , Abcès périamygdalien/anatomopathologie , Études cas-témoins , Valeur prédictive des tests , Études rétrospectives , Sensibilité et spécificitéRÉSUMÉ
ABSTRACT Background: Only a few biomarkers are available for assessing disease activity in systemic lupus erythematosus (SLE). Mean platelet volume (MPV) has been recently studied as an inflammatory biomarker. It is currently unclear whether MPV may also play a role as a biomarker of disease activity in adult patients with SLE. Objective: We investigated the association between MPV and disease activity in adult patients with SLE. Methods: In this retrospective study, we compared two groups of adult patients divided according to disease activity (36 per group). Subjects were age- and gender-matched. Results: MPV was significantly decreased with respect to those of inactive patients (7.16 ± 1.39 vs. 8.16 ± 1.50, p = 0.005). At a cutoff level of 8.32 fL, MPV has a sensitivity of 86% and a specificity of 41% for the detection of disease activity. A modest positive correlation was found between MPV and albumin (r = 0.407, p = 0.001), which in turn is inversely associated with disease activity. Conclusions: In summary, MPV is decreased in adult patients with active lupus disease, and positively correlated with albumin, another biomarker of disease activity. Prospective studies are needed to evaluate the prognostic value of this biomarker.
RESUMO Antecedentes: Existem poucos biomarcadores disponíveis para avaliar a atividade da doença no lúpus eritematoso sistêmico (LES). O volume plaquetário médio (VPM) foi recentemente estudado como um biomarcador inflamatório. Atualmente não está claro se o VPM também pode desempenhar um papel como um biomarcador da atividade da doença em pacientes adultos com LES. Objetivo: Investigou-se a associação entre o VPM e a atividade da doença em pacientes adultos com LES. Métodos: Neste estudo retrospectivo, compararam-se dois grupos de pacientes adultos divididos de acordo com a atividade da doença (36 por grupo). Os indivíduos foram pareados por idade e gênero. Resultados: O VPM esteve significativamente diminuído nos pacientes com doença ativa em comparação com os níveis em pacientes com doença inativa (7,16 ± 1,39 versus 8,16 ± 1,50, p = 0,005). Em um nível de corte de 8,32 fL, o VPM tem uma sensibilidade de 86% e uma especificidade de 41% para a detecção da atividade da doença. Encontrou-se uma correlação positiva modesta entre o VPM e a albumina (r = 0,407, p = 0,001), que por sua vez está inversamente associada à atividade da doença. Conclusões: Em resumo, o VPM está diminuído em pacientes adultos com lúpus ativo e positivamente correlacionado com a albumina, outro biomarcador da atividade da doença. São necessários estudos prospectivos para avaliar o valor prognóstico desse biomarcador.
Sujet(s)
Humains , Adulte , Plaquettes/cytologie , Volume plaquettaire moyen , Lupus érythémateux disséminé/sang , Activation plaquettaire , Études prospectives , Études rétrospectivesRÉSUMÉ
ABSTRACT Introduction: Long-term complications of diabetes mellitus are a leading cause of death in people with diabetes. Recent studies suggest that platelets with altered morphology could be associated with an increased risk for developing vascular complications in diabetes. Objective: To evaluate the platelet parameters in diabetic patients and correlate these indices with microvascular and macrovascular complications of the disease. Materials and methods: We analyzed platelet parameters and biochemical data of patients seen in outpatient clinics of a university hospital. Individuals aged between 30 and 60 years were included, 100 patients with type 2 diabetes mellitus (T2DM) (DM group) and 100 non-diabetic patients (control group). Results: We observed increase in plateletcrit (PCT): 0.21 ± 0.054% vs 0.20 ± 0.045% (p = 0.020); in mean platelet volume (MPV): 8.69 ± 1.288 fl vs 8.27 ± 1.244 fl (p = 0.018); and in platelet distribution width (PDW): 17.8 ± 1.06 fl vs 17.5 ± 0.87 fl (p = 0.039) in the DM and control groups, respectively. Values of MPV, PCT, and PDW were higher among patients with complications of T2DM (p < 0.001). In those with macrovascular disease, we observed a correlation between glycated hemoglobin (A1C) and MPV (p = 0.015) and PDW (p = 0.009) levels. Among patients with microvascular complications, there was a correlation between platelet count and MPV with A1C levels (p < 0.001). Conclusion: The study findings point to significant differences in platelet parameters in patients with T2DM, suggesting the presence of more reactive and aggregatable platelets in this group of individuals. These results suggest that platelet evaluation may be useful in the early detection of long-term complications in diabetic patients, considering that it is a simple and low-cost tool.
RESUMO Introdução: O desenvolvimento das complicações crônicas relacionadas com diabetes mellitus representa a principal causa de mortalidade nesse grupo de indivíduos. Estudos recentes sugerem que plaquetas com morfologia alterada poderiam estar associadas ao aumento do risco de complicações vasculares no diabetes. Objetivo: Avaliar os índices plaquetários em diabéticos, correlacionando-os com as complicações micro e macrovasculares da doença. Materiais e métodos: Foi realizada a análise de índices plaquetários e dados bioquímicos de pacientes atendidos nos ambulatórios de um hospital universitário. Foram incluídos indivíduos com idade entre 30 e 60 anos, sendo 100 diabéticos (grupo DM) e 100 não diabéticos (grupo-controle). Resultados: Observou-se elevação do plaquetócrito: 0,21 ± 0,054% versus 0,20 ± 0,045% (p = 0,020); do volume plaquetário médio (VPM): 8,69 ± 1,288 fl versus 8,27 ± 1,244 fl (p = 0,018); e da distribuição de plaquetas (PDW): 17,8 ± 1,06 fl versus 17,5 ± 0,87 fl (p = 0,039), nos grupos DM e controle, respectivamente. Os valores de VPM, plaquetócrito e PDW apresentaram-se mais elevados entre os indivíduos com complicações do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) (p < 0,001). Naqueles com complicações macrovasculares, observou-se correlação entre os níveis de hemoglobina glicada (A1C) e VPM (p = 0,015) e PDW (p = 0,009). Entre os pacientes com complicações microvasculares, observou-se correlação entre a plaquetometria e o VPM com os níveis de A1C (p < 0,001). Conclusão: Os dados do presente estudo apontam para diferenças significativas nos índices plaquetários em pacientes com DM2, sugerindo presença de plaquetas mais reativas e agregáveis nesse grupo de indivíduos. Tais resultados sugerem que a avaliação plaquetária pode ser útil na detecção precoce de complicações crônicas em diabéticos, sobretudo por ser ferramenta de fácil obtenção e baixo custo.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Purpose: The aim of this study was to investigate the mean platelet volume (MPV) of patients with retinal artery occlusion (RAO). Methods: Thirty-seven patients diagnosed with RAO and 32 control subjects were included in this retrospective study. Retinal artery occlusion was diagnosed on the basis of clinical examination and fundus fluorescein angiography. All participants underwent complete ocular examination, and MPV, hematocrit, hemoglobin, and platelet counts were recorded. RAO patient data were compared with those of the control subjects. Results: Patients with RAO had significantly higher MPV values (7.96 ± 1.2 fL) compared with control subjects (7.33 ± 0.7 fL, p<0.001). No significant difference was found with regard to platelet count between the RAO group and the control group (262 ± 70.1 × 109/L and 251 ± 56.6 × 109/L, respectively, p=0.50). MPV was an independent predictor of RAO [odds ratio (OR)=0.50; 95% confidence interval (CI)=0.28-0.89; p=0.019). Conclusions: Our results demonstrated that MPV values were significantly higher in patients with RAO, suggesting that larger platelets may contribute to the pathogenesis of the RAOs.
RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar o volume plaquetário médio (MPV) de pacientes com oclusão da artéria da retina (RAO). Métodos: Trinta e sete pacientes com diagnóstico de RAO e 32 indivíduos do grupo controle foram incluídos neste estudo retrospectivo. A oclusão da artéria da retina foi diagnosticada com base em exame clínico e angiofluoresceinografia. Todos os participantes foram submetidos ao exame ocular completo. MPV, hematócrito, hemoglobina e contagem de plaquetas dos participantes foram registrados. Os dados dos pacientes com RAO foi comparado com os de sujeitos do grupo controle. Resultados: Pacientes com RAO apresentaram valores significativamente mais elevados MPV (7,96 ± 1,2 fL) em comparação aos indivíduos do grupo controle (7,33 ± 0,7 fL) (p<0,001). Nenhuma diferença significativa foi encontrada no número de plaquetas entre os grupos RAO e controle (262 ± 70,1 109/L and 251 ± 56,6 109/L, respectivamente, p=0,50). MPV foi um preditor independente de RAO (odds ratio (OR)=0,50; intervalo de confiança de 95% (IC)=0,28-0,89; p=0,019). Conclusões: Os resultados demonstraram que os valores de MPV foram significativamente maiores nos pacientes com RAO, sugerindo que plaquetas maiores podem contribuir na patogênese da RAO.
Sujet(s)
Adulte , Sujet âgé , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Volume plaquettaire moyen , Occlusion artérielle rétinienne/sang , Hémogramme , Études cas-témoins , Angiographie fluorescéinique , Valeurs de référence , Études rétrospectives , Facteurs de risque , Statistique non paramétriqueRÉSUMÉ
Introdução: As plaquetas desempenham papel fundamental na fisiopatologia do infarto agudo do miocárdio. Existem evidências de que plaquetas de maior volume apresentem potencial pró- -trombótico aumentado. O objetivo deste estudo foi avaliar se o volume plaquetário médio pode predizer o fluxo coronariano do vaso tratado e os desfechos cardiovasculares adversos em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST submetidos à intervenção coronária percutânea primária. Métodos: Desfecho primário foi considerado como a ocorrência de eventos cardiovasculares adversos (morte, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, trombose de stent, angina e insuficiência cardíaca classes 3 ou 4) em 30 dias. Desfecho secundário foi avaliado por meio da análise angiográfica do fluxo TIMI pós-procedimento. Resultados: Dos 215 pacientes incluídos no registro de intervenção coronária percutânea primária, 168 (78,6%) tiveram volume plaquetário médio calculado antes do procedimento e foram analisados no presente estudo. Valores do volume plaquetário médio foram estratificados em tercis, sendo considerado um valor elevado > 11 fentolitros (fl). Volume plaquetário médio > 11 fl foi preditor independente de eventos cardiovasculares em 30 dias (p = 0,02). Observou-se que pacientes com fluxo final TIMI zero ou 1 demonstraram ...
Background: Platelets play a key role in the pathophysiology of acute myocardial infarction. There is evidence that higher platelet volumes may have increased prothrombotic potential. The aim of this study was to evaluate whether mean platelet volume can predict culprit coronary vessel flow and adverse cardiovascular outcomes in patients with ST-segment elevation myocardial infarction undergoing primary percutaneous coronary intervention. Methods: Primary endpoint was the composite of adverse cardiovascular events (death, stroke, myocardial infarction, stent thrombosis, class-III or IV angina and heart failure) at 30 days. The secondary endpoint was evaluated by the angiographic TIMI flow grade after the procedure. Results: Of the 215 patients included in the primary percutaneous coronary intervention registry, 168 (78.6%) had their mean platelet volume calculated before the procedure and were analyzed in the present study. Mean platelet volume values were stratified in tertiles, and a high value was considered as > 11 femtoliters (fL). Mean platelet volume > 11 fL was an independent predictor of cardiovascular events at 30 days (p = 0.02). It was observed that patients with final TIMI flow grade zero or 1 showed a trend towards higher mean platelet volume compared with those with final TIMI flow 2 or 3 (11.3 ± 0.9 fL vs. 10.5 ± 1.3 fL; p = 0.06). Conclusions: Baseline mean platelet volume is a simple, useful, and easy to measure marker to predict ...
RÉSUMÉ
Os índices plaquetários fornecidos pelos analisadores hematológicos são provavelmente os parâmetros mais ignorados pela maioria dos laboratórios clínicos, em virtude da dificuldade de sua padronização. Desses índices, o volume plaquetário médio (VPM) vem merecendo destaque por sua grande utilidade, não só em casos de trombose e hemostasia, mas também em uma série de patologias, como diabetes, doenças da tireoide, doenças vasculares, entre outras. O VPM é um parâmetro plaquetário fornecido no hemograma que não gera custos adicionais para o laboratório. Junto com a contagem de plaquetas, ele é um sensível indicador de desordens plaquetárias in vivo, mas pode ser tecnicamente difícil de analisá-lo in vitro por causa dos interferentes pré-analíticos, como tempo de armazenamento da amostra e artefatos gerados pelos anticoagulantes. Neste artigo descrevemos as principais metodologias e seus interferentes na determinação da contagem plaquetária e do VPM, destacando a importância do laboratório de análises clínicas em validar esse parâmetro, proporcionando sua utilização no diagnóstico de desordens hematológicas e de outras patologias.
The platelet indices provided by the hematological analyzers are probably the parameters mostly ignored by most clinical laboratories due to standardization difficulties. Among those indices, the mean platelet volume (MPV) has stood out due to its usefulness not only in cases of thrombosis and hemostasy, but also in a series of pathologies, such as diabetes, thyroid and vascular diseases, among others. MPV is a platelet parameter provided by the hemogram, which does not represent additional costs to the laboratory. Along with platelet count, it is a sensitive indicator of platelet disorders in vivo. However, it may be technically difficult to analyze it in vitro owing to preanalytical interferences, such as sample storage time and anticoagulant artifacts. In this article we described the main methodologies and the interfering factors in determining platelet count and MPV, highlighting the importance of the clinical laboratory analyses to validate this parameter, allowing its use in the diagnosis of hematological disorders and other pathologies.
Sujet(s)
Impédance électrique , Numération des plaquettesRÉSUMÉ
As plaquetas têm importante papel no desenvolvimento do trombo intravascular, a maior causa de síndrome coronariana aguda (SCA). Após a erosão ou ruptura da placa aterosclerótica, a ativação das plaquetas é crucial nos eventos pró-trombóticos que levam ao infarto do miocárdio (IM). O aumento da reatividade plaquetária está associado à evolução do volume plaquetário. Plaquetas grandes são enzimática e metabolicamente mais ativas e apresentam alto potencial trombótico. O volume plaquetário médio (VPM) é um marcador da função plaquetária. Níveis elevados de VPM têm sido identificados como fatores de risco independentes para o IM em pacientes com doença cardíaca coronariana. No entanto, os valores biológico e prognóstico de níveis elevados de VPM ainda são controversos. Os novos analisadores hematológicos fornecem esse índice plaquetário como parte integrante do hemograma, não havendo custos adicionais para o laboratório, podendo ser utilizado como marcador precoce de risco de eventos cardiovasculares, associado a marcadores tradicionais. Neste estudo descrevemos o valor clínico do VPM na aterosclerose coronariana e seu papel como fator de risco para SCA.
Platelets play an important role in intravascular thrombus development, a major cause of acute coronary syndrome (ACS). After erosion or rupture of atherosclerotic plaque, platelets activation plays a crucial role in prothrombotic events leading to myocardial infarction. Increased platelets reactivity is associated with increased platelet volume. Large platelets are enzymatically and metabolically more active and have high thrombotic potential. Mean platelet volume (MPV) is a marker of platelet function. Elevated levels of MPV have been identified as an independent risk factor for myocardial infarction in patients with coronary cardiac disease. However, the biological and prognostic value of increased levels of MPV is still controversial. The new hematological analyzers provide the platelet index as part of the hemogram, without additional costs to the laboratory, and it may be used as an early risk marker of cardiovascular events in association with traditional markers. In this study we describe the clinical value of MPV in coronary atherosclerosis and its role as a risk factor for ACS.
Sujet(s)
Humains , Maladie des artères coronaires/sang , Numération des plaquettes , Syndrome coronarien aigu/sang , PronosticRÉSUMÉ
De todos os parâmetros fornecidos pelos analisadores hematológicos, os índices plaquetários, certamente, são os mais ignorados pela maioria dos laboratórios clínicos, devido à dificuldade de padronização e por serem afetados por uma série de problemas metodológicos. Recomenda-se, portanto que cada laboratório determine seu próprio intervalo de referência. Destes índices, o volume plaquetário médio (VPM) vem merecendo destaque pela sua grande utilidade, além de trombose e hemostasia, em uma série dedoenças como, diabetes, doenças da tireóide, doenças vasculares, etc. Neste estudo foram analisadas 227 amostras de indivíduos adultos, ambulatoriais, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), executadas no analisador hematológico Pentra 120 ABX, com afinalidade de determinar o intervalo de referência para este parâmetro, permitindo assim, sua utilização no hemograma e sua aplicação clínica. O valor de referência para VPM encontrado neste estudo foi de 6,5 - 9,5 fL, sendo calculado a partir dos percentis 2,5-97,5 e determinado conforme recomendação do international Federation of Clinical Chemistry (IFCC). O valor obtido foi corresponde aos encontrados em estudos anteriores, os quais também utilizaram a metodologia de impedância volumétrica, para a realização dascontagens plaquetárias.
Among all the parameters provided by the haematology analysers, the platelet rate is surely, the least acknowledged one, by most of the clinic laboratories, due to the standardization difficulty and also for being affected by a series of methodologic problems. Therefore, every laboratory would be in charge to determine its own reference interval. Among those rates, the mean plateletvolume (MPV) should be emphasized due to its high level of importance in a series of pathologies; such as thrombosis and hemostasy, diabetes, thyroid and vascular diseases, etc. In this study, 227 adult outpatients samples from Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) have been analysed and with the Pentra 120 ABX hematological analyser, in order to determine the reference interval for thisstandard, thus allowing for its utilization in the hemogram as well as its clinical application. The MPV reference interval found in this study was 6,5 9,5 fL, according to percentile 2.5-97.5 and determined according to recommendation of the International Federation of Clinical Chemistry (IFCC). The value obtained corresponds to the ones found in previous studies, which have also used the volumetric impedance methology for platelet count.