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1.
J. bras. psiquiatr ; 55(2): 126-130, 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467288

RESUMO

Objetivo: descrever o perfil psiquiátrico, destacando os transtornos em co-morbidade entre adolescentes em conflito com a lei da Casa de Acolhimento ao Menor (CAM), Salvador-BA, em 2003. Médotos: estudo de corte transversal, de caráter censitário, em população de 290 jovens cumprindo medidas de privação de liberdade. Utilizaram-se questionário para identificar dados demográficos, sinais e sintomas psicopatológicos e entrevista semi-estruturada para o exame dos adolescentes. Resultados: perfil sociodemográfico: 89,3 % sexo masculino; 63,9% entre 15 e 18 anos incompletos; 95,1% com ensino fundamental incompleto ou analfabeto; 67,6% com renda familiar menor que um salário mínimo e 54% naturais da capital do estado da Bahia. Dos 290 indivíduos, 24,8% não apresentaram trantornos mentais e 75,2% preencheram critérios para um ou mais transtornos psiquiátricos de acordo com a décima versão da Classificação Internacional de Doença (CID-10). Entre os 218 jovens portadores de patologia, 47,7% apresentaram transtornos em co-morbidade. A associação de patologia mais prevalente foi entre transtornos de conduta e transtornos por uso nocivo de substância psicoativa (13,4%). Transtornos hipercinéticos só foram freqüentes quando associados a outras condições (10,7%). O uso nocivo de substância psicoativa foi identificado em combinação com os diversos quadros psiquiátricos. Conclusão: observou-se alta taxa de co-morbidade psiquiátrica, sugerindo a necessidade de estratégias terapêuticas específicas entre jovens portadores de transtornos mentais envolvidos com a justiça.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Delinquência Juvenil , Inquéritos de Morbidade , Prevalência , Transtornos Mentais/epidemiologia
2.
J. bras. psiquiatr ; 48(1): 9-13, jan. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-238777

RESUMO

Foram avaliados a eficácia e o perfil e eventos adversos de 15 pacientes idosos (>60 anos) com venlafaxina por 8 semanas com doses que variaram entre 37,5 e 150 mg/dia. A análise das escalas MADRS e HAM-A revelaram melhoras estatisticamente significativas na depressäo e na ansiedade a partir da primeira semana e eficácia do tratamento ao final do estudo. A gravidade da depressäo foi mensurada através da ICG e evidenciou melhora global dos pacientes na oitava semana quando comparados à visita basal. Nenhum paciente interrompeu o estudo. Apenas 1 paciente (6,7 por cento) apresentou evento adverso de intensidade grave (insônia) e 3 pacientes (20 por cento) de intensidade moderada (insônia, sonolência, irritabilidade, cefaléia, anorgasmia, agitaçäo e sudorese). Näo se observaram picos tensionais e nenhum outro efeito colateral potencialmente perigoso foi relatado. Mais da metade (73,3 por cento) dos pacientes que referiram eventos adversoso estavam assintomáticos quanto aos mesmos ao final do estudo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Antidepressivos de Segunda Geração/uso terapêutico , Cicloexanos/uso terapêutico , Depressão/tratamento farmacológico , Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina/uso terapêutico , Norepinefrina/uso terapêutico
3.
Arq. bras. med ; 71(1): 18-26, jan.-fev. 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-242403

RESUMO

Neste artigo os autores apresentam uma revisäo dos estudos epidemiológicos acerca da relaçäo entre status socioeconômico e transtornos mentais, especialmente a depressäo. A partir do material coletado em um setor urbano da regiäo metropolitana do Salvador - área do Calabar/Alto das Pombas - foi desenvolvido um estudo visando estimar a prevalência dos distúrbios mentais por camadas sociais na populaçäo adulta, em particular dos transtornos do humor, notadamente as depressöes. O material previamente coletado foi reanalisado levando em conta a estratificaçäo social, variável independente cujo indicador central (nível sócio-econômico) já fora estabelecido com base em pesquisas anteriores no âmbito da epidemiologia. Foi possível, no presente estudo, estabelecer associaçäo entre os transtornos depressivos e estratos sociais (níveis sócio-econômicos).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Depressão/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Transtornos do Humor , Psiquiatria Comunitária/tendências , Condições Sociais , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Mentais , História Natural das Doenças
4.
Inf. psiquiatr ; 14(4): 123-8, out.-dez. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-162685

RESUMO

Desde a época de Hipócrates, o problema da depressao persistente do humor era clinicamente conhecido. Kahlbaum descreveu pela primeira vez a Distimia no século 19, distinguindo-a da ciclotimia. Entretanto persistia a dificuldade de diferenciar um quadro de depressao leve de um traço depressivo de personalidade. No DSM-III, todas as depressoes crônicas, com mais de dois anos de evoluçao, foram definidas como transtornos distímicos. No DSM-III-R estao reunidos, na categoria dos transtornos afetivos, tanto a ciclotimia quanto a Distimia. A CID-10 inclui, sob a rubrica de Distimia, várias condiçoes nosológicas, entre as quais a depressao recorrente. Na atualidade, um grande número de questoes nao resolvidas subsistem com relaçao a esta categoria nosológica. A Distimia foi considerada ao longo dos anos como nao-responsiva ao tratamento antidepressivo. Durante a última década, estudos com antidepressivos tricíclios demonstraram a superioridade destes compostos sobre o placebo. O perfil dos efeitos colaterais dos tricíclicos e o moderado grau da sintomatologia reslutou em uma adesao reduzida e conseqüentemente numa impressao clínica de baixa eficácia. As novas geraçoes de antidepressivos (os inibidores seletivos de recuperaçao de seretonina e os IMAOs reversíveis do tipo A), com efeitos colaterais mais toleráveis, permitiu uma evoluçao adequada da farmacoterapia na Distimia.


Assuntos
Humanos , Transtorno Depressivo/tratamento farmacológico , Alprazolam/uso terapêutico , Amitriptilina/uso terapêutico , Transtorno Depressivo/classificação , Transtorno Depressivo/história , Método Duplo-Cego , Imipramina/uso terapêutico , Classificação Internacional de Doenças , Fenelzina/uso terapêutico , Psicoterapia
5.
Inf. psiquiatr ; 14(supl. 1): S20-S23, dez. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-162695

RESUMO

A farmacoterapia dos transtornos ansiosos está sendo padronizada atualmente nos serviços psiquiátricos. Este artigo revisa a abordagem clínica da farmacoterapia do transtorno do pânico. Para tanto lança mao de dados da literatura recente edas evidências da experiência clínica, enfatizando importantes elementos de informaçao para o tratamento, reavalia a variedade das classes de psicofármacos e apresenta sugestoes para o tratamento de casos de pacientes resistentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Transtorno de Pânico/tratamento farmacológico , Alprazolam/uso terapêutico , Clonazepam/uso terapêutico , Fluoxetina/uso terapêutico , Imipramina/uso terapêutico , Fenelzina/uso terapêutico , Recidiva , Tranilcipromina/uso terapêutico
6.
Arq. bras. med ; 68(6): 402-5, nov.-dez. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-143533

RESUMO

A eficácia da moclobemida em pacientes ambulatoriais com depressäo geriátrica foi avaliada, num estudo controlado duplo-cego em comparaçäo com a imipramina. Os resultados obtidos com a moclobemida no tratamento de episódios depressivos maiores em pacientes idosos foram equivalentes àqueles obtidos com a imipramina, segundo os parâmetros de avaliaçäo do grau de depressäo. Na populaçäo estudada o uso de moclobemida esteve menos associado ao surgimento de efeitos anticolinérgicos e tonturas do que a imipramina. Cefaléia e fadiga foram mais freqüentes entre os pacientes que receberam moclobemida embora estes sintomas tenham sido leves e transitórios e bem tolerados. O ECG fos pacientes em uso de moclobemida näo se modificou durante a investigaçäo para o tratamento de depressäo geriátrica, pela sua eficácia e boa tolerabilidade


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Depressão/tratamento farmacológico , Imipramina/uso terapêutico , Monoaminoxidase , Inibidores da Monoaminoxidase/farmacologia , Método Duplo-Cego , Eletrocardiografia , Imipramina/efeitos adversos , Pacientes Ambulatoriais
7.
Arq. bras. med ; 68(6): 406-10, nov.-dez. 1994.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-143534

RESUMO

Desde a época de Hipócrates,o problema da depressäo persistente do humor era clinicamente conhecido. Kahlbaum descreveou pela primeira vez a Distimia no Sec. 19, distinguindo-a da Cioclotimina. Entretanto persistia a dificuldade de diferenciar um quadro de depressäo leve a um traço depressivo de personalidade. No DSM-III, todas as depressöes crônicas, com mais de dois anos de evoluçäo, foram definidas como transtornos distímicos. No DSM-III-R estäo reunidos, na categoria dos transtornos afetivos, tanto a Ciclotimia quanto a Distimia. A CID-10 inclui, sob a rubrica de Distimia, várias condiçöes nosológicas, entre as quais a Depressäo Recorrente. A diferença entre Distimia e Depressäo Maior é que a primeira é de curso crônico, porém sintomaticamente menos intensa. Na atualidade, um grande número de questöes näo resolvidas subsistem com relaçäo a esta categoria nosológica


Assuntos
Humanos , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Transtornos do Humor/classificação , Brasil , Transtorno Depressivo/classificação , Transtorno Depressivo/história , Transtornos Mentais/diagnóstico
8.
Arq. bras. med ; 67(5): 334-48, set.-out. 1993.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-138216

RESUMO

O presente trabalho faz uma revisäo bibliográfica sobre os transtornos do humor e dos distúrbios neuróticos, abordando aspectos de história, conceito, classificaçäo, etiopatogenia e quadro clínico de cada um dos grupos de entidades nosológicas. Apresenta também uma visäo atual dos determinantes de vulnerabilidade, do papel da serotonina na fisiopatologia e nas perspectivas terapêuticas dos estados depressivos e da síndrome depressivo-ansiosa. Finalmente, apoiados nos dados levantados sobre o tema em apreço, e acreditando na possibilidade de utilizaçäo da ipsapirona, agonista seletivo 5HT1A, elaboram um projeto de pesquisa em duas etapas (estudo aberto seguido de estudo duplo-cego), visando testar a eficácia da referida droga no tratamento dos quadros distímicos


Assuntos
Ansiedade/etiologia , Depressão/etiologia , Transtornos do Humor/etiologia , Serotonina/uso terapêutico , Transtornos Neuróticos/etiologia , Ansiolíticos/farmacologia , Antidepressivos/farmacologia , Depressão/tratamento farmacológico , Método Duplo-Cego
9.
Salvador; s.n; 1986. 94 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-126308

RESUMO

No presente estudo procede-se uma análise de dados coletados em três pesquisas de prevalências de doenças mentais realizadas em áreas diferentes da RMS, em 1977, 1982 e 1986, respectivamente. A metodologia foi semelhante nos três estudos, o que permitiu uma comparaçäo entre os resultados encontrados. Partindo de um achado comum, de que as mulheres apresentam maior prevalência de transtornos mentais que os homens, e que este diferencial de prevalência está de algum modo determinado pelas condiçöes de trabalho específicas das mulheres, procurou-se testar a hipótese de que as relaçöes entre as condiçöes de trabalho e a prevalência de transtornos mentais, estabelecendo comparaçöes entre ambos os sexos, nas três áreas citadas. Após a realizaçäo de controles e ajustes pelas variáveis confundíveis, obtivemos como resultado, uma prevalência de transtornos mentais mais elevados para o sexo feminino, influenciado fortemente pelas variáveis ocupaçäo e inserçäo na produçäo, sem eliminar, no entanto o efeito de algum fator residual ligado ao sexo. Nossos achados confirmam os dados disponíveis na literatura acerca do assunto, abrindo espaço para que novas investigaçöes em torno desse tema venham a ser levadas a efeito, visando à elucidaçäo de eventuais questöes ainda näo esclarecidas e relacionadas à sociogenes dos transtornos mentais


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Neuróticos/epidemiologia , Mulheres/psicologia , Condições de Trabalho , Estudos Transversais , Coleta de Dados , Estresse Psicológico/etiologia , Saúde Ocupacional , Problemas Sociais , Saúde da Mulher
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