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1.
Rev. bras. reumatol ; 55(1): 1-21, Jan-Feb/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-744679

RESUMO

Objetivo Elaborar recomendações para o diagnóstico, manejo e tratamento da nefrite lúpica no Brasil. Método Revisão extensa da literatura com seleção dos artigos com base na força de evidência científica e opinião dos membros da Comissão de Lúpus Eritematoso Sistêmico da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Resultados e conclusões 1) A biópsia renal deve ser feita sempre que possível e houver indicação e quando não for possível, o tratamento deve ser orientado com base na inferência da clase histológica. 2) Devem ser implementados medidas e cuidados idealmente antes do início do tratamento, com ênfase na atenção ao risco de infecção. 3) Devem-se compartilhar riscos e benefícios do tratamento com pacientes e familiares. 4) O uso da hidroxicloroquina (preferencialmente) ou difosfato de cloroquina é recomendado para todos os pacientes (exceto contraindicação) durante as fases de indução e manutenção. 5) A avaliação da eficácia do tratamento deve ser feita com critérios objetivos de resposta (remissão completa/remissão parcial/refratariedade). 6) Os IECA e/ou BRA são recomendados como antiproteinúricos para todos os pacientes (exceto contraindicação). 7) A identificação de sinais clínicos e/ou laboratoriais sugestivos de GN laboratoriais sugestivos de glomerulonefrite proliferativa ou membranosa deve indicar início imediato de terapia específica incluindo corticosteroides e agente imunossupressor, mesmo que não seja possível comprovação histológica. 8) O tempo de uso dos imunossupressores deve ser no mínimo de 36 meses, mas eles podem ser mantidos por períodos mais longos. A sua suspensão só deve ser feita quando o paciente atingir e mantiver remissão completa sustentada. 9) Deve-se considerar nefrite lúpica refratária quando a remissão completa ou parcial não for alcançada após 12 meses de tratamento adequado, quando uma nova biópsia renal deve ser considerada para auxiliar na identificação da causa da refratariedade e decisão terapêutica. .


Objective To develop recommendations for the diagnosis, management and treatment of lupus nephritis in Brazil. Method Extensive literature review with a selection of papers based on the strength of scientific evidence and opinion of the Commission on Systemic Lupus Erythematosus members, Brazilian Society of Rheumatology. Results and conclusions (1) Renal biopsy should be performed whenever possible and if this procedure is indicated; and, when the procedure is not possible, the treatment should be guided with the inference of histologic class. (2) Ideally, measures and precautions should be implemented before starting treatment, with emphasis on attention to the risk of infection. (3) Risks and benefits of treatment should be shared with the patient and his/her family. (4) The use of hydroxychloroquine (preferably) or chloroquine diphosphate is recommended for all patients (unless contraindicated) during induction and maintenance phases. (5) The evaluation of the effectiveness of treatment should be made with objective criteria of response (complete remission/partial remission/refractoriness). (6) Angiotensin-converting enzyme inhibitors and/or angiotensin receptor blockers are recommended as antiproteinuric agents for all patients (unless contraindicated). (7) The identification of clinical and/or laboratory signs suggestive of proliferative or membranous glomerulonephritis should indicate an immediate implementation of specific therapy, including corticosteroids and an immunosuppressive agent, even though histological confirmation is not possible. (8) Immunosuppressives must be used during at least 36 months, but these medications can be kept for longer periods. Its discontinuation should only be done when the patient could achieve and maintain a sustained and complete remission. (9) Lupus nephritis should be considered as refractory when a full or partial remission is not achieved after 12 months of an appropriate treatment, when ...


Assuntos
Humanos , Nefrite Lúpica/diagnóstico , Nefrite Lúpica/terapia , Biópsia , Brasil , Progressão da Doença , Indução de Remissão
2.
Pulmäo RJ ; 14(1): 79-83, jan.-mar. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-410517

RESUMO

Apesar da descrição inicial de Erasmus em 1957, a silicoesclerodermia ainda não é reconhecida por todos como uma entidade específica. Entretanto, esta combinação patológica não é meramente uma coincidência. É o resultado da interferência na imunidade celular relacionada à citotoxidade da sílica, responsável pelas reações auto-imunes e pela formação de imunocomplexos circulantes. Os autores relatam o caso de um homem de 46 anos com antecedentes de exposição à sílica e que desenvolveu silicoesclerodermia


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Profissionais/diagnóstico , Escleroderma Sistêmico/complicações , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Silicose , Escleroderma Sistêmico/diagnóstico , Foliculite , Silicose
3.
Pulmäo RJ ; 8(2): 110-20, abr.-jun. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248240

RESUMO

As doenças difusas do tecido conjuntivo apresentam características comuns que incluem a auto-imunidade e envolvimento orgânico sistêmico. O acometimento do sistema respiratório é freqüente,tem expressäo clínica polimórfica e pode ser em muitos pacientes, a primeira manifestaçäo da doença reumatolôgica. Na esclerose sistémica, o comprometimento pulmonar primário é o principal marcador de morbi-mortalidade. Esses pacientes apresentam ainda uma incidência aumentada de neoplasias pulmonares. No lúpos eritematoso sistémico, o comprometimento pulmonar ocorre na maioria dos pacientes e também pode determinarelevada mortalidade. Nas vasculites necrosantes é muitas vezes um achado de grande valia para o diagnóstico diferencial e na síndrome de Behçet pode determinar a formaçäo de aneurismas da artéria pulmonar ou de seus ramos (síndrome de Hughes-Stovin). O emprego de métodos modernos de investigaçäo completar tem possibilitado näo só o diagnóstico mais precoce dessas lesöes, mas também um acompanhamento seqüencial näo anvasivo de resposta à terapêutica instituída. No entanto, o uso generalizado de imunossupressores, têm propiciado o aparecimento de infecçöes oportunistas pulmonares e lesöes tóxicas alvêolo capilares que representam um desafio na prática clínica diária. Essa revisäo tem por objetivo discutir as principais manifestaçöes clínicas, aspectos fisiopatológicos envolvidos na gênese dessas lesöes e os principais recursos diagnósticos disponíveis para esses casos


Assuntos
Doenças do Tecido Conjuntivo , Pulmão
4.
Rev. bras. reumatol ; 39(1): 1-8, jan.-fev. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-308775

RESUMO

O objetivo deste estudo foi determinar a expressão fenotípica dos leucócitos presentes na urina de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e nefrite em atividade. Foram selecionados 12 pacientes com glomerulonefrite membranosa. O critério utilizado para classificação de atividade sistêmica foi o SLEDAI (índice de atividade de doença para o LES), cuja média foi de 18,2 pontos. A presença de nefrite ativa foi definida por critérios histológicos, alterações do sedimento urinário, desenvolvimento recente de proteinúria e/ou perda aguda da função renal. A fenotipagem com anticorpos monoclonais (ACMo) e fosfatase alcalina, aplicada em lâminas com citocentrifugado de amostra da urina, foi o método empregado para a classificação das subpopulações de leucócitos urinários. Encontrou-se predomínio de células CD14 positivas (monócitos/macrófagos) nos pacientes com LES 56,8 por cento dos leucócitos urinários). A segunda subpopulação mais frequente foi a de células CD3 CD14 CD20-CD45 + (a maioria provavelmente granulócitos) e os linfócitos T representaram 8,1 por cento do total de leucócitos (teste de Wilcoxon com correção de Bonferroni - p < 0,016). Evidenciou-se uma associação positiva entre exsudação leucocitária glomerular e excreção urinária de linfócitos CD8 + (p = 0,01). Esses resultados reforçam os indícios sugestivos da participação das células de linhagem macrofágica na fisiopatologia da lesão renal proliferativa no LES


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anticorpos Monoclonais , Leucócitos , Lúpus Eritematoso Sistêmico/urina , Nefrite Lúpica/urina
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