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1.
Rev. bras. hipertens ; 20(4): 173-179, out.-dez.2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881616

RESUMO

As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constituem, no Brasil, a primeira causa de morte materna, principalmente quando se instalam nas suas formas graves, como a eclampsia e a síndrome HELLP. São ainda responsáveis por altas taxas de mortalidade perinatal, prematuridade e restrição de crescimento fetal. Compreendem duas entidades distintas: a hipertensão arterial crônica e a pré-eclâmpsia. Eventualmente, a pré-eclâmpsia pode instalar-se em uma gestante hipertensa crônica, quadro denominado pré-eclâmpsia superajuntada. A pré-eclâmpsia tem etiologia desconhecida. Sua fisiopatologia relacionase com diminuição da perfusão placentária. O fluxo útero-placentário está diminuído levando ao quadro de insuficiência placentária. São fatores predisponentes as gestantes com hipertensão arterial, diabéticas, com doenças autoimunes, doenças do parênquima renal e aquelas com aumento da massa placentária como a gestação múltipla, gestação molar etc. Uma vez diagnosticada a doença, o objetivo do tratamento é a prevenção das complicações materno-fetais como o descolamento prematuro da placenta, acidente vascular cerebral, edema agudo de pulmão, insuficiência renal e o agravamento do quadro clínico para pré-eclâmpsia grave, síndrome HELLP e eclampsia; para o lado fetal, o parto prematuro e o desconforto respiratório do recém-nascido. O sulfato de magnésio é a droga de escolha para o controle das convulsões eclâmpticas. O melhor tratamento para pré- eclâmpsia continua sendo o pré- natal correto, diagnóstico e tratamento clínico precoce e o adequado momento para a interrupção da gestação, que é o tratamento definitivo.


Hypertension during pregnancy is the first cause of maternal mortality in Brazil, mainly in the severe stages like eclampsia and HELLP syndrome and is also responsible for the high incidence of fetal mortality, preterm birth and fetal growth restriction. There are two types of hypertension in pregnancy: the chronic hypertension and preeclampsia. The last one can superimpose upon chronic hypertension and then is named superimposed preeclampsia. Preeclampsia refers to a syndrome of a new onset hypertension and proteinuria after 20 weeks of gestation in a previously normotensive woman. The risk factors to development of preeclampsia are: hypertension, diabetes, autoimmune disease, kidney disease, multiple gestations and trophoblastic disease. Preeclampsia has an unknown etiology, although the physiopathology is the low uteroplacental blood flow and placental underperfusion. The decision to treat using antihypertensive therapy has a well established benefit in reducing severe cases of fetal and maternal complications, such as: placental abruption, cerebral hemorrhage, pulmonary edema, renal abnormality, severe preeclampsia, HELLP syndrome and eclampsia. It also prevents to the fetus preterm birth and fetal chest discomfort. Magnesium sulfate is the drug of choice to control the seizures of eclampsia. Finally, the best treatment to preeclampsia and other types of hypertension in pregnancy is the early diagnosis, treatment and the correct moment to delivery, which is the definitive treatment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hipertensão , Pré-Eclâmpsia
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(9): 709-714, out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392815

RESUMO

Investigar a relação entre o antecedente de cesárea e a ocorrência do descolamento prematuro da placenta (DPP). MÉTODOS: estudo retrospectivo em que foram avaliados os dados referentes a 6495 partos realizados no período entre abril de 2001 e janeiro de 2004. Foram adotados como critérios de inclusão: diagnóstico de DPP confirmado por exame da placenta após o parto, gestação única, peso do recém-nascido superior a 500 g e idade gestacional acima de 22 semanas e ausência de história de trauma abdominal na gestação atual. Para cada caso de DPP incluído no estudo foram selecionados cinco controles, obedecendo ao seguinte pareamento: paridade, idade gestacional (< ou >30 semanas), diagnóstico materno de síndrome hipertensiva na gestação índice, antecedente de cicatriz uterina prévia não relacionada à operação cesariana, diagnóstico de rotura prematura de membranas ou diagnóstico de polidrâmnio. A análise univariada das variáveis contínuas foi realizada utilizando-se o teste t de Student e as variáveis categóricas foram avaliadas por meio de teste exato de Fisher ou teste de chi2, com níveis descritivos (p) menores que 0,05 considerados significantes. RESULTADOS: 34 casos de pacientes com diagnóstico de DPP preencheram os critérios de inclusão (incidência de 0,52 por cento). Para o grupo controle foram selecionadas 170 pacientes que obedeceram aos critérios de pareamento propostos. No grupo de pacientes com DPP, 26,5 por cento apresentavam antecedente de parto cesárea (9 casos), ao passo que, no grupo controle, esse antecedente foi observado em 21,2 por cento das pacientes (36 casos). Não houve diferença estatisticamente significativa na incidência de cesárea prévia entre os dois grupos estudados (p=0,65, OR=1,34, IC 95 por cento=0,53-3,34). CONCLUSAO: o aspecto abordado neste estudo, isto é, a associação do DPP em pacientes com cicatriz uterina de cesárea, não pôde ser confirmado com a presente casuística


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea , Gravidez de Alto Risco , Complicações na Gravidez , Fatores de Risco
3.
Rev. saúde pública ; 38(1): 9-15, fev. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-352539

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as complicações maternas associadas ao tipo de parto e comparar o parto cesáreo com o via vaginal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.748 partos realizados em hospital universitário de São Paulo no período de abril a dezembro de 2001, cujos recém-nascidos apresentaram peso superior a 500 gramas. Foram analisadas as complicações maternas ocorridas durante o parto e as diagnosticadas durante o puerpério, necessitando de nova internaçäo da paciente. Para análise estatística, foram utilizados o teste t de Student e o teste Exato de Fisher. Adotou-se como nível de significância o valor de 0,05. RESULTADOS: O parto cesáreo foi realizado em 988 pacientes (56,5 por cento) e o por via vaginal em 760 (43,5 por cento). As complicações hemorrágicas ocorreram em 1,2 por cento dos casos de cesárea e em 0,8 por cento dos casos de parto via vaginal, sem diferença significativa entre esses grupos. A endometrite ocorreu em 0,4 por cento dos casos de cesárea e em 0,1 por cento dos partos por via vaginal, näo sendo observada diferença significativa. Dois casos de infecçäo puerperal evoluíram para histerectomia no grupo cujo parto foi cesáreo. Näo foi observado nenhum caso de óbito materno relacionado à cesárea. CONCLUSÕES: Näo foram constatadas associações entre as complicações maternas e o tipo de parto no período analisado.


Assuntos
Parto , Complicações do Trabalho de Parto , Infecção Puerperal , Parto Normal , Cesárea , Complicações na Gravidez
4.
Rev. ginecol. obstet ; 13(1): 35-41, jan.-fev. 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-316583

RESUMO

Nos ultimos 30 anos a Medicina Fetal vem apresentando grandes progressos no acompanhamento dos fetos durante seu estagio de desenvolvimento intra-utero. Desde a descoberta da inter-relacao entre a...


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lesões Encefálicas , Cardiotocografia , Gravidez de Alto Risco , Artérias Umbilicais , Monitorização Fetal , Complicações na Gravidez
6.
Rev. ginecol. obstet ; 11(2): 81-92, abr.-jun. 2000. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-268444

RESUMO

A hemolise microangiopatica e a lesao hepatica que ocorre nas gestantes com pre-eclampsia/eclampsia continua ainda sendo motivo de controversias, pricipalmente no que se refere a fatores predisponentes, sintomatologia, evolucao natural e conduta...


Assuntos
Humanos , Feminino , Hipertensão , Pré-Eclâmpsia/complicações , Gravidez de Alto Risco , Injúria Renal Aguda/patologia , Hiperbilirrubinemia , Pré-Eclâmpsia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
7.
Rev. bras. hipertens ; 4(3): 158-63, jul.-set. 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260675

RESUMO

Em todos os meios socioeconômicos, desenvolvidos ou em desenvolvimento, a pré-eclâmpsia constitui a entidade clínica que determina maior obituário perinatal. A interrupção da gestação representa sempre a melhor conduta para a mãe, mas não para o feto. Quando a pré-eclâmpsia surge próxima ao termo, especialmente com colo uterino favorável para a indução do parto, a decisão de interromper a gestação é pacífica e realizada sem dificuldades. Em algumas pacientes, entretanto, a hipertensão instala-se de forma grave e precoce, em condições de imaturidade pulmonar fetal. Nesses casos, estabelece-se o dilema entre interromper a gestação, em benefício da mãe, ou contemporizá-la para assegurar a maturidade fetal. Inúmeros recursos propedêuticos auxiliam essa decisão e serão explorados pormenorizadamente neste artigo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/terapia , Hipertensão/terapia , Eclampsia/terapia , Viabilidade Fetal , Feto/fisiologia , Idade Gestacional , Pré-Eclâmpsia/terapia
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