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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(1): 22-27, jan. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-614795

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os efeitos da ipriflavona durante a fetogênese, já que não foram encontrados estudos visando avaliar seu efeito durante este período. MÉTODOS: Foram utilizadas 60 ratas prenhes, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=15). G-controle (1 mL de água destilada) e três grupos tratados com ipriflavona, via intragástrica, do 16º ao 20º dia pós-coito (PC): G-300 (300 mg/kg), G-1500 (1.500 mg/kg) e G-3000 (3.000 mg/kg). Os animais foram pesados e sacrificados no 21º dia por exsanguinação total sob anestesia (xilazina (10 mg/kg) e quetamina (90 mg/kg) via intraperitoneal. Foi realizado hemograma completo e dosagens séricas de colesterol, triglicérides, AST, ALT, ureia, creatinina e glicose das ratas prenhes. Após laparotomia foram removidos e pesados fígado, rim, suprarrenais, baço e ovários; os fetos e placentas foram pesados obtendo-se o peso médio das ninhadas. Quatro fetos (dois machos e duas fêmeas) por mãe foram aleatoriamente designados para obter-se o comprimento e peso de cérebro, fígado, rins e pulmões. Para a análise estatística utilizou-se o teste ANOVA seguido do teste de Dunnet; para dados não homocedásticos e sem distribuição normal, foi usado o teste de Kruskal-Wallis, seguido de Mann-Whitney; as proporções foram analisadas pelo teste do χ² (p<0,05) RESULTADOS: Níveis de triglicérides (mg/dL): G-Controle (138,8±21,8); G-300 (211,2±63,9); G-1500 (251,5±65,2); G-3000 (217,7±49,6); p<0.05. Peso corporal dos fetos (g): G-Controle (machos 3,3±0,3; fêmeas 3,1±0,3); G-300 (machos 3,4±0,2; fêmeas 3,1±0,4); G-1500 (machos 3,5±0,3; fêmeas 3,2±0,3); G-3000 (machos 3,4±0,5; fêmeas 3,1±0,4). CONCLUSÃO: A ipriflavona não causou toxicidade materna, mas elevou níveis de triglicérides e reduziu o hematócrito em doses elevadas, o tamanho, peso corporal e de órgãos fetais não foram alterados. Não foram observadas malformações externas nem mortes fetais.


PURPOSE: Evaluate the effects of ipriflavone during fetogenesis, since no studies have been conducted to assess its effect during this period. METHODS: 60 pregnant rats were divided randomly into four groups (n=15). G-control (1 mL of distilled water) and three groups treated intragastrically with ipriflavone from the 16th to the 20th post coitus (PC) day: G-300 (300 mg/kg), G-1,500 (1,500 mg/kg) and G-3,000 (3,000 mg/kg). The animals were weighed, anaesthetized intraperitoneally with xylazine and ketamine at doses of 180 mg/kg and 10 mg/kg, respectively, and sacrificed by total exsanguination on the 21st day. A complete blood count was performed and serum cholesterol, triglycerides, AST, ALT, urea, creatinine, and glucose were determined in pregnant rats. After laparotomy, the liver, kidneys, adrenals, spleen and ovaries were removed and weighed; fetuses and placentas were also weighed to obtain the average weight of the litters. Four fetuses (two males and two females) were chosen at random for the determination of the length and weight of brain, liver, kidneys and lungs. Statistical analysis: ANOVA followed by Dunnett's test. For raw data without normal distribution and homoscedasticity, we used the Kruskal-Wallis test followed by the Mann-Whitney test. Proportions were analyzed by the χ² test (p<0.05). RESULTS: Triglyceride levels (mg/dL) were: Control-G (138.8±21.8), G-300 (211.2±63.9) G-1,500 (251.5±65.2) G-3,000 (217.7±49.6); p<0.05. The body weight of fetuses (g) was: G-Control (male 3.3±0.3; female 3.1±0.3), G-300 (male 3.4±0.2; female 3.1±0.4), G-1,500 (male 3.5±0.3; female 3.2±0.3), G-3,000 (male 3.4±0.5; female 3.1±0.4). CONCLUSION: Ipriflavone did not cause maternal toxicity, but increased triglyceride levels and reduced hematocrit at higher doses. The body and organ weights of the fetuses did not change with dam treatment. There were no external malformations or fetal deaths.


Assuntos
Animais , Feminino , Masculino , Gravidez , Ratos , Feto/efeitos dos fármacos , Isoflavonas/farmacologia , Ratos Wistar
2.
Rev. interdisciplin. estud. exp. anim. hum. (impr.) ; 3(único): 7-12, janeiro 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-964455

RESUMO

A ipriflavona possui efeito inibitório sobre o citocromo p450 e sobre a proliferação do DNA, interferindo na síntese de hormônios estereoidianos, e consequente interferência no transporte e desenvolvimento pré-implantacional e na implantação do blastocisto. Consumidos em altas doses pode acarretar abortamentos e malformações. Para verificar a embriotoxicidade da ipriflavona durante as fases de transporte tubário e implantação do blastocisto de ratas, ratas Wistar prenhes foram tratadas duas vezes ao dia com 1mL de suspensão aquosa de ipriflavona, nas doses de 0 (C), 300 (T1), 1500 (T2) e 3000 (T3) mg/kg/dose, durante os oito primeiros dias de prenhez com eutanásia no 14o dia. Indícios de toxicidade foram avaliados por análises hematimétricas, bioquímicas e comportamentais. Foram contados fetos vivos, mortos e reabsorvidos (inicial e tardiamente). Os animais não apresentaram sinais clínicos de toxicidade. Índice de implantação e perdas pré-embrionária sofreram interferência do uso da ipriflavona. Dados apontam para um efeito estrogênico da ipriflavona, observados na interferência da implantação do blastocisto de ratas Wistar.


Ipriflavone has inhibitory effect on the cytochrome p450 and the proliferation of DNA, interfering with hormone synthesis estereoidianos, and consequent interference with the transport and preimplantation development and implantation of the blastocyst. Consumed in high doses can cause miscarriages and malformations. To verify the embryotoxicity of ipriflavone during the phases of tubal transport and implantation of the blastocyst in rats, Wistar rats were treated twice daily with 1 mL of aqueous suspension of ipriflavone at doses of 0 (C), 300 (T1), 1500 (T2) and 3000 (T3) mg / kg / dose during the first eight days of pregnancy with euthanasia on day 14. Signs of toxicity were characterized by hematological, biochemical and behavioral. Live fetuses were counted, dead and resorbed (early and late). The animals showed no clinical signs of toxicity. Index pre-implantation embryo and losses suffered interference from the use of ipriflavone. Data point to an estrogenic effect of ipriflavone, due to interference in blastocyst implantation in Wistar rats.


Assuntos
Animais , Ratos , Implantação do Embrião , Flavonoides/toxicidade , Desenvolvimento Embrionário/efeitos dos fármacos , Isoflavonas/toxicidade , Ensaio Clínico , Ratos Wistar
3.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 26(1/2): 23-19, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586316

RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi verificar se a infusão de folhas de Morus sp possui efeito estrogênico, visto que existem informações de seu uso popular, por mulheres no climatério, para substituir a terapêutica da reposição hormonal convencional. Para isto, ratas Wistar adultas foram ooforectomizadas e, após 17 dias de re-cuperação, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos: Controle negativo (ooforectomizadas sem tratamento); Controle positivo (10-3µg/g de 17β-estradiol); Infuso (2,8 mL/Kg de infusão de folhas de amora) e Veículo (1mL de água destilada por via intragástrica). Todos os grupos, exceto o controle negativo, foram tratados por 20 dias consecutivos, período em que foi realizado, diariamente, o esfregaço vaginal para determinação da fase do ciclo. No 20o dia de tratamento, as ratas foram submetidas a excesso de inalação de éter para eutanásia. Útero e vagina foram removidos e fixados para análise histopatológica e histomorfométrica. Os resultados obtidos mostram que não houve diferença significativa na morfologia de útero e vagina, nem na proporção de fase estrogênica, com o uso do infuso de folhas de Morus sp.


Assuntos
Animais , Ratos , Terapia de Reposição de Estrogênios , Morus , Fitoterapia , Ratos Wistar , Estrogênios
4.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 26(1/2): 37-32, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586318

RESUMO

Estudo do uso prolongado do implante contraceptivo GyneFix, no período compreendido entre 19892001. Foram acompanhadas 246 pacientes, com idade de 18-45 anos, média de 28,3 ± 0,5 anos, com paridade d0 a 5 partos, com média de 1,2 ± 0,2 partos que foram distribuídas em períodos de observação de até 2 anos, de a 4 anos, de 4 a 6 anos e acima de 6 anos de uso. A inserção foi realizada por médicos especialmente treinados comeste implante, e os exames de controle foram feitos com 1, 3, 6, 9 e 12 meses após a inserção e, a seguir, anualmente sendo anotados os eventos de gravidez, dor , expulsão, sangramento, processo inflamatório pélvico, dados do exame clínico e laboratorial e outras complicações. Os achados mais frequentes foram a tricomoníase, monilíase, dor a manuseio e palpação uterina, cistite, sangramento uterino prolongado e aumentado. As usuárias, com esses achado foram medicadas e não tiveram o DIU removido. Entre as 210 usuárias, no período de até dois anos, 146 (69,5% não tiveram qualquer queixa e seu exame físico foi normal. Nos períodos seguintes, de 2-4, 4-6 a acima de 6 ano não tiveram qualquer queixa 69,2% , 75% , e 72 %, respectivamente. Do total de 1212 anos/mulher de observação verificou-se uma baixa incidência de efeitos colaterais com o uso deste implante contraceptivo. Este novo DIU apresenta como um dos melhores em uso, confirmando a expectativa dos inventores em relação à expulsão, do sangramento e inflamação, além de uma baixa incidência de gravidez indesejada. Seu principal problema é a expulsão (rara) não percebida pela paciente, apresentando nestes casos o risco de gravidez. Ao mesmo tempo, pode-acrescentar que este implante não altera as condições de saúde da usuária, mesmo após mais de dez anos de uso.


Assuntos
Dispositivos Intrauterinos , Dispositivos Anticoncepcionais Femininos
5.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 26(1/2): 43-41, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586319

RESUMO

Atualização dos dados da pesquisa sobre o dispositivo intrauterino (DIU) liberador de 20 mcg/dia de levonorgestrel (DIU-LNG) comparado com o DIU de cobre, TCu 380A, em estudo multicêntrico da Organização Mundial da Saúde (OMS), desenvolvida na Maternidade Therezinha de Jesús e no CEPECS, para o Centro de Biologia da Reprodução da UFJF. Em 200 mulheres, foram avaliados os índices de continuação, os abandonos, os efeitos colaterais e outros eventos ao longo de 4 anos com 3972 meses/mulher para o TCu 380A e com 3544 meses/mulher de observação com o DIU-LNG. Neste período houve 21 descontinuações com o TCu 380A e 35 com o DIU-LNG. Considerando-se que 19 usuárias pediram para retirar o DIU porque queriam nova gestação o índice de continuação com os dois DIUs é bastante aceitável ( 79% com o DIU de cobre e 65% com o DIU-LNG). Os efeitos colaterais mais freqüentes com o uso do DIU-LNG foram o sangramento irregular e a amenorréia. Trinta usuárias tiveram amenorréia, mas apenas 6 tiveram seu DIU removido por esta causa, as demais aceitaram continuar. Não houve neste período nenhuma gravidez, e apenas 4 pacientes foram perdidas no seguimento. O DIU-LNG por sua alta eficácia e poucos efeitos colaterais é uma promessa de um novo e excepcional método contraceptivo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Dispositivos Intrauterinos , Levanogestrel , Dispositivos Anticoncepcionais Femininos
6.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 26(1/2): 48-45, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586320

RESUMO

Experiência de 6 anos, com 178 usuárias do novo dispositivo intrauterino GyneFix é relatada, com o objetivo de verificar se este dispositivo apresenta alguma melhora em relação aos novos DIUs existentes no mercado. Com mais de 6100 meses – mulher de observação, pode-se sugerir que as expectativas do inventor do GyneFix foram em parte concretizadas: não houve descontinuação por dor ou processo inflamatório pélvico e ocorreu uma queda nas expulsões (0,7 por cem mulheres-ano), sendo mantida a eficácia contraceptiva (0,8 por 100 mulheres/ano); no entanto não melhora significativamente o volume de perda sanguínea menstrual em relação ao DIU TCu 380A, e não houve alteração nos estoques de ferro do organismo (medidos pela ferritina sérica) pelo menos nos dois primeiros anos de uso. Deve-se chamar a atenção que a aplicação do Gynefix requer treinamento especial para evitar as falhas nas inserções e resta a preocupação de uma expulsão não percebida pela usuária com a possibilidade de gravidez subsequente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Dispositivos Intrauterinos , Dispositivos Anticoncepcionais Femininos
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(7): 380-387, jul. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445976

RESUMO

OBJETIVO: avaliar as causas de todas as mortes maternas ocorridas no período de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, internadas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. MÉTODOS: estudo retrospectivo das 144 mortes maternas que ocorreram na maternidade em 75 anos, com um total de 131.048 nascidos vivos, utilizando todos os prontuários de pacientes, avaliados pela história clínica e dados da certidão de óbito (não foram realizadas necropsias). Foram registrados a idade, paridade, tempo de gestação, complicações, momento e causas de morte, estabelecendo-se o índice de mortalidade materna (IMM) hospitalar por cem mil nascidos vivos. Análise estatística pelo teste do chi2 e pela técnica de amortecimento exponencial (alfa =0,05). RESULTADOS: de 1927 a 1941 o IMM foi de 1544, entre 1942 e 1956 houve redução para 314 (p<0,001) e de 1957 a 1971 decresceu para 76,4 por cem mil nascidos vivos (p<0,001). No entanto, desde 1972 tem se mantido estável (IMM=46 nos últimos 15 anos, p=0,139). As mortes maternas mais freqüentes ocorreram entre 15 e 39 anos, em nulíparas com gestação a termo, e no puerpério imediato (53 por cento). Causas obstétricas diretas foram responsáveis por 79,3 por cento dos casos e indiretas em 20,7 por cento. Analisando as causas de mortes, verificou-se que no primeiro período as causas obstétricas diretas mais freqüentes em ordem decrescente, foram a infecção puerperal, eclampsia e ruptura uterina intraparto; no segundo período, foram a hemorragia pré-parto e eclampsia, e entre 1977 e 2001, as hemorragias, abortos e pré-eclampsia. A análise dos últimos 15 anos mostrou que não houve morte por pré-eclampsia/eclampsia nem infecção puerperal e as principais causas foram hemorragia periparto, aborto e obstétricas indiretas. Relacionando a mortalidade materna por tipo de parto pelo risco relativo associado à cesárea e/ou parto vaginal, verificou-se que, quando a cesárea é indicação inevitável, o risco...


PURPOSE: to evaluate all maternal deaths that occurred between 1927 and 2001, among 164,161 patients admitted to the Maternidade Therezinha de Jesus, the obstetrical service of the "Universidade Federal de Juiz de Fora", Brazil. METHODS: a retrospective study of 144 maternal deaths that occurred in the maternity hospital in 75 years, with 131,048 live births in the same period of time, analyzing all patients's records regarding their clinical history and data from death certificates. Autopsies were not performed. Data obtained were age, parity, gestation length, complications, moment, and causes of death. The index of maternal mortality (IMM) period 100 thousand live births was utilized. For statistical analysis the chi2 test and the exponential smoothing technique were used (alpha=0.05). RESULTS: IMM decreased from 1544 in the period 1927-1941 to 314 (p<0.001) between 1942 and 1956 and from 1957 to 1971 it was reduced to 76.4 per 100 thousand live births (p<0.001). Nevertheless, since 1972 there was no further significant improvement (IMM=46 in the last 15 years, p=0.139). Maternal mortality was more frequent in the 15 to 39 years age group, in nulliparous patients with term pregnancies and mostly in the immediate postpartum period (53 percent). Direct obstetric causes occurred in 79.3 percent and indirect causes in 20.7 percent of the cases. Analyzing the evolution of the causes of death, it was found that in the first period of time the most frequent direct obstetric causes in descending order were puerperal infection, eclampsia and uterine rupture, while in the second period they were prepartum hemorrhage and eclampsia, and from 1977 to 2001 hemorrhage, abortion and preeclampsia. Analysis of the past 15 years showed the absence of maternal deaths by either preeclampsia or puerperal infection and the main causes were peripartum hemorrhage, abortion and indirect obstetrical causes. Relating maternal mortality to the type of delivery...


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Aborto , Eclampsia/mortalidade , Hemorragia/mortalidade , Infecção Puerperal/mortalidade , Mortalidade Materna , Pré-Eclâmpsia/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Maternidades , Hospitais de Ensino
8.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 22: 25-36, 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586294

RESUMO

Métodos anticoncepcionais a serem aconselhados no pós-parto, aproveitando o ensejo da presença da parturiente no hospital, com alta motivação para planejar a composição de sua futura família.


Assuntos
Humanos , Planejamento Familiar , Período Pós-Parto , Anticoncepção
9.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 22: 49-57, 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586296

RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi verificar se a infusão de folhas de Morus sp possui efeito estrogênico, visto que existem informações de seu uso popular, por mulheres no climatério, para substituir a terapêutica da reposição hormonal convencional. Para isto, ratas Wistar adultas foram ooforectomizadas e, após 17 dias de recuperação, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos: Controle negativo (ooforectomizadas sem tratamento); Controle positivo (10ug/g de 17 b-estradiol); Infuso (2,8 mL/Kg de infusão de folhas de amora) e Veículo (1 mL de ágia destilada por via intragátrica). Todos os grupos, exceto o controle negativo, foram tratados por 20 dias consecutivos, período em que foi realizado, diariamente, o esfregaço vaginal para determinação da fase do ciclo. No 20º dia de tratamento, a ratas foram submetidas a excessos de inalação de éter para eutanásia. Útero e vagina foram removidos e fixados para análise histopatológica e histomorfométrica. Os resultados obtidos mostram que não houve diferença significativa na morfologia de útero e vagina, nem na proporção de fase estrogênica, com o uso do infuso de folhas de Morus sp.


Assuntos
Animais , Ratos , Hormônios , Morus/efeitos adversos , Ratos Wistar
10.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 21: 25-36, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521721

RESUMO

Estudo do uso prolongado do nimplante contraceptivo Gynefix, no período compreendido entre 1989 e 2001. Foram acompanhadas 246 pacientes, com idade de 18-45 anos, média de 28,3+ 0,5 anos com paridade de 0 a 5 partos, com média de 1,2 + 0,2 partos que foram distribuídas em períodos de observação de até 2 anos, de 2 a 4 anos, de 4 a 6 anos e acima de 6 anos de uso. A inserção foi realizada por médicos especialmente treinados com este implante, e os exames de controle foram feitos com 1, 3, 6, 9 e 12 meses após a inserção e, a seguir, anualmente, sendo anotados os eventos de gravidez, dor, expulsão, sangramento, processo infalamatório pélvico, dados do exame clínico laboratorial e outras complicações. Os achados mais frequêntes foram a tricomoníase, monilíase, dor ao manuseio e palpação uterina, cistite, sangramento uterino prolongado e aumentado. As usuárias, com esses achados foram medicadas e não tiveram o DIU removido. Entre as 210 usuárias, no período de até dois anos, 146 (69,5%) não tiveram qualquer queixa 69,5%, 75% e 72%, respectivamente. Do total de 1212 anos/mulher de observação verificou-se uma baixa incudência de efeitos colaterais com o uso deste implante contraceptivo. Este novo DIU se apresenta como um dos melhores em uso, confirmado a expectativa dos inventores em relação á expulsão, dor, sangramento e inflamação, além de uma baixa incidência de gravidez indesejada. Seu principal problema é a expulsão (rara) não percebida pela paciente, apresentando nestes casos o risco de gravidez. Ao mesmo tempo pode-se acrescentar que este implante não altera as condições de saúde da usuária, mesmo após mais de dez anos de uso.


Assuntos
Humanos , Feminino , Dispositivos Intrauterinos , Anticoncepção
11.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 21: 45-58, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521722

RESUMO

Com o objetivo de avaliar alguns aspectos socioeconômicos e sexuais das gestantes adolescentes de um serviço de pré-natal de referência, procurando ampliar o conhecimento desta problemática e, consequentemente, melhorar a qualidade do atendimento a esta populaçâo, em nossa cidade, procedeu-se ao estudo epidemiológico de 203 gestantes atendidas no Serviço de pré-natal de Adolescentes da Universidade Federal de Juiz de Fora, no período de 02/01/2001 á 02/01/2002. Abordaram-se: idade, repetência escolar, idade no primeiro coito, uso de contracepção e método utilizado, renda familiar, existência de água canalizada e rede de esgoto no domicílio. Para comparação, as adolescentes foram divididas em grupos por faixa etária (12 a 15 anos e 16 a 19 anos). A média de idade foi de 16,9+ 1,3 anos, sendo que 69% apresentaram repetência escolar com média de repetências de 1,8 + 0,9. A média de idade de início da atividade sexual foi de 15 + 1,3 anos, com 66,8%tendo utilizado método contraceptivo. A renda familiar média foi de 3,6 + 2,5 salários mínimos. Conclusão: A maioria das gestantes apresentava entre 17 e 18 anos, com início de atividade sexual precoce, altos índices de repetência escolar e baixo poder aquisitivo. Apesar de 66,8% terem utilizado m étodos contraceptivos, fica notória a falta de informação das gestantes quanto á forma correta de utilização destes. É de fundamental importância que programas de conscientização de pais e adolescentes sejam implantados, para a revisão desta tendência do aumento do índice de gestação na adolescência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adolescente , Gestantes , Fatores Socioeconômicos
12.
HU rev ; 25/26(3/1): 161-6, set. 1999-abr. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296288

RESUMO

A doença cardiovascular apresenta-se como a principal causa de óbito em mulheres na pós-menopausa. O hipoestrogenismo decorrente da menopausa natural ou cirúrgica acarreta alteraçöes no metabolismo lipídico e glicídico, que associados a fatores hereditários, obesidade e a raça aumentam de forma significativa os riscos cardiovasculares na pós-menopausa. Este estudo avaliou 186 mulheres atendidas no Ambulatório de Climatério da Maternidade Therezinha de Jesus/Universidade Federal de Juiz de Fora, no período de maio de 1996 a maio e 1999. Procurou-se identificar os fatores de risco envolvidos na gênese das enfermidades cardiovasculares como: hereditariedade, índice de massa corporal, raça, sedentarismo, tabagismo, hipertensäo arterial, diabetes mellitus. Avaliou-se os níveis de colesterol total e fraçöes, triglicerídios e glicemia de jejum. Concluiu-se que a hipertensäo arterial, a obesidade, as dislipidemias e os fatores hereditários säo os principais fatores de risco cardiovascular nesta populaçäo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares , Climatério , Brasil , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Hiperlipidemias/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Pós-Menopausa , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 21(9): 527-531, out. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-315723

RESUMO

Objetivo: comparar a eficácia e segurança entre duas doses de misoprostol administradas por via vaginal para amadurecimento cervical e induçäo do parto. Pacientes e métodos: sessenta e uma pacientes com indicaçäo médica para induçäo do parto e colo desfavorável foram incluídas neste estudo. Vinte e oito pacientes receberam 25 micro gramas e trinta e três 50 micro gramas de misoprostol, a intervalos de 4 horas, até um período máximo de 24 horas. Resultados: a rotura prematura de membranas, gestaçäo prolongada e doença hipertensiva específica da gestaçäo foram as principais indicações para a induçäo do parto. O intervalo de tempo, em minutos, entre inserçäo do misoprostol até o parto vaginal foi similar nos grupos de 25 micro gramas (416,3 mais ou menos 148,1) e 50 micro gramas (425 mais ou menos135,9). A porcentagem de parto vaginal foi de 82,2 por cento e 81,9 por cento nos grupos de 25 a 50 micro gramas, respectivamente. Näo houve dferença signficativa entre os grupos no que se refere a complicações maternas e fetais. Conclusões: a administraçäo de misoprostol por via vaginal mostrou?se um método eficiente e seguro para o amadurecimento cervical e induçäo do parto. A dose de 25 micro gramas mostrou ter eficácia e segurança comparável à de 50 micro gramas


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Induzido , Maturidade Cervical , Gravidez Prolongada
15.
J. bras. ginecol ; 108(5): 167-71, maio 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-225439

RESUMO

A doença hipertensiva específica da gestaçäo (DHEG) é uma enfermidade exclusiva da mulher no período gestatório, com evoluçäo clínica variável e imprevisível, sendo responsável por elevadas taxas de morbiletalidade perinatal e materna, podendo evoluir com convulsäo ou coma, caracterizando o quadro de eclâmpsia. Este trabalho avaliou a prevalência desta patologia e suas principais complicaçöes. Em 37 pacientes atendidas pelo Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora, Maternidade Therezinha de Jesus, no período de jneiro de 1986 a dezembro de 1996. Estudaram-se os aspectos epidemiológicos, tipo de parto e complicaçöes materno-fetais. Os casos de eclâmpsia ocorreram em 91,9 por cento no pré-parto, 5,4 por cento no período intra-parto e 2,7 por cento no pós-parto. A média de idade das pacientes foi de 23,0 ñ 5,6 anos. A via de parto mais utilizada foi a abdominal em 94,6 por cento. Dentre as principais complicaçöes maternas destacam-se os distúrbios neurológocos 40,5 por cento (repetiçäo crise convulsiva - 18,9 por cento, sintomas neurológicos - 10,8 por cento, coma - 8,1 por cento e amaurose - 2,7 por cento) e distúrbios hemorrágicos 32,4 por cento (anemia aguda - 13,5 por cento, hematoma parede abdominal - 5,4 por cento, hipotonia uterina - 2,7 por cento e distúrbios da coagulaçäo - 10,8 por cento). Para avaliaçäo dos resultados perinatais utilizamos o índice de Apgar no primeiro e no quinto minutos que foi em média de 6,3 ñ 2,5 e 8,0 ñ2,4, respectivamente. Concluiu-se que uma assistência obstétrica efetiva, pode reduzir a morbiletalidade materno-fetal


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Eclampsia/complicações , Eclampsia/epidemiologia , Mortalidade Fetal , Mortalidade Materna , Prevalência , Anemia/etiologia , Cegueira/etiologia , Cesárea , Coma/etiologia , Convulsões/etiologia , Idade Gestacional , Hematoma/etiologia , Transtornos da Coagulação Sanguínea/etiologia
16.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 17: 51-9, 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-247713

RESUMO

Atualizaçäo dos dados da pesquisa sobre o dispositivo intrauterino (DIU) liberador de 20 mcg/dia de levonorgestrel (DIU-LNG) comparado com o DIU de cobre, TCu 380A, em estudo multicêntrico da Organizaçäo undial da Saúde (OMS), desenvolvida na Maternidade Therezinha de Jesús e no CEPECS, para o Centro de Biologia da Reproduçäo da UFJF. Em 200 mulheres, foram avaliados os índices de continuaçäo, os abandonos, os efeitos colaterais e outros eventos ao longo de 4 anos com 3972 meses/mulher para o TCu 380A e com 3544 meses/mulher de observaçäo com o DIU-LNG. Neste período houve 21 descontinuaçöes com o TCu 380A e 35 com o DIU-LNG. Considerando-se que 19 usuárias pediram para retirar o DIU porque queriam nova gestaçäo o índice de continuaçäo com os dois DIUs é bastante aceitável (79 por cento com o DIU de cobre e 65 por cento com o DIU-LNG). Os efeitos colaterais mais frequentes com o uso do DIU-LNG foram o sangramento irregular e a amenorréia, mas apenas 6 tiveram seu DIU removido por esta causa, as demais aceitaram continuar. Näo houve neste período nenhuma gravidez, e apenas 4 pacientes foram perdidas no seguimento. O DIU-LNG por sua alta eficácia e poucos efeitos colaterais é uma promessa de um novo e excepcional método contraceptivo.


Assuntos
Humanos , Dispositivos Intrauterinos Medicados/estatística & dados numéricos , Dimetilpolisiloxanos/uso terapêutico , Dispositivos Intrauterinos de Cobre/estatística & dados numéricos
17.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 16: 41-6, 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-221151

RESUMO

Experiência de 6 anos, com 178 usuárias do novo dispositivo intrauterino GyneFix é relatada, com o objetivo de verificar se este dispositivo apresenta alguma melhora em relaçäo aos novos DIUs existentes no mercado. Com mais de 6100 meses - mulher de observaçäo, pode-se sugerir que as expectativas do inventor do GyneFix foram em parte concretizadas: näo houve descontinuaçäo por dor ou processo inflamatório pélvico e ocorreu uma queda nas expulsöes (0,7 por cem mulheres/ano), sendo mantida a eficácia contraceptiva (0,8 por 100 mulheres/ano); no entanto näo melhora significativamente o volume de perda sanguínea menstrual em relaçäo ao DIU TCu 380A, e näo houve alteraçäo nos estoques de ferro do organismo (medidos pela ferritina sérica) pelo menos nos dois primeiros anos de uso. Deve-se chamar a atençäo que a aplicaçäo do GyneFix requer treinamento especial para evitar as falhas nas inserçöes e resta a preocupaçäo de uma expulsäo näo percebida pela usuária, com a possibilidade de gravidez subsequente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dispositivos Intrauterinos de Cobre/estatística & dados numéricos , Anticoncepção/instrumentação
18.
J. bras. ginecol ; 106(9): 345-9, set. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198252

RESUMO

Países em desenvolvimento com gestaçoes múltiplas e frequentes, dieta pobre em ferro elementar, e parasitoses desgastantes, sao preocupaçoes importantes, na prevençao da gravidez de alto risco. A queda da hemoglobina e do hematócrito durante a gravidez é conhecida, mas é desconhecido até que ponto poderia ser causada pela hemodiluiçao fisiológica. A ferritina sérica, excelente índice de avaliaçao dos estoques de ferro orgânico, hemoglobina e hematócrito foram medidos nos três trimestres da gravidez, pós-parto imediato e puerpério tardio, em 94 gestantes (sem uso de preparados contendo ferro) e 108 mulheres nao grávidas, para se avaliar se existe a carência de ferro e em caso positivo, quando ocorre, no decorrer do ciclo grávido puerperal, procurando confirmar a necessidade de administraçao suplementar deste elemento. Resultados indicam que a hemoglobina e hematócrito têm queda porgressiva a partir de 2§ trimestre da gravidez até os valores mais baixos no período pós-parto imediato, seguidos de ligeira ascensao no puerpério tardio. Já a ferritina sérica, apresenta tendência à queda a partir do pré-parto porém foi significativamente menor (p < 0,01) apenas no pós-parto imediato, seguidos de ligeira ascensao no puerpério tardio. Conclui-se sugerindo que as quedas de hmoglobina e hematócrito do 2§ trimestre seriam devidas à hemodiluiçao da gravidez, enquanto que ligeira queda da ferritina no pré-parto, mais significativa no pós-parto imediato revela deficiência de ferro orgânico, recomendando a administraçao de ferro suplementar, a partir do início do 3§ trimestre da gestaçao


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anemia Ferropriva , Ferritinas , Hemocromatose , Ferro/deficiência , Gravidez/sangue
19.
J. bras. ginecol ; 106(8): 315-20, ago. 1996. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-176633

RESUMO

Objetivando-se descrever a prevalência de patologias presentes nas gestantes de alto risco e as principais complicações materno-fetais foi realizado um estudo retrospectivo com prontuários de 75 gestantes atendidas pelo Ambulatório de Gestação de Alto-Risco do Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora - Maternidade Therezinha de Jesus - de janeiro de 1993 a dezembro de 1995. A média de idade destas pacientes foi de 29.89 +- 6,64 anos e as principais patologias responsáveis pelo acompanhamento pré-natal de alto risco foram: hipertensão arterial crônica 28,00 por cento, doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) 13,33 por cento, endocrinopatias 9,33 por cento, cardiopatias 8,00 por cento, doenças neuropsíquicas 8,00 por cento, doenças infecciosas 6,66 por cento, pneumopatias 2,66 por cento, anemias 2,66 por cento e outras 21,36 por cento. As principais complicações do pré-natal foram: infecções urinárias 13,33 por cento, infecções genitais 12,00 por cento, abortamento 9,33 por cento, crescimento intra-uterino retardado (CIUR) e oligohidramnia 7,35, óbito fetal 6,66 por cento, crise hipertensiva 5,88 por cento, polidramnia 4,41 por cento, infecções respiratórias 4,41, trabalho de parto prematuro 2,94 por cento, síndromes hemorrágicas do terceiro trimestre 1,47 por cento e outras 32,22 por cento. A via de parto mais utilizado foi a abdominal em 77,94 por cento e 92,65 por cento das pacientes não apresentaram complicações pós-parto. Os resultados perinatais foram considerados satisfatórios, baseados na média do índice de Apgar, peso e idade gestacional


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez , Gravidez de Alto Risco
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