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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(6): 525-530, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572458

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a utilização de profilaxia para úlcera de estresse (UE), em pacientes internados, de cinco unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) de Porto Alegre (RS). MÉTODOS: Estudo multicêntrico, prospectivo, transversal, observacional. Foram avaliados os prontuários dos pacientes internados em dia definido para visitação, entre abril de 2006 e fevereiro de 2007, excluindo os avaliados em visitas anteriores e aqueles com hemorragia digestiva alta na admissão. Foram avaliados a idade, o gênero, o diagnóstico na admissão, a gravidade da doença, o uso de profilaxia para UE, a sua justificativa e o medicamento profilático utilizado como primeira escolha. As variáveis foram descritas como frequências absoluta e relativa, ou média e desvio padrão/mediana, e intervalo interquartil (IQ). Os testes qui-quadrado de Pearson, de tendência linear, ou exato de Fisher foram utilizados para avaliar as associações. O nível de significância adotado foi de 5 por cento, sendo estatisticamente significativo p < 0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 398 pacientes, sendo 57 por cento do gênero masculino. A mediana de idade foi de 16 meses (IQ4-65) e mediana de permanência em UTIP foi de 4 dias (IQ1-9). O principal motivo de internação foi doença respiratória (32,7 por cento). Usaram profilaxia 77,5 por cento dos pacientes, variando de 66 a 91 por cento; a ventilação mecânica (22,3 por cento) foi a justificativa mais prevalente, seguida de rotina informal do serviço (21,4 por cento). Apenas uma das UTIP tinha protocolo assistencial para profilaxia de UE. A ranitidina foi o medicamento mais empregado (84,5 por cento). CONCLUSÕES: O uso de profilaxia para UE foi prática frequente nas UTIP avaliadas, sendo a ranitidina a droga de escolha. Entre as justificativas, a ventilação mecânica e o uso baseado em rotinas institucionais foram as mais prevalentes.


OBJECTIVE: To assess use of stress ulcer prophylaxis in patients admitted to five pediatric intensive care units (PICUs) in Porto Alegre, Brazil. METHODS: This was a multicenter, prospective, cross-sectional observational study. PICUs were visited on randomly defined days between April 2006 and February 2007, and the medical records of admitted patients were reviewed. Patients whose records had been previously assessed were excluded, as were those with upper gastrointestinal bleeding on admission. Data were collected on age, gender, admission diagnosis, severity of illness, administration of stress ulcer prophylaxis, rationale for prophylaxis, and first-line prophylactic agent of choice. Variables were described as absolute and relative frequencies, mean and standard deviation, or median and interquartile range as appropriate. Pearson's chi-square test for linear trend or Fisher's exact test were used to assess possible associations. The level of significance was set at 5 percent (p < 0.05). RESULTS: 398 patients (57 percent male) were assessed [median age, 16 months (IQR 4-65); median length of PICU stay, 4 days (IQR 1-9)]. Respiratory illness was the main reason for admission (32.7 percent). Most patients received stress ulcer prophylaxis (77.5 percent; range, 66-91 percent). Mechanical ventilation (22.3 percent) was the most common rationale provided, followed by informal routine use of prophylaxis (21.4 percent). Only one of the participating PICUs had a specific care protocol for use of stress ulcer prophylaxis. Ranitidine was the most commonly used drug (84.5 percent of cases). Evidence of minor gastrointestinal bleeding was found in 3 percent of patients; none had clinically significant bleeds. CONCLUSIONS: Administration of stress ulcer prophylaxis is a common practice in the participating PICUs, with ranitidine the most commonly used drug. Among the various rationales provided, mechanical ventilation and informal routine use were the most prevalent.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Úlcera Péptica/prevenção & controle , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Respiração Artificial , Ranitidina/farmacologia , Métodos Epidemiológicos
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 111-117, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406504

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os modos de morte e fatores associados à limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo em que foram revisados todos os óbitos ocorridos em 2002 em três unidades de terapia intensiva pediátrica de referência de Porto Alegre por uma equipe de pesquisadores treinados para esse fim. Foram avaliadas as características gerais, o modo de morte (ressuscitação cardiopulmonar, morte encefálica, ordem de não reanimar, não oferta e retirada de suporte vital - esses três últimos agrupados em limitação de suporte de vida), o tempo de internação - hospitalar e na unidade de terapia intensiva pediátrica -, o plano de final de vida e a participação da família nessa decisão. Para as comparações, foram utilizados o teste t de Student, Mann Whitney, qui-quadrado, odds ratio e análise multivariada. RESULTADOS: Aproximadamente 53,3 por cento dos óbitos receberam ressuscitação cardiopulmonar. A incidência de limitação de suporte de vida foi de 36,1 por cento, havendo diferença significativa (p = 0,014) entre os hospitais (25 versus 54,3 e 45,5 por cento). A forma de limitação de suporte de vida mais freqüente foi "ordem de não reanimar" (70 por cento). Observou-se associação entre limitação de suporte de vida com presença de doença crônica (odds ratio = 8,2; IC95 por cento = 3,2-21,3) e tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica > 24h (odds ratio = 4,4; IC95 por cento = 1,6-11,8). A participação da família e dos comitês de ética no plano de final de vida foi inferior a 10 por cento. CONCLUSÕES: A ressuscitação cardiopulmonar ainda é oferecida em uma freqüência maior do que a descrita nos países do hemisfério norte, enquanto que a limitação de suporte vital é realizada preferentemente através da ordem de não reanimar. Esses achados e a pequena participação da família refletem dificuldades em relação às decisões de final de vida enfrentadas por intensivistas do sul do Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Morte , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Cuidados para Prolongar a Vida , Assistência Terminal , Brasil , Reanimação Cardiopulmonar , Estudos Transversais , Ética Médica , Cuidados para Prolongar a Vida , Relações Profissional-Família , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Estudos Retrospectivos , Assistência Terminal
3.
Rev. bras. oftalmol ; 58(10): 749-52, out. 1999. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-280263

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste trabalho é mostrar a utilizaçäo dos recursos computadorizados na construçäo de um banco de imagens como ferramenta a ser utilizada na clínica oftalmológica e no ensino da Oftalmologia.Local: Serviço de Oftalmologia - Professor Dr.Luthero Martins.Método: As imagens obtidas pela captura nas filmadoras da lâmpada de fenda e do retinógrafo (Retinal Camera) de cada caso formam um arquivo digital. A estas imagens podemos adicionar imagens escaneadas dos exames de angiografia e ecografia ocular, complementando a documentaçäo dos casos clínicos. A organizaçäo dos casos clínicos é feita com a sua introduçäo em um arquivo File Maker, onde também säo adicionados dados como o diagnóstico e a terapêutica utilizada, bem como a adiçäo de novas imagens feitas posteriormente no decorrer do tratamento. Isto proporciona a fácil localizaçäo do caso clínico e o acompanhamento da evoluçäo do paciente através da observaçäo das imagens pelos alunos, professor e paciente. Esta situaçäo disponibiliza o aluno para o contato com a aplicaçäo prática da informatizaçäo; o conhecimento e o valor da informática se faräo no estudo das patologias oculares. Resultado: A utilizaçäo da imagem digital permite ao aluno estar sempre em contato com o paciente que foi visto em aula sempre que desejar.A utilizaçäo da Internet permite ao aluno contato maior com o professor via e-mail, os quais podem se utilizar das próprias imagens para asinalar as dúvidas a serem esclarecidas.Conclusäo: Os alunos têm a oportunidade de examinar os pacientes fazendo suas observaçöes e, após analisar as imagens arquivadas no computador, em conjunto com o professor, promovem um melhor aproveitamento de caso clínico, facilitando o aprendizado.


Assuntos
Alfabetização Digital , Oftalmologia/educação , Interpretação de Imagem Assistida por Computador
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