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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 31(2): 116-122, Mar.-Abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-949280

RESUMO

Resumo Objetivo Comparar taxas de infecção de sítio cirúrgico em cirurgia limpa antes e após implantação do checklist proposto pela Organização Mundial de Saúde. Métodos Estudo observacional, descritivo, retrospectivo do tipo correlacional, realizado em um hospital geral. Amostra constituída por 15.319 registros de cirurgias limpas das especialidades traumato-ortopedia, cardiovascular, plástica, geral e urologia monitoradas pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Antes da implantação do checklist foram avaliados 5.481 registros e após 9.838. Análise realizada com Software SPSS 22.0 e aplicação do teste qui-quadrado de Pearson, considerando-se significativo p<0,05. Resultados A taxa geral de infecção em cirurgia limpa foi 4.17% no período pré-implantação do checklist e 1.10% pós (p<0.05), com redução estatisticamente significativa nas cirurgias de coluna, aneurisma e by-pass, abdominoplastia, mamoplastia, herniorrafia e prostatectomia. Conclusão Observou-se redução significativa da taxa de infecção de sítio cirúrgico nas cirurgias limpas quando comparados os períodos pré e pós-implantação do checklist proposto pela Organização Mundial de Saúde.


Resumen Objetivo Comparar tasas de infección de sitio quirúrgico en cirugía limpia antes y después de implantación del checklist propuesto por Organización Mundial de la Salud. Métodos Estudio observacional, descriptivo, retrospectivo, tipo correlacional, realizado en hospital general. Muestra de 15.319 registros de cirugías limpias de traumatología-ortopedia, cardiovascular, plástica, general y urología, monitoreadas por Servicio de Control de Infección Hospitalaria. Antes de implantarse el checklist fueron evaluados 5.481 registros, y 9.838 después. Análisis realizado aplicando Software SPSS 22.0 y test de Chi-cuadrado, considerándose significatividad de p<0,05. Resultados La tasa general de infección en cirugía limpia fue 4,17% en período preimplantación del checklist, y 1,10% en el posterior (p<0,05), con reducción estadísticamente significativa en cirugías de columna, aneurismas y by-pass, abdominoplastía, mamoplastía, herniorrafia y prostatectomía. Conclusión Observada significativa reducción de tasa de infección del sitio quirúrgico en cirugías limpias al compararse períodos pre y post implantación del checklist propuesto por la OMS.


Abstract Objective To compare surgical site infection rates in clean surgery before and after implementation of the checklist proposed by the World Health Organization. Methods Observational, descriptive, retrospective correlational study performed in a general hospital. Sample consisting of 15,319 records of clean surgeries monitored by the hospital Infection Prevention and Control Service, in the trauma, orthopedics, cardiovascular, plastic, general, and urology specialties. Before implementing the checklist, 5,481 records were evaluated; 9,838 records were reviewed after. Analysis was performed with SPSS 22.0 software and application of the Pearson's chi-square test, considering p <0.05. Results The overall infection rate in clean surgery was 4.17% in the pre-implementation period of the checklist and 1.10% post-implementation (p<0.05), with statistically significant reductions in spine, aneurysm and bypass, abdominoplasty, mammoplasty, herniorrhaphy and prostatectomy surgeries. Conclusion A significant reduction was identified in the rate of surgical site infection in clean surgeries when comparing the pre- and post- implementation periods of the checklist proposed by the World Health Organization.

2.
Rev. bras. anestesiol ; 66(4): 351-355, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787629

RESUMO

Abstract Background: The World Health Organization (WHO) has recommended greater attention to patient safety, particularly regarding preventable adverse events. The Safe Surgery Saves Lives (CSSV) program was released recommending the application of a surgical checklist for items on the safety of procedures. The checklist implementation reduced the hospital mortality rate in the first 30 days. In Brazil, we found no studies of anesthesiologists’ adherence to the practice of the checklist. Objective: The main objective was to develop a tool to measure the attitude of anesthesiologists and residents regarding the use of checklist in the perioperative period. Method: This was a cross-sectional study performed during the 59th CBA in BH/MG, whose participants were enrolled physicians who responded to the questionnaire with quantitative epidemiological approach. Results: From the sample of 459 participants who answered the questionnaire, 55% were male, 44.2% under 10 years of practice, and 15.5% with over 30 years of medical school completion. Seven items with 78% reliability coefficient were selected. There was a statistically significant difference between the groups of anesthesiologists who reported using the instrument in less or more than 70% of patients, indicating that the attitude questionnaire discriminates between these two groups of professionals. Conclusions: The seven items questionnaire showed adequate internal consistency and a well-defined factor structure, and can be used as a tool to measure the anesthesiologists’ perceptions about the checklist usefulness and applicability.


Resumo Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem recomendado uma maior atenção com a segurança do paciente, mais especificamente em relação aos eventos adversos evitáveis. Foi lançado o programa “Cirurgia Segura Salva Vidas (CSSV)”, que recomenda a aplicação da lista de verificação cirúrgica (checklist) para a conferência de itens relacionados à segurança do procedimento. A implantação do checklist reduziu a mortalidade hospitalar nos primeiros 30 dias. No Brasil, não foram identificados estudos sobre adesão dos anestesiologistas à prática do checklist. Objetivo: Desenvolvimento de uma ferramenta para mensuração da atitude dos anestesiologistas e residentes em relação ao uso do checklist no período perioperatório. Método: Estudo transversal feito durante o 59° Congresso Brasileiro de Anestesiologia (CBA), em Belo Horizonte (MG), cujos participantes foram médicos inscritos e que responderam ao questionário com abordagem epidemiológica quantitativa. Resultados: A amostra constou de 459 participantes que responderam ao questionário, 55% do sexo masculino, 44,2% com menos de 10 anos e 15,5% acima de 30 anos de conclusão do curso médico. Foram selecionados sete itens com coeficiente de confiabilidade de 78%. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de anestesiologistas que referiram usar o instrumento em menos ou mais de 70% dos pacientes assistidos. Isso indica que o questionário de atitudes discrimina entre esses dois grupos de profissionais. Conclusões: O questionário de sete itens mostrou adequada consistência interna e uma estrutura fatorial bem delimitada. Pode ser usado como ferramenta para medida das percepções de anestesiologistas quanto à utilidade e a aplicabilidade do checklist.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/estatística & dados numéricos , Brasil , Atitude do Pessoal de Saúde , Fidelidade a Diretrizes/estatística & dados numéricos , Lista de Checagem/métodos , Segurança do Paciente/estatística & dados numéricos , Organização Mundial da Saúde , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Reprodutibilidade dos Testes , Mortalidade Hospitalar , Lista de Checagem/estatística & dados numéricos , Anestesiologistas/estatística & dados numéricos
3.
Rev. bras. anestesiol ; 63(2): 227-232, mar.-abr. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-671567

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O exercício da anestesiologia não é isento de riscos para o anestesiologista. Considerada um local de trabalho insalubre em razão dos riscos potenciais que oferece, a sala de operações (SO) é o local no qual o anestesiologista passa a maior parte do tempo. Nesta revisão, propomos uma análise dos riscos ocupacionais aos quais estão expostos os anestesiologistas em sua prática diária. CONTEÚDO: Apresentamos a classificação dos riscos e suas relações com as doenças ocupacionais. CONCLUSÃO: O controle dos riscos ocupacionais, aos quais os anestesiologistas são expostos diariamente, se faz necessário para o desenvolvimento de um local de trabalho adequado e com riscos reduzidos para a boa prática da anestesiologia. Isso contribui para a diminuição do absenteísmo, a melhora da assistência prestada ao paciente e da qualidade de vida do anestesiologista.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The practice of anesthesiology is not without risks to the anesthesiologist. The operating room (OR), in which anesthesiologists spend most of their time, is regarded as an unhealthy workplace due to the potential risks it offers. In this review, we propose an analysis of the occupational hazards that anesthesiologists are exposed in their daily practice. CONTENT: We present a classification of risk and its relationship to occupational diseases. CONCLUSION: Control of occupational hazards to which anesthesiologists are exposed daily is necessary in order to develop an appropriate workplace and minimize risks to the good practice of anesthesiology. This contributes to decrease absenteeism, improve patients' care and quality of life of anesthesiologists.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El ejercicio de la anestesiología no está exento de riesgos para el anestesiólogo. Considerado como un local de trabajo insalubre a causa de los riesgos potenciales a que conlleva, el quirófano es el local en donde el anestesiólogo pasa la mayor parte del tiempo. En esta revisión, proponemos un análisis de los riesgos ocupacionales a los que están expuestos los anestesiólogos en su práctica diaria. CONTENIDO: Presentamos una clasificación de los riesgos y sus relaciones con las enfermedades ocupacionales. CONCLUSIONES: El control de los riesgos ocupacionales a los que están expuestos los anestesiólogos diariamente es necesario para lograr un local de trabajo adecuado y con riesgos reducidos para la buena práctica de la anestesiología, lo que contribuye para la disminución del absentismo, la mejoría de la asistencia prestada al paciente y de la calidad de vida del anestesiólogo.


Assuntos
Humanos , Anestesiologia , Doenças Profissionais , Exposição Ocupacional , Doenças Profissionais/epidemiologia , Doenças Profissionais/etiologia , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Exposição Ocupacional/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco
4.
Rev. bras. anestesiol ; 56(3): 205-222, maio-jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430822

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O tratamento cirúrgico para a obesidade mórbida é forma eficaz de manutenção do controle ponderal por longo prazo. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento das complicações, das comorbidades e dos principais aspectos do manuseio anestésico de pacientes submetidos à cirurgia da obesidade e comparar os resultados com os dados encontrados na literatura. MÉTODO: O trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica e análise retrospectiva do prontuário dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica entre setembro de 2001 e dezembro de 2004. Todos foram submetidos ao mesmo procedimento, técnica de Capella, por laparotomia, realizada por uma única equipe cirúrgica e no mesmo hospital. RESULTADOS: Houve predomínio de pacientes do sexo feminino, a média de idade foi de 39,6 anos e o índice de massa corporal (IMC) médio foi de 44,65 kg/m². A hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a doença mais prevalente e as complicações encontradas foram trombose de veia subclávia, infecção pulmonar, bloqueio neuromuscular residual, sangramento gastrintestinal no pós-operatório, obstrução intestinal e deiscência anastomótica. O índice de mortalidade foi de 0,7 por cento. CONCLUSÕES: As doenças como HAS e osteoartrose são muito prevalentes em pacientes obesos. Dentre as complicações do pós-operatório destacam-se as do sistema respiratório. Com isso percebe-se a importância do uso de técnica anestésica e de analgesia pós-operatória, que permita ao paciente a deambulação precoce, bem como a capacidade de respirar e tossir de forma adequada. Observou-se que muitos aspectos da anestesia do paciente obeso já estão definidos como benéficos ou prejudiciais; entretanto, vários assuntos ainda encontram-se indefinidos e cabe estudar e discutir para que se consiga melhorar cada vez mais o manuseio anestésico desses pacientes.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Anestesia , Comorbidade , Gastroplastia , Obesidade Mórbida/cirurgia , Estudos Retrospectivos
5.
Rev. bras. anestesiol ; 55(3): 361-368, maio-jun. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416896

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hiperhidrose primária é uma desordem caracterizada por sudorese excessiva difusa ou localizada. Existem inúmeros métodos terapêuticos não-invasivos que, em geral, não solucionam o problema, o que gera mais ansiedade, dispêndio de tempo e de dinheiro para os pacientes que sofrem com hiperhidrose. A ressecção de parte da cadeia simpática torácica está indicada em casos de hiperhidrose palmar e pode ser feita através de cirurgia toracoscópica com bons resultados e poucas complicações. A finalidade desta revisão é discutir as possíveis técnicas anestésicas para este procedimento, bem como possíveis complicações e seu manuseio. CONTEUDO: Estima-se que a incidência de hiperhidrose primária seja de 0,6 por cento a 1 por cento, ocorrendo com maior freqüência em pacientes jovens. Enquanto a sudorese axilar e plantar, na maioria dos casos, causa apenas desconforto, o excesso de suor nas mãos causa problemas sociais, profissionais e psicológicos. A simpatectomia por videotoracoscopia tem sido realizada em vários hospitais e seu número é crescente. A não ser que ocorram contra-indicações específicas, a simpatectomia é realizada bilateralmente, sob anestesia geral, através de um tubo de duplo lúmen ou tubo simples com ou sem associação de insuflação de dióxido de carbono intrapleural. Os principais cuidados pós-operatórios são o diagnóstico precoce de pneumotórax ou hemotórax residual, prevenção de náuseas e vômitos e controle da dor pós-operatória. CONCLUSÕES: A simpatectomia torácica é método eficaz para o tratamento da hiperhidrose palmar e o número de procedimentos é crescente. A introdução da videotoracoscopia melhorou a técnica, reduziu a morbidade, o tempo cirúrgico e o tempo de permanência hospitalar. O adequado manuseio anestésico, monitorização contínua e as técnicas disponíveis permitem que o procedimento seja realizado com segurança ou modifiquem-se as condutas de acordo com as observações clínicas e as respostas do paciente às alterações dinâmicas decorrentes da cirurgia e terapêutica farmacológica. Cabe ao anestesiologista dispor com critério e bom senso das alternativas disponíveis para assegurar ao paciente um procedimento seguro, uma recuperação rápida com a menor morbidade possível.


Assuntos
Humanos , Anestesia/métodos , Hiperidrose/cirurgia , Mãos , Cuidados Pós-Operatórios , Cuidados Pré-Operatórios , Simpatectomia/métodos , Toracoscopia
6.
Rev. bras. anestesiol ; 55(1): 78-86, jan.-fev. 2005. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-393574

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o aumento de doenças transmissíveis através das transfusões sangüíneas, as suas indicações estão sendo muito questionadas. Os objetivos deste trabalho são avaliar a perda sangüínea peri-operatória, e a recuperação do hematócrito após 14 dias, em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, realizada sob anestesia geral e hipotensão controlada, com três diferentes técnicas de reposição volêmica. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em pacientes submetidos consecutivamente à cirurgia ortognática, no período entre agosto de 1985 a julho de 2003. Os pacientes foram divididos em três grupos; grupo I, com autodoação prévia de 7 dias; grupo II, com autodoação intra-operatória; e grupo III, com hemodiluição normovolêmica. A medicação pré-anestésica, a indução, a manutenção, os fármacos e a monitorização foram padronizados. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral com hipotensão arterial induzida e controlada. Foram analisados a perda sangüínea, o tempo anestésico, as pressões sistólica, diastólica e média, a freqüência cardíaca, o hematócrito e a hemoglobina antes da indução anestésica, e o hematócrito e a hemoglobina após 60 horas e 14 dias do pós-operatório bem como as complicações peri-operatórias. RESULTADOS: A perda sangüínea foi de 1340,03 ± 427,97 no grupo I; 1098,08 ± 429,30 no grupo II; e 1044,71 ± 526,56 no grupo III, com diferença estatística significativa no grupo I em relação aos grupos II e III. Houve diminuição significativa do hematócrito antes da indução da anestesia (24 por cento), comparado aos resultados obtidos em 60 horas, e restauração de 83 por cento do hematócrito, em 14 dias. CONCLUSÕES: A perda sangüínea peri-operatória nos três grupos foi considerável, com mínima necessidade de transfusão de sangue alogênico. A quase totalidade dos pacientes tolerou a perda sangüínea, pois eram em geral jovens, estado físico ASA I e II e sem grande comorbidade associada. O hematócrito em 14 dias não recuperou o valor pré-operatório.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Perda Sanguínea Cirúrgica , Hipotensão Controlada , Hemoglobinas/análise , Mandíbula/cirurgia , Cuidados Pré-Operatórios , Procedimentos Cirúrgicos Bucais/efeitos adversos , Prognatismo/cirurgia , Hematócrito , Estudos Prospectivos
7.
Rev. bras. anestesiol ; 54(6): 865-871, nov.-dez. 2004. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-392849

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Há mais de 25 anos não se discute, na Revista Brasileira de Anestesiologia, de maneira geral, o manuseio do paciente hemofílico durante o peri-operatório. Apesar da hemofilia ter sido definida como doença no início do século XIX, existem, até hoje, muitas descobertas relacionadas a ela. O objetivo dessa revisão é apontar os cuidados relacionados ao paciente hemofílico durante o período peri-operatório, ressaltando o manuseio da hemofilia tipo A e o papel do anestesiologista na equipe multidisciplinar. CONTEUDO: Estão definidas as características da hemofilia quanto à clínica e aos achados laboratoriais, a terapia farmacológica atual e os cuidados com o manuseio do paciente hemofílico no intra-operatório. CONCLUSÕES: O manuseio do paciente hemofílico foi aprimorado. Como conseqüência desse avanço, percebe-se a importância e a necessidade de que novos conhecimentos, principalmente em relação à terapia de reposição, sejam dominados por hematologistas e por todo o corpo clínico-cirúrgico. Quando pacientes hemofílicos submetem-se a procedimentos cirúrgicos é necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar da qual o anestesiologista faz parte. A este profissional cabe a responsabilidade de tomar as condutas mais adequadas frente ao paciente hemofílico, participando e comunicando-se ativamente com os membros da equipe multidisciplinar.


Assuntos
Humanos , Período Pós-Operatório , Período Pré-Operatório , Hemofilia A/patologia , Anestesia/métodos
8.
Rev. bras. anestesiol ; 54(2): 247-251, mar.-abr. 2004.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-361295

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A escoliose é um defeito da coluna vertebral que necessita muitas vezes de correção cirúrgica. Uma peculiaridade desta correção é a necessidade do paciente despertar no intra-operatório e movimentar os membros inferiores com intuito de afastar lesões do sistema nervoso central (SNC), após a correção do defeito ortopédico. Neste relato, foi associada dexmedetomidina à anestesia venosa total com propofol e remifentanil com o objetivo de obter as ações sedativa, analgésica e de estabilidade ventilatória desta droga, durante o despertar transitório em paciente submetida à correção cirúrgica de escoliose. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 16 anos, branca, estado físico ASA I, com escoliose torácica e lombar em 12 níveis, foi submetida à cirurgia sob anestesia geral. Como medicação pré-anestésica foi utilizado lorazepam na dose de 2 mg, por via oral, na véspera e 90 minutos antes do procedimento. Após monitorização, foi realizada venóclise e punção da artéria radial no membro superior esquerdo; a veia subclávia direita foi puncionada com cateter de duplo lúmen, para infusão de drogas e medidas hemodinâmicas. A indução anestésica foi feita com 1 æg.kg-1 de remifentanil e propofol, em infusão alvo-controlada, para concentração plasmática de 3 æg.ml-1. Como bloqueador neuromuscular, foi utilizado atracúrio na dose de 0,5 mg.kg-1. A manutenção da anestesia foi realizada com infusão contínua de dexmedetomidina (0,4 æg.kg-1.h-1), remifentanil (0,3 æg.kg-1.min-1) e propofol (3 æg.ml-1) em infusão alvo-controlada. No momento do teste para movimentação dos membros inferiores, foram interrompidas as infusões de propofol e remifentanil, mantendo a dexmedetomidina. Com a superficialização do plano anestésico, o paciente assumiu ventilação espontânea e após 14 minutos da interrupção das drogas, sob comando verbal, movimentou os membros inferiores. Durante este procedimento, a paciente permaneceu no estágio 3 de sedação de Ramsay, isto é, sob analgesia, respirando espontaneamente e tranqüila. CONCLUSÕES: A dexmedetomidina associada à anestesia venosa total mostrou-se uma opção interessante, como droga adjuvante no teste de despertar, bem como para o propósito de analgesia e sedação no período perioperatório.


Assuntos
Feminino , Adolescente , Humanos , Período de Recuperação da Anestesia , Anestesia Geral , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Escoliose/cirurgia , Hipnóticos e Sedativos/administração & dosagem , Piperidinas/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagem , Agonistas alfa-Adrenérgicos/administração & dosagem
9.
Rev. bras. anestesiol ; 53(1): 39-45, jan.-fev. 2003.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-335038

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Pacientes com doenças neuromusculares, como Miastenia Gravis, respondem de maneira anormal aos anestésicos, conforme a técnica e as drogas administradas. O objetivo deste relato é mostrar um caso de paciente portadora de Miastenia Gravis, submetida a timectomia sob anestesia venosa total com propofol e remifentanil. RELATO DO CASO: Paciente feminina, 52 anos, 72 kg, com história de Miastenia Gravis submetida a timectomia transesternal, sob anestesia venosa total, com o uso de propofol em infusão alvo controlada (3 g.ml-1) e remifentanil contínuo (0,3 µg.kg-1.min-1). Para a intubação traqueal foi utilizada succinilcolina (50 mg), sendo realizada sem dificuldade. Com a finalidade de realizar a analgesia pós-operatória, foram utilizados tramadol (50 mg), cetoprofeno (100 mg) e dipirona (1 g), no per-operatório. Após a cirurgia, a infusão de propofol e remifentanil foi encerrada e, 15 minutos depois, a paciente foi extubada. A paciente apresentava-se eupnéica, acordada, sem dor, movimentando membros, com freqüência respiratória de 14 mpm e mantendo saturação de oxigênio de 97%. Permaneceu com cateter nasal de O2 a 2 L.min-1 na UTI intermediária, durante 36 horas, e recebeu alta hospitalar no 4o dia do pós-operatório. CONCLUSÕES: A anestesia venosa total, com agentes anestésicos de curta duração e sem metabólitos ativos, favoreceu a recuperação e a extubação precoce da paciente


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Anestésicos Intravenosos/uso terapêutico , Anestesia Geral , Anestesia Intravenosa , Fentanila , Miastenia Gravis , Propofol , Timectomia
10.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 606-617, set.-out. 2002.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-330690

RESUMO

Justificativa e objetivos - A dexmedetomidina é o mais recente agonis a2ðadrenérgico em uso clínico. Apresenta rápido início de ação sendo metabolizado no fígado e excretado principalmente pela urina. O objetivo desta revisão é apresentar características farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dexmedetomidina e sua aplicação clínica em cirurgias. Conteúdo - São apresentadas as características farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dexmedetomidina, comparandoðas com a de outras drogas agonistas a2ðadrenérgicas, que têm como protótipo do grupo a clonidina. São comentados resultados de trabalhos realizados em cirurgias cardíacas, vasculares, neurológicas e ginecológicas. Conclusões ð A dexmedetomidina mostrou ser uma droga inovadora no que diz respeito à sedação e analgesia. Destacamðse como qualidades principais da droga um rápido início de ação e a capacidade de permitir rápida titulação, podendo deste modo variar a profundidade da sedação e da analgesia. Além disso, oferece sinergismo com as demais drogas anestésicas comumemte utilizadas, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais e mínima depressão respiratória


Assuntos
Humanos , Dexmedetomidina
11.
Rev. bras. anestesiol ; 52(4): 385-393, ago. 2002. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-316897

RESUMO

Justificativa e objetivos - Técnicas de anestesia venosa, inalatória ou combinadas têm sido utilizadas para colecistectomias por videolaparoscopia. O objetivo deste estudo foi comparar o emprego de remifentanil associado ao propofol ou sevoflurano em relaçäo aos parâmetros hemodinâmicos, a recuperaçäo da anestesia e aos efeitos colaterais. Método - Foram estudados 40 pacientes, divididos em 2 grupos: Grupo 1 (G1) - Induçäo com propofol em concentraçäo plasmática alvoðcontrolada de 3 µg.mlðû e remifentanil na dose de 0,3 µg.kgðû.minðû em bomba de infusäo. Atracúrio (0,5 mg.kgðû) foi administrado para a intubaçäo traqueal. A anestesia foi mantida com propofol em infusäo alvoðcontrolada de 2,5 a 3 µg.m.ðû e oxigênio a 100 por cento, e remifentanil em infusäo contínua (0,3 µg.kgðû.minðû). Grupo 2 (G2) - Induçäo com sevoflurano na concentraçäo de 6 por cento e oxigênio a 100 por cento com fluxo de 4 L.minðû e remifentanil na dose de 0,3 µg.kgðû.minðû, em bomba de infusäo. Após a perda da consciência, a concentraçäo de sevoflurano foi reduzida para 2 por cento com fluxo de oxigênio de 2 L.minðû, da mesma forma que o G1, foi administrado atracúrio na dose de 0,5 mg.kgðû. A infusäo de remifentanil foi mantida durante toda a cirurgia na dose de 0,3 µg.kgðû.minðû. A média da freqüência cardíaca (FC), e das pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) foram medidas nos seguintes momentos: M1, antes da induçäo anestésica; M2, 1 minuto antes da IOT; M3, 1 minuto após IOT; M4, 5 minutos após IOT; M5, 5 minutos após a incisäo cirúrgica; M6 e M7, 10 e 30 minutos, respectivamente, após o pneumoperitônio. Após o término do procedimento foram analisados os tempos, em minutos, para abertura ocular, ventilaçäo espontânea, extubaçäo, fala do nome completo e o apertar de mäo do anestesiologista, sob comando. Também foram estudadas a freqüência do uso de atropina e efedrina e a ocorrência de náuseas, vômitos e dor. Resultados - As alterações hemodinâmicas (PAS, PAD, PAM e FC) e o despertar dos pacientes näo tiveram diferenças significativas entre os grupos. O uso de efedrina e atropina foram semelhantes. Entre as complicações somente os vômitos tiveram maior incidência no Grupo 2. Conclusões - Ambas as técnicas promoveram diminuiçäo da pressäo arterial e da freqüência cardíaca. A recuperaçäo anestésica é semelhante para as duas técnicas. A incidência de vômitos é maior quando o remifentanil foi associado ao sevoflurano


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Anestésicos Intravenosos/administração & dosagem , Anestésicos Inalatórios/administração & dosagem , Atropina , Colecistectomia Laparoscópica , Efedrina , Frequência Cardíaca , Náusea e Vômito Pós-Operatórios , Pressão Arterial , Propofol , Relação Dose-Resposta a Droga
12.
Rev. bras. anestesiol ; 50(4): 309-16, jul.-ago. 2000. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278439

RESUMO

Justificativa e objetivos: este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar alguns aspectos do anestesiologista no Rio Grande do Sul (RS), considerando os diferentes modos de se praticar a anestesiologia, sua formaçäo profissional, seu relacionamento direto com o paciente e suas opçöes em termos de técnicas e drogas para a realizaçäo da anestesia. Método: foi elaborado e enviado aos 739 anestesiologistas cadastrados na Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul (SARGS) um questionário com 25 questöes fechadas, que envolviam respostas, simples e múltiplas, relacionadas com a prática anestésica. Na análise das variáveis, foi utilizado para comparaçäo de proporçöes o método de intervalo de confiança para proporçöes, com base na distribuiçäo binominal exata e o teste de Qui-quadrado. Resultados: dos 739 anestesiologistas, 39,24 por cento enviaram suas respostas, sendo 49,3 por cento da capital e 50,7 por cento do interior. Näo houve preferência por anestésicos inalatórios, enquanto que o fentanil e o tiopental foram os agentes venosos mais utilizados. A anestesia condutiva é significativamente mais utilizada que a anestesia geral (61,8 por cento x 38,1 por cento), especialmente no interior do estado. A incidência de processos médicos näo demonstrou diferenças significativas entre o interior e a capital. No interior do estado, 27,2 por cento dos anestesiologistas formaram-se em CET fora do Rio Grande do Sul, dados significativamente superiores aos de Porto Alegre (10,5 por cento). A ocorrência de processos médicos e a realizaçäo de visita pré e pós-anestésica é semelhante entre os anestesiologistas com e sem TSA, enquanto, os profissionais com TSA publicam artigos científicos com maior frequência que os outros (55,1 por cento x 21,5 por cento). Conclusöes: Existe uma clara preferência entre os anestesiologistas por determinadas drogas e técnicas anestésicas, especialmente quando se compara a capital com o interior do estado. Foi observado um alto índice de condutas perioperatórias elogiáveis, como a visita pré e pós-anestésica. Quanto ao TSA, näo foi observado uma maior qualificaçäo dos serviços prestados por portadores do título em relaçäo aos outros. Conclui-se que ainda se faz necessário a educaçäo médica continuada, para eliminarmos certos vícios que persistem na prática da anestesia no RS


Assuntos
Humanos , Anestesiologia/educação , Inquéritos e Questionários , Brasil , Educação Médica Continuada
14.
Rev. bras. anestesiol ; 47(3): 237-44, maio-jun. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198027

RESUMO

Justificativa e objetivos - O aquecimento de soluçöes cristalóides em forno de microondas (FMO), para profilaxia e tratamento da hipotermia, vem sendo difundido nos hospitais, principalmente em centros cirúrgicos. Entretanto, até o momento, desconhecem-se os reais efeitos das microondas nas soluçöes e nos frascos que as contêm. Este trabalho tem por objetivo avaliar as alteraçöes ocorridas em soluçöes cristalóides quando utilizado o FMO como método de aquecimento. Método - Neste estudo foram utilizadas as soluçöes de uso mais comum: Ringer com lactato de sódio, soluçäo fisiológica a 0,9 por cento e soluçäo glicosada a 5 por cento, as quais säo embaladas em três tipos de frascos: de polietilino, de polipropileno e de policloreto de vinila. Foi encontrado a relaçäo tempo/temperatura para cada tipo de frasco e procedido o aquecimento até as seguintes temperaturas: 36º C, 40º C, 45º C e 50º C. Após esta etapa foram avaliadas laboratorialmente as características físico-químicas, esterilidade, teste de pirogênio e toxicidade das soluçöes. Resultados - Nas temperaturas atingidas os testes de esterilidade, de pirogênio, e de toxicidade foram negativose, na análise físico-química, näo ocorreram alteraçöes significativas (p < 0,01) nas soluçöes estudadas. Conclusöes - O aquecimento de fluidos intravenosos no FMO, em comparaçäo com outros métodos de aquecimento, parece ideal, com a vantagem da simplicidade, segurança, economia, disponibilidade e rapidez no preparo, sendo um método seguro para o uso em hospitais


Assuntos
Glucose , Lactatos , Micro-Ondas , Polietilenos , Polipropilenos , Cloreto de Polivinila , Embalagem de Produtos , Cloreto de Sódio
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