Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 18 de 18
Filtrar
1.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 110(7): 921-928, Nov. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-764586

RESUMO

Several studies point to the increased risk of reactivation of latent tuberculosis infection (LTBI) in patients with chronic inflammatory arthritis (CIAs) after using tumour necrosis factor (TNF)a blockers. To study the incidence of active mycobacterial infections (aMI) in patients starting TNFa blockers, 262 patients were included in this study: 109 with rheumatoid arthritis (RA), 93 with ankylosing spondylitis (AS), 44 with juvenile idiopathic arthritis (JIA) and 16 with psoriatic arthritis (PsA). All patients had indication for anti-TNFatherapy. Epidemiologic and clinical data were evaluated and a simple X-ray and tuberculin skin test (TST) were performed. The control group included 215 healthy individuals. The follow-up was 48 months to identify cases of aMI. TST positivity was higher in patients with AS (37.6%) than in RA (12.8%), PsA (18.8%) and JIA (6.8%) (p < 0.001). In the control group, TST positivity was 32.7%. Nine (3.43%) patients were diagnosed with aMI. The overall incidence rate of aMI was 86.93/100,000 person-years [95% confidence interval (CI) 23.6-217.9] for patients and 35.79/100,000 person-years (95% CI 12.4-69.6) for control group (p < 0.001). All patients who developed aMI had no evidence of LTBI at the baseline evaluation. Patients with CIA starting TNFa blockers and no evidence of LTBI at baseline, particularly with nonreactive TST, may have higher risk of aMI.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Artrite Psoriásica/complicações , Artrite Reumatoide/complicações , Tuberculose Latente/epidemiologia , Espondilite Anquilosante/complicações , Fator de Necrose Tumoral alfa/antagonistas & inibidores , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Incidência , Estudos Longitudinais , Tuberculose Latente/diagnóstico , Tuberculose Latente/etiologia , Fatores Socioeconômicos
2.
Rev. bras. reumatol ; 53(4): 346-351, ago. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690716

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reumatologia pediátrica (RP) é uma especialidade emergente, com número restrito de especialistas, e ainda não conta com uma casuística brasileira sobre o perfil dos pacientes atendidos e as informações sobre a formação de profissionais capacitados. OBJETIVO: Estudar o perfil dos especialistas e dos serviços em RP e as características dos pacientes com doenças reumáticas nessa faixa etária a fim de estimar a situação atual no estado de São Paulo (ESP). PACIENTES E MÉTODOS: No ano de 2010 o departamento científico de RP da Sociedade de Pediatria de São Paulo encaminhou um questionário respondido por 24/31 especialistas com título de especialização em RP que atuam no ESP e por 8/12 instituições com atendimento nesta especialidade. RESULTADOS: A maioria (91%) dos profissionais exerce suas atividades em instituições públicas. Clínicas privadas (28,6%) e instituições (37,5%) relataram não ter acesso ao exame de capilaroscopia e 50% das clínicas privadas não tem acesso à acupuntura. A média de tempo de prática profissional na especialidade foi de 9,4 anos, sendo 67% deles pós-graduados. Sete (87,5%) instituições públicas atuam na área de ensino, formando novos reumatologistas pediátricos. Cinco (62,5%) delas têm pós-graduação. Dois terços dos especialistas utilizam imunossupressores e agentes biológicos de uso restrito pela Secretaria da Saúde. A doença mais atendida foi artrite idiopática juvenil (29,1%-34,5%), seguida de lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) (11,6%-12,3%) e febre reumática (9,1%-15,9%). Vasculites (púrpura de Henoch Schönlein, Wegener, Takayasu) e síndromes autoinflamatórias foram mais incidentes nas instituições públicas (P = 0,03; P = 0,04; P = 0,002 e P < 0,0001, respectivamente). O LESJ foi a doença com maior mortalidade (68% dos óbitos), principalmente por infecção. CONCLUSÃO: A RP no ESP conta com um número expressivo de especialistas pós-graduados, que atuam especialmente em instituições de ensino, com infraestrutura adequada ao atendimento de pacientes de alta complexidade.


INTRODUCTION: Paediatric rheumatology (PR) is an emerging specialty, practised by a limited number of specialists. Currently, there is neither a record of the profile of rheumatology patients being treated in Brazil nor data on the training of qualified rheumatology professionals in the country. OBJECTIVE: To investigate the profile of PR specialists and services, as well as the characteristics of paediatric patients with rheumatic diseases, for estimating the current state of rheumatology in the state of São Paulo. PATIENTS AND METHODS: In 2010, the scientific department of PR of the Paediatric Society of São Paulo administered a questionnaire that was answered by 24/31 accredited specialists in PR practising in state of São Paulo and by 8/21 institutions that provide PR care. RESULTS: Most (91%) of the surveyed professionals practise in public institutions. Private clinics (28.6%) and public institutions (37.5%) reported not having access to nailfold capillaroscopy, and 50% of the private clinics reported not having access to acupuncture. The average duration of professional practise in PR was 9.4 years, and 67% of the physicians had attended postgraduate programmes. Seven (87.5%) public institutions perform teaching activities, in which new paediatric rheumatologists are trained, and five (62.5%) offer postgraduate programmes. Two-thirds of the surveyed specialists use immunosuppressants and biological agents classified as "restricted use" by the Health Secretariat. The disease most frequently reported was juvenile idiopathic arthritis (29.1-34.5%), followed by juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) (11.6-12.3%) and rheumatic fever (9.1-15.9%). The incidence of vasculitis (including Henoch-Schönlein purpura, Wegener's granulomatosis, and Takayasu's arteritis) and autoinflammatory syndromes was higher in public institutions compared to other institutions (P = 0.03, P = 0.04, P = 0.002, and P < 0.0001, respectively). Patients with JSLE had the highest mortality rate (68% of deaths), mainly due to infection. CONCLUSION: The field of PR in the state of São Paulo has a significant number of specialists with postgraduate degrees who mostly practise at teaching institutions with infrastructures appropriate for the care of high-complexity patients.


Assuntos
Criança , Humanos , Pediatria/estatística & dados numéricos , Reumatologia/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Retrospectivos , Doenças Reumáticas/diagnóstico , Doenças Reumáticas/terapia , Inquéritos e Questionários
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(6): 483-488, nov.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662541

RESUMO

OBJETIVO: São vários os fatores que contribuem para a má adesão ao tratamento de crianças e adolescentes com doenças reumáticas crônicas, gerando piora da qualidade de vida e do prognóstico. Nosso objetivo foi avaliar as taxas de adesão ao tratamento e identificar os fatores socioeconômicos e clínicos associados. MÉTODOS: Foram incluídos 99 pacientes com artrite idiopática juvenil, lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite ou esclerodermia juvenil. Todos os pacientes eram acompanhados no ambulatório de reumatologia pediátrica por um período mínimo de 6 meses. Para avaliação da adesão, foi aplicado aos cuidadores um questionário composto por três blocos: 1) dados demográficos, clínicos e laboratoriais; 2) adesão ao tratamento medicamentoso; e 3) comparecimento às consultas, realização de exames e utilização de órteses. Foi considerada má adesão, quando realizado valor menor ou igual a 80% do prescrito. RESULTADOS: Um total de 53% dos pacientes apresentou boa adesão ao tratamento global, observada quando o cuidador possuía união estável (p = 0,006); 20 pacientes (20,2%) apresentaram má adesão ao tratamento medicamentoso, relacionada à utilização de mais que três medicamentos diários (p = 0,047). As causas de má adesão ao tratamento foram esquecimento, recusa, dose incorreta ou falta de medicamento, problemas pessoais e dificuldades financeiras. CONCLUSÕES: Observamos boa adesão ao tratamento global nos pacientes cujos cuidadores possuíam união estável e má adesão ao tratamento medicamentoso nos pacientes que utilizavam mais que três tipos de medicamentos diariamente. Não houve associação entre as taxas de adesão ao tratamento e sexo, idade, tempo de diagnóstico e atividade da doença.


OBJECTIVE: There are several factors that contribute to poor adherence to treatment in children and adolescents with chronic rheumatic diseases, worsening their quality of life and prognosis. Our aim was to assess the rates of adherence to treatment and to identify the socioeconomic and clinical factors associated. METHODS: The sample included 99 patients with juvenile idiopathic arthritis, systemic erythematosus lupus, dermatomyositis or juvenile scleroderma. All patients were followed at the outpatient pediatric rheumatology for a minimum period of 6 months. To assess adherence, a questionnaire was administered to the providers, which included three blocks: 1) demographic, clinical and laboratory data; 2) medication adherence; and 3) attending follow-up appointments, examinations and use of orthoses. A value lower than or equal to 80% of the prescribed was considered poor adherence. RESULTS: A total of 53% of patients showed good overall adherence, observed when the caregiver lived in a stable union marital status (p = 0.006); 20 patients (20.2%) presented poor medication adherence, related to the use of three or more medications daily (p = 0.047). The causes of poor adherence were forgetfulness, refusal, incorrect dose or lack of medication, personal problems, and financial difficulties. CONCLUSIONS: We observed good overall treatment adherence in patients whose providers lived in stable union and poor adherence to medication in patients who used more than three types of medication daily. There was no association between the adherence rates and sex, age, time since diagnosis and disease activity.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Humanos , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Doenças Reumáticas/terapia , Brasil , Cuidadores , Doença Crônica , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
4.
Rev. bras. reumatol ; 52(4): 549-553, jul.-ago. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-644628

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a frequência de calcinose em pacientes com dermatomiosite juvenil, bem como estudar possíveis fatores de risco para essa manifestação. MÉTODOS: Revisão de prontuários de 34 pacientes, com ênfase nas características demográficas, clínicas e laboratoriais, tipo de tratamento e adesão, tipo de evolução (monocíclico, crônico e policíclico) e gravidade da doença. Os pacientes foram separados em grupos: aqueles que desenvolveram calcinose (até o sexto mês de acompanhamento ambulatorial e após seis meses de acompanhamento) e os que não desenvolveram calcinose. Vinte e sete pacientes fizeram dois exames de capilaroscopia periungueal (CPU), os quais foram considerados alterados quando era encontrado padrão escleroderma. RESULTADOS: A média de idade de início dos sintomas dos 34 pacientes foi de 6,5 anos, e o tempo até o diagnóstico foi de 1,2 anos. Setenta por cento eram meninas. Metade dos pacientes teve curso monocíclico da doença, e apenas 14,7% tiveram vasculite grave. Quase 90% dos pacientes que realizaram CPU tiveram alteração na primeira avaliação, e 74% tiveram alteração na segunda avaliação, com uma média de 1,6 anos entre as duas. Dezesseis (47,1%) pacientes apresentaram calcinose. Não houve associação entre as variáveis analisadas e o desenvolvimento da calcinose. CONCLUSÃO: Não conseguimos demonstrar a presença de fatores de risco para calcinose, apesar de termos encontrado uma frequência dessa complicação em cerca de metade dos pacientes com dermatomiosite juvenil.


OBJECTIVE: To assess the frequency of calcinosis in patients with juvenile dermatomyositis, and the possible risk factors for that manifestation. METHODS: Medical record review of 34 patients, with an emphasis on the following characteristics: demographic, clinical and laboratory data; type of treatment; adherence to treatment; disease course (monocyclic, chronic and polycyclic); and disease severity. Patients were divided into two groups as follows: those who developed calcinosis (up to the sixth month of follow-up and after six months of follow-up) and those who did not develop calcinosis. Twentyseven patients underwent two nailfold capillaroscopies (NFC), which were considered altered when the scleroderma pattern was found. RESULTS: The mean age of symptom onset of the 34 patients was 6.5 years, the time until diagnosis was 1.2 years, and 70% were females. Half of the patients had a monocyclic disease course, and only 14.7% had severe vasculitis. Almost 90% of the patients undergoing NFC showed a change on the first assessment, 74% showed a change on the second assessment, and the mean interval between both assessments was 1.6 year. Calcinosis was evidenced in 16 (47.1%) patients. No association was observed between the variables analyzed and the development of calcinosis. CONCLUSION: No risk factors for calcinosis were identified in this study, although that complication was found in half of the patients with juvenile dermatomyositis studied.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Calcinose/epidemiologia , Calcinose/etiologia , Dermatomiosite/complicações , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
5.
Rev. bras. reumatol ; 50(4): 351-355, jul.-ago. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557958

RESUMO

INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100 por cento dos profissionais na primeira consulta e por 36 por cento anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44 por cento, 64 por cento e 48 por cento, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.


INTRODUCTION/OBJECTIVES: Evaluate clinical practice through assessment of vaccination card and recommendation of specific vaccines in pediatric patients with rheumatic diseases in use of different drugs and reveal the possible association between vaccination frequency and time of the clinical practice of pediatric rheumatologists in the state of São Paulo. MATERIAL AND METHODS: A questionnaire was sent to pediatric rheumatologists of the Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo. This instrument included questions about practice time on Pediatric Rheumatology, vaccination of patients with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE), juvenile idiopathic arthritis (JIA), juvenile dermatomyositis (JDM), and immunization according to the treatments used. RESULTS: Vaccination card was seen by 100 percent of the professionals at the first visit and by 36 percent annually. Vaccines of live agents were not recommended for patients with JSLE, JIA, and JDM in 44 percent, 64 percent, and 48 percent, respectively. The professionals were divided into two groups: Group A (< 15 years of practice, n = 12) and B (> 16 years, n = 13). No statistical difference was observed in the use of live agent vaccine and vaccines with inactivated agents or protein components in the two treatment groups (P > 0.05). Moreover, the groups had similar opinion regarding severity of immunosuppression in patients with JSLE, JIA, and JDM (with or without activity) and treatment used (P > 0.05). CONCLUSIONS: The frequency of immunization by pediatric rheumatologists in São Paulo is low, especially after the first visit, and not influenced by time of professional practice.


Assuntos
Criança , Humanos , Pediatria , Padrões de Prática Médica , Doenças Reumáticas , Reumatologia , Vacinação/estatística & dados numéricos
6.
Rev. bras. reumatol ; 50(3): 283-290, maio-jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-551959

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os bisfosfonatos inibem a reabsorção óssea pela interferência na ação dos osteoclastos. Dentre os efeitos adversos, as linhas escleróticas em metáfise de ossos longos são descritas como principal alteração radiográfica na faixa etária pediátrica. OBJETIVO: Avaliar a frequência de alterações radiográficas causadas pelo alendronato utilizado em crianças e adolescentes com baixa densidade óssea ou calcinose. PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo coorte retrospectiva analisando-se prontuários de 21 pacientes que fizeram uso de alendronato semanal por no mínimo 10 meses. Os pacientes realizaram radiografias de ossos longos antes do início do alendronato e aproximadamente um ano após o seu uso. RESULTADOS: Onze pacientes (52,3 por cento) apresentaram linhas escleróticas em metáfise dos ossos longos. A localização mais frequente foi em tíbia (8/11 pacientes), seguida de fêmur (7/11), úmero (6/11), rádio (4/11), ulna (3/11) e fíbula (2/11). Nenhum paciente apresentou regressão das alterações radiográficas durante o tempo de evolução (até 1,1 ano após a suspensão do alendronato). CONCLUSÃO: Se usado com critério, o alendronato é seguro e as alterações radiográficas não mostraram ter um significado mais importante.


INTRODUCTION: Bisphosphonates inhibit bone resorption by interfering with the action of osteoclasts. Among the adverse effects, sclerotic lines observed in the metaphysis of long bones have been described as the main imaging finding in pediatric patients. OBJECTIVE: To evaluate the frequency of radiographic changes caused by alendronate in children and adolescents with low bone density or calcinosis. PATIENTS AND METHODS: We conducted a cross-sectional study with 21 patients who were treated with once-weekly alendronate for at least 10 months. Patients underwent x-rays of long bones before the start of alendronate and approximately one year after its use. RESULTS: Eleven patients (52.3 percent) had sclerotic lines in the metaphysis of long bones. The most frequent site was the tibia (8/11 patients), followed by the femur (7/11), humerus (6/11), radius (4/11), ulna (3/11), and fibula (2/11). Regression of radiographic changes during the study period (up to 1.1 years after discontinuation of alendronate) was not observed. CONCLUSION: If used carefully, alendronate is safe and radiographic changes have not been shown to be clinically relevant.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Alendronato/efeitos adversos , Conservadores da Densidade Óssea/efeitos adversos , Osso e Ossos/efeitos dos fármacos , Osso e Ossos , Alendronato/uso terapêutico , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Osso e Ossos/patologia , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Esclerose
7.
Rev. bras. reumatol ; 49(5): 562-589, set.-out. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-531521

RESUMO

Crianças e adolescentes com doenças reumatológicas apresentam maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, em decorrência de atividade da doença, possível deficiência imunológica secundária à própria doença, ou uso de terapia imunossupressora. A vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo foi realizar um consenso de eficácia e segurança das vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas infantis baseadas em níveis de evidência científica. Imunização passiva para os pacientes e orientações para as pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos também foram incluídas. Os 32 pediatras reumatologistas membros do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e/ou da Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia elaboraram o consenso, sendo que alguns desses profissionais estão envolvidos em pesquisas e publicações científicas nesta área. A pesquisa dos termos eficácia e/ou segurança das diferentes vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas foi realizada nas bases de Medline e Scielo, de 1966 até março de 2009, incluindo revisões, estudos controlados e relatos de casos. O grau de recomendação e o nível científico de evidências dos estudos foram classificados em quatro níveis para cada vacina. De um modo geral, as vacinas inativadas e de componentes são seguras nos pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. Entretanto, vacinas com agentes vivos atenuados são, em geral, contraindicadas para os pacientes imunossuprimidos.


Incidence of infectious diseases is higher in children and adolescents with rheumatic diseases than in the general population due to disease activity, possible immune deficiency secondary to the disease itself, or the use of immunosuppressive drugs. Vaccination is effective in reducing morbidity and mortality in those patients. The objective of this study was to establish an evidence-based consensus on the efficacy and safety of vaccination in children and adolescents with rheumatic diseases. Passive immunization of patients and guidelines for people who live with immunosuppressed patients were also included. The 32 pediatric rheumatologists of the Rheumatology Department of the Pediatrics Society of São Paulo, (SPSP, from the Portuguese), São Paulo, SP, Brazil, and/or the Commission on Pediatrics Rheumatology of the Brazilian Society of Rheumatology are responsible for this consensus; some of those professionals are involved on research and scientific publications in this field. The words efficacy and/or safety of different vaccines in children and adolescents with rheumatologic diseases were searched in Medline and Scielo data bases from 1966 to March 2009, including reviews, controlled studies, and case reports. The degree of recommendation and the scientific evidence of the studies were classified in four levels for each vaccine. As a rule, inactive and protein components vaccines are safe for patients with rheumatologic diseases, even in the presence of immunosuppressive therapy. However, live attenuated vaccines are, in general, contraindicated for immunosuppressed patients.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Artrite Juvenil , Consenso , Imunização Passiva , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Doenças Reumáticas , Vacinação , Vacinas
8.
São Paulo med. j ; 127(5): 314-316, Sept. 2009. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-538386

RESUMO

Context: Autoinflammatory syndromes are diseases manifested by recurrent episodes of fever and inflammation in multiple organs. There is no production of autoantibodies, but interleukins play an important role and acute-phase reactants show abnormalities. Our aim was to report on three cases of autoinflammatory syndromes that are considered to be rare entities. CASE REPORTS: The authors describe the clinical features of three patients whose diagnosis were the following: tumor necrosis factor receptor-associated periodic syndrome (TRAPS), chronic infantile neurological cutaneous articular (CINCA) syndrome and familial Mediterranean fever (FMF). All of the patients presented fever, joint or bone involvement and increased acute phase reactants. The genetic analysis confirmed the diagnoses of two patients. The great diversity of manifestations and the difficulties in genetic analyses make the diagnosing of these diseases a challenge.


Contexto: As síndromes auto-inflamatórias são doenças que se manifestam por surtos recorrentes de febre e inflamação em diversos órgãos. Não ocorre a formação de auto-anticorpos, as interleucinas representam um papel importante e as provas de fase aguda estão alteradas. O nosso objetivo foi relatar três casos de síndromes auto-inflamatórias consideradas como entidades raras. RELATO DE CASOS: Os autores descrevem as características clínicas de três pacientes que tiveram os seguintes diagnósticos: síndrome periódica associada ao receptor do fator de necrose tumoral α (TRAPS), síndrome articular cutânea neurológica e infantil crônica (CINCA) e febre familiar do Mediterrâneo (FFM). Todos os pacientes tiveram em comum a febre, o comprometimento articular ou ósseo e o aumento de provas de fase aguda. O estudo genético confirmou o diagnóstico em dois pacientes. A grande variedade de manifestações e a dificuldade nos estudos genéticos tornam o diagnóstico destas doenças um desafio.


Assuntos
Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Doenças Hereditárias Autoinflamatórias/diagnóstico , Artrite Juvenil/diagnóstico , Artrite/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Evolução Fatal , Febre/etiologia , Testes Genéticos , Recidiva , Síndrome , Adulto Jovem
10.
Rev. bras. reumatol ; 48(5): 278-282, set.-out. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-500200

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a freqüência e a gravidade dos efeitos adversos durante a infusão de infliximabe. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de prontuários de 58 pacientes acompanhados em cinco serviços de reumatologia pediátrica. Todos apresentavam doença refratária ou eram intolerantes ao uso de uma ou mais drogas modificadoras de doença e receberam uma ou mais infusões de infliximabe. A análise estatística foi descritiva, levando-se em conta a freqüência e o tipo dos efeitos adversos, assim como sua relação com o número de infusões, a dose de infliximabe e a indicação. RESULTADOS: A média da idade na época da introdução do infliximabe foi de 12 anos e 9 meses e a média do tempo de evolução da doença foi de 7 anos e 7 meses. A principal indicação da medicação foi artrite idiopática juvenil (43). Dos 58 pacientes avaliados, 25 (43,1 por cento) apresentaram efeitos adversos durante a infusão e em 17 (29,3 por cento), a medicação teve de ser suspensa. As reações que ocorreram foram: dispnéia (dez), náuseas e vômitos (oito), rash cutâneo (sete), choque anafilático (seis), rubor facial (cinco), angioedema (quatro), dor torácica (quatro), urticária e hipertensão, entre outras. A reação anafilática foi mais freqüente entre a quarta e a sexta infusão. CONCLUSÃO: A freqüência e a gravidade dos efeitos adversos ao infliximabe devem ser levadas em conta, não apenas por ocasião da sua indicação, mas principalmente por ocasião da escolha do local para a sua aplicação, que deve contar com estrutura para atendimento de urgência.


OBJECTIVE: To evaluate the frequency and the severity of the adverse reactions during the infusion of infliximab. METHODS: We performed a retrospective chart review of 58 patients, followed up at 5 paediatric rheumatology centers. All patients presented refractory disease or were intolerant to one or more disease modifying drugs and received one or more infliximab infusions. The data analysis was descriptive, considering the frequency and the kind of adverse reactions as well as the number of the infusions, the infliximab dose and the indication. RESULTS: The mean age at the onset of infliximab was 12 years and 9 months and the mean of the disease duration was 7 years and 7 months. The main indication of the drug was juvenile idiopathic arthritis (43). Twenty five out of 58 patients (43.1 percent) presented adverse reactions during the infusion and 17 (29,3 percent) had to withdraw the treatment. The reactions were: dyspnea (ten), nausea and vomiting (eight), rash (seven), anaphylaxis (six), flush (five), angioedema (four), chest pain (four) besides urticaria, hypertension, among others. The anaphylaxis was more frequent between the fourth and the sixth infusion. CONCLUSION: The frequency and the severity of adverse reactions to infliximab must be considered not only in relation to its indication, but mainly for the choice of the center to the drug infusion where emergency treatment may be performed.


Assuntos
Humanos , Criança , Doenças Autoimunes , Padrões de Prática Médica , Fator de Necrose Tumoral alfa
11.
Rev. bras. reumatol ; 48(4): 256-260, jul.-ago. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496417

RESUMO

A síndrome DRESS (drug rash with eosinophilia andsystemic symptoms - erupção à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos) é uma reação adversa a medicamentos com características sistêmicas, que inclui, principalmente, erupção cutânea grave, febre, linfadenopatia, hepatite e anormalidades hematológicas (hipereosinofilia e linfocitose atípica). A taxa de mortalidade é de aproximadamente 10 por cento. É rara na faixa etária pediátrica, com poucos casos descritos. Por causa da raridade desta reação e da dificuldade e importância de seu reconhecimento, relata-se o caso de uma menina de dois anos de idade com DRESS associado a lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESj).


DRESS syndrome (drug rash with eosinophilia and systemic symptoms) consists in an adverse reaction to some drugs characterized by systemic features such as severe cutaneous eruption, fever, lymphadenopathy, hepatitis and hematological abnormalities (hypereosinophilia and atypical lymphocytosis). Mortality rate accounts to 10 percent. The low prevalence in children and small number of published cases, increase the difficulty and importance of a prompt diagnosis of this syndrome in pediatric patients. This is a report of one case of DRESS in association with juvenile systemic lupus erithematosus in a two year old girl.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Dermatite , Toxidermias , Exantema , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Vasculite Leucocitoclástica Cutânea
12.
Rev. bras. reumatol ; 47(3): 223-227, maio-jun. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-459966

RESUMO

A policondrite recidivante é uma doença rara caracterizada por episódios recorrentes de inflamação das cartilagens articular, auricular, nasal e laringotraqueal de intensidade variável. O diagnóstico diferencial inclui as doenças difusas do tecido conjuntivo, as vasculites e as síndromes febris periódicas na infância. Relatamos o caso de um adolescente de 11 anos com artrite de joelhos, conjuntivite aguda, acometimento de orelha, nariz e vias aéreas superiores cuja doença foi controlada com o uso de corticosteróides e imunossupressores. Os achados clínicos e laboratoriais são discutidos e comparados com os dados da literatura.


Relapsing polychondritis is a rare disease characterized by recurrent episodes of inflammation of the articular, auricular, nasal and laryngotracheal cartilages of variable intensity. Differential diagnosis includes connective tissue diseases, vasculitis and periodic febrile syndromes of childhood. We report a case of 11 year-old boy with knee arthritis, acute conjunctivitis, ear, nose and upper airway cartilage involvement whose disease was controlled with the use of corticosteroids and immunosuppressive drugs. The clinical and laboratory findings were discussed and compared with case reports from literature.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Artrite , Cartilagem , Cartilagem Articular , Orelha , Joelho , Nariz , Policondrite Recidivante
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(2): 177-180, Mar.-Apr. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-450901

RESUMO

OBJETIVOS: Descrever um grupo de pacientes com púrpura de Henoch-Schõnlein seguido em nosso serviço, com ênfase nos casos recorrentes e crônicos, e comparar pacientes com doença monocíclica ou recorrente segundo características clínicas e demográficas. MÉTODOS: Foram avaliados dados de 67 pacientes atendidos desde o início da doença. Doze pacientes foram excluídos, pois abandonaram o seguimento antes de 3 meses de acompanhamento, sendo incluídas 55 crianças no estudo. Recorrência foi definida pela presença de novo quadro após um período de 3 meses sem sintomas, e cronicidade como persistência de manifestações cutâneas, abdominais e renais por um período ≥ 12 meses. RESULTADOS: Foi observada recorrência em 8/55 pacientes (14,4 por cento) e cronicidade em quatro (7,2 por cento). Em 29/55 pacientes (52,7 por cento), foi constatada infecção como fator desencadeante. Curso monocíclico esteve presente em 43 pacientes (26 meninas, média de idade de 5,4 anos). Acometimento gastrointestinal e renal foi observado em 55,8 e 20,9 por cento dos pacientes, respectivamente. Dentre os 12 pacientes com púrpura de Henoch-Schõnlein recorrente ou crônica, três apresentaram artrite, quatro tiveram sinais e sintomas de comprometimento abdominal e sete de doença renal: hematúria microscópica em cinco, hematúria macroscópica em um e hematúria com proteinúria em um paciente. Idade de início tardia foi a única variável relacionada com a presença de recorrência (p < 0,05). CONCLUSÕES: Como observado na literatura médica, o curso monocíclico é mais freqüente nas crianças com início da doença em idade mais precoce. Pacientes com púrpura de Henoch-Schõnlein devem ser seguidos a longo prazo, uma vez que recorrências e/ou cronicidade são observadas em mais de 20 por cento dos casos.


OBJECTIVES: To describe a group of patients treated at our service for Henoch-Schõnlein purpura, with emphasis on recurrent and chronic cases, and to compare clinical and demographic characteristics of patients with monocyclic and recurrent disease. METHODS: Data on 67 patients who had been treated since disease onset were analyzed. Twelve patients were excluded because they failed to return for follow-up consultations after less than 3 months, leaving a total of 55 children in the study sample. Recurrence was defined as the presence of a fresh episode after a period of at least 3 months without symptoms, and cases were defined as chronic when cutaneous, abdominal and renal manifestations persisted for a period of 12 months or more. RESULTS: Recurrence was observed in 8/55 patients (14.4 percent) and four cases were chronic (7.2 percent). In 29/55 patients (52.7 percent), infection was identified as the trigger factor. A monocyclic clinical course was observed in 43 patients (26 of whom were girls, with a mean age of 5.4 years). Gastrointestinal and renal involvement was observed in 55.8 and 20.9 percent of patients, respectively. Among the 12 patients with recurrent or chronic Henoch-Schõnlein purpura, three had arthritis, four exhibited signs and symptoms of abdominal involvement and seven of kidney disease: microscopic hematuria in five, macroscopic hematuria in one and hematuria with proteinuria in one other. Late onset was the only variable related to recurrence (p < 0.05). CONCLUSIONS: As is observed in medical literature, monocyclic cases are more common among children with early onset disease. Patients with Henoch-Schõnlein purpura should be followed over the long term, since recurrent and chronic cases account for more than 20 percent of the total.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Vasculite por IgA/prevenção & controle , Idade de Início , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Doença Crônica , Seguimentos , Glomerulonefrite/diagnóstico , Vasculite por IgA/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Recidiva/prevenção & controle
14.
Rev. bras. reumatol ; 46(5): 329-333, set.-out. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-442419

RESUMO

OBJETIVO: estudar a freqüência de anticorpos antifosfolípide (aFL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e sua possível associação com manifestações neuropsiquiátricas. MÉTODOS: análise retrospectiva de prontuários de 64 pacientes com LESJ, de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR), acompanhados por um período mínimo de seis meses. Foram consideradas manifestações neuropsiquiátricas: cefaléia, convulsão, acidente vascular cerebral (AVC), coréia, neuropatia medular e periférica, além de alterações do comportamento, com ou sem psicose. Duas dosagens de anticorpos anticardiolipina foram realizadas com intervalo de dois meses e foram considerados positivos os títulos de IgG maiores que 20 e de IgM maiores que 12. O anticoagulante lúpico foi dosado em 32 pacientes. A análise estatística foi realizada através do teste de Fisher com nível de significância < 0,05. RESUTADOS: o acometimento neuropsiquiátrico ocorreu em 38 pacientes (59,4 por cento). Os anticorpos aFL foram positivos em 29 pacientes (45,3 por cento). Não observamos diferença quanto à freqüência de anticorpos antifosfolípide nos pacientes com ou sem manifestações neuropsiquiátricas (44,7 por cento x 46 por cento, respectivamente). O aFL foi positivo em três dos quatro pacientes com AVC e nos três pacientes com coréia. CONCLUSÃO: embora não tenhamos encontrado um predomínio de positividade de aFL nos pacientes com manifestações neuropsiquiátricas, comparada a de pacientes sem estas manifestações, os nossos resultados mostraram que pode haver relação entre a positividade destes anticorpos e a presença de coréia ou AVC.


OBJECTIVE: to study the frequency of antiphospholipid antibodies (aPL) in patients with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) and the possible association to neuropsychiatric manifestations. METHODS: retrospective analysis of charts of 64 JSLE patients according to the American College of Rheumatology (ACR) classification criteria, followed for at least six months. The neuropsychiatric manifestations were defined by the presence of: headache, seizure, cerebrovascular accident (CVA), chorea, medular or peripheral neuropathy and behavior disturbances with psichosis or not. The aPL were tested in two occasions with an interval of two months. Values greater than 20 for IgG or 12 for IgM were considered as positive. The lupus anticoagulant was tested in 32 patients. The statistical analysis was performed using the Fisher's exact test with a significance level of 0,05. RESULTS: 38 (59.4 percent) out of 64 JSLE patients had neuropsychiatric manifestations. APL antibodies were presented in 29 patients (45.3 percent). We did not observe a difference of the aPL antibodies positivity in patients with or without neuropsychiatric manifestations (44.7 percent x 46 percent, respectively). The aPL antibodies were positive in three out four patients with CVA and in the three patients with chorea. CONCLUSION: although we have not found a higher frequency of aPL antibodies in patients with neuropsychiatric manifestations, our results showed that an association between the aPL antibodies and chorea or CVA may exist.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Psiquiatria do Adolescente , Anticorpos Antifosfolipídeos , Psiquiatria Infantil , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Vasculite Associada ao Lúpus do Sistema Nervoso Central
15.
Rev. paul. pediatr ; 23(2): 63-68, jun. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411921

RESUMO

Objetivo: avaliar clínica e laboratorialmente crianças e adolescentes com dor em membros e sua possível asociação com fibromialgia e hipermobilidade articular. Método: estudo transversal realizado no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, qie incluiu 103 crianças e adolescentes atendidos no Ambulatório de Reumatologia Pediátrica, com queixa de dor em membros. Além do exame físico geral, os pacientes foram submetidos ao exame osteoarticular, dos pontos de gatilho para fibromialgia com dolorímetro de Fisher e à pesquisa de critérios para hipermobilidade articular, coleta de hemograma e velocidade de hemossedimentação. Resultados: das 103 crianças e adolescentes, 69 eram meninas (67 por cento) e a média de idade do aparecimento dos sintomas foi aos 72 meses. O intervalo entre o início dos sintomas e ap rimeira consulta co o especialista foi de 31 meses. Em 64 por cento dos pacientes foi referido um fator desencadeante para ador, sendo o esforço físico o mais frequente. Não foram encontradas alterações labotatoriais. Fibromialgia foi diagnosticada em 25,2 por cento dos pacientes e a síndrome de hipermobilidade articular, em 27,2 por cento. Três pacientes apresentaram fibromialgia associada à hipermobilidade. Já 20 pórc ento tiveram alguma falta escolar em consequência da dor. Em 25 por cento dos pacientes encontramos associação com história familiar de dor crônica. Conclusões: a dor em membros na infância é geralmente benigna e apresenta caractrísticas clínicas próprias, sendo de pouco valor os exames subsidiários. Devem-se pesquisar fibromialgia e hipermobilidade articular. Um acompanhamento periódico para afastar outras causas de dor em membros é necessário nos casos onde hé regressão dos sintomas.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Dor/complicações , Fibromialgia/complicações , Instabilidade Articular/complicações , Medição da Dor
17.
São Paulo med. j ; 123(1): 21-23, Jan. 2005.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-397354

RESUMO

CONTEXTO: As queixas musculoesqueléticas podem estar associadas com neoplasias como uma manifestação inicial da doença em crianças. Quando estes sintomas predominam na apresentação da doença, o diagnóstico diferencial inclui várias doenças reumáticas. OBJETIVOS: Avaliar a freqüência, as características clínicas e os tipos de neoplasias encontrados em crianças encaminhadas ao ambulatório de reumatologia pediátrica com queixas musculoesqueléticas, no período de sete anos. TIPO DE ESTUDO: Retrospectivo. LOCAL: Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo ù Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Num estudo terciário, foram revisados retrospectivamente os prontuários de crianças com queixas musculoesqueléticas atendidas no ambulatório de reumatologia pediátrica cujo diagnóstico definitivo foi neoplasia. Foram avaliados: idade de início dos sintomas, idade ao diagnóstico da neoplasia, sintomas e sinais iniciais, exames laboratoriais e diagnósticos inicial e definitivo (tipo de neoplasia). RESULTADOS: O diagnóstico definitivo de neoplasia foi encontrado em nove de 3528 pacientes (0,25%) atendidos em nosso ambulatório com queixas musculoesqueléticas. O intervalo médio de tempo entre os sintomas iniciais e o diagnóstico definitivo foi de cinco meses (variação de dois a 18 meses). A apresentação inicial mais freqüente foi artrite e/ou artralgia, de caráter pauciarticular, envolvendo grandes articulações. Artrite reumatóide juvenil foi o diagnóstico inicial em 44,4% dos pacientes (4/9). Na avaliação hematológica inicial, anemia foi a alteração mais freqüente, apenas um paciente apresentou leucocitose e em nenhum paciente foi observada leucopenia. Seis de oito pacientes apresentaram velocidade de hemossedimentação elevada. A desidrogenase láctica estava aumentada em cinco de oito pacientes (63%). Para o diagnóstico definitivo foi necessária a realização de mielograma e/ou biópsia. Os tipos de neoplasias encontrados incluíram leucemia linfóide aguda, leucemia mielóide aguda, linfoma não-Hodgkin, neuroblastoma e tumor de Ewing...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Doenças Musculoesqueléticas/etiologia , Neoplasias/complicações , Dor/etiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
18.
Rev. bras. reumatol ; 42(5): 338-341, set.-out. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413675

RESUMO

A dermatomiosite juvenil (DMJ) é uma doença autoimune rara, caracterizada por vasculite com manifestações principalmente em pele, músculos e ocasionalmente em outros órgãos, que acomete crianças até os 16 anos. Embora o edema localizado seja um achado comum, o edema generalizado é raramente relatado. Descrevemos três casos de pacientes com DMJ que apresentaram edema generalizado como uma das principais manifestações clínicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Dermatomiosite , Edema , Miosite
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA