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1.
São Paulo; s.n; 2010. [98] p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-579490

RESUMO

INTRODUÇÃO: A criopreservação de tecido paratireóideo é empregada no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário nos pacientes com doença renal crônica. Entre a captação do tecido e a criopreservação, realizada em laboratório especializado, o tecido é preservado em solução para cultura de células a 4°C (solução para transporte). Não há dados que demonstrem por quanto tempo o tecido paratireóideo humano pode permanecer viável nesta solução, antes de ser criopreservado. Este estudo objetiva avaliar o período de tempo que o tecido da glândula paratireóide hiperplásica de humanos pode permanecer na solução para transporte, sem apresentar danos ultra-estruturais. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu 11 pacientes submetidos a paratireoidectomia total com autoimplante heterotópico e criopreservação de fragmentos de tecido paratireóideo. Parte do tecido destinado para exame anatomopatológico foi selecionado para preservação em solução para transporte. Foram definidos 5 períodos relacionados ao tempo de permanência dos fragmentos de paratireóide na solução para transporte. No tempo 1, o material foi fixado a fresco, sem contato com a solução para transporte, este tempo serviu para controle. No tempo 2, os fragmentos de tecido permaneceram imersos na solução para transporte por 2 horas, no tempo 3, este período foi de 6 horas, e os tempos 4 e 5, corresponderam a preservação dos fragmento de paratireóide na solução para transporte por 12 e 24 horas respectivamente. Ao final de cada período os fragmentos foram removidos da solução de transporte e fixados com glutaraldeído a 2%, seguido por preparo do material para cortes ultrafinos. A análise por microscopia eletrônica avaliou a adesão celular e a integridade das membranas plasmáticas, dos núcleos e das mitocôndrias, além da presença de edema celular e de vacúolos. RESULTADOS: Dos 11 casos estudados, 10 apresentaram achados ultraestruturais compatíveis com a normalidade nos fragmentos de tecido...


BACKGROUND: The cryopreservation of parathyroid tissue is employed in the surgical treatment of secondary hyperparathyroidism in patients with chronic kidney disease. During the period between surgical resection and cryopreservation of tissue, which requires a specialized laboratory, the tissue is stored in a cell culture solution, at 4 °C (solution for transport from the operating room to the laboratory). There is no data showing for how long the human parathyroid tissue can remain viable in this solution, before being cryopreserved. The present study evaluates the time that the tissue of human hyperplastic parathyroid gland could remain in solution for transportation, without showing ultrastructural damages. METHODS: This prospective study included 11 patients, who underwent total parathyroidectomy with heterotopic autotransplantation and cryopreservation of parathyroid tissue fragments. Part of the tissue intended for pathological examination was selected for storage at solution for transportation. Five periods were defined, related to the storage time of parathyroid fragments at solution for transportation. At time 1, the material was fixed at the time of surgical resection, without contact with the solution for transport, this time was used as control. At time 2, the fragments of tissue remained stored at the solution for transportation for 2 hours, at time 3, this period was 6 hours, and Times 4 and 5, corresponded to the parathyroid fragments stored in the transport solution for 12 and 24 hours, respectively. At the end of each period the fragments were removed from the transport solution and fixed with 2% glutaraldehyde, followed by preparation of material for ultrathin sections. The analysis by electron microscopy was used to evaluate cell adhesion and integrity of plasma membranes, nuclei and mitochondria, and the presence of edema and cell vacuoles. RESULTS: Of the 11 cases studied, 10 showed ultrastructural findings...


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Criopreservação , Hiperparatireoidismo , Microscopia Eletrônica , Preservação de Órgãos , Glândulas Paratireoides , Paratireoidectomia
2.
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 37(4): 187-190, out.-dez. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-507891

RESUMO

Introdução: Efetuado o tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário, pode sobrevir hipoparatireoidismo. Um recurso terapêutico corrente é auto-implantar fragmentos paratireóideos criospreservados. A função do tecido criopreservado não é bem compreendida e preditores de função são de interesse. Objetivo: Analisar a relação entre o aspecto morfológico do tecido criopreservado à microscopia óptica e a função subseqüente deste tecido auto-implantado. Métodos: Análise retrospectiva do aspecto observado à microscopia óptica de alguns fragmentos de tecido implantado em pacientes com hipoparatireoidismo após paratireoidectomia total feita para tratamento de hiperplasia secundária. As imagens observadas foram correlacionadas à função do implante em dois grupos: um com microscopia normal e outro com autólise. Os níveis de hormônio da paratireóide (PTH) foram analisados um ano após o implante. O auto-implante de tecido criopreservado foi considerado funcional quando os níveis sistêmicos de PTH eram maiores que 15pg/ml. Resultados: Quinze pacientes foram incluídos no estudo. Desses, a função do implante pode ser demonstrada em seis (40%). A autólise foi achada em dois casos, ambos sem sinal de funcionamento. Em 13 pacientes, o tecido implantado era normal à microscopia óptica. Apesar dessa morfologia normal, em sete (53,8%) casos não havia funcionamento mesmo após um ano após a operação; apenas seis (46,2%) estão funcionais. Conclusões: A microscopia óptica convencional parece ter valor limitado para predizer a eventual função do tecido paratireóideo criopreservado após seu auto-implante. A autólise pode ser um indicador de má função.


Introduction: Hypoparathyroidism may ensue after the surgical treatment of secondary hyperparathyroidism. Implantation of cryopreserved parathyroid tissue is an option to revert the state of hypoparathyroidism after total parathyroidectomy for secondary hyperplasia. The function of cryopreserved tissue is not fully understood and function predictors are of interest. Objective: To analyze the relationship between optical microscopy aspect of cryopreserved tissue and its subsequent function after autograft. Methods: We analyzed retrospectively the optical microscopy findings of some fragments of implanted tissue in patients with hypoparathyroidism after total parathyroidectomy for secondary hyperplasia. These findings were correlated to the graft function. They were divided in one group with normal optical microscopy and another one with the presence of autolysis. PTH levels were analyzed one year after implant. Function of the cryopreserved graft was considered when systemic levels of PTH were greater than 15pg/ml. Results: Fifteen patients were included in this study. Of those, graft function was demonstrable in six (40%). Autolysis was found in two cases, without any sign of PTH secretion on both. In 13 patients, optical microscopy was normal. Despite this gross morphological normality, seven (53.8%) implants did not work after one year and only six (46.2%) are working. Conclusion: Conventional optical microscopy seems to play a limited role in predicting the outcome of parathyroid autografts. Autolysis may be a bad sign for future autograft function.

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