RESUMO
O uso da morfologia do ultra-som da escala de cinzas tem a finalidade de caracterizar uma massa pélvica. Uma massa com irregularidades deve sempre evocar a suspeita de malignidade. Uma massa que seja completamente lisa é quase cetamente benigna. As projeções papilares - consideradas sinal forte de malignidade - são mais comuns em tumores do borderline do que em cânceres invasivos, mas podem também ser vistas em tumores benignos, para o exemplo, nos adenofribromas, explicando muitos diagnósticos falso-positivos da ultra-sonografia. A morfologia ecográfica é superior a todas as outras avaliações possíveis para a discriminação entre massas pélvicas benignas e malignas. O atual uso freqüente e demasiadamente liberal da ultrasonografia resulta em dilema clínico. Muitas massa anexiais que provavelmente remanesceriam não detectadas antes da era do ultra-som são encontradas agora acidentalmente no exame de ultra-som transvaginal nas mulheres sem sintomas de tumor anexial. Não se sabe o histórico natural de massas pélvicas acidentalmente detectadas com morfologia benigna do ultra-som. Conseqüentemente, o melhor tratamento de tais tumores é também desconhecido.