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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 5(6): 707-13, nov.-dez. 1995. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-165769

RESUMO

A resistência vascular pulmonar elevada, que ocorre na fase final das miocardiopatias, tem sido um dos maiores obstáculos para a realizaçäo do transplante cardíaco ortotópico pelo risco de falência precoce do ventrículo direito do órgäo transplantado. A aplicaçäo clínica do transplantado cardíaco heterotópico, com início na era pré-ciclosporina, ampliou a possibilidade dos transplantes cardíacos nesse grupo de pacientes. Dentre outras indicaçöes desse procedimentos, podemos citar sua utilizaçäo nasisfunçöes ventriculares potencialmente reversíveis e em casos de desproporçäo de tamanho entre o doador e o receptor. Nossa experiência clínica com o transplante cardíaco heterotópico teve início em Outubro de 1992, e consiste de três pacientes com miocardiopatia em fase final e com resistência vascular pulmonar fixa elevada. O primeiro paciente teve indicaçao de transplante heterotópico reforçada pelo encontro de um doador de tamanho inferior. Utilizamos uma inovaçäo tácnica original em um dos paciets, permitindo a anastomose entre as artérias pulmonares sem emprego de tubo protético. Houve um óbito precoce e um óbito tardio após um retransplante heterotópico. Um deles está em perfeitas condiçöes clínicas, praticando esportes regularmente. O transplante cardíaco heterotópico pode ser considerado alternativa terapêutica em portadores de cardiopatia em fase terminal com resistência vascular pulmonar elevada, especialmente naqueles com boa funçäo ventricular direita.


Assuntos
Cardiomiopatias , Transplante de Coração , Hipertensão Pulmonar , Transplante Heterotópico , Resistência Vascular
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 5(6): 714-20, nov.-dez. 1995. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-165770

RESUMO

O transplante cardiopulmonar é modalidade terapêutica aceita internacionalmente para o tratamento de pacientes com doença que comprometem irreversivelmente os pulmöes e o coraçäo. As cardiopatias congênitas complexas, as cardiomiopatias primárias e as secundárias à doença valvar associadas a hiper-resistência vascular pulmonar irreversíveis säo indicaçöes precisas desse procedimento. Já no grupo de portadores de funçäo cardíaca preservada, como na doença pulmonar parenquimatosa primária e na hipernsäo pulmonar primária ou secundária à cardiopatia congênita de fácil correçäo, os transplantes pulmonares unilaterais ou bilaterais têm sido preferidos como forma de tratamento cirúrgico. Nossa experiência pessoal consiste de seis pacientes, três com diagnóstico de hipertensäo pulmonar primária, dois com miocrdiopatia e hipertensäo pulmonar e um com doença pulmonar isolada, todos em fase terminal da donça. Houve um óbito precoce e quatro óbitos tardios. A sobrevivência variou de 5 dias a 40 meses e todsapresentaram rejeiçäo pulmonar durante sua evoluçäo. O último paciente, atualmente no 26o. mês de evoluçäo, foi submetido no oitavo mês de pós-operatório a transplante pulmonar bilateral, devido a insuficiência respiratória progressiva por rejeiçäo pulmonar crônica. Os resultados do transplante cardiopulmonar, a longo prazo, säo ruins, tanto no tempo de sobrevivência quanto na qualidade de vida. Isso se deve, principalmente, à rejeiçäo pulmonar crônica, expressa pelo quadro clínico de insuficiência resirtória progressiva e histologicamente definida como bronquiolite obliterante. Podemos concluir que o transplante cardiopulmonar é uma forma de tratamento a ser considerada em pacientes terminais, porém limitada ao controle da rejeiçäo pulmonar a longo prazo.


Assuntos
Cardiomiopatias , Transplante de Coração-Pulmão , Hipertensão Pulmonar , Rejeição de Enxerto , Qualidade de Vida , Intervalo Livre de Doença
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