Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 51(1): 79-83, 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-450328

RESUMO

Resumo: É relatado um caso de hemangioma esplênico em um adolescente de 13 anos que apresentava varicocele esquerda, diagnosticado quando da avaliação de queixa de dor testicular persistente. A suspeição diagnóstica foi feita por ultra-sonografia do abdômen quando foi observado aumento do baço por tumor hipoecoico vascular no pólo inferior, sugestiva de hamartoma vascular. A hipótese diagnostica foi reforçada pela confirmação da massa pela ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada do abdômen. O paciente foi submetido a esplenectomia parcial, sem perda sanguinea, com preservação dos 2/3 superiores do baço, evoluindo sem complicações. O exame histopatológico do pólo inferior do baço confirmou a hipótese diagnostica de hemangioma esplênico. No seguimento pós-operatório de 60 dias o paciente encontra-se normal, sem queixas. O relato de um caso raro de hemangioma esplênico em adolescente tem por objetivo difundir o conceito de que lesões benignas e mesmo malignas do baço podem e, na maioria das vezes, devem ser tratadas com preservação de tecido esplênico visando manter a imunidade esplênica. Essa conduta torna-se mais verdadeira quando os pacientes têm menos de 21 anos. Nestes pacientes o risco de infecção fulminante após esplenectomia total é maior do que em adultos. Ainda, deve-se assinalar que adultos de mais idade quando perdem o baço, por qualquer doença ou trauma, Têm maior chance de ter como causa de óbito uma enfermidade infecciosa. Assim, torna-se prudente em qualquer situação em que haja indicação de esplenectomia, que se busque um procedimento que preserve algum tecido esplênico para manter a integridade imune.


Assuntos
Masculino , Adolescente , Adolescente , Baço/cirurgia , Hemangioma , Esplenectomia , Varicocele
2.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 49(1): 23-33, dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-396023

RESUMO

O objetivo do estudo foi investigar os efeitos da esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (ELGE) sobre os fatores de risco de sangramento por varizes esofagogástricas (VEG) em portadores de esquistossomose mansônica, forma hepatoesplênica, com antecedente de hemorragia digestiva alta (HDA). Estudaram-se de forma prospectiva, 34 pacientes, com idade entre 19 a 74 anos (média: 44 ± 14), sendo 18 (53por cento) do sexo feminino. Analisaram-se: i) pressão das varizes do esôfago (PVE), aferida pela tecnica endoscópica do balão pneumático; ii)tamanho, local, cor e sinais de cor vermelha (SCV) nas varizes de esôfago; iii) varizes gástricas e gastropatia da hipertensão portal (GHP). Realizaram-se avaliações no pré-operatório , no pós-operatório imediato (POI) e no sexto mês após a ELGE. A PVC diminuiu de 22,3±2,6mmHg, antes da cirurgia, para 16,0±3,0mmHg no POI(p<0,001), caindo para 13,3±2,6Hg no pós-operatório do sexto mês (p<0,001). A propoção de varizes de grosso calibre, de varizes no esôfago superior, de varizes azuladas, de varizes com SCV e de GHP decresceu de forma significante apenas no sexto mês de pós-operatório. A ELGE, em esquistossomóticos hepatoesplênicos, com antecedente de HDA, revelou-se eficaz em diminuir os principais fatores de risco de hemorragia por VEG, proporcinando condições favoráveis para o controle definitivo do sangramento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas , Hipertensão Portal , Ligadura , Fatores de Risco , Esquistossomose mansoni , Esplenectomia , Pressão Venosa , Veia Esplênica
3.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 41(2): 100-4, jul.-dez. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-206656

RESUMO

A esquistossomose mansônica hepato-esplênica com varizes esofágicas é infrequente em crianças, entretanto, determina morbidade atingindo a produtividade desses futuros adultos. Há evidências de que a esplenose pós-esplenectomia, por trauma, mantém, de forma parcial, as funçSes imunológica e hemocaterética esplênicas. Estudos semelhantes, entretanto, nÝo foram realizados em esquistossomóticos submetidos a esplenectomia. Foram analisados, para avaliaçÝo da funçÝo de esplenose, 15 pacientes, de 7 a 18 anos, com esquistossomose hepato-esplênica submetidos a esplenectomia, ligadura de veia gástrica esquerda e auto-implante esplênico (Grupo A). A esplenose foi comprovada por cintilografia ou por Dopplerfluxometria. Também foram analisados cinco pacientes similares antes da cirurgia (grupo B) e três crianças, nÝo esquistossomóticas submetidas a esplenectomia sem auto-implante esplênico (grupo C). Os esfregaços de sangue periférico foram examinados para pesquisa de corpúsculos de Howell-Jolly, que indicam ausência ou insuficiência de funçÝo hemocaterética esplênica. Dos pacientes do grupo A, um (7por cento) apresentou corpúsculosde Howell-Jolly. Os demais nÝo apresentaram estes corpúsculos (93por cento). Nenhum paciente do grupo B os apresentou, enquanto que todos os esfregaços dos pacientes do Grupo C apresentaram estes corpúsculos. Os dados confirmam o auto-implante esplênico como método edicaz na manutençÝo da funçÝo hemocaterética esplênica


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Inclusões Eritrocíticas/fisiologia , Esquistossomose , Esplenectomia , Esplenose/metabolismo , Ligadura , Cintilografia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA