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1.
Rev. bras. anestesiol ; 55(1): 90-94, jan.-fev. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-393576

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Está bem estabelecido que a técnica anestésica de escolha para cesariana eletiva é a anestesia regional. Porém, em gestantes com hipertensão intracraniana e infecção do sistema nervoso central esta técnica deve ser evitada. O objetivo deste artigo é relatar o manejo anestésico de uma gestante, com hipertensão intracraniana secundária à meningite tuberculosa, que foi submetida à cesariana eletiva. RELATO DO CASO: Paciente branca, 32 anos, 60 kg, 1,62 m de estatura, na 36ªsemana de idade gestacional, agendada para interrupção cirúrgica da gestação por apresentar-se tetraparética, com hidrocefalia decorrente de meningite tuberculosa. Escolheu-se a anestesia geral para a cesariana com indução em seqüência rápida e manobra de Sellick para a intubação traqueal. As drogas utilizadas foram tiopental (250 mg), rocurônio (50 mg), fentanil (100 æg) e lidocaína (60 mg) por via venosa. A indução anestésica foi suave e mantida com isoflurano até o início do fechamento da pele da paciente, com mínimas alterações de seus sinais vitais e do recém-nascido, que recebeu índice de Apgar 8 e 9, no 1° e 5° minutos, respectivamente. A paciente despertou precocemente, sem deficits neurológicos adicionais. CONCLUSÕES: A anestesia geral ainda é a técnica anestésica preferida para cesariana em gestantes com hipertensão intracraniana, utilizando-se drogas de meia-vida curta e que tenham mínima interferência na pressão intracraniana e no recém-nascido.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adulto , Humanos , Anestesia Geral , Anestesia Obstétrica , Cesárea , Hipertensão Intracraniana/complicações , Complicações Cardiovasculares na Gravidez , Tuberculose Meníngea/complicações
2.
Rev. saúde pública ; 36(1): 95-100, fev. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-307451

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a associaçäo entre fatores epidemiológicos e infecçäo genital pelo papilomavírus humano (HPV). MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um serviço público de rastreamento para o câncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vírus, tanto pelo método de captura híbrida II (CH II) como pelo método de reaçäo em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres näo infectadas oriundas da mesma populaçäo. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalência observada de HPV (pela combinaçäo dos métodos de DNA) foi de 27por cento. Quando a análise de cada método de DNA foi feito isoladamente, a prevalência de HPV-DNA foi de 15por cento para a CH II e de 16por cento para PCR. Regressäo logística múltipla incondicional foi utilizada na identificaçäo dos fatores associados à infecçäo pelo HPV. Foi encontrada associaçäo positiva com as seguintes variáveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95por cento=1,31; 3,20; referência: até oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95por cento=0,78; 2,00; referência: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95por cento=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95por cento=1,15; 4,13; referência: um parceiro); idade da primeira relaçäo sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95 por cento=0,89; 18,29; referência: ü22 anos). CONCLUSOES: Vários fatores parecem estar associados à presença de infecçäo genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relaçäo sexual, número de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados à situaçäo socioeconômica (escolaridade)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Papillomaviridae , Neoplasias do Colo do Útero , Infecções por Papillomavirus , Infecções Tumorais por Vírus/epidemiologia , Comportamento Sexual , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
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