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1.
Rev. bras. ciênc. mov ; 23(2): 148-155, 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833724

RESUMO

É manifesto a popularidade das sessões de exercício serem precedidas ou finalizadas com exercícios de alongamento. Essa rotina apresenta em especial três principais argumentos: a prevenção de lesões, melhoria no desempenho e redução na dor muscular tardia. No caso da prevenção de lesões, a literatura defende que injúria musculoesquelética é um fenômeno complexo, e não existe relação direta entra a prática de alongamento. Em relação a dor muscular tardia, evidências demonstram que, ao contrário do que praticado no pelo senso comum, o alongamento pode até acentuar ou causar a dor muscular tardia. Resultados são contraditórios, também, com relação ao desempenho de capacidades físicas, demonstrando inconsistência em atribuir a prática de alongamento como fator crucial ao desempenho de força, pliometria e da corrida. Ainda assim, observa-se que essa prática perpetua no âmbito da prescrição de exercício e prática esportiva, fato que incita a entender a cisão entre as evidências científicas e a prática profissional, cenário ainda tão persistente, inclusive nos meios de comunicação. Isso posto, o ponto de vista aqui exposto pretende propor uma reflexão, partindo da problemática do alongamento, sobre a formação profissional na área de exercício e esporte. A reflexão propõe que, muito além da interpretação técnico-científica da aplicação de rotinas de exercícios de alongamento, a formação do profissional é o ponto chave para transpor a tradição infundada. A formação profissional em exercício e esporte deve focar no desenvolvimento da reflexão crítica das práticas instauradas, e estes profissionais, munidos de estratégias consistentes, percebam-se como principais agentes da transformação das práticas da área.(AU)


As is widely known, the most of exercise workout are preceded or completed with stretching exercises routines. This routine has especially three arguments: injury prevention, improved performance and reduced delayed onset muscle soreness. In the case of injury prevention, literature shows that musculoskeletal injury is a complex phenomenon and there is no direct relationship to stretching training. With respect to muscle soreness, evidence shows that, contrary to common sense, the stretching sessions may even accentuate or cause delayed onset muscle soreness. Results are contradictory, also regarding the performance of physical fitness, showing inconsistency in assigning the stretching practice to be crucial to the strength development, plyometrics and running. Still, it is observed that this practice perpetuates within the exercise prescription and sports practices, a fact that encourages understand the lack between the scientific evidence and professional practice, setting yet so persistent, even in the media. So, the point of view here presented intends to propose a reflection, related to academic training in the area of exercise and sport, based on stretching case. The reflection suggests that, beyond the technical and scientific interpretation of the application of stretching exercises routines, professional education is the key to overcome the unfounded tradition. The sports and exercise academic training must focus on the development of critical thinking about of traditional practices, and these professionals, provided with consistent strategies, see themselves as central actors in the transformation of field practices.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Desempenho Atlético , Prevenção de Doenças , Atividade Motora , Ferimentos e Lesões
2.
Estud. interdiscip. envelhec ; 19(2): 485-499, ago. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-868874

RESUMO

Apesar da Atividade Física (AF) influenciar na melhora da Qualidade de Vida (QV) relacionada à saúde de idosos, não existe consenso de como ocorre esta influência e se ela também existe quando a QV é avaliada através de instrumentos mais subjetivos e multidimensionais, como esta avaliação deve ser. Entender a influência dos diferentes tipos de AF na QV de idosos, ou como a AF influencia os diferentes domínios da QV é fundamental para o desenvolvimento de propostas assistenciais, com vista a proporcionar melhor QV e uma velhice bem-sucedida. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi correlacionar o Nível de AF (NAF) e seus diferentes subtipos (AF) ocupacional, exercícios físicos de lazer e AF de lazer e loco moção) com a QV e seus domínios (relação social, meio ambiente, físico e psicológico) em idosos praticantes de atividade física. Para avaliação do NAF foi utilizado o questionário de Baecke e para avaliar a QV o questionário WHOQOL-bref. A amostra foi composta por 77 idosas, com idade média de 65,1 ± 7,5 anos, participantes de aulas de ginástica oferecidas pelo município de Campinas. Os resultados não mostraram correlação significante entre NAF e QV. Adicionalmente, encontramos diminuição do NAF com o envelhecimento. Na análise por faixa etária, os exercícios físicos de lazer e AF de lazer e locomoção se relacionaram positivamente com a QV e seus domínios, enquanto as AF ocupacionais se correlacionaram negativamente. Concluímos a partir dos resultados deste estudo que o NAF não foi associado à QV em idosos. Esses achados são importantes ferramentas para os profissionais da área da saúde que trabalham com idosos.


Although the physical activity (PA) improves the health related quality of life (QL) in elderly, there is no consensus about how it does influence happens and if it could happen when QL is measured through more subjective and multidimensional instruments, as this evaluation should be. To understand the influence of many types of PA on QL of elderly, or how the PA change the QL domains, is fundamental for the development of assistance program, aiming to promote better QL and a successful aging. Therefore, the purpose of this study was to correlate the PA level (PAL) and its variables (occupational PA, leisuretime physical exercises and leisure and locomotion PA) to QL and its domains (physical, psychological, social relationships and environment) in physically active elderly. For PAL assessment the Baecke questionnaire was applied and for QL assessment the WHOQOLbrief was applied. The sample was composed for 77 elderly women, mean age 65,1 ± 7,5 years, engaged in physical exercises classes promoted by Campinas government. The results did not show correlation between PAL and QL. Furthermore, we found PAL decline with aging. In age group analysis, the leisure-time physical exercises and leisure and locomotion PA were positively correlated with QL and its domains, while the occupational PA was negatively correlated. These study results support the conclusion that PAL isn’t associated with QL in elderly women. These findings are relevant tools for the health professionals who work with the elderly.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Exercício Físico/psicologia , Saúde do Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Estudos Transversais
3.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 16(2): 485-495, abr.-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-558461

RESUMO

Em função do aumento da população idosa tem havido um crescimento significativo dos programas de Educação Física/Atividade Física para esta população, surgindo a necessidade de reflexões criticas acerca dos papéis atribuídos à Educação Física no envelhecimento e dos paradigmas que embasam seus discursos e práticas atuais que, norteados pelos interesses do Capital, tendem a reforçar preconceitos e estereótipos. Assim, o objetivo deste ensaio foi refletir criticamente sobre os papéis da Educação Física no contexto do envelhecimento. Para tanto, foi resgatado o paradigma científico hegemônico que fundamenta e determina as práticas na área da Saúde e, consequentemente, na Educação Física, para, por fim, apontarmos a necessidade de sua superação.


Due to the increase of the aging population, there have been a significant number of Physical Education/Physical Activity programs designed for them. It comes to time when the role of Physical Education in the aging process needs to be critically analyzed as well as the paradigm that the discourse and practice are based on, which, by been guided by economic interests, emphasize prejudice and stereotypes. The aim of this study is to reflect upon the role of Physical Education in the aging context. The hegemonious scientific paradigm, that is the foundation and determinant of the Health practice and thus the Physical Education practice will be analyzed so that the need to go beyond this hegemony can be pointed out.


Assuntos
Idoso , Envelhecimento , Educação Física e Treinamento
4.
Acta fisiátrica ; 15(4): 249-256, dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514984

RESUMO

A avaliação da capacidade funcional (CF) dos idosos pode detectar possível risco de dependência futura, estabelecer níveis de morbidade de mortalidade, além de poder balizar intervenções direcionadas aos idosos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi, através de uma pesquisa bibliográfica, identificar os testes mais utilizados e o potencial de cada prova para identificação do nível de CF do idoso. O exame da literatura mostrou que CF tem sido determinada em abordagens gerais, que objetivam traçar o perfil funcional através de um único teste, como as propostas dos testes caminhada e de mobilidade. Por outro lado, pode-se determinar a CF mediante a avaliação de componentes específicos como os testes de equilíbrio, força e marcha. Geralmente, as propostas descritas seguem a idéia de que uma ação funcional, realizada de maneira mais rápida, remete ao potencial funcional do idoso. No entanto, mediante as limitações das quantificações apontadas pelos estudos, observou-se a tendência da avaliação funcional em utilizar analises qualitativas, que objetivam determinar o padrão de movimento, como uma outra via da compreensão da CF do idoso. Além disso, notou-se que a avaliação da CF tem sido indicada e desenvolvida também para aqueles que não apresentam comprometimento funcional aparente e não somente para os idosos evidentemente mais frágeis.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Aptidão Física/fisiologia , Limitação da Mobilidade , Caminhada , Testes de Aptidão , Bases de Dados Bibliográficas , Marcha
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