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1.
J. bras. psiquiatr ; 58(2): 79-85, 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523066

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da naltrexona com intervenção breve em pacientes com dependência de álcool. MÉTODO: Este estudo é um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de 12 semanas. A amostra de 71 pacientes foi dividida randomicamente em dois grupos (um recebendo naltrexona e outro placebo). Sujeitos dependentes de álcool foram tratados com 50 mg de naltrexona ou placebo diariamente por 12 semanas. Ambos os grupos de tratamento receberam intervenção breve. Os desfechos clínicos primários para este estudo foram taxa de recaída e mudança no padrão de consumo de álcool. RESULTADOS: Na intenção de tratar, menor porcentagem de sujeitos tratados com naltrexona recaíram (3 por cento 21 por cento; p = 0,054). Naltrexona com intervenção breve não foi superior ao placebo para diminuir os dias de consumo (6,2 + 10,6 3,05 + 7,3; p = 0,478), os dias de consumo moderado (0 2,2 + 6,9; p = 0,345) e os dias de consumo pesado (0,03 + 0,2 0,3 + 0,9; p = 0,887). Naltrexona foi bem tolerada. Os efeitos adversos mais frequentes na presente amostra foram: cefaleia (25,4 por cento), sonolência (20,9 por cento), náuseas (16,4 por cento), hiperfagia (16,4 por cento), anorexia (14,9 por cento), ansiedade (10,4 por cento), pirose (10,4 por cento) e irritabilidade (10,4 por cento). CONCLUSÕES: Embora o grupo naltrexona tenha demonstrado tendência para reduzir taxa de recaída (> 5 doses/dia), não foi encontrada nenhuma diferença em outras variáveis de consumo de álcool entre os grupos naltrexona e placebo. Estudos futuros devem examinar a eficácia desse tipo de combinação de tratamento nos cuidados primários de saúde.


OBJECTIVE: The objective of this study is to evaluate the efficacy of naltrexone with brief intervention among patients with alcohol dependence. METHOD: This study is a 12-week randomized, double blind, placebo-controlled clinical trial. The sample of 71 patients was randomly divided in two groups (one receiving naltrexone and the other placebo). Alcohol-dependent subjects were treated with 50 mg of naltrexone or placebo daily for 12 weeks. Both treatment groups received brief intervention. The primary results for this study were relapse rate and change in drinking behaviors. RESULTS: In the intention-to-treat fewer naltrexone treated subjects relapsed (3 percent 21 percent; p = 0.054). Naltrexone with brief intervention was not effective in decreasing drinking days (6.2 + 10.6 3.05 + 7.3; p = 0.478), moderate drinking days (0 2.2 + 6.9; p = 0.345) and heavy drinking days (0.03 + 0.2 0.3 + 0.9; p = 0.887). Naltrexone was well tolerated. The most frequent adverse effects in our sample were: headache (25.4 percent), drowsiness (20.9 percent), nausea (16.4 percent), hyperphagia (16.4 percent), anorexia (14.9 percent), anxiety (10.4 percent), heartburn (10.4 percent) and irritability (10.4 percent). CONCLUSIONS: Although the naltrexone group showed a tendency to reduce relapse rate (> 5 drinks/day), no differences were found in other alcohol consumption variables between naltrexone and placebo groups. Further studies should examine the efficacy of this kind of treatment combination in the primary health care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alcoolismo , Assistência Ambulatorial , Naltrexona/efeitos adversos , Naltrexona/uso terapêutico , Placebos/uso terapêutico , Brasil , Método Duplo-Cego , Interpretação Estatística de Dados
2.
J. bras. psiquiatr ; 55(3): 212-217, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-459050

RESUMO

Atualmente três medicações (dissulfiram, naltrexona e acamprosato) são aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) para tratar a dependência de álcool. As drogas anticonvulsivantes clássicas são raramente empregadas como alternativa por causa dos seus efeitos colaterais, mas a sua última geração pode ser útil. Os anticonvulsivantes podem ser uma alternativa aos benzodiazepínicos (BZD) e a outros tratamentos farmacológicos na prevenção de complicações na desintoxicação por apresentarem ausência de propriedades aditivas e um melhor perfil de efeitos adversos do que os anticonvulsivantes clássicos. Anticonvulsivantes como carbamazepina, ácido valpróico, gabapentina e topiramato demonstraram-se excelentes tratamentos para síndrome de abstinência do álcool e prevenção de recaídas. Embora nenhum desses agentes tenha sido aprovado pela FDA, existe uma crescente evidência na literatura que apóia o seu uso.


Currently three medications (disulfiram, naltrexone and acamprosate) are approved by the FDA to treat alcohol dependence by the FDA. The classical anticonvulsive drugs are rarely employed as an alternative because of their side effects, but the latest generation of anticonvulsants could be useful. The anticonvulsants can be a alternative to BZD and other pharmacological treatments in the prevention of complications during the detoxification therapy, because of the absence of addictive properties and a better adverse effects profile than classical anticonvulsant drugs. Anticonvulsants such as carbamazepine, valproic acid, gabapentin and topiramate have shown to be excellent treatment for alcohol withdrawal and for the prevention of alcohol relapse. Although none of these agents have been approved by the FDA yet, there is growing evidence in the literature to support their use.


Assuntos
Assistência Ambulatorial , Alcoolismo/terapia , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Carbamazepina , Delirium por Abstinência Alcoólica , Ácido Valproico
3.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 26(supl.1): SI43-SI46, maio 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-391086

RESUMO

As intervencões farmacológicas podem ter um papel crucial na reducão do craving, consumo de álcool e manutencão da abstinência. Este artigo revisa a farmacoterapia para a dependência de álcool com ênfase na naltrexona, dissulfiram e acamprosato. O antagonista opióide naltrexona diminui taxas de recaída, reduz dias de consumo e prolonga períodos de abstinência. Acamprosato restaura a atividade normal dos sistemas glutamato e GABA. Dissulfiram tem demonstrado ser mais efetivo para pacientes que acreditam em sua eficácia e permanecam aderentes ao tratamento. Ondansetron tem-se mostrado promissor na dependência de álcool de início precoce, mas necessita estudos mais extensivos. Topiramato (até 300 mg/dia) foi mais eficaz do que placebo no tratamento da dependência de álcool.


Assuntos
Humanos , Dissuasores de Álcool/uso terapêutico , Alcoolismo/tratamento farmacológico , Dissulfiram/uso terapêutico , Naltrexona/uso terapêutico , Antagonistas de Entorpecentes/uso terapêutico , Taurina/análogos & derivados , Taurina/uso terapêutico
4.
São Paulo; s.n; 2004. [142] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-419428

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da naltrexona com intervenção breve entre pacientes com dependência de álcool. Métodos: Este estudo é um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de 12 semanas. A amostra de 71 pacientes foi dividida randomicamente em dois grupos (um recebendo naltrexona e outro placebo). Sujeitos dependentes de álcool foram tratados com 50 mg de naltrexona ou placebo diariamente por 12 semanas. Ambos grupos de tratamento receberam intervenção breve. Os desfechos clínicos primários para este estudo foram taxa de recaída, mudança no padrão de consumo de álcool e adesão ao tratamento. Resultados: Não existiram diferenças entre os grupos naltrexona e placebo para as medidas de adesão às intervenções breves. Sujeitos freqüentaram respectivamente uma média de 3,8 + 1,4 e 3,9 + 1,3 sessões nos grupos NTX e placebo (P = 0,783). A taxa de adesão foi similar em ambos os grupos (83 por cento versus 71 por cento; P = 0,230). Na intenção-de-tratar, menor porcentagem de sujeitos tratados com NTX recaíram (3 por cento versus 21 por cento; P = 0,054). Naltrexona com intervenção breve não foi superior ao placebo para diminuir os dias de consumo (6,2 + 10,6 versus 3.05 + 7.3; P = 0,478), os dias de consumo moderado (0 versus 2,2 + 6,9; P = 0,345) e os dias de consumo pesado (0,03 + 0,2 versus 0,3 + 0,9; P = 0,887). Naltrexona foi bem tolerada. Os efeitos adversos mais freqüentes em nossa amostra foram: cefaléia (25,4 por cento), sonolência (20,9 por cento), náuseas (16,4 por cento), hiperfagia (16,4 por cento), anorexia (14,9 por cento), ansiedade (10,4 por cento), azia (10,4 por cento) e irritabilidade (10,4 por cento). Conclusões: Embora o grupo naltrexona demonstrou uma tendência para reduzir taxa de recaída para consumo pesado, não foi encontrada nenhuma diferença em outras variáveis de consumo de álcool entre os grupos naltrexona e placebo. Os autores concluem que a combinação de farmacoterapia e intervenção breve não demonstrou ser eficaz em aumentar a retenção ao tratamento em relação ao placebo. Estudos futuros devem examinar a eficácia este tipo de combinação de tratamento nos cuidados primários de saúde


Assuntos
Alcoolismo , Antagonistas de Entorpecentes
5.
J. bras. psiquiatr ; 52(4): 259-265, jul.-ago. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-366224

RESUMO

Durante a década passada, pesquisas sobre medicações para tratar dependência de álcool floresceram. Os antagonistas opióides são frutos deste esforço. Estudos controlados duplo-cegos sugerem que a naltrexona é efetiva em diminuir o número médio de dias de consumo por recaída e reduzir o craving subjetivo pelo álcool. Sujeitos do estudo que recaíam, tendiam a beber menos álcool e tiveram períodos de recaída menores do que os controles. Pesquisas demonstram que outro antagonista opióide, o nalmefene, tem sido proposto como agente terapêutico para o tratamento do alcoolismo. A sua capacidade reduzida para causar toxicidade hepática pode torná-lo um agente apropriado, particularmente nos indivíduos com comprometimento hepático preexistente. Questões clínicas e direções para futuras pesquisas são revisadas neste artigo.


Assuntos
Humanos , Alcoolismo , Naltrexona , Antagonistas de Entorpecentes
6.
Mundo saúde (Impr.) ; 25(3): 281-284, jul.-set. 2001.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-300827

RESUMO

As intervencoes farmacológicas sao apenas pilares no tratamento do alcoolismo, incluindo também as intervencoes psicossociais. Atualmente, dispomos de três medicacoes oficialmente indicadas para o tratamento da dependência de álcool: dissulfiram, naltrexona e acamprosato. Esses três medicamentos encontram-se disponíveis em nosso país. Ao prescrever um deles devemos ter em mente os seguintes objetivos: (1) aumento da adesao às intervencoes psicossociais, (2) prevencao das recaídas ao atenuar as propriedades reforcadoras do álcool (efeito anti-craving), inducao de reacoes aversivas associadas ao uso do álcool e atenuacao dos sintomas da síndrome de abstinência do álcool, (3) diminuicao das taxas de recaída ao reduzir o desejo incontrolável para beber e a perda do controle sobre o próprio consumo


Assuntos
Humanos , Dissulfiram , Alcoolismo , Naltrexona , Alcoolismo
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