Síndrome serotoninérgica associada ao uso de paroxetina: relato de caso / Serotonin syndrome associated to the use of paroxetine: case report

Relatamos um caso de síndrome seretoninérgica pelo uso de inibidor da recaptação da serotonina, a paroxetina. Tal síndrome por esta droga, sem combinações, ainda não tinha sido descrita na literatura.

Valor do ecocardiograma na doença cerebrovascular isquêmica (DCVI) / Value of echocardiogram in ischaemic cerebrovascular disease

Estudos recentes têm enfatizado o papel do ecocardiograma bidimensional (ECO2D) na detecçäo dos fatores etiológicos da DCVI, particularmente de origem embólica. O presente trabalho analisa prospectivamente as alteraçöes ecocardiográficas encontradas em 41 pacientes portdores de DCIV de origem embólica ou trombótica. Foram considerados como possíveis fontes de embolia os seguintes achados ecocardiográficos: miocardiopatia dilatada de valva mitral, prótese valvar, valvulopatia, trombo mural e hipocinesia ventricular. A idade média dos pacientes estudados foi de 60,1 anos, tendo havido um predomínio näo significativo do sexo masculino em relaçäo ao feminino (2:1). O diagnóstico do DCVI de origem embólica foi realizado em 54% da amostra estudada. Neste grupo, 77,3% dos pacientes apresentaram alteraçöes ecocardiográficas, comparados aos portadores de DCVI de origem trombótica (5,3%). A ocorrência de trombo mural e/ou hipocinesia ventricular foram os achados ecocardiográficos mais freqüentes, sendo que 13 pacientes apresentaram apenas uma das alteraçöes citadas acima. Os resultados deste trabalho säo concordantes com os dados da literatura, sugerindo que o ECO2D näo deve ser realizado indiscriminadamente em pacientes com DCVI, tendo a sua indicaçäo precisa naqueles pacientes com suspeita clínica de embolia cerebral. Nesta condiçäo, a presença de trombo mural e/ou hipocinesia cardíaca foram os achados mais freqüentes do estudo

Início do tratamento da epilepsia com Fenobarbital / Beginning the treatment of epilepsy with Phenobarbital

O autor fez uma análise prospectiva de 49 pacientes epilépticos, nos quais se iniciou o tratamento com fenobarbital como única terapêutica, seguindo-os por três anos. Concluiu que se obtém controle completo das crises parciais, parciais secundariamente generalizadas e hípnicas em 50 por cento e que, presuntivamente, poderia conseguir-se até 63 por cento quando a dosificaçao demonstrava estar inferior aos índices esperados e as doses tivessem sido ajustadas, ao invés de acrescentar-se outras drogas. Nas crises generalizadas primárias obteve-se um controle de 68 por cento e, presuntivamente, poderia se obter até 84 por cento se tivesse sido ajustada a dose. Conclui que a euforia atual quanto a novos anticonvulcivantes deve-se a especulaçao comercial, nao condizentes com a real situaçao sócio-econômica do nosso País, levando-se em conta o baixo custo e os poucos efeitos colaterais do fenobarbital.