RESUMO
Membros do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Saúde da Universidade de Montreal, no Canadá, criaram um modelo para a avaliação das intervenções em saúde e o apresentaram pela primeira vez de forma completa em 2009, em um livro em francês. A publicação, dirigida especialmente a pesquisadores e gestores, foi traduzida para o português e lançada no Brasil pela Editora Fiocruz. O modelo de que trata o livro, desenvolvido há duas décadas, foi testado com sucesso em pesquisas avaliativas realizadas não só no Canadá, mas também em países da Europa, África e América do Sul, especialmente no Brasil. As indicações contidas no livro podem ser aplicadas para a avaliação de diferentes intervenções em saúde, como políticas, programas, organizações, tratamentos e tecnologias. Mas o modelo de avaliação proposto é suficientemente amplo e global para ser utilizado em outros campos tais como a educação, os serviços sociais ou a administração pública, para citar somente esses, sublinham os organizadores. Os capítulos detalham seis tipos de avaliação: análise estratégica; análise lógica; análise da produção; análise dos efeitos; análise econômica; e análise da implantação.
Assuntos
Humanos , Alocação de Recursos/métodos , Análise Custo-Benefício/métodos , Avaliação em Saúde/métodos , Lógica , Planejamento Estratégico , /história , Economia e Organizações de SaúdeRESUMO
Membros do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Saúde da Universidade de Montreal, no Canadá, criaram um modelo para a avaliação das intervenções em saúde e o apresentaram pela primeira vez de forma completa em 2009, em um livro em francês. A publicação, dirigida especialmente a pesquisadores e gestores, foi traduzida para o português e lançada no Brasil pela Editora Fiocruz. O modelo de que trata o livro, desenvolvido há duas décadas, foi testado com sucesso em pesquisas avaliativas realizadas não só no Canadá, mas também em países da Europa, África e América do Sul, especialmente no Brasil. As indicações contidas no livro podem ser aplicadas para a avaliação de diferentes intervenções em saúde, como políticas, programas, organizações, tratamentos e tecnologias. Mas o modelo de avaliação proposto é suficientemente amplo e global para ser utilizado em outros campos tais como a educação, os serviços sociais ou a administração pública, para citar somente esses, sublinham os organizadores. Os capítulos detalham seis tipos de avaliação: análise estratégica; análise lógica; análise da produção; análise dos efeitos; análise econômica; e análise da implantação
Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Avaliação em Saúde/métodos , Metodologia como Assunto , Saúde Pública/métodosRESUMO
Objetiva conhecer a magnitude e a estrutura de causalidade da mortalidade infantil - considerando-a um "evento sentinela" da qualidade da assistência à saúde - em dois municípios do Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo de base populacional, do tipo "experimentaçäo invocada", que compara a mortalidade infantil observada com aquela esperada, dado um programa de atençäo à saúde materno-infantil operando a contento, permitindo calcular um "índice de mortes evitáveis" (PDI). Realizaram-se uma busca ativa e uma investigaçäo epidemiológica dos óbitos, visando a eliminar o sub-registro desses eventos. As taxas de mortalidade infantil, embora relativamente baixas - 39 e 44 por 1.000 nascidos vivos, respectivamente - correspondem a um PDI de 40 por cento, o que significa uma estrutura de causalidade compatível com taxas de mortalidade de 100 por 1.00 nascidos vivos. Esses achados sugerem uma distribuiçäo desigual dos óbitos, confirmada por uma análise comparativa entre a populaçäo de baixa renda e outras categorias de renda (com razöes de risco de 8 e 17,6 para a mortalidade infantil total e para a mortalidade infantil por doenças infecciosas, respectivamente). O PDI mostrou-se válido enquanto um índice de evitabilidade dos óbitos infantis, com a vantagem de poder ser utilizado de forma simples e fácil por gerentes de sistemas de saúde preocupados com a qualidade dos programas voltados para mäes e filhos
Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Humanos , Masculino , Feminino , Mortalidade Infantil , Vigilância de Evento Sentinela , Sub-Registro , Causas de Morte , Indicadores Básicos de Saúde , Qualidade da Assistência à Saúde , Sistemas Locais de SaúdeRESUMO
A premissa básica é a de que os hospitais e outras organizaçöes ligadas à saúde necessitam dos instrumentos básicos da epidemiologia para que possam tomar decisöes seguras quanto à política de saúde baseada em evidência epidemiológica. É preciso conhecer e compreender a epidemiologia e como ela se relaciona com a utilizaçäo dos serviços. Para isto, é preciso compreender também os princípios e métodos específicos da epidemiologia e disciplinas correlatas, que têm que ser aplicados às áreas de política e administraçäo da instituiçäo de saúde. Estes vários aspectos da epidemiologia na administraçäo dos serviços de saúde säo detalhadamente discutidos.