Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(9): 575-581, Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973950

RESUMO

ABSTRACT Sleepiness and cognitive impairment are common symptoms observed in patients with epilepsy. We investigate whether self-reported sleepiness is associated with cognitive performance in patients with refractory mesial temporal lobe epilepsy with hippocampal sclerosis (MTLE-HS). Seventy-one consecutive patients with MTLE-HS were evaluated with the Stanford Sleepiness Scale (SSS) before neuropsychological evaluation. Their mean SSS scores were compared with controls. Each cognitive test was compared between patients with (SSS ≥ 3) or without sleepiness (SSS < 3). Imbalances were controlled by regression analysis. Patients reported a significantly higher degree of sleepiness than controls (p < 0.0001). After multiple linear regression analysis, only one test (RAVLT total) remained associated with self-reported sleepiness. Conclusion: Self-reported sleepiness was significantly higher in MTLE-HS patients than controls, but did not affect their cognitive performance. If confirmed in other populations, our results may have implications for decision making about sleepiness screening in neuropsychological settings.


RESUMO A sonolência e o comprometimento cognitivo são queixas comuns na epilepsia. Investigamos se a sonolência relatada pelo paciente está associada ao desempenho cognitivo na epilepsia do lobo temporal mesial refratária com esclerose do hipocampo (ELTM-EH). 71 pacientes com ELTM-EH foram avaliados pela Escala de Sonolência de Stanford (ESS) antes da avaliação neuropsicológica. A média na ESS foi comparada com a de controles. Cada teste foi comparado entre os pacientes com sonolência (ESS ≥ 3) ou sem sonolência (ESS <3). Diferenças foram controladas por regressão logística múltipla. Os pacientes relataram uma sonolência maior do que os controles (p <0,0001). Após a regressão, a sonolência relatada pelos pacientes mostrou-se associada a apenas um teste (RAVLT total). Os pacientes com ELTM-EH referem mais sonolência do que os controles, mas esta não foi associada com a cognição. Se confirmado em outras populações, nossos resultados implicarão na tomada de decisão sobre o impacto da sonolência no contexto neuropsicológico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cognição/fisiologia , Epilepsia do Lobo Temporal/psicologia , Autorrelato , Sonolência , Testes Neuropsicológicos , Esclerose/complicações , Estudos de Casos e Controles , Demografia , Escolaridade , Epilepsia do Lobo Temporal/fisiopatologia , Epilepsia do Lobo Temporal/tratamento farmacológico , Epilepsia Resistente a Medicamentos/fisiopatologia , Hipocampo/patologia , Anticonvulsivantes/uso terapêutico
2.
ACM arq. catarin. med ; 44(2): 26-36, abr.-jun. 2015. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1908

RESUMO

A relação entre sono e epilepsia é mútua e complexa. O sono é um conhecido ativador de crises e paroxismos epileptiformes, como pode ser observado em algumas síndromes epilépticas em que há um nítido padrão de distribuição das crises relacionado ao ciclo sono-vigília. Além do mais, a epilepsia e seus tratamentos têm efeitos sobre o sono, alterando sua estrutura e provocando sua fragmentação. Pacientes com epilepsia possuem maior prevalência de sonolência diurna e de distúrbios do sono. Esses distúrbios resultam em piores índices de qualidade de vida quando comparados àqueles que não apresentam tais comorbidades. Dentre os distúrbios do sono que estão associados à epilepsia, o mais estudado é a síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono. O tratamento dessa síndrome melhora a sonolência excessiva diurna nos PCE além de melhorar o controle de crises nos pacientes resistentes às medicações antiepilépticas. O objetivo do presente artigo é revisar a interação entre o sono e epilepsia, destacando sua relação recíproca, além de abordar a prevalência e os efeitos do tratamento dos distúrbios do sono nos pacientes com epilepsia.


The relationship between sleep and epilepsy is mutual and complex. Epileptic discharges' activation during sleep is well known. In some epileptic syndromes, there is a close relationship between seizures and sleep-wake cycle. Moreover epilepsy and its treatments affect sleep, resulting in increased sleep fragmentation and disruption. The prevalence of sleep disorders and excessive daytime sleepiness is increased in patients with epilepsy (PWE), worsening their quality of life. Comorbidity between epilepsy and obstrutive apnea syndrome is the most studied and sleep apnea, when treated, improves daytime sleepiness and seizure control. This study aims to review the relationship between epilepsy and sleep, focusing on their reciprocal interaction, the prevalence of sleep disorders among PWE and the effect of their treatment on the epilepsy.

3.
ACM arq. catarin. med ; 44(1): 62-70, jan. - mar. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1874

RESUMO

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurológica degenerativa e progressiva, com comprometimento dos neurônios motores, e consequente incapacidade na realização de atividades de vida diária do paciente, podendo apresentar distúrbios psicológicos (emocionais e cognitivos), repercutindo na dinâmica familiar e exigindo uma abordagem multidisciplinar. Relato de caso: Sujeito do sexo masculino, 55 anos, casado com filhos, comerciante, com 2º grau, procedente de Florianópolis, SC, com diagnóstico de ELA há 1 ano, com piora progressiva da doença, com acometimento da musculatura respiratória, atendido no Hospital Universitário ­ Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A Avaliação Neuropsicológica utilizou subtestes da Escala de Inteligência de Wechsler para adultos e da Escala de Memória de Wechsler, tarefas de fluência verbal semântica e fonética, Inventário de Alterações Neuropsicológicas de Schlindwein-Zanini e Cruz (SZC), e a Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale-Revised. De modo geral, apresentou funções corticais preservadas, apresentando QI Estimado Médio; desempenho normal em orientação, memória operacional, atenção e flexibilidade mental, vocabulário, conhecimento de palavras, praxia construtiva e organização perceptual; sendo que em memória verbal recente e tardia mostrava performance um pouco pobre para o esperado, mas próximo a faixa de normalidade; discriminação visual classificada como médio inferior;e déficit em fluência verbal semântica (-2,6 dp) e fluência verbal fonética (-1,7 dp). No entanto, percebeu-se sintomatologia depressiva e prejuízo nas atividades de vida diária com redução da autonomia e funções motoras, além de crescente irritabilidade e baixa tolerância a frustração, que repercutem nas relações familiares do mesmo.


Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a degenerative and gradual neurological illness. It damages motor neurons and consequently impairs the patient's capacity to perform daily life activities. Patients may present psychological disorders (emotional and cognitive) that reflects on family dynamics and requires a multi-displinary approach. Case report: The subject is male, 55 years old, married with children, trader, with high school studies, from Florianópolis, Santa Catarina, diagnosed with ALS 1 ago, presenting gradual worsening of the illness, with impairment of respiratory muscles, attended at University Hospital ­ Federal University of Santa Catarina (UFSC). The Neuropsychological Assessment used Wechsler Adult Intelligence Scale subtests and Wechsler Memory Scale , verbal, semantic and phonetics fluency tasks, Schlindwein-Zanini and Cruz (SZC) Inventory of Neuropsychological Changes, and Lateral Amyotrophic Sclerosis Functional Rating Scale-Revised. Generally speaking, cortical functions were preserved, showing Estimated Average IQ; normal performance in orientation, operational memory, attention and mental flexibility, vocabulary, word knowledge, constructional praxes and perceptual organization; being that recent and delayed verbal memory showed rather poor performance than expected (next to normality nonetheless); visual discrimination was classified as lower middle; semantic verbal fluency deficit (- 2,6 dp) and phonetic verbal fluency (- 1,7 dp). However, depressive symptomatology and damage in the daily life activities were perceived, followed by autonomy and motor functions' reduction in addition to increasing irritability and low tolerance to frustration, which had effects in his family relationships.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA