RESUMO
Para cada doador de sangue soropositivo (ELISA, Abbott®) para HTLV-I/II, de dezembro de 1998 a março de 2001, também foram selecionados dois soronegativos. As amostras séricas foram re-testadas pelo ELISA (Murex®) e aquelas que permaneceram soropositivas foram testadas pelo Western Blot e pela PCR. Das 11.121 amostras séricas, 73 (0,66 por cento) foram positivas (Abbott®), mas somente 12 (0,11 por cento) permaneceram positivas (Murex®), enquanto que as 146 soronegativas foram confirmadas, apesar de ser sofrível o índice de concordância entre os dois ELISA. O Western Blot confirmou as 12 amostras como soropositivas: 8 (0,07 por cento) HTLV-I; duas (0,02 por cento) HTLV-II e duas (0,02 por cento) indeterminadas - sendo pela PCR uma pelo HTLV-I e a outra pelo HTLV-II. Em conclusão, nessa população da Amazônia Ocidental foi muito baixa a soroprevalência de HTLV-I/II, apesar de ser esperada maior prevalência do HTLV-II devido a grande miscigenação racial indígena.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doadores de Sangue , Infecções por HTLV-I , Infecções por HTLV-II , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano , Vírus Linfotrópico T Tipo 2 Humano , Western Blotting , Brasil , Estudos Transversais , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Infecções por HTLV-I , Infecções por HTLV-II , Valor Preditivo dos Testes , Prevalência , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Estudos SoroepidemiológicosRESUMO
Objetivos: enfatizar a importância do aparecimento da "pá de pedreiro" em derivaçöes com QRS predominantemente negativo como sinal diagnóstico na intoxicaçäo digitálica e fazer uma revisäo da literatura sobre o assunto. Métodos: entre 1990 e 1991, foram internados no HUGG 7.422 pacientes, dos quais 13 apresentaram quadro clínico de intoxicaçäo digitálica, sendo que em nove foram encontrados eletrocardiogramas (ECGs), que mostravam o referido sinal. Resultados: Em 53,8 por cento dos casos, a "pá de pedreiro" precedeu os sinais clínicos de intoxicaçäo digitálica. Como o sinal näo foi valorizado, o diagnóstico de enfermidade foi atingido em face do quadro clínico arritmias ao ECG. Conclusäo: os autores reiteram a necessidade de que a digitalizaçäo de uma paciente seja sempre acompanhada por ECGs seriados, atentando para o surgimento da "pá de pedreiro".