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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-691677

RESUMO

A síndrome HELLP ocorre em gestantes ou puérperas e é caracterizada pelo surgimentode hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia. Desenvolve-se emaproximadamente 10% das gestantes com pré-eclampsia, sendo mais freqüente entre a 22ª e a36ª semana de gestação. Insuficiência renal aguda é uma complicação freqüente e grave nessaspacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar, em pacientes com síndrome HELLP, a prevalênciade insuficiência renal aguda e estudar fatores a ela associados. Foram estudadas 49 gestantescom síndrome HELLP, internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeirode 1990 a fevereiro de 2000. A elevação da creatinina sérica acima de 1,5 mg/dL foi o critérioutilizado para definir insuficiência renal aguda. As pacientes foram divididas em dois grupos:grupo 1 – pacientes que apresentaram insuficiência renal aguda; e grupo 2 – pacientes que nãoapresentaram alteração da função renal. O grupo 1 foi constituído de 23 pacientes (46,9%), dosquais 13 (26,6%) recuperaram gradualmente a função renal, e 10 (20,4%) necessitaram detratamento dialítico. Dos pacientes submetidos à diálise, três recuperaram função renal, e trêspermaneceram em hemodiálise crônica (6,1%) por danos renais irreversíveis. Ocorreram seisóbitos (12,2%): cinco deles (10,2%) nas pacientes do grupo que desenvolveu insuficiência renal.Concluímos que a insuficiência renal aguda e crônica foi uma complicação freqüente e grave dasíndrome HELLP nas gestantes estudadas. As pacientes submetidas à diálise apresentarammaior morbimortalidade e pior prognóstico. Essa situação pode levar à insuficiência renal terminal,com necessidade de diálise crônica indefinidamente, com graves repercussões clínicas,econômicas e sociais.


HELLP syndrome occurs in pregnant and puerperal women and is characterized byhemolysis, elevated liver enzymes and low platelet count. It is present in approximately 10% ofpregnant women with pre-eclampsia, being more frequent between the 22nd and 36th weeks ofpregnancy. Acute renal failure is a severe and relatively common complication associated withthis syndrome. The objective of this study was to evaluate, in patients with HELLP syndrome, theprevalence of and factors associated with acute renal failure. We studied 49 pregnant womenwith HELLP syndrome admitted to Hospital de Clínicas de Porto Alegre between January 1990and February 2000. Increased serum creatinine levels higher than 1.5 mg/dL were the standard used to define acute renal failure. The patients were divided into two groups: group 1 – patientswho developed acute renal failure; group 2 – patients who did not present changes in renalfunction. Group 1 was composed of 23 (46.9%) patients, of which 13 (26.6%) gradually recoveredrenal function, but 10 patients (20.4%) required hemodialysis. Among patients requiring dialysis,three recovered renal function and three remained in chronic hemodialysis (6.1%) due toirreversible renal damage. There were six deaths (12.2%), five (10.2%) of them in patientsbelonging to the group that developed renal failure. We concluded that acute and chronic renalfailure was a frequent and severe complication of HELLP syndrome in the pregnant patientsunder investigation. The patients requiring dialysis presented a worse prognostic with highermorbidity and mortality rates. That situation can lead to terminal renal failure with need of chronicdialysis indefinitely, resulting in serious clinical, social and economic consequences.


Assuntos
Síndrome HELLP , Gestantes , Insuficiência Renal
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(1): 13-17, jan.-fev. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324013

RESUMO

Objetivo: determinar a capacidade do sulfato de magnésio na prevenção da eclâmpsia em um grupo de gestantes com pré-eclâmpsia. Métodos: estudo caso-controle em 489 gestantes com o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS) internadas no HCPA no período de janeiro de 1990 a janeiro de 1997. Para a aferição dos dados, as gestantes foram divididas em dois grupos: as que fizeram uso de sulfato de magnésio (Grupo I) e as que não fizeram uso do sulfato de magnésio (Grupo II). Todas as pacientes foram manejadas de acordo com o protocolo do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HCPA para tratamento de gestantes com HAS. Foram aferidas as seguintes variáveis: idade materna, raça, número de convulsões, número de convulsões em gestantes com uso de sulfato de magnésio, tempo de uso de sulfato de magnésio antes e após o parto, mortalidade materna; necessidade de internação em UTl, necessidade de ventilação assistida, e tempo de internação após o parto. Os dados foram avaliados por meio do pacote estatístico Epi-Info 6.0 com análise multivariada. A principal medida foi o uso de sulfato de magnésio. Resultados: não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos de usuárias ou não de sulfato de magnésio quanto à idade materna, idade gestacional ou raça. As gestantes que receberam MgS04 apresentaram médias de pressões diastólica e sistólica signficativamente maiores. O grupo de usuárias de sulfato de magnésio teve maior tempo de internação hospitalar e mais necessidade de internação em UTl. A necessidade de uso de respirador artificial e o índice de morte materna foram semelhantes nos dois grupos. Vinte e duas pacientes das 353 gestantes apresentaram uma ou mais convulsões antes da internação. Seis gestantes (27,3 por cento) apresentaram um ou dois novos episódios de convulsão e nenhuma paciente apresentou três ou mais convulsões após o uso sulfato de MgS04. Conclusões: os resultados do estudo sugerem que as convulsões eclâmpticas podem ser evitadas pela utilização profilática rotineira do sulfato de magnésio.Deve ser considerada uma medida arriscada e indefensável, sob o ponto de vista ético, a decisão de não-utilização profilática do sulfato de magnésio em pacientes pré-eclâmpticas que estejam em trabalho de parto, ou que apresentem sinais clínicos de iminência de convulsão


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hipertensão , Mortalidade Materna , Pré-Eclâmpsia
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 17(8): 837-44, set. 1995. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164701

RESUMO

Objetivo: estudar as características das pacientes obstétricas no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Desenho: estudo nao experimental observacional. Local: hospital de nivel terciário. Pacientes: setenta e nove pacientes obstétricas que internaram no CTI do HCPA, de janeiro de 1986 a março de 1993. Resultados: as principais causas de internaçao foram as doenças hipertensivas (39,2 por cento) e as infecçoes (35,5 por cento). O tipo mais freqüente de infecçao foi a endometrite (42,8 por cento), seguida do aborto séptico (17,8 por cento) e da pielonefrite (1O,7 por cento). A principal causa de óbito fetal foi a doença hipertensiva (46,7 por cento) e a de morte materna foram as infecçoes (41,7 por cento). Conclusao: a paciente obstétrica que necessita de atendimento em CTI encontra-se numa faixa etária jovem, na maioria das vezes é previamente hlgida, e apresenta uma mortalidade alta (30,4 por cento).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Unidades de Terapia Intensiva , Período Pós-Parto , Complicações na Gravidez , Distribuição por Idade , Causas de Morte , Morte Fetal/etiologia , Idade Gestacional , Infecções/terapia , Tempo de Internação , Mortalidade Materna , Estudos Retrospectivos
5.
s.l; Artes Medicas; 2 ed; 1991. 280 p. tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-99854
6.
J. bras. ginecol ; 100(9): 287-90, set. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-197976

RESUMO

Os autores realizam um estudo retrospectivo de trinta gestantes hipertensas atendidas de 1984 a 1988 pela Maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As pacientes foram subdivididas em dois grupos de quinze, sendo um com diagnóstico de morte fetal e o outro sem. A partir daí, foram registrado dados pertinentes à morte a morte fetal, tais como idade, cor, paridade, tabagismo, patologias clínicas associadas, história prévia de hipertensäo e proteinúria, história familiar de hipertensäo e/ou diabete, hospitalizaçäo, níveis máximos de pressöes diastólicas e sistólicas e exames anatomopatológicos das placentas. As características número de gestaçäo, hábito de fumar, patologias associadas, história de hipertensäo e proteinúria e a história familiar näo foram significativas entre os grupos estudados (p < 0,05). Incluindo-se fumo às patologias associadas, encontrou-se uma diferença significativa nas pacientes com morte fetal (p > 0,03). A hospitalizaçäo tardia foi mais freqüente no grupo com morte fetal. Em ambos os grupos, a média da pressäo arterial média foi semelhante , entretanto o grupo com feto morto apresentou maior variabilidade medida pelo desvio padräo, pela amplitude e pelo coeficiente de variaçäo. O perfil da gestante hipertensa com risco para mortalidade intra-útero é o da gestante fumante, com patologia associada, que näo está hospitalizada e que apresenta uma alta variabilidade da pressäo diastólica e da pressäo arterial média


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Morte Fetal , Hipertensão , Pré-Eclâmpsia , Fatores de Risco
7.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-79506

RESUMO

Os autores analisam a literatura sôbre um teste de rastreamento para a hipertensäo induzida pela gestaçäo: o teste da pressäo supina. O teste da pressäo supina demonstrou ser um teste de alta sensibilidade e especificidade sendo um método confiável para a identificaçäo precoce de pacientes gestantes com risco de desenvolver hipertensäo induzida pela gestaçäo. O teste da pressäo supina deveria fazer parte da rotina de atendimento pré-natal


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Hipertensão/diagnóstico , Pressão Venosa
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