Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 27(4): 531-541, out.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697246

RESUMO

Objetivou-se comparar a resposta autonômica cardiovascular (RAC) de praticantes de musculação, corredores de longa distância e não praticantes de exercício. Homens, 21 a 55 anos, foram agrupados em: Praticantes Musculação (PM, n = 31); Praticantes Corrida (PC, n = 28); Controle (C, n = 35). Foram selecionadas quatro técnicas para avaliação da RAC: Frequência cardíaca de repouso (FCR), Teste pressórico do frio (TPF), Variabilidade da FC (VFC) e recuperação da FC pós-teste máximo em esteira. A FCR foi menor no grupo PC (PC = 54 ± 2; PM= 62 ± 2; C = 65 ± 2 bpm; média ± EPM). A recuperação da FC aos 60 s pós-teste de esforço foi maior no grupo PC (PC = 34 ± 3; PM = 23 ± 1; C = 24 ± 2; bpm). Quanto aos parâmetros espectrais de alta (HF) e baixa (LF) frequência da VFC, o grupo PC apresentou maior HF (55,1 ± 4,0 n.u) e menor LF (43,1 ± 4,0 n.u) comparado ao grupo C (HF = 40,7 ± 3,3; LF = 56,7 ± 3,5 n.u). O grupo PM não apresentou qualquer diferença de RAC em comparação ao grupo C. Conclui-se que prática contínua em musculação por longo prazo, diferentemente da prática de corrida de longa distância, não é capaz de alterar significativamente a RAC.


The aim of the study was to compare the cardiovascular autonomic response (CAR) of recreational weight trainers, long distance runners and non-exercised subjects. Men, 21 to 55 years old, were grouped in: recreational weight trainers (W, n = 31), long distance runners (R, n = 28) and non-exercised (C, n = 35). Four strategies of evaluation of the CAR were selected: Resting heart rate (RHR), cold pressor test (CPT), heart rate variability (HRV) and heart rate recovery (HHR) following maximal exercise test. The RHR was lower (R = 54 ± 2; W = 62 ± 2; C= 65 ± 2 bpm; mean ± SE) and the HHR 60s post exercise was larger in the R group (R = 34 ± 3; W = 23 ± 1; C = 24 ± 2 bpm). The R group presented larger high-frequency (HF; 55.1 ± 4.0 n.u) and smaller low-frequency (LF; 43.1 ± 4.0 n.u) components of HRV than C group (HF = 40.7 ± 3.3; LF = 56.7 ± 3.5 n.u.). The W group did not show any differences compared to C group. The study's conclusion was that long-term weight-training program, unlike of long-term running training, it is not able to alter significantly the regulatory pattern of CAR.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Sistema Cardiovascular , Exercício Físico , Frequência Cardíaca , Sistema Nervoso Parassimpático , Treinamento Resistido , Sistema Nervoso Simpático
2.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 54-62, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688074

RESUMO

Este artigo descreve os exames clínicos realizados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Alguns deles (antropometria, pressão arterial e índice tornozelo-braquial) já têm uso clínico consolidado. Outros, como a velocidade de onda de pulso, variabilidade da frequência cardíaca e medida da espessura médio-intimal de carótidas, carecem de valor de referência na população brasileira não doente e podem constituir preditores importantes de desfechos cardiovasculares. A medida da pressão arterial após manobra postural foi incluída no ELSA-Brasil porque foi pouco testada em estudos epidemiológicos. O ELSA-Brasil inovou na realização do índice tornozelo-braquial, ao usar um aparelho automático em substituição à coluna de mercúrio na medida da pressão arterial, e também na medida do diâmetro ântero-posterior do lobo direito do fígado pela ultrassonografia, proposta para avaliação quantitativa da doença hepática gordurosa não-alcoólica. Os participantes são indivíduos mais jovens (a partir dos 35 anos) do que em outras coortes focadas no estudo da aterosclerose subclínica. A inclusão de indivíduos mais jovens e a diversidade dos exames realizados tornam o ELSA-Brasil um estudo relevante no contexto da epidemiologia brasileira e internacional.


The article describes assessments and measurements performed in the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil). Some assessments including anthropometric assessment, casual blood pressure measurement, and ankle-brachial index have an established clinical application while others including pulse wave velocity, heart rate variability, and carotid intima-media thickness have no established application and do not have reference values for healthy Brazilian population but may be important predictors of cardiovascular outcomes. Blood pressure measurement following postural change maneuver was included in the ELSA-Brasil because it has not been much tested in epidemiological studies. Innovative approaches were developed for assessing the ankle-brachial index using an automatic device instead of the mercury column to measure blood pressure and for assessing the anterior-posterior diameter of the right lobe of the liver by ultrasound for quantitative assessment of nonalcoholic fatty liver disease. All ELSA-Brasil subjects were younger (35 years or more) than those included in other cohorts studying subclinical atherosclerosis. The inclusion of younger individuals and a variety of assessments make the ELSA-Brasil a relevant epidemiology study nationwide and worldwide.


Assuntos
Adulto , Humanos , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos/classificação , Brasil , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Doença Crônica , /diagnóstico , Estudos Longitudinais , Estudos Multicêntricos como Assunto
3.
Arq. bras. cardiol ; 98(1): 13-21, jan. 2012. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-613414

RESUMO

FUNDAMENTO: Não há dados relativos à epidemiologia da hiperuricemia em estudos brasileiros de base populacional. OBJETIVO: Investigar a distribuição de ácido úrico sérico e sua relação com variáveis demográficas e cardiovasculares. MÉTODOS: Estudamos 1.346 indivíduos. A hiperuricemia foi definida como > 6,8 e > 5,4 mg/dL para homens e mulheres, respectivamente. A síndrome metabólica (SM) foi definida utilizando-se os critérios NCEP ATP III. RESULTADOS: A prevalência de hiperuricemia foi de 13,2 por cento. A associação de ácido úrico sérico (AUS) com fatores de risco cardiovasculares foi específica para o gênero: em mulheres, maiores níveis de AUS estiveram associados com IMC elevado, mesmo após ajustes da pressão arterial sistólica para idade (PAS). Em homens, a relação do AUS com o colesterol HDL esteve mediada pelo IMC, enquanto em mulheres, o AUS mostrou-se semelhante e dependente do IMC, independentemente dos níveis glicose e presença de hipertensão. Nos homens, os triglicerídeos, a circunferência abdominal (CA) e a PAS explicaram 11 por cento, 4 por cento e 1 por cento da variabilidade do AUS, respectivamente. Nas mulheres, a circunferência abdominal e os triglicerídeos explicaram 9 por cento e 1 por cento da variabilidade de AUS, respectivamente. Em comparação com o primeiro quartil, homens e mulheres no quarto quartil apresentavam 3,29 e 4,18 vezes mais de aumento de risco de SM, respectivamente. As mulheres apresentaram uma prevalência quase três vezes maior de diabetes melito. Homens normotensos com MS apresentaram maiores níveis de AUS, independente do IMC. CONCLUSÃO: Nossos resultados parecem justificar a necessidade de uma avaliação baseada no gênero em relação à associação do AUS com fatores de risco cardiovasculares, que se mostraram mais acentuados em mulheres. A SM esteve positivamente associada com AUS elevado, independentemente do gênero. A obesidade abdominal e a hipertrigliceridemia foram os principais fatores associados com a hiperuricemia mesmo em indivíduos normotensos, o que pode adicionar maior risco para a hipertensão.


BACKGROUND: There is no data concerning the epidemiology of hyperuricemia in Brazilian population-based studies. OBJECTIVE: To investigate the distribution of serum uric acid and its relationship with demographics and cardiovascular variables. MEHTODS: We studied 1,346 individuals. Hyperuricemia was defined as > 6.8 and > 5.4 mg/dL for men and women, respectively. Metabolic syndrome (MS) was defined with NCEP ATP III criteria. RESULTS: The prevalence of hyperuricemia was 13.2 percent. The association of serum uric acid (SUA) with cardiovascular risk factors was gender-specific: in women, higher SUA was associated with increasing BMI, even after adjustments for age-systolic blood pressure (SBP). In men, the relationship of SUA with HDLc was mediated by BMI, whereas in women, SUA was similar and dependent on BMI, regardless of glucose levels and presence of hypertension. In men, triglycerides, waist circumference (WC) and SBP explained 11 percent, 4 percent and 1 percent of SUA variability, respectively. In women, WC and triglycerides explained 9 percent and 1 percent of SUA variability, respectively. Compared to the first quartile, men and women in the fourth quartile had a 3.29 fold and 4.18 fold increase of MS risk, respectively. Women had almost three fold higher prevalence of diabetes mellitus. Normotensive men with MS presented higher SUA, regardless of BMI. CONCLUSION: Our results seem to justify the need for gender-based evaluation regarding the association of SUA with cardiovascular risk factors, which was more pronounced in women. MS was positively associated with increasing SUA, regardless of gender. Abdominal obesity and hypertriglyceridemia were the main factors associated with hyperuricemia even in normotensive individuals, which may add a higher risk for hypertension.


RFUNDAMENTO: No existen datos relativos a la epidemiología de la hiperuricemia en los estudios brasileros de base poblacional. OBJETIVO: Investigar la distribución del ácido úrico sérico y su relación con las variables demográficas y cardiovasculares. MÉTODOS: Estudiamos 1.346 individuos. La hiperuricemia se definió como > 6,8 y > 5,4 mg/dL para hombres y mujeres, respectivamente. El síndrome metabólico (SM) fue definido utilizando los criterios NCEP ATP III. RESULTADOS: La prevalencia de hiperuricemia fue de un 13,2 por ciento. La asociación del ácido úrico sérico (AUS), con los factores de riesgo cardiovasculares fue específica para el género: en las mujeres, mayores niveles de AUS estuvieron asociados con un IMC elevado, incluso después de los ajustes para la presión arterial sistólica (PAS) y edad . En los hombres, la relación del AUS con el colesterol HDL fue mediada por el IMC, mientras que en las mujeres, el AUS demostró ser parecido y dependiente del IMC, independientemente de los niveles de glucosa y de la presencia de hipertensión. En los hombres, los triglicéridos, la circunferencia abdominal (CA) y la PAS, explicaron el 11 por ciento, 4 por ciento y el 1 por ciento de la variabilidad del AUS, respectivamente. En las mujeres, la circunferencia abdominal y los triglicéridos explicaron el 9 por ciento y el 1 por ciento de la variabilidad de AUS, respectivamente. En comparación con el primer cuartil, los hombres y las mujeres, en el cuarto cuartil, tenían 3,29 y 4,18 veces más aumento de riesgo de SM, respectivamente. Las mujeres tenían una prevalencia casi tres veces mayor de diabetes mellitus. Los hombres normotensos con MS tenían mayores niveles de AUS, independiente del IMC. CONCLUSIONES: Nuestros resultados parecen justificar la necesidad de una evaluación con base en el género, respecto de la asociación del AUS con los factores de riesgo cardiovasculares, que demostraron ser más acentuados en las mujeres. La SM estuvo positivamente asociada con el AUS elevado, independientemente del género. La obesidad abdominal y la hipertrigliceridemia fueron los principales factores asociados con la hiperuricemia incluso en los individuos normotensos, lo que puede añadirle un riesgo mayor a la hipertensión.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/diagnóstico , Hipertrigliceridemia/complicações , Hiperuricemia/epidemiologia , Obesidade Abdominal/complicações , Ácido Úrico/sangue , Biomarcadores/sangue , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão/epidemiologia , Hipertensão/etiologia , Hiperuricemia/etiologia , Síndrome Metabólica/epidemiologia , Valores de Referência , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais
4.
Rev. bras. ciênc. mov ; 18(3): 64-73, jul.-set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-731471

RESUMO

A atividade física (AF) regular é considerada hábito de vida saudável por reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Entretanto, há poucos estudos neste sentido realizados em amostras populacionais. Avaliar o impacto da AF de lazer (AFL), ocupacional (AFO) e mista (AFLO) sobre o risco cardiovascular mensurado pelo escore de Framingham (EF) na população adulta (25-64 anos) de Vitória-ES. Estudo transversal em amostra probabilística (N=1.663; ambos os sexos). Os dados foram coletados por meio de questionário, avaliação clínica e laboratorial (coleta de sangue). A estimativa de gasto calórico semanal em AFL, AFO e AFLO foi feita por meio de entrevista e, dessa forma, 4 grupos foram constituídos: Sedentário (S), AFL, AFO e AFLO. Análises de variância e covariância, bem como testes qui-quadrado e Mantel-Haenszel, foram usados para análise estatística. O grupo AFO apresentou valores inferiores para % gordura (%G), colesterol total (CT) e LDL se comparado ao grupo S. A prevalência de tabagismo foi menor nos grupos AFL (11,5%) e AFLO (10,2%), e maior nos grupos S (26,4%) e AFO(30,2%). O EF e o risco (%) de desenvolvimento de doença arterial coronariana em 10 anos (risco DAC), não ajustados, apresentaram-se menores no grupo AFO (EF= 3; 2,65±6,20; risco DAC= 4; 6,79±6,68%;mediana; média±DP ) se comparado ao grupo S (EF= 5; 3,85±7,07; risco DAC= 6; 8,41±7,74%). Entretanto, após ajuste para idade e CT, o EF e o risco DAC foram menores no grupo AFL (EF:2,54±4,18; risco DAC: 6,55±5,29%; média±DP) se comparado aos grupos S (EF: 3,50±4,17; risco DAC:8,05±5,33%) e AFO (EF: 4,09±4,19; risco DAC: 8,08±5,35%), evidenciando, assim, que as variáveis CT e idade foram as principais determinantes das diferenças iniciais em favor do grupo AFO. O estudo denota impacto positivo da AF de lazer ou laboral na redução do risco cardiovascular populacional.


Regular physical activity (PA) has been considered a healthy habit to reduce thecardiovascular risk. However, there are few studies to determine this association in population-based studies. To evaluate the contribution of leisure-time (LPA), occupational (OPA) and combined physical activity (LOPA) on the cardiovascular risk computed by Framingham score (FS) on the adult population (25-64 y) of Vitória, Brazil. Cross-sectional study in a probabilistic sample (N=1,661; both sexes). Datawere collected by questionnaires and clinical and laboratorial (blood collection) exams. Estimation of week caloric expenditure in LPA, OPA and LOPA were obtained by interview and 4 groups were designed accordingly: Sedentary, LPA, OPA and LOPA. Analysis of variance and covariance, qui-squareand Mantel-Haenszel tests were used for statistical analysis. Before and after adjustment to age, the OPA group showed lower values of body fat, total cholesterol (TC) and LDL-cholesterol compared to the sedentary group. The smoking prevalence was smaller in LPA (11.5%) and LOPA (10.2%) than insedentary (26.4%) and OPA (30.2%) groups. The unadjusted FS and the 10-year risk for coronary heart disease (CHD-risk) were smaller in the OPA (FRS= 3; 2.65±6.20; CHD-risk= 4; 6.79±6.68%; median; mean±SD) compared to the sedentary group (FRS= 5; 3.85±7.07; CHD-risk= 6; 8.41±7.74%). However, after adjustment for age and TC, the FRS and CHD-risk were smaller in the LPA (FR: 2.54±4.18; CHDrisk: 6.55±5.29%; mean±SD) than in the sedentary (FR: 3.50±4.17; CHD-risk: 8.05±5.33%) and OPA (FR: 4.09±4.19; CHD-risk: 8.08±5.35%) groups, showing that age and TC were the main responsible tosupport the initial differences to the OPA group. The study shows positive impact of leisure-time and occupational physical activity to reduce the global cardiovascular risk in the studied population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico , Hábitos , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Atividade Motora , Doenças Cardiovasculares , Risco , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA