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1.
Rev. bras. med. esporte ; 19(6): 431-435, nov.-dez. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697993

RESUMO

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Estudos sobre o andar para trás (AT) em indivíduos saudáveis demonstraram que esse exercício demanda maior consumo de oxigênio e esforço cardiopulmonar comparado ao andar para frente (AF). Em indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE), o AT demonstrou ser uma forma de terapia benéfica para melhorar parâmetros de marcha. Este estudo teve como objetivo comparar as variáveis frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço (PSE) entre o AF e AT em esteira rolante em duas velocidades distintas em indivíduos com hemiparesia, algo que poderá contribuir para a definição da melhor estratégia para colocar os indivíduos na zona-alvo de um exercício visando ao aprimoramento das condições cardiorrespiratórias. MÉTODOS: Participaram 13 indivíduos adultos de ambos os sexos (53,7 ± 13,5 anos) com sequela de AVE crônica (38,5 ± 31,2 meses de acometimento). Os indivíduos realizaram a tarefa de AT na esteira em velocidade confortável e máxima, repetindo os procedimentos em velocidades idênticas durante o AF. Foi utilizada uma ANOVA fatorial para testar o efeito do sentido (AF e AT) e da velocidade (confortável e máxima) sobre a FC e PSE. RESULTADOS: A FC foi maior durante o AT nas duas velocidades, sendo essa incrementada com o aumento da velocidade (p < 0,01 para todas comparações). Da mesma forma, a PSE foi maior durante o AT nas duas velocidades, sendo incrementada com o aumento da velocidade (p < 0,01 para todas as comparações). CONCLUSÃO: Andar para trás é uma atividade física mais intensa que andar para frente em uma mesma velocidade para indivíduos com hemiparesia. Os achados sugerem que esta atividade poderia ser uma alternativa na realização de programas com ênfase no condicionamento cardiopulmonar e como complemento de outros procedimentos na reeducação do andar após AVE.


BACKGROUND AND PURPOSE: Backward walking (BW) studies in healthy subjects have demonstrated that this exercise requires more oxygen consumption and cardiopulmonary effort compared to forward walking (FW). In patients after stroke, BW has proven to be a beneficial form of therapy to improve gait parameters. The purpose of this study was to determine whether there are differences in heart rate (HR) and perceived exertion (PE) between FW and BW on a treadmill at two different speeds in individuals with hemiparesis. This may help to define the best strategy to put individuals in the target zone of an exercise aimed at improving cardiorespiratory conditions. METHODS: Participated in the study 13 male and female adults (53.7±13.5 years) with chronic sequelae of stroke (38.5±31.2 months of onset). The subjects performed BW task on the treadmill at comfortable speed and maximum speed and repeated the procedures during the FW at identical speeds. A two-way ANOVA was used to test the effect of directional orientation (BW and FW) and speed (comfortable and maximum) on HR and PE. RESULTS: The HR was greater for the BW in both speeds, and has increased with increasing speed (p < 0.01 for all comparisons). Similarly, the PE was higher in BW compared to FW in both speeds, and has increased with increasing speed (p < 0.01 for all comparisons). CONCLUSION: Walking backwards is a physical activity more intense than walking forward at the same speed for individuals with hemiparesis. This finding suggests that this activity could be used as an alternative method with emphasis on cardiopulmonary fitness and as a complement to other procedures in the rehabilitation of gait after stroke.


INTRODUCCIÓN Y OBJETIVO: Los estudios sobre el andar para atrás (AT), en individuos sanos, demostraron que ese ejercicio demanda más consumo de oxígeno y esfuerzo cardiopulmonar en comparación con el andar hacia adelante (AD). En personas, después de accidente vascular encefálico (AVE), el AT demostró ser una forma de terapia benéfica para mejorar parámetros de marcha. Este estudio tuvo como objetivo comparar las variables frecuencia cardíaca (FC) y percepción subjetiva de esfuerzo (PSE) entre el AD y el AT, en estera rodante, en dos velocidades diferentes en individuos con hemiparesia, algo que podrá contribuir para la determinación de la mejor estrategia a fin de colocar a los individuos en la zona-meta de un ejercicio dirigido a perfeccionar las condiciones cardiorrespiratorias. MÉTODOS: Participaron 13 individuos adultos de ambos sexos (53,7 ± 13,5 años) con secuela de AVE crónica (38,5 ± 31,2 meses de acometimiento). Estas personas hicieron la tarea de AT en la estera, en velocidades confortable y máxima, repitiendo los procedimientos en velocidades idénticas durante el AD. Se utilizó una ANOVA factorial para comprobar el efecto del sentido (AD y AT) y de la velocidad (confortable y máxima) sobre la FC y la PSE. RESULTADOS: La FC fue mayor durante el AT en las dos velocidades, siendo esta incrementada con el aumento de la velocidad (p < 0,01 para todas las comparaciones). De la misma forma, la PSE fue más alta durante el AT en las dos velocidades, siendo incrementada con el aumento de la velocidad (p < 0,01 para todas las comparaciones). CONCLUSIÓN: Andar para atrás es una actividad física más intensa que andar para adelante en una misma velocidad para individuos con hemiparesia. Los hallazgos sugieren que esta actividad podría ser una alternativa en la realización de programas con énfasis en el condicionamiento cardiopulmonar y como complemento de otros procedimientos en la reeducación del andar después de AVE.

2.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 14(3): 313-323, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624476

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho (1RM) de praticantes de exercícios resistidos (ER), a partir de diferentes métodos de ajuste pela massa corporal (MC): ratio standard, expoente alométrico teórico (0,67) e expoentes alométricos específicos. Participaram do estudo 11 homens e 11 mulheres saudáveis, não-atletas, com média de idade de 22 anos, praticantes de ER há pelo menos seis meses. Foram utilizados os exercícios supino reto (SR), leg press 45º (LP) e rosca direta (RD), sendo realizado um ranqueamento (classificação decrescente) dos indivíduos de acordo com cada método. Os expoentes alométricos específicos para cada exercício encontrados foram, para homens 0,73 (SR), 0,35 (LP) e 0,71 (RD) e para mulheres 1,22 (SR), LP 1,02 (LP) e 0,85 (RD). O teste de postos de Kruskal-Wallis não detectou diferença entre os ranqueamentos. No entanto, a inspeção visual indicou que os métodos quase sempre classificavam de maneira diferente os indivíduos em relação ao desempenho. Além disso, nenhum ranqueamento de força corrigida foi igual ao da força absoluta (1RM). Os resultados sugerem que há uma faixa de valores na qual as diferenças entre os expoentes não refletem ranqueamentos distintos (abaixo de 0,07 pontos) e uma faixa em que os ranqueamentos podem ser essencialmente diferentes (acima de 0,14 pontos). Isso pode ser importante na seleção em longo prazo de expoentes alométricos que sejam universalmente aceitos, tendo em vista a variação dos valores apresentados em diferentes estudos. A padronização de expoentes pode permitir o uso da alometria como ferramenta adicional na prescrição do ER.


The aim of this study was to compare the performance (1RM) of resistance-trained subjects, using different methods of adjusting for body mass (BM): ratio standard, theoretical allometric exponent (0.67), and specific allometric exponents. The study included 11 male and 11 female healthy non-athletes (mean age = 22 years) engaged in regular resistance training for at least 6 months. Bench press (BP), 45° leg press (LP) and arm curl (AC) exercises were performed, and the participants were ranked (in descending order) according to each method. The specific allometric exponents for each exercise were: for men - BP (0.73), LP (0.35), and AC (0.71); and for women - BP (1.22), LP (1.02), and AC (0.85). The Kruskal-Wallis test revealed no differences between the rankings. However, visual inspection indicated that the participants were often classified differently in relation to performance by the methods used. Furthermore, no adjusted strength score was equal to the absolute strength values (1RM). The results suggest that there is a range of values ​ ​ in which the differences between exponents do not reflect different rankings (below 0.07 points) and a range in which rankings can be fundamentally different (above 0.14 points). This may be important in long-term selection of universally accepted allometric exponents, considering the range of values found in different studies. The standardization of exponents may allow the use of allometry as an additional tool in the prescription of resistance training.

3.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 13(5): 367-372, set.-out. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-599901

RESUMO

The objective of this study was to validate a new stabilometric force platform (SFP). For this, three steps have been established: a) to determine the force threshold to reach an acceptable level of accuracy of the centre of pressure (CoP) measurement by the application of single point load; b) to determine the accuracy of the CoP measurement in the application of distributed load simulating the human feet; c) to verify the concurrent validity of the SFP by comparing it with a commercial force platform (FP). The tests performed in steps "a" and "b" were conducted by applying loads on the SFP using a universal testing machine. In the application of single point load, the mean force threshold presented by the SFP was 315.6 ± 140.5 N. The CoP measurement error in the points near the centre of the SFP was 1.04 ± 0.80 mm in medial-lateral (ML) and 1.31 ± 0.99 mm in anterior-posterior (AP) direction. In the points near the edges of the plate, the error was 2.03 ± 0.91 mm (ML) and 1.54 ± 0.96 mm (AP). In the test with distributed loads, errors of less than 1 mm were found. Additionally, no differences were found in the CoP parameters between SFP and the FP. The CoP measurement signal presented high correlation between both equipments in AP (r = 0.997 ± 0.001) and ML (r = 0.988 ± 0.003) directions. These findings suggest that the SFP can be used in scientific investigations of balance in quiet standing.


O objetivo deste estudo foi validar uma nova plataforma de forças estabilométrica (PFE). Para isso, três etapas foram estabelecidas: a) determinar o limiar de carga para chegar a um nível aceitável de exatidão da medida do centro de pressão (CP) pela aplicação de cargas pontuais; b) determinar a exatidão da medida do CP na aplicação de cargas distribuídas que simulam os pés humanos; c) verificar a validade concorrente da PFE comparando-a com uma plataforma de forças comercial (PF). Os testes das etapas "a" e "b" foram realizados pela aplicação de cargas sobre a PFE, utilizando uma máquina de ensaios universal. Na etapa de aplicação de carga pontual, a média do limiar de carga apresentado pela PFE foi de 315.6 ± 140.5 N. Os erros de medida do CP nos pontos próximos ao centro da PFE foram de 1.04 ± 0.80 mm na direção medio-lateral (ML) e 1.31 ± 0.99 mm na direção ântero-posterior (AP). Nos pontos próximos aos cantos da chapa, foram encontrados erros de 2.03 ± 0.91 mm (ML) e 1.54 ± 0.96 mm (AP). No teste com cargas distribuídas, os erros foram menores que 1 mm. Adicionalmente, não foram encontradas diferenças nos parâmetros do CP entre a PFE e a PF. O sinal do CP apresentou alta correlação entre os dois equipamentos, tanto na direção AP (r = 0.997 ± 0,001) quanto na direção ML (r = 0.988 ± 0,003). Os resultados sugerem que a PFE pode ser utilizada em estudos científicos do equilíbrio em postura ereta.

4.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 17(2): 244-251, abr.-jun. 2011. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592677

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar se existe efeito da preensão manual máxima (o ato de realizar ou não a preensão) sobre o controle do equilíbrio de judocas em postura restrita, além de verificar se existe correlação entre a força de preensão manual (FPM) e o controle do equilíbrio. Foram avaliados sete judocas com um dinamômetro e uma plataforma estabilométrica sendo mensuradas, concomitantemente, a FPM e o centro de pressão (CP). Foi verificado que até 80% da variabilidade do CP pode ser atrelada a preensão manual indicando que a mesma gera perturbações no controle do equilíbrio. Entretanto, foram encontradas correlações (r = 0,348 até 0,816) entre a FPM e o deslocamento do CP. Com isso pode-se concluir que, apesar da preensão manual gerar perturbações no equilíbrio, seu comportamento parece estar relacionado com os movimentos do corpo realizados para manter o equilíbrio, indicando uma possível correlação entre esses fenômenos.


The purpose of this study was to verify if there is an effect of maximum hand grip (the act of performing or not the hand grip) on the balance control of judokas in a restrict posture, and also to verify if there is a correlation between the hand grip strength (HGS) and the balance control. Seven judokas were evaluated with a dynamometer and a stabilometric force platform, being measured, at the same time, the HGS and the center of pressure (COP). It was found that up to 80% of the COP variability was related to the hand grip demonstrating that it generates perturbations to the balance control. However, It was found correlations (r = 0,348 to 0,816) between de HGS and de COP displacement. With that, it can be concluded that, despite the hand grip generating perturbation on the balance, its behavior appears to be related to the body movements performed to sustain balance, indicating a possible correlation between this phenomenons.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Força da Mão , Artes Marciais
5.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 17(1): 26-32, jan.-mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-585635

RESUMO

The purpose of this study was to verify the validity of the flight and ground contact time measurement of a contact mat, SaltoBras (SB), comparing it to an oscilloscope (OS) and to a force plate (FP). For that, the SB was placed upon a FP. At first, four male and two female performed 15 jumps on the SB and the flight times were obtained. After, they performed six consecutive jumps and the ground contact times were obtained. SB software was valid in comparison with the OS, but underestimated the flight (~0.30 %) and ground contact (~1.01 %) time measurements when comparing it to the FP. Despite the differences, the error found between SB and FP was systematic, and two prediction equations were defined and added to the software for correction. The results suggest that SB is a valid instrument for the evaluation of vertical jump.


Este estudo teve como objetivo verificar a validade da medida de tempo de vôo e de contato de um tapete de contato, SaltoBras (SB), comparando-o com um osciloscópio (OS) e uma plataforma de forças (PF). Para isso o SB foi colocado sobre uma plataforma de forças. Primeiramente, quatro homens e duas mulheres realizaram quinze saltos sobre o SB e o tempo de vôo foi obtido. Depois, os mesmos realizaram seis saltos consecutivos e os tempos de contato foram obtidos. O SB apresentou-se valido em relação ao OS, mas subestimou o tempo de vôo (~0.30 %) e de contato (~1.01 %) quando comparado a PF. Apesar das diferenças, o erro encontrado entre SB e PF apresentou-se sistemático e duas equações de predição foram definidas e inseridas no software para a correção dos erros. Os resultados sugerem que SB é um instrumento válido para a avaliação do salto vertical.


Assuntos
Humanos , Esportes , Equipamentos Esportivos
6.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-549674

RESUMO

A avaliação da força de preensão manual (FPM) do tipo palmar é frequentemente utilizada, especialmente, no âmbito fisioterápico e desportivo. A busca por valores normativos tem sido foco de alguns estudos, mas os diferentes instrumentos e protocolos dificultam a generalização dos resultados. Além disso, existem diversos fatores que podem influenciar a FPM como o sexo, a idade, a dominância, o horário de avaliação, o posicionamento corporal, a sinceridade do esforço, as características antropométricas e o tamanho da empunhadura. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão crítico-narrativa do estado da arte relacionado a medidas da FPM e alguns aspectos referentes à sua interpretação. De acordo com o universo bibliográfico revisado, em avaliações de FPM parece ser fundamental a utilização de um dinamômetro que permita a mensuração de curvas força vs tempo e que possibilite o ajuste contínuo da empunhadura de acordo com as dimensões da mão. Recomenda-se ainda: padronizar o horário de avaliação, avaliar ambas as mãos, realizar no mínimo três avaliações em cada mão, adotar um posicionamento corporal padrão, utilizar incentivo verbal e/ou visual e corrigir a força pela massa corporal. A padronização dos métodos de avaliação e interpretação dos resultados pode permitir a construção de valores de referência confiáveis e universalmente aceitos.


The evaluation of hand grip strength (HGS) is commonly used, especially in physiotherapy and sports. The establishment of reference values has been the focus of some studies, but the different instruments and protocols used impair generalization of the results. Moreover, several factors influence HGS, such as gender, age, dominance, time of assessment, body position, sincerity of effort, anthropometric characteristics, and grip span. The objective of this study was to review the current state of the art regarding HGS measures and some aspects related to their interpretation. According to the literature, the use of a dynamometer that allows the construction of force vs. time curves and the continuous adjustment of grip span according to hand dimensions seems to be essential for the evaluation of HGS. Additional recommendationsare the standardization of the time of evaluation, assessment of both hands, a minimum number of three trials for each hand, adoption of a standard body position, use of verbal and/or visual encouragement, and the correction of muscle strength according to body weight. The standardization of evaluation methods and interpretation of the results permits the establishment of reliable and universally accepted reference values of HGS.

7.
Fisioter. mov ; 23(2): 253-269, abr.-jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582182

RESUMO

Um número crescente de programas de treinamento com resultados positivos tem sido proposto para a reabilitação de pacientes com sequelas motoras após acidente vascular encefálico (AVE).No entanto, observa-se que muitos não oferecem recomendações no que diz respeito a indicações para técnicas e procedimentos específicos. Objetivo: Revisar a literatura pertinente sobre programas de treinamento envolvendo marcha, condicionamento cardiorrespiratório e fortalecimento muscular de membros inferiores em pacientes portadores de hemiparesia por sequela de AVE, e descrever a eficácia,limitações e efeitos desses programas na recuperação cardiovascular, funcional e motora dessa população.Método: Foi realizada uma busca por ensaios clínicos, trabalhos pré-experimentais, meta-análises e revisões de literatura que abordassem os temas treinamento físico, fortalecimento muscular, treinamento de marcha e programas de exercícios para membros inferiores após AVE. Resultados: Foram encontrados27 artigos relatando diversos protocolos de treinamento (marcha, treinamento cardiovascular, fortalecimento muscular, entre outros) e seus efeitos no sistema cardiovascular, músculo-esquelético e sobre o status funcional em indivíduos portadores de hemiparesia após AVE. Conclusão: Praticamente todas as intervenções relatam resultados positivos em termos de ganhos funcionais, além de efeitos específicos de acordo com o tipo de treinamento. No entanto, as diferenças metodológicas, a carência de grupo controle em alguns estudos, a variabilidade da população estudada e os critérios de análise nem sempre permitem a recomendação segura de procedimentos específicos na prática clínica.


An increasing number of training programs with positive results has been proposed for rehabilitation of stroke survivors with motor impairments. However, few studies offer recommendations regarding indications for specific techniques and procedures. Objective: To review data from the literature about training and exercise programs in patients with hemiparesis following stroke regarding walking training, lower limb strengthening and cardiorespiratory fitness, and to describe the efficacy, limitations and effect of such programs on cardiovascular, motor recovery and functional status. Method: It was made a search in relevant medical journals for articles of clinical trials, meta-analyses, and literature reviews pertaining to physical training, muscular strengthening, gait training and exercise programs for lower limbs after stroke. Results: It was found 27 articles reporting on various training and exercise techniques (gait training, cardiovascular training, muscle strengthening, and others) and their results on the cardiovascular, musculoskeletal, and neurological systems, as well as functional status in stroke patients. Conclusion: Training and exercise programs have value in stroke rehabilitation, and published results are, in general, promising. The differences in the populations tested, methods, and criteria for analysis do not always allow the recommendation of specific procedures in clinical practice.


Assuntos
Marcha , Extremidade Inferior , Modalidades de Fisioterapia , Acidente Vascular Cerebral
8.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 15(4): 976-986, out.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-550056

RESUMO

Ainda que sejam explícitos os benefícios do treinamento resistido, a literatura apresenta lacunas no que diz respeito a modelos precisos para prescrição das cargas de trabalho. Apesar da relação não-linearentre número de repetições máximas e percentuais de 1RM e da evidente relação entre força muscular e massa corporal (MC), esses temas são frequentemente negligenciados e geram controvérsias. A proposta desta revisão foi analisar de maneira crítica as informações disponíveis na literatura referentes à forma como os percentuais de 1RM e a MC são utilizados na prescrição de exercícios resistidos (ER). Sob a luz da literatura revisada, sugere-se cautela em assumir que percentuais semelhantes de 1RM proporcionem a mesma sobrecarga de treinamento. Com relação ao uso da MC, o método de ajuste alométrico parece ser uma ferramenta útil na construção de valores referenciais para prescrição de ER voltados à saúde e ao esporte.


Even though the benefits of resistance training are explicit, the literature presents gaps regarding precise quantification models for the prescription of work loads. Despite the non linear relation between the number of maximum repetitions and the percentages of 1RM and the evident relation between muscle strength and body mass (BM), these themes are frequently neglected and generate controversy. The aim of this review was to analyze in a critical manner the information available in the literature referring to the way 1RM percentages and BM are used for the prescription of resistance exercises (RE). Considering the revised literature, caution is suggested when assuming that similar percentages of 1RM provide the same training overload. Regarding the use of BM, the method of allometric adjustment seems to be an useful tool in the construction of reference values for the prescription of RE for health and sports.


Assuntos
Exercício Físico , Força Muscular/fisiologia , Levantamento de Peso/fisiologia
9.
Rev. bras. med. esporte ; 15(6): 415-419, nov.-dez. 2009. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533659

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da temperatura da água nas respostas cardiovasculares: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), durante a caminhada aquática em três temperaturas (29ºC, 33ºC e 37ºC). Participaram do estudo 10 homens, com média de idade de 23,2 ± 2,25 anos, massa corporal de 78,4 ± 4,01kg e estatura de 1,774 ± 0,017m. Os participantes realizaram caminhadas aquáticas durante 30 min, a uma cadência controlada de 55 passos/minuto, na altura do processo xifoide, em dias diferentes para cada temperatura, sendo as respostas cardiovasculares monitoradas nos minutos 5, 10, 20 e 30. Apesar do efeito principal de 75,4 por cento (p < 0,001) da temperatura da água sobre a variação da FC, também foi identificado um efeito do tempo de exercício de 91,8 por cento (p = 0,001). A FC aumentou gradativamente no decorrer da caminhada, especialmente na temperatura de 37ºC (71,3 ± 8,4 para 114,6 ± 4,4); ao final da caminhada foi maior que os 29ºC (p < 0,01) e 33ºC (p < 0,05); estas últimas não apresentaram diferença entre si. A temperatura parece ter tido pouco efeito sobre a PAS, visto que apenas nos minutos 20 e 30 foi maior aos 33ºC comparada com a de 29ºC (p < 0,05). A PAD sofreu efeito da temperatura, diminuindo gradativamente no decorrer da caminhada, especialmente na temperatura de 37ºC (70,0 ± 5,0 para 40,0 ± 2,5); apresentou diferença significativa em relação às temperaturas de 29ºC e 33ºC (p < 0,05), as quais não mostraram diferença entre si. Considerando o efeito da temperatura da água sobre a FC e a PAD durante a caminhada aquática, sugere-se que, quando piscinas terapêuticas forem utilizadas para realização de caminhada na água, a escolha da temperatura da água seja considerada, recomendando-se valores entre 29ºC e 33ºC para menor estresse cardiovascular.


The purpose of this study was to investigate the effect of water temperature in cardiovascular responses: heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), while walking in water at different temperatures (29ºC, 33ºC e 37ºC). Ten men, mean age 23.2 ± 2.25 years, mean weight 78.4 ± 4.01 kg, mean stature 1.774 ± 0.017 m, participated in the study. Each individual underwent water walking in different days for each temperature during 30 min, with a controlled cadence of 55 steps per minute, at a depth in the xiphoid process. During aquatic walking, the HR and blood pressure (BP) were measured at the 5th, 10th, 20th, and 30th minute of walking. Despite the 75.4 percent (p<0.001) main effect of water temperature on the HR, we also identified a significant effect of 91.8 percent (p=0.001) of exercise time. HR increased most during exercise in water at 37ºC (71.3 ± 8.4 to 114.6 ± 4.4), showing significant difference compared to 29ºC (p<0.01) and 33ºC (p<0.05) temperatures, which were not different from each other. Water temperature seemed to have little effect on the SBP, we have only identified differences between 29ºC and 33ºC temperatures in the 20' e 30' minutes (p<0.05). DBP has decreased at all temperatures studied, and it was more expressive in 37ºC (70.0 ± 5.0 to 40.0 ± 2.5) showing significant difference compared to 29ºC and 33ºC (p<0.05) temperatures, which were not different from each other. Considering the effect of water temperature on HR and DBP during water walking, it is suggested that water temperature should be considered when walking in water, and temperatures between 29 and 33C are recommended for less cardiovascular strain during water walking.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Pressão Arterial , Frequência Cardíaca , Imersão , Temperatura , Caminhada
10.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 11(3): 292-298, 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-519375

RESUMO

O objetivo deste estudo foi comparar a força de preensão isométrica máxima (Fmax) entre diferentes esportes e entre mão dominante (FmaxD) e não dominante (FmaxND). Participaram do estudo 29 atletas (homens) das modalidades de aikidô (AI), jiu-jitsu (JJ), judô (JU) e remo (RE) e 21 não atletas (NA). O teste de preensão consistiu na manutenção da força isométrica máxima em um dinamômetro de preensão manual durante10 s. O posicionamento dos sujeitos foi o sugerido pela Sociedade Americana de Terapia da Mão (ASHT). Para análise dos dados, utilizou-se o teste ANOVA fatorial 2X5 com correção de Bonferroni, seguido dos testes t pareado e de Tukey. Foi verificado que existem maioresvalores de Fmax quando o esporte praticado é JJ e quando usam a mão dominante, seguido dos grupos de JU, RE, AI e NA. Foi detectado que 30,9% da variação da Fmax pode ser atribuída à dominância das mãos, 39,9% às diferenças entre as modalidades esportivas e 21,3% à interação entre a dominância de mãos e grupo de indivíduos. Os resultados dopresente estudo permitiram verificar diferenças significativas na Fmax somente entre os grupos de JJ e AI, e JJ e NA, tanto na mão dominante quanto na não-dominante, e entre mão dominante e não dominante somente nos grupos de AI e NA. Os resultados deste estudo indicam que a Fmax pode ser empregada para comparação entre diferentes modalidadesesportivas, e entre mão dominante e não dominante. Estudos com maior número de indivíduos permitirão identificar diferenças entre outras modalidades.


The objective of this study was to compare maximum isometric grip strength (Fmax) between different sports and between the dominant (FmaxD) and non-dominant (FmaxND) hand. Twenty-nine male aikido (AI), jiujitsu (JJ), judo (JU) and rowing (RO) athletes and 21 non-athletes (NA) participated in the study. The hand strength test consisted of maintainingmaximum isometric grip strength for 10 seconds using a hand dynamometer. The position of the subjects was that suggested by the American Society of Hand Therapy. Factorial 2X5 ANOVA with Bonferroni correction, followed by a paired t test and Tukey test, was used for statistical analysis. The highest Fmax values were observed for the JJ group when using the dominant hand, followed by the JU, RO, AI and NA groups. Variation in Fmax could be attributed to hand dominance (30.9%), sports modality (39.9%) and the interaction between hand dominance andsport (21.3%). The present results demonstrated significant differences in Fmax between the JJ and AI groups and between the JJ and NA groups for both the dominant and non-dominant hand. Significant differences in Fmax between the dominant and non-dominant hand were onlyobserved in the AI and NA groups. The results indicate that Fmax can be used for comparison between different sports modalities, and to identify differences between the dominant and nondominant hand. Studies involving a larger number of subjects will permit the identification ofdifferences between other modalities.

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