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2.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 649-664, nov.-dez. 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533877

RESUMO

Justificativa e objetivos: A anestesia para artroplastia total do quadril (ATQ) constitui desafio devido à idade avançada e às doenças associadas dos pacientes. O objetivo do estudo foi avaliar se o bloqueio do plexo lombar combinado à anestesia geral se equivale à anestesia peridural lombar quanto à eficácia do bloqueio nociceptivo, efeitos hemodinâmicos secundários, dificuldade na sua execução e influência no sangramento operatório...


Background and objectives: Anesthesia for total hip arthroplasty (THA) is a challenge due to the advanced age and associated diseases of patients. The objective of this study was to evaluate whether the efficacy of the nociceptive blockade, secondary hemodynamic effects, difficulty to execute the technique, and influence in intraoperative bleeding of lumbar plexus block combined with general anesthesia is equivalent to epidural lumbar...


Justificativa y objetivos: La anestesia para la artroplastia total de la cadera (ATC), constituye un reto a causa de la edad avanzada y de las enfermedades asociadas a los pacientes. El objetivo del estudio, fue evaluar si el bloqueo del plexo lumbar combinado con la anestesia general, equivale a la anestesia epidural lumbar en cuanto a la eficacia del bloqueo nociceptivo, efectos hemodinámicos secundarios, dificultad en su ejecución e influencia en el sangramiento operatorio...


Assuntos
Humanos , Anestesia Epidural/normas , Anestesia Geral/normas , Anestésicos Combinados/efeitos adversos , Anestésicos Combinados/normas , Hemodinâmica , Artroplastia de Quadril , Plexo Lombossacral
3.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 684-693, nov.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533880

RESUMO

Justificativa e objetivos: O procedimento de correção de pé torto congênito (PTC) cursa com dor pós-operatória intensa. A técnica mais utilizada em crianças é a peridural caudal associada à anestesia geral. Tem como limitação a curta duração da analgesia pós-operatória. Os bloqueios de nervos periféricos têm sido apontados como procedimentos com baixa incidência de complicações e tempo prolongado de analgesia. O objetivo do estudo foi comparar o tempo de analgesia dos bloqueios nervosos periféricos e bloqueio caudal e o consumo de morfina nas primeiras 24 horas após a correção de PTC em crianças...


Background and objetives: Correction of congenital clubfoot (CCF) is associated with severe postoperative pain. Caudal epidural block associated with general anesthesia is the anesthetic technique used more often in children, but it is limited by the short duration of the postoperative analgesia. Peripheral nerve blocks are associated with a low incidence of complications and prolonged analgesia. The objective of this study was to compare the duration of analgesia in peripheral nerve blocks and caudal block, as well as morphine consumption in the first 24 hours after correction of CCF in children...


Justificativa y objetivos: El procedimiento de corrección depie jorobado congénito (PJC), debuta con dolor postoperatorio intenso. La técnica más utilizada en niños es la epidural caudal asociada a la anestesia general. Posee la limitante de una corta duración de la analgesia postoperatoria. Los bloqueos de nervios periféricos han sido indicados como procedimientos con una baja incidencia de complicaciones y un tiempo prolongado de analgesia. El objetivo del estudio actual, fue comparar el tiempo de analgesia de los bloqueos nerviosos periféricos y del bloqueo caudal y el consumo de morfina, en las primeras 24 horas después de la corrección...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Anestesia Caudal , Morfina/uso terapêutico , Bloqueio Nervoso , Tempo de Reação , Cuidados Pós-Operatórios , Pé Torto
4.
Rev. bras. anestesiol ; 59(5): 531-544, set.-out. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-526395

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor após artroplastia total do quadril (ATQ) é intensa e agravada pelas mobilizações, o que demanda técnica analgésica eficaz e que permita mobilidade precoce, participação nas atividades de reabilitação e rápida recuperação funcional. O objetivo do estudo foi comparar os efeitos das técnicas de analgesia controlada pelo paciente (ACP) pelas vias peridural e perineural do plexo lombar sobre a reabilitação funcional em pacientes submetidos à ATQ. MÉTODO: Pacientes estado físico ASA I a III foram alocados aleatoriamente nos grupos Peridural e Lombar. Para a ATQ, foi realizada anestesia peridural lombar contínua com ropivacaína a 0,5 por cento (Peridural) ou bloqueio contínuo do plexo lombar com ropivacaína a 0,5 por cento (Lombar). Na sala de recuperação, iniciou-se ACP com infusão de ropivacaína a 0,2 por cento (Lombar) ou ropivacaína a 0,2 por cento + fentanil 3 µg.mL-1 (Peridural). A eficácia da analgesia nas primeiras 48 horas após a ATQ (escores de dor, consumo de morfina de resgate e de bolos da bomba de ACP) foi comparada entre os grupos. Diferentes parâmetros da reabilitação pós-operatória foram estudados. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes foram submetidos à análise estatística. Os escores de dor em repouso foram semelhantes nos dois grupos. Apesar do controle mais efetivo da dor dinâmica no grupo Peridural e o uso de morfina ter sido maior, mais frequente e mais precoce no grupo Lombar, não houve diferença entre os grupos em nenhum dos parâmetros estudados de reabilitação. As técnicas de analgesia não influenciaram as falhas no processo de reabilitação. CONCLUSÕES: A maior efetividade da analgesia peridural não se traduziu em melhora no processo de reabilitação, nem reduziu o tempo necessário para alcançar os desfechos estudados.


BAKGROUND AND OBJECTIVES: Pain after total hip arthroplasty (THA) is severe and it is aggravated by movements, which requires an effective analgesic technique that allows early mobilization, participation in rehabilitation activities, and fast functional recovery. The objective of this study was to compare the effects of epidural and perineural patient-controlled analgesia (PCA) of the lumbar plexus on functional rehabilitation of patients undergoing THA. METHODS: Patients classified as physical status ASA I to III were randomly divided into two groups: Epidural and Lumbar. For THA, patients underwent continuous epidural lumbar block with 0.5 percent ropivacaine (Epidural) or continuous lumbar plexus block with 0.5 percent ropivacaine (Lumbar). In the recovery room, PCA with infusion of 0.2 percent ropivacaine (Lumbar) or 0.2 percent ropivacaine + fentanyl 3 µg.mL-1 (Epidural) was instituted. Analgesic efficacy in the first 48 hours after THA (pain scores, rescue morphine consumption, and bolus of the PCA pump) was compared between both groups. Different postoperative rehabilitation parameters were analyzed. RESULTS: Forty-one patients underwent statistical analysis. Resting pain scores were similar in both groups. Despite more effective control of dynamic pain in the Epidural group and the greater, more frequent, and earlier morphine consumption in the Lumbar group, rehabilitation parameters evaluated did not differ in both groups. Analgesia techniques did not affect rehabilitation failures. CONCLUSIONS: The greater effectivity of epidural analgesia did not translate in improvement of the rehabilitation process nor did it decrease the time necessary to achieve end goals.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El dolor después de la artroplastia total de la cadera (ATC) es intenso y se agrava por los movimientos, lo que demanda una técnica analgésica eficaz y que permita la movilidad precoz, la participación en las actividades de rehabilitación, y una rápida recuperación funcional. El objetivo de este estudio, fue comparar los efectos de las técnicas de analgesia controlada por el paciente (ACP), por las vías epidural y perineural del plexo lumbar sobre la rehabilitación funcional en pacientes sometidos a la ATC. MÉTODO: Pacientes en estado físico ASA I a III, que fueron ubicados aleatoriamente en los grupos Epidural y Lumbar. Para la ATC, se realizó la anestesia epidural lumbar continua con ropivacaína a 0,5 por ciento (Epidural) o bloqueo continuo del plexo lumbar con ropivacaína a 0,5 por ciento (Lumbar). En la sala de recuperación, se inició ACP con infusión de ropivacaína a 0,2 por ciento (Lumbar) o ropivacaína a 0,2 por ciento + fentanil 3 µg.mL-1 (Epidural). La eficacia de la analgesia en las primeras 48 horas después de la ATC (niveles de dolor, consumo de morfina de rescate y de bolos de la bomba de ACP), se comparó entre los grupos. Los diferentes parámetros de la rehabilitación postoperatoria también se estudiaron. RESULTADOS: Cuarenta y un pacientes se sometieron al análisis estadístico. Los niveles de dolor en reposo fueron similares en los dos grupos. A pesar de un control más efectivo del dolor dinámico en el grupo Epidural y de un uso más potente de la morfina, que se aplicó más a menudo y precozmente en el grupo Lumbar, no hubo diferencia entre los grupos en ninguno de los parámetros estudiados de rehabilitación. Las técnicas de analgesia no influyeron en las fallas en el proceso de rehabilitación. CONCLUSIONES: El más alto nivel de efectividad de la analgesia epidural, no se tradujo en una mejoría en el proceso de rehabilitación, ni tampoco redujo el tiempo necesario para alcanzar los resultados estudiados.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Analgesia Epidural , Artroplastia de Quadril/reabilitação , Plexo Lombossacral , Bloqueio Nervoso , Bloqueio Nervoso/métodos
5.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 409-420, jul.-ago. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521553

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A analgesia controlada pelo paciente (PCA), por via venosa ou peridural, é técnica segura e eficaz no tratamento da dor pós-operatória. Todavia, o uso de opioides não é isento de risco, e a depressão respiratória é a complicação mais temida. Os objetivos deste estudo foram descrever a incidência de depressão respiratória associada à analgesia pós-operatória com opioides administrados por via peridural ou venosa e as características dos pacientes que apresentaram a complicação. MÉTODO: Estudo de incidência, retrospectivo, em pacientes operados no Hospital SARAH Brasília entre dezembro de 1999 e dezembro de 2007 e tratados com PCA com opioides por via venosa ou peridural. Foram definidos como casos de depressão respiratória: frequência respiratória < 8 irpm, necessidade do uso de naloxona ou saturação periférica de oxigênio abaixo de 90 por cento. RESULTADOS: Foram avaliados 2790 pacientes, dos quais 635 pacientes receberam PCA venosa e 2155, analgesia peridural. Ocorreram sete casos de depressão respiratória pós-operatória (incidência de 0,25 por cento). Destes, seis pacientes foram tratados com PCA venosa com morfina, enquanto o último recebeu analgesia peridural com fentanil. A média de idade foi de 30,5 ± 24,7 anos; o tempo médio entre o término da anestesia até a ocorrência da depressão respiratória foi de 18,1 ± 26,3 horas. A ocorrência de depressão respiratória foi significativamente mais frequente na PCA venosa com morfina (p = 0,001) e idade menor que 16 anos (p < 0,05). CONCLUSÕES: A incidência de depressão respiratória encontrada foi semelhante à descrita na literatura, sendo mais frequente em crianças e adolescentes, e com PCA venosa.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Intravenous or epidural patient-controlled analgesia (PCA) is a safe and effective technique in the treatment of postoperative pain. However, the use of opioids is not devoid of risks,and respiratory depression represents the most feared complication. The objective of the present study was to describe the incidence of respiratory depression associated with postoperative analgesia with the intravenous or epidural administration of opioids and the characteristics of the patients who developed this complication. METHODS: This is a retrospective, incidence study in patients who underwent surgeries at the Hospital SARAH Brasília from December 1999 to December 2007 and treated with intravenous or epidural PCA with opioids. Respiratory depression was defined as: respiratory rate < 8 bpm, need to use naloxone, or peripheral oxygen saturation below 90 percent. RESULTS: Two thousand seven hundred and ninety patients were evaluated; 635 of those patients received intravenous PCA and 2155 epidural analgesia. Seven patients developed postoperative respiratory depression (0.25 percent). Six of those patients were treated with intravenous PCA with morphine, while the last one received epidural analgesia with fentanyl. Patients had a mean age of 30.5 ± 24.7 years; the mean time between the end of anesthesia and the development of respiratory depression was 18.1 ± 26.3 hours. The incidence of respiratory depression was significantly higher in PCA with intravenous morphine (p = 0.001) and age below 16 years (p < 0.05). CONCLUSIONS: The incidence of respiratory depression was similar to that described in the literature; it is more frequent in children and adolescents, and with intravenous PCA.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La analgesia controlada por el paciente (PCA), por vía venosa o epidural, es una técnica segura y eficaz en el tratamiento del dolor postoperatorio. Sin embargo, el uso de opioides no está exento de riesgos y la depresión respiratoria es la complicación más temida. Los objetivos de este estudio fueron describir la incidencia de depresión respiratoria asociada a la analgesia postoperatoria con opioides administrados por vía epidural o venosa, y las características de los pacientes que presentaron la complicación. MÉTODO: Estudio de incidencia retrospectiva en pacientes operados en el Hospital SARAH Brasília entre diciembre de 1999 y diciembre de 2007 y tratados con PCA con opioides por vía venosa o epidural. Se definieron como casos de depresión respiratoria, frecuencia respiratoria d" 8 irpm, necesidad del uso de naloxona, o saturación periférica de oxígeno por debajo de un 90 por ciento. RESULTADOS: Fueron evaluados 2790 pacientes, de los cuales 635 pacientes recibieron PCA venosa y 2155, analgesia epidural. Se dieron siete casos de depresión respiratoria postoperatoria (incidencia de 0,25 por ciento). De ellos, seis pacientes fueron tratados con PCA venosa con morfina, mientras que el último recibió analgesia epidural con fentanil. El promedio de edad fue de 30,5 ± 24,7 años; el tiempo medio entre el término de la anestesia hasta el aparecimiento de la depresión respiratoria fue de 18,1 ± 26,3 horas. El aparecimiento de depresión respiratoria fue significativamente más frecuente en la PCA venosa con morfina (p = 0,001) y en una edad menor que 16 años (p < 0,05). CONCLUSIONES: La incidencia de depresión respiratoria encontrada fue similar a la descrita en la literatura, siendo más frecuente en niños y adolescentes con PCA venosa.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Analgesia Epidural/efeitos adversos , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/efeitos adversos , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Complicações Pós-Operatórias/induzido quimicamente , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Insuficiência Respiratória/induzido quimicamente , Insuficiência Respiratória/epidemiologia , Incidência , Infusões Intravenosas , Injeções Intravenosas , Estudos Retrospectivos
6.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 273-285, maio-jun. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-514988

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo lombar pela via posterior promove analgesia pós- operatória efetiva na artroplastia totaldo quadril. Ropivacaína e bupivacaína não apresentaram qualquer diferença na eficácia analgésica em diferentes bloqueios de nervos periféricos. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da analgesia pós-operatória resultante da administração em dose única da bupivacaína a 0,5% ou da ropivacaína a 0,5% no bloqueio doplexo lombar pela via posterior na artroplastia total do quadril. MÉTODO: Trinta e sete pacientes foram alocados aleatoriamente em dois grupos, segundo o anestésico local utilizado no bloqueio: Grupo B û bupivacaína a 0,5% com epinefrina 1:200.000 ou Grupo R -ropivacaína a 0,5%. Durante o período pós-operatório, os escores de dor e o consumo de morfina na analgesia controlada pelo paciente foram comparados entre os grupos. O sangramento durante a operação e a incidência de efeitos adversos e de complicações também foram comparados. RESULTADOS: Apesar dos escores de dor terem sido menores no Grupo R 8, 12 e 24 horas após o bloqueio, essas diferenças não foram clinicamente significativas. Regressão linear múltipla não identificou o anestésico local como variável independente. Não houve diferença noconsumo de morfina, no sangramento intraoperatório e na incidência decomplicações e efeitos adversos entre os dois grupos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Posterior lumbar plexus block promotes effective postoperative analgesia in total knee arthroplasty. Ropivacaine and bupivacaine do not show differences in analgesic efficacy when used in different peripheral nerve blocks. The objective of this study was to compare the efficacy of postoperative analgesiaresulting from the administration of a single dose of 0.5% bupivacaine or 0.5% ropivacaine in posterior lumbar plexus block for total hip arthroplasty.METHODS: Thirty-seven patients were randomly divided in two groups according to the local anesthetic used: Group B û 0.5% bupivacaine with 1:200,000 epinephrine; or group R û 0.5% ropivacaine. During the postoperative period, pain scores and morphine consumption in patient controlled analgesia were compared between groups. Bleeding during surgery and the incidence of side effects and complications were also compared.RESULTS: Although pain scores were lower in Group R 8 hours, 12 hours, and 24 hours after the blockade, these differences were not clinically significant. Multiple linear regression identified the local anesthetic as an independent variable. Differences in morphine consumption, intraoperative bleeding, and the incidence of complications and side effects were not observed between both groups. CONCLUSIONS: 0.5% Bupivacaine and 0.5% ropivacaine produced effective and prolonged postoperative pain relief after total hip arthroplasty, without clinical differences, when equivalent doses were administered for posterior lumbar plexus block.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior, genera una analgesia postoperatoria efectiva en la artroplastia total de la cadera. La ropivacaína y la bupivacaína no arrojaron ninguna diferencia en la eficacia analgésica en diferentes bloqueos de nervios periféricos. El objetivo de este estudio, fue comparar la eficacia de la analgesia postoperatoria, resultante de la administración en dosis única de la bupivacaína a 0,5% o de la ropivacaína a 0,5% en el bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior en la artroplastia total de la cadera. MÉTODO: Treinta y siete pacientes fueron ubicados aleatoriamente en dos grupos según el anestésico local utilizado en el bloqueo:Grupo B û bupivacaína a 0,5% con epinefrina 1:200.000 o Grupo R - ropivacaína a 0,5%. Durante el período postoperatorio, los puntajes de dolor y el consumo de morfina en la analgesia controlada por el paciente, fueron comparados entre los grupos. El sangramiento durante la operación y la incidencia de efectos adversos y de complicaciones también fueron comparados. RESULTADOS: Pese a que los puntajes de dolor hayan sido menores en el Grupo R 8 horas, 12 horas y 24 horas después del bloqueo,esas diferencias no fueron clínicamente significativas. La regresión lineal múltiple no identificó el anestésico local como una variable independiente. No hubo diferencia en el consumo de morfina, en el sangramiento intraoperatorio y en la incidencia decomplicaciones y efectos adversos entre los dos grupos. CONCLUSIONES: La bupivacaína a 0,5% y la ropivacaína a 0,5%, ofrecieron un alivio eficaz y prolongado del dolor postoperatoriodespués de la artroplastia total de la cadera, sin diferencia clínica, cuando dosis equivalentes fueron administradas en el bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior.


Assuntos
Humanos , Analgesia/métodos , Analgesia/normas , Bupivacaína/administração & dosagem , Epinefrina/administração & dosagem , Período Pós-Operatório , Artroplastia de Quadril , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia
7.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 99-109, jan.-fev. 2009.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-505837

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O índice bispectral (BIS) é um parâmetro multifatorial derivado do eletroencefalograma (EEG) que permite a monitorização do componente hipnótico da anestesia. Foi obtido a partir de algoritmo derivado da análise de grande número de EEGs de voluntários e pacientes submetidos a sedações e anestesia geral com diferentes agentes anestésicos. Além de outros benefícios, o uso do BIS para monitorização da profundidade da anestesia reduz a ocorrência de despertar e memória intra-operatória. Esta revisão teve o objetivo de apresentar situações clínicas em que o BIS aponta valores espúrios, falsamente elevados ou reduzidos, em decorrência de condições do paciente ou ações de anestésicos não-previstos quando da elaboração do seu algoritmo. CONTEÚDO: Os valores do BIS podem sofrer alteração e influência em variadas situações clínicas em que há padrões anormais do EEG; efeito de diferentes anestésicos e outros fármacos não-incluídos na elaboração de seu algoritmo; interferência de equipamentos elétricos; bem como decorrentes de peculiaridades do monitor. CONCLUSÃO: Apesar de o algoritmo do BIS ter sofrido diversas alterações desde a sua primeira versão, essas situações que determinam variações espúrias dos valores do BIS devem ser reconhecidas pelo anestesiologista a fim de evitar complicações, sejam conseqüentes à sobredose anestésica, sejam por subdoses que poderão causar despertar e memória intra-operatória.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El índice bispectral (BIS) es un parámetro multifactorial derivado del electroencefalograma (EEG), que permite la monitorización del componente hipnótico de la anestesia. Fue obtenido a partir de algoritmo derivado del análisis de un gran número de EEG de voluntarios y pacientes sometidos a sedaciones y anestesia general con diferentes agentes anestésicos. Además de otros beneficios, el uso del BIS para la monitorización de la profundidad de la anestesia, reduce el aparecimiento del despertar y memoria intraoperatoria. Esa revisión tuvo el objetivo de presentar situaciones clínicas en que el BIS denota valores no verdaderos, que están falsamente elevados o reducidos, debido a condiciones del paciente o a acciones de anestésicos no previstos cuando se elaboró su algoritmo. CONTENIDO: Los valores del BIS pueden sufrir la alteración y el influjo en múltiples situaciones clínicas en que existen estándares anormales del EEG; efecto de diferentes anestésicos y otros fármacos no incluidos en la elaboración de su algoritmo; interferencia por equipos eléctricos; o debido a peculiaridades del monitor. CONCLUSIÓN: A pesar de que el algoritmo del BIS haya sufrido diversas alteraciones desde su primera versión, esas situaciones que determinan variaciones falsas de los valores del BIS, deben ser reconocidas por el anestesiólogo para evitar complicaciones, sean a causa de la sobredosis anestésica, o por subdosis que podrán causar el despertar y la memoria intraoperatoria.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The bispectral index (BIS) is a multifactorial parameter derived from the electroencephalogram (EEG), which allows monitoring of the hypnotic component of anesthesia. It was obtained from the algorithm based on the analysis of a large number of EEGs from volunteers and patients undergoing sedation and general anesthesia with different anesthetic agents. The use of BIS to monitor the depth of anesthesia reduces the incidence of intraoperative awakening and recall, among other benefits. The objective of this review was to present clinical situations in which the BIS gives false results, either elevated or decreased, due to conditions related to the patient or anesthetic actions unforeseen when the algorithm was elaborated. CONTENTS: The bispectral index can be altered and influenced in different clinical situations in which abnormal EEG patterns are present; the effects of different anesthetics and other drugs not included when the algorithm was elaborated; interference from electrical equipment; as well as peculiarities of the monitor. CONCLUSIONS: Although the BIS algorithm underwent several changes since its first version, the anesthesiologist should be aware of situations that cause false BIS readings to avoid complications, may it be secondary to anesthetic overdose or underdosing, which might cause intraoperative awakening and recall.


Assuntos
Anestesia Geral , Estado de Consciência , Eletroencefalografia/classificação , Reações Falso-Negativas , Monitoramento Ambiental , Literatura de Revisão como Assunto
8.
Rev. bras. anestesiol ; 56(5): 431-442, set.-out. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-448289

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É descrito que os pacientes com paralisia cerebral (PC) são mais sensíveis aos agentes anestésicos que poderia comprometer o despertar da anestesia. O objetivo deste estudo foi avaliar a recuperação de pacientes com PC comparada com pacientes sem doença do SNC. MÉTODO: Participaram do estudo crianças de 5 a 15 anos, divididas em dois grupos: com diagnóstico de paralisia cerebral e sem doença do SNC. Todas foram submetidas à anestesia geral com sevoflurano associado a óxido nitroso e oxigênio a 50 por cento. Além da monitorização habitualmente empregada, foram monitorizadas com o EEG-BIS. Durante o despertar da anestesia, a extubação traqueal e o pós-anestésico imediato, foi avaliada a regressão da anestesia segundo os critérios adotados por Saraiva. Avaliou-se também a velocidade de eliminação dos agentes anestésicos correlacionando-a com os valores de EEG-BIS e comparando os dois grupos de pacientes. A análise estatística foi realizada por meio da análise exploratória de dados e teste estatístico para comparação de médias, considerando como diferença estatística significativa o valor de p menor ou igual a 5 por cento. RESULTADOS: Foram avaliados 56 pacientes, sendo 31 com PC e 25 sem doença do SNC. Os grupos foram homogêneos com relação à idade e ao sexo. O valor do EEG-BIS basal dos pacientes com PC foi menor do que o grupo-controle, com diferença estatística significativa (p = 0,04). Nos cinco primeiros minutos após a interrupção do sevoflurano, o valor do EEG-BIS dos pacientes com PC apresentou elevação mais lenta com relação ao controle. A velocidade de eliminação do agente anestésico foi semelhante nos dois grupos. Aos 15 minutos, 48 por cento dos pacientes do grupo-controle estavam no estágio III de regressão anestésica, versus 29 por cento do grupo com paralisia cerebral. Aos 30 minutos, 72 por cento dos pacientes do grupo-controle estavam aptos para receber alta, no estágio IV de regressão anestésica,...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: It has been said that patients with cerebral palsy (CP) present a higher sensitivity to anesthetic agents, which may affect adversely the awakening from anesthesia. The objective of this study was to evaluate the recovery of patients with CP compared with patients without CNS disease. METHODS: The study population was composed of children ages 5 to 15, divided in two groups: those with a diagnosis of cerebral palsy and those without CNS disease. All of them underwent general anesthesia with sevoflurane associated with nitrous oxide and 50 percent oxygen. Besides the parameters commonly monitored, they also underwent EEG-BIS monitoring. Regression of general anesthesia during awakening from anesthesia, tracheal extubation, and the immediate postanesthetic period were evaluated according to the criteria adopted by Saraiva. The speed of elimination of the anesthetic agents was also evaluated, correlating it with the EEG-BIS values, and comparing the two groups of patients. Statistical analysis was done through exploratory analysis of the data and statistical testing comparing the means. The statistical difference was considered significant for values of p smaller or equal to 5 percent. RESULTS: Fifty-six patients were evaluated: 31 with CP and 25 without CNS disease. Both groups were homogenous regarding age and gender. Baseline EEG-BIS values for CP patients were smaller than those for the control group, and this difference was statistically significant (p = 0.04). During the first five minutes after discontinuation of sevoflurane, the elevation of the EEG-BIS values for CP patients was slower than for the control group. The speed of elimination of the anesthetic agent was similar in both groups. At 15 minutes, 48 percent of the patients in the control group were in stage II of anesthetic regression versus 29 percent of the patients with cerebral palsy. At 30 minutes, 72 percent of the patients in the control...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Se ha descrito que los pacientes con parálisis cerebral (PC) son más sensibles a los agentes anestésicos, lo que podría comprometer el despertar de la anestesia. El objetivo de este estudio fue el de evaluar la recuperación de pacientes con PC comparada a los pacientes sin enfermedad del SNC. MÉTODO: Participaron del estudio niños de 5 a 15 años, divididos en dos grupos: con diagnóstico de parálisis cerebral y sin la enfermedad del SNC. Todos se sometieron a anestesia general con sevoflurano asociado a óxido nitroso y oxígeno a 50 por ciento. Además de la monitorización habitualmente empleada fueron monitorizados con el EEG-BIS. Durante el despertar de la anestesia, la extubación traqueal y el posanestésico inmediato, se avaluó la regresión de la anestesia según los criterios adoptados por Saraiva. También se evaluó la velocidad de eliminación de los agentes anestésicos correlacionándola con los valores de EEG-BIS y comparándola con los dos grupos de pacientes. El análisis estadístico se realizó a través del análisis de exploración de datos y prueba estadística para la comparación de promedios, considerando como diferencia estadística significativa el valor de p menor o igual a 5 por ciento. RESULTADOS: Se evaluaron 56 pacientes siendo 31 con PC y 25 sin enfermedad del SNC. Los grupos fueron homogéneos con relación a la edad y el sexo. El valor del EEG-BIS basal de los pacientes con PC fue menor que el grupo control, con diferencia estadística significativa (p = 0,04). En los cinco primeros minutos después de la interrupción del sevoflurano, el valor del EEG-BIS de los pacientes con PC presentó una elevación más lenta con relación al control. La velocidad de eliminación del agente anestésico fue semejante en los dos grupos. A los quince minutos 48 por ciento de los pacientes del grupo control estaba en el estadio III de regresión anestésica, versus 29 por ciento del grupo con parálisis cerebral. A los treinta...


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Teste de Esforço/métodos , Aptidão Física/fisiologia , Esportes/fisiologia , Desempenho Atlético/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Ácido Láctico/sangue , Reprodutibilidade dos Testes
9.
Rev. bras. anestesiol ; 56(5): 518-523, set.-out. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-448298

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo lombar pode ser bastante útil em procedimentos cirúrgicos do quadril, da coxa e do joelho, mas exige prática do anestesiologista tendo em vista suas potenciais complicações. O presente relato tem por objetivo apresentar um caso de raquianestesia total após bloqueio do plexo lombar pela via posterior e discutir o provável mecanismo fisiopatológico. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 34 anos, 97 kg, estado físico ASA I, programado para artroplastia total do quadril. Foi realizada anestesia geral seguida de bloqueio do plexo lombar direito pela via posterior com auxílio de estimulador de nervo periférico. A agulha foi introduzida até uma profundidade de 8 cm, perpendicular à pele, e a uma distância de 4 cm da linha média sobre uma linha perpendicular ao processo espinhoso de L4. Após a identificação de resposta motora no quadríceps, a intensidade da corrente de estimulação foi reduzida até 0,35 mA, sendo, então, administrada ropivacaína a 0,5 por cento (39 mL). Durante a injeção, foram verificadas contrações intermitentes do quadríceps. Após o bloqueio, o paciente evoluiu com apnéia, hipotensão arterial e midríase bilateral. Ao final da intervenção cirúrgica, apresentava bloqueio motor em ambos os membros inferiores que só regrediu após nove horas. No pós-operatório, o paciente queixou-se de dor intensa, recebendo alta hospitalar em 12 dias sem anormalidade motora ou sensitiva. CONCLUSÕES: A identificação do compartimento do psoas, onde está o plexo lombar, exige a utilização de intensidade de corrente entre 0,5 e 1 mA. A ocorrência de resposta motora com baixas correntes pode indicar posicionamento da agulha dentro da bainha que envolve a raiz nervosa e que continua até os espaços peridural e subaracnóideo, para onde a solução anestésica pode se dispersar. Apesar de oferecer larga margem de segurança, o bloqueio do plexo lombar exige do anestesiologista conhecimento minucioso da anatomia,...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Lumbar plexus blockade can be very useful in surgical procedures of the hip, thigh, and knee, but it should be performed by an experienced anesthesiologist due to potential complications. The current report presents a case of total spinal block after posterior lumbar plexus blockade and discusses the possible pathophysiological mechanisms. CASE REPORT: Male patient, 34 years old, 97 kg, physical status ASA I, scheduled for total hip arthroplasty. After general anesthesia, a right posterior lumbar plexus blockade was performed with the adjunct of a peripheral nerve stimulator. The needle was introduced to a depth of 8 cm, perpendicular to the skin, 4 cm from the mid line, on a line perpendicular to the spinal process of L4. After identification of a motor response from the quadriceps, the intensity of the current was reduced to 0.35 mA and 0.5 percent ropivacaine (39 mL) was administered. During the injection, there were intermittent contractions of the quadriceps. After the block, the patient presented apnea, hypotension, and both pupils were dilated. At the end of the surgery, the patient presented motor block of the lower extremities, which reversed only nine hours after the block. In the postoperative period, the patient complained of severe pain; he was discharged 12 days after the surgery without motor or sensitive deficits. CONCLUSIONS: To identify the psoas compartment, where the lumbar plexus blockade is located, the intensity of the current must be between 0.5 and 1 mA. Motor response with low current indicates that the needle may be inside the sheath that surrounds the nervous root and extends to the epidural and subarachnoid spaces, to where the anesthetic solution might spread. Despite the wide safety margin of the procedure, the anesthesiologist must have keen anatomy knowledge, training on the technique, and be constantly alert to perform a lumbar plexus blockade.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo lumbar puede ser bastante útil en procedimientos quirúrgicos de la cadera, del muslo y de la rodilla, pero exige práctica del anestesiólogo teniendo en cuenta sus potenciales complicaciones. El presente relato tiene como objetivos presentar un caso de raquianestesia total después del bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior y discutir el probable mecanismo fisiopatológico. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 34 años, 97 kg, estado físico ASA I, programado para artroplastia total de la cadera. Fue realizada anestesia general seguida de bloqueo del plexo lumbar derecho por la vía posterior con auxilio de estimulador de nervio periférico. La aguja fue introducida hasta una profundidad de 8 cm, perpendicular a la piel, y a una distancia de 4 cm de la línea media sobre una línea perpendicular al proceso espinoso de L4. Después de la identificación de respuesta motora en el cuadriceps, la intensidad de la corriente de estimulación se redujo hasta 0,35 mA, siendo entonces administrada ropivacaína a 0,5 por ciento (39 mL). Durante la inyección, fueron verificadas contracciones intermitentes del cuadriceps. Después del bloqueo, el paciente evolucionó con apnea, hipotensión arterial y midriasis bilateral. Al final de la cirugía, presentaba bloqueo motor en los dos miembros inferiores que solo mejoró nueve horas después de la realización del bloqueo. En el postoperatorio, el paciente se quejó de dolor intenso, recibiendo alta hospitalaria 12 días después de la cirugía sin anormalidades motora o sensitiva. CONCLUSIONES: La identificación del compartimento del psoas, donde está el plexo lumbar, exige la utilización de intensidad de corriente entre 0,5 e 1 mA. La incidencia de respuesta motora con bajas corrientes puede indicar posicionamiento de la aguja dentro del recubrimiento que envuelve la raíz nerviosa y que continua hasta los espacios peridural y subaracnoideo, para donde la solución...


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Adaptação Fisiológica , Contração Isométrica/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Músculo Esquelético/fisiologia , Treinamento Resistido , Análise de Variância , Ácido Láctico/sangue , Resistência Física
10.
Rev. bras. anestesiol ; 55(1): 100-117, jan.-fev. 2005. ilus, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-393578

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A imobilidade é uma característica essencial da anestesia geral e que deve ser buscada e mantida durante todo o ato anestésico. A potência anestésica, chamada Concentração Alveolar Mínima (CAM), é a expressão da inibição dos movimentos em resposta a estímulos nociceptivos. Entretanto, apesar da medula espinhal ser reconhecida como principal mediadora da imobilidade cirúrgica, os mecanismos celulares e subcelulares da ação dos anestésicos inalatórios para produzirem imobilidade não são, ainda, totalmente conhecidos. Tendo em vista o grande avanço na pesquisa dos mecanismos de ação dos anestésicos inalatórios e a resultante grande quantidade de informações, essa revisão tem como objetivo avaliar criticamente os estudos clínicos e experimentais realizados para identificação dos mecanismos e locais de ação dos anestésicos inalatórios para produção de imobilidade em resposta a estímulos nociceptivos. CONTEUDO: Os mecanismos de ação dos anestésicos inalatórios no SNC podem ser divididos em três níveis: macroscópico, microscópico e molecular. No aspecto macroscópico, estudos comportamentais mostraram ser a medula espinhal o principal local da ação anestésica para promover imobilidade em resposta à estimulação dolorosa. No nível celular, a excitabilidade dos motoneurônios, neurônios nociceptivos e a transmissão sináptica estão, todos, envolvidos na ação dos anestésicos inalatórios. Sob o ponto de vista molecular, diversos receptores são afetados pelos anestésicos, mas poucos devem mediar diretamente a ação anestésica. Entre estes, destacam-se os receptores de glicina, NMDA de glutamato, 5-HT2A, e canais de sódio voltagem-dependentes. CONCLUSÕES: A imobilidade produzida pelos anestésicos inalatórios é mediada, principalmente, através de uma ação sobre a medula espinhal. Esse efeito ocorre pela ação anestésica sobre a excitabilidade dos neurônios motores espinhais, mas também sobre neurônios e interneurônios nociceptivos do corno posterior da medula. A ação sobre os receptores específicos exerce efeito sobre a transmissão sináptica desses neurônios.


Assuntos
Alvéolos Pulmonares/metabolismo , Anestésicos Inalatórios/farmacocinética , Anestésicos Inalatórios/farmacologia , Imobilização , Medula Espinal , Movimento
11.
Rev. bras. anestesiol ; 54(3): 371-390, maio-jun. 2004. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-361726

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A analgesia promovida pela infusão peridural de anestésico local com analgésicos opióides é reconhecidamente de boa qualidade e com poucos efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi determinar o número, formas e gravidade das complicações pós-operatórias relacionadas à analgesia peridural e à inserção do cateter peridural. MÉTODO: Foram avaliados, retrospectivamente, 469 pacientes submetidos à analgesia peridural pós-operatória entre 18/10/1999 e 18/10/2001. A analgesia peridural foi conduzida usando-se solução de bupivacaína a 0,1 por cento com fentanil (1 a 5 µg.ml-1), iniciando-se a infusão de 3 ml.h-1. A velocidade de infusão era ajustada de acordo com a queixa álgica do paciente. Foram analisadas as seguintes variáveis: a duração da infusão peridural; a ocorrência de efeitos adversos e complicações, relacionando-os aos dados demográficos, tipo de cirurgia e posição do cateter peridural; e a qualidade da analgesia obtida com a técnica (escala analógico-visual de dor e índice de satisfação do paciente). RESULTADOS: Os cateteres peridurais permaneceram implantados uma média de 2,2 dias, variando de 6 horas a 10 dias, e o índice global de complicações relacionadas à técnica foi de 46,3 por cento, sendo que a maioria foi de pequena magnitude, sem repercussão clínica. Destas, 13,9 por cento estavam relacionadas diretamente ao cateter peridural (desconexão, exteriorização, dor lombar, inflamação e infecção local). Outras complicações mais comumente encontradas foram vômitos e retenção urinária. A analgesia pós-operatória foi efetiva com 97,2 por cento dos pacientes referindo satisfação com a técnica. Pacientes sem dor ou com dor leve, no primeiro, segundo e terceiro dias de pós-operatório, constituíram, respectivamente, 80,1 por cento, 92,8 por cento e 93,3 por cento da população estudada. CONCLUSÕES: A analgesia peridural contínua é efetiva e segura. As complicações ocorridas não foram consideradas graves. Todavia, não se pode dispensar rigorosa vigilância a fim de se obter analgesia satisfatória e diminuir as complicações.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Analgesia Epidural/efeitos adversos , Analgesia Epidural/métodos , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Fentanila/administração & dosagem , Fatores de Risco , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento
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