Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
J. bras. pneumol ; 34(12): 1040-1048, dez. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-503817

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a prevalência da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e avaliar o perfil motor esofágico de portadores de manifestações respiratórias encaminhados para avaliação funcional esofágica em um serviço de referência em motilidade digestiva. MÉTODOS: Foram analisados os resultados de esofagomanometria e de pHmetria esofágica de 24 h. O critério de inclusão foi a presença de sintomas respiratórios, acompanhados ou não de sintomas digestivos. RESULTADOS: Dos 1.170 pacientes incluídos no estudo, 602 (51,5 por cento) relataram manifestações digestivas associadas às respiratórias (grupo MRD) e 568 (48,5 por cento), apenas respiratórias (grupo MR). A asma foi diagnosticada em 142 indivíduos no grupo MR (subgrupo MR-A) e em 201 no grupo MRD (subgrupo MRD-A). Dentre os 346 casos de dismotilidade do corpo esofágico, a hipomotilidade esteve presente em 175 (14,3 por cento e 15,6 por cento, respectivamente, no grupos MRD e MR) e hipotonia do esfíncter esofágico inferior (EEI) em 411 (40.3 por cento e 30,2 por cento nos mesmos grupos, respectivamente). A hipotonia se correlacionou com DRGE. A exposição do esôfago distal ao ácido foi marcadamente anormal no período de decúbito. A prevalência de DRGE na amostra total, nos subgrupos MR-A/MRD-A e somente no subgrupo MR-A foi de 39,8 por cento, 44,0 por cento e 35,2 por cento, respectivamente. CONCLUSÕES: A hipotonia do EEI foi a alteração manométrica preponderante, correlacionando-se com DRGE. Embora a DRGE foi mais evidente no grupo MRD, aproximadamente um terço dos pacientes do grupo MR apresentou DRGE (DRGE silencioso). Os achados sugerem a DRGE como possível causa extrapulmonar de sintomas respiratórios crônicos não responsivos à terapêutica convencional.


OBJECTIVE: To determine the prevalence of gastroesophageal reflux disease (GERD) and to evaluate the esophageal motor profile of patients with respiratory symptoms referred to a digestive motility referral center for esophageal function testing. METHODS: The results of esophageal manometry and 24-h esophageal pH-metry were analyzed.The inclusion criterion was presenting respiratory symptoms, with or without accompanying digestive symptoms. RESULTS: Of the 1,170 patients included in the study, 602 (51.5 percent) reported having digestive and respiratory symptoms (DRS group), and 568 (48.5 percent) reported having only respiratory symptoms (RS group). Asthma was diagnosed in 142 patients in the RS group (RS-A subgroup) and in 201 of those in the DRS group (DRS-A). Of the 346 cases of esophageal dysmotility, hypomotility was found in 175 (14.3 percent and 15.6 percent in the DRS and RS groups, respectively), and lower esophageal sphincter (LES) hypotonia was found in 411 (40.3 percent and 30.2 percent, respectively). Hypotonia correlated with GERD. Exposure of the distal esophagus to acid was markedly abnormal in the supine position. The prevalence of GERD in the sample as a whole, the RS-A/DRS-A subgroups and the RS-A subgroup alone was 39.8 percent, 44.0 percent and 35.2 percent, respectively CONCLUSIONS: Hypotonic LES was the most common abnormality and correlated with GERD. Although GERD was more evident in the DRS group, approximately one third of the patients in the RS group also presented GERD (silent GERD). The findings suggest that GERD can be an extrapulmonary cause of chronic respiratory symptoms unresponsive to conventional therapy.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Asma/etiologia , Refluxo Gastroesofágico/complicações , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/etiologia , Asma/diagnóstico , Asma/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Monitoramento do pH Esofágico , Transtornos da Motilidade Esofágica/diagnóstico , Esfíncter Esofágico Inferior/fisiopatologia , Esôfago/fisiopatologia , Refluxo Gastroesofágico/diagnóstico , Refluxo Gastroesofágico/fisiopatologia , Manometria , Hipotonia Muscular/diagnóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia
2.
Arq. gastroenterol ; 39(4): 212-216, out.-dez. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-341833

RESUMO

RACIONAL: Inicialmente considerada contra-indicaçäo à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiöes ainda considera esta como contra-indicaçäo à colecistectomia videolaparoscópica. OBJETIVO: Avaliar a experiência do Serviço de Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, no tratamento da colelitíase por videolaparoscopia em pacientes cirróticos. PACIENTES E MÉTODOS: Seiscentos e quatro pacientes com colelitíase sintomática foram operados no Serviço no período de maio de 1993 a maio de 2000. Destes, 10 (1,6 por cento) apresentavam cirrose hepática. A idade dos pacientes variou entre 22 a 69 anos (média de 50,4 ± 18,1). Oito pacientes (80 por cento) eram do sexo feminino. O álcool foi o fator etiológico da hepatopatia em quatro, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite B, a cirrose biliar primária e a deficiência de a-1 antitripsina em um paciente cada. Em dois pacientes o agente causal näo foi identificado. RESULTADOS: A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes e em sete também biopsia hepática diagnóstica. Em dois (20 por cento) a cirurgia foi convertida. O resultado da colangiografia transoperatória foi normal em todos os casos. Em sete pacientes o pós-operatório foi sem intercorrências. Em dois (20 por cento) observou-se o desenvolvimento de ascite, controlada clinicamente. Ambos eram Child A no momento da cirurgia. O outro paciente, Child C, apresentou piora da funçäo hepática e faleceu. CONCLUSÖES: Mesmo que experiência maior ainda deva ser adquirida, parece que a via laparoscópica é abordagem segura naqueles pacientes cirróticos compensados com colelitíase sintomática em que a colecistectomia esteja indicada. Nos indivíduos descompensados acredita-se que todos os esforços devam ser dirigidos à melhora da funçäo hepática ou a procedimentos menos invasivos, tais como colecistostomia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colecistectomia Laparoscópica , Colelitíase , Cirrose Hepática , Brasil , Colecistectomia Laparoscópica , Comorbidade , Morbidade , Período Pós-Operatório , Prevalência , Resultado do Tratamento
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 25(6): 383-87, nov.-dez.1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-255454

RESUMO

Com o objetivo de analisar os resultados e a experiência acumulada com a realização de colangiografia transoperatória nos pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, revisamos os prontuários de 309 pacientes com colelitíase sintomática tratados por videocirurgia no nosso serviço entre maio de 1993 e junho de 1997. Realizamos a colangiografia transoperatória rotineiramente, o que foi possível em 244 (78,9 por cento) pacientes. O principal motivo para a não realização do exame nos demais pacientes foi a presença do ducto cístico de pequeno calibre em 21 (6,8 por cento) casos. Entre os pacientes nos quais foi realizado o exame, o resultado foi normal em 229 (93,8 por cento). Em 11 (4,5 por cento) identificou-se coledocolitíase, sendo insuspeita em sete (2,8 por cento); em três (1,2 por cento), o ducto cístico desembocava no ducto hepático direito, e, em um (0,4 por cento), diagnosticou-se um grande cisto coledociano com calculose intra e extra-hepática. A colangiografia transoperatória durante colecistectomia laparoscópica mostrou-se um procedimento seguro nos pacientes em que conseguimos realizá-la, já que não tivemos complicações relacionadas ao exame. Ao definir a anatomia, previne ou demonstra alterações biliares e permite a detecção de coledocolitíase insuspeita. Assim, pelos dados analisados, recomendamos o seu emprego rotineiro


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colangiografia , Colecistectomia Laparoscópica
4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 25(2): 129-33, mar.-abr. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-250160

RESUMO

Considerando que são duas doenças frequentes na população, a associação entre cirrose hepática e colelitíase também é um achado comum. É importante o conhecimento desta situação porque a evolução clínica da cirrose pode ser complicada pela presença de colelitíase e, ao contrário, uma colelitíase sintomática pode ser de difícil tratamento nos pacientes cirróticos. Os autores fazem uma revisão da literatura enfocando os aspectos clínicos e terapêuticos desta associação


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colelitíase , Cirrose Hepática , Cirrose Hepática/complicações
5.
Rev. AMRIGS ; 41(3): 161-7, jul.-set. 1997. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-221705

RESUMO

O carcinoma da ampola de Vater, juntamente com as demais neoplasias periampulares, tem na duodenopancreatectomia cefálica sua pricipal modalidade terapêutica. Entretanto, obedecendo-se ao preceito de margens cirúrgicas livres de neoplasia, verificamos a possibilidade da realizaçäo de ressecçäo local desta afecçäo, através da ampulectomia, a ser cotejada como tratamento de eleiçäo em determinados pacientes. Os autores fazem um revisäo da literatura, enfocando aspectos clínicos e radiológicos da neoplasia de ampola de Vater...


Assuntos
Humanos , Ampola Hepatopancreática/patologia , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Biliar , Neoplasias do Ducto Colédoco/cirurgia , Pancreaticoduodenectomia
6.
Rev. AMRIGS ; 41(1): 48-51, jan.-mar. 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-194043

RESUMO

Cerca de 5 a 10 por cento dos adenocarcinomas de cólon invadem estruturas adjacentes, sendo chamados de localmente avançados, porque, embora tenham essa invasäo local, näo possuem metástases à distância. Essa invasäo pode ser tanto tumoral quanto inflamatória e só o anatomopatológico da peça cirúrgica pode definir com certeza qual o tipo de invasäo. A presença de linfonodos comprometidos é outro fator prognóstico importante. Todavia, o seu comprometimento näo contra-indica a ressecçäo em bloco. Os autores revisam a literatura e relatam o caso de uma paciente jovem com neoplasia de cólon invadindo múltiplos órgäos, na qual o tratamento realizado foi ressecçäo em bloco


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Neoplasias do Colo/cirurgia , Neoplasias do Colo/diagnóstico , Invasividade Neoplásica/fisiopatologia , Estadiamento de Neoplasias
7.
Rev. AMRIGS ; 40(2): 88-92, abr.-jun. 1996.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-181833

RESUMO

Os autores fazem uma revisäo dos aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos da colecistite aguda acalculosa, entidade de alta morbimortalidade e baixo índice de suspeiçäo clínica. Mesmo sendo de origem incerta e pouco frequente, a colecistite aguda acalculosa pode se apresentar de forma letal, o que torna premente um diagnóstico precoce. Várias säo as modalidades diagnósticas capazes de evidenciá-la, a despeito de um quadro clínico pouco sugestivo. A intervençäo cirúrgica é a terapêutica de escolha, interrompendo a história natural dessa afecçäo e melhorando sensivelmente o seu prognóstico


Assuntos
Humanos , Colecistite , Doença Aguda , Colecistectomia , Colecistite/diagnóstico , Colecistite/cirurgia , Vesícula Biliar/cirurgia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA