Degradabilidade "in situ" dos nutrientes da cana-de-açúcar e do farelo de algodäo em bovinos alimentados com farelo de algodäo e cana-de-açúcar adicionada de três níveis de uréia / Sugar cane and cottonseed meal \"in situ\" digestibility in steers fed cottonseed meal and sugar cane supplemented with three different levels of urea

Seis novilhos alimentados com farelo de algodäo e cana-de-açúcar suplementada com uréia foram utilizados em delineamento experimental quadrado latino balanceado (3x3) para avaliar o efeito do nível de uréia adicionada à cana-de-açúcar sobre a digestibilidade "in situ" da cana-de-açúcar e do farelo de algodäo. As dietas constituíram-se de 15 por cento da matéria seca (MS) de farelo de algodäo e 85 por cento da MS de cana-de-açúcar suplementada com uréia (1,0; 1,5 ou 2,0 por cento da matéria natural da cana para os tratamentos A, B e C, respectivamente). Näo houve efeito significativo (p>0,05) do nível de uréia sobre os parâmetros de degradaçäo da cana-de-açúcar e do farelo de algodäo, porém foram observadas tendências de maiores degradabilidades da fibra detergente neutro da cana-de-açúcar (p<0,10) e da fibra detergente ácido do farelo de algodäo (p<0,07) quando a cana foi suplementada com 1,5 e 2,0 por cento de uréia

Efeito do nível de uréia sobre a digestibilidade aparente e o balanço de nitrogênio em bovinos alimentados com cana-de-açúcar e farelo de algodäo / Effect of dietary urea level on apparent digestibility and nitrogen balance in steers fed sugar cane and cottonseed meal

Avaliou-se o efeito do nível de uréia sobre as digestibilidades aparentes da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra detergente ácido (FDA) e energia bruta (EB), e o balanço de nitrogênio (BN), utilizando-se seis novilhos de aproximadamente 440kg em delineamento experimental quadrado latino balanceado (3x3). As dietas constituíram-se de 15 por cento da MS de farelo de algodäo e 85 por cento de cana-de-açúcar suplementada com uréia (1,0; 1,5 e 2,0 por cento para os tratamento A, B e C, respectivamente). As concentraçöes médias de nitrogênio amoniacal no líquido ruminal foram de 25,21; 34,93 e 46,05 mg/dl para os níveis de 1,0; 1,5 e 2,0 por cento de uréia, respectivamente. Observou-se efeito linear positivo (P<0,05) do nível de uréia sobre as digestibilidades aparentes da FDA e da PB e digestibilidades aparentes da FDA e da PB e digestibilidades aparentes da MS e EB 10 e 15 por cento maiores para o maior nível de suplementaçäo de uréia na cana (2 por cento) em relaçäo ao tratamento A. O balanço e a retençäo aparente do nitrogênio aumentaram linearmente (P<0,05) com o aumento do nível de uréia da dieta. Nos animais que receberam a cana-de-açúcar suplementada com 1,5 ou 2,0 por cento de uréia foram observadas maiores concentraçöes ruminais de acetato e do total de ácidos graxos voláteis (AGV) do que nos receberam dieta com menor nível de uréia (1,0 por cento). Concluiu-se que, em bovinos recebendo dietas baseadas em cana-de-açúcar e farelo de algodäo, níveis de uréia superiores a 1,0 por cento da matéria natural da cana melhoram a digestibilidade aparente da FDA e a retençäo de nitrogênio

Dinâmica ruminal e pós ruminal da cana-de-açúcar e do farelo de algodäo em bovinos alimentados com farelo de algodäo e cana-de-açúcar suplementada com três diferentes níveis de uréia / Outflow rates of sugar cane and cottonseed meal through the digestive tract of steers fed cottonseed meal and sugar cane, supplemented with three different urea levels

Utilizaram-se seis novilhos alimentados com farelo de algodäo e cana-de-açúcar suplementada com uréia, em delineamento experimental quadrado latino balanceado (3x3), para avaliar o efeito do nível de uréia adicionada à cana-de-açúcar sobre a dinâmica na fase sólida no rúmen e intestino da cana-de-açúcar e do farelo de algodäo. As dietas constituíram-se de 15 por cento da matéria seca (MS) de farelo de algodäo e 85 por cento da MS de cana-de-açúcar suplementada com uréia (1,0; 1,5 ou 2,0 por cento da matéria natural da cana para os tratamentos A, B e C, respectivamente). O tempo de retençäo da cana-de-açúcar no rúmen foi maior (P<0,05) para a dieta suplementada com 1,5 por cento de uréia (30,65 horas) do que com 2,0 por cento (27,89 horas). Com o menor nível de uréia (1,0 por cento), o tempo de retençäo no rúmen apresentou valor médio intermediário (28,97 horas), semelhante aos demais tratamentos (P>0,05). Os parâmetros das dinâmicas ruminal e pós ruminal do farelo de algodäo näo foram significativamente afetados pelo nível de uréia da dieta