Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00189174, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1377431

RESUMO

Resumo O conceito de recovery no campo da saúde mental, oriundo do movimento de pacientes e familiares nos países anglo-saxões, tornou-se relevante para a compreensão de práticas de cuidado, valorizando aquelas que incorporem o protagonismo dos usuários e uma dimensão crítica dos métodos de tratamento. Tendo como objetivo investigar as diferentes perspectivas nas quais o conceito vem sendo compreendido e experimentado no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira, realizou-se uma revisão integrativa da literatura publicada no país sobre o recovery, tomando como critério de inclusão textos que relatam ou analisam experiências concretas de cuidado e que se definam como sendo 'baseadas no recovery'. Após ampla busca, foram analisados 32 trabalhos, entre artigos, dissertações e teses. O termo recovery aparece na bibliografia brasileira de saúde mental a partir de 2011, e os trabalhos concentram-se notavelmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, ligados a instituições de ensino superior e pesquisa. Grande parte da produção não incorpora elementos-chave do conceito estudado, como o protagonismo de usuários, além de por vezes tomar recovery como sinônimo de reabilitação psicossocial. Apesar do avanço e da consolidação do campo da atenção psicossocial no país, a dimensão do protagonismo de usuários ainda é incipiente na experiência brasileira.


Abstract The concept of recovery in the field of mental health, originating from the movement of patients and families in Anglo-Saxon countries, has become relevant for the understanding of care practices, valuing those that incorporate the protagonism of users and a critical dimension of treatment methods. Aiming to investigate the different perspectives in which the concept has been understood and experienced in the context of the Brazilian Psychiatric Reform, an integrative review of the published literature in the country regarding recovery was carried out, taking as inclusion criteria texts that report or analyze concrete experiences of care and define themselves as 'recovery based'. After an extensive search, 32 works were analyzed, including articles, dissertations and theses. The term recovery appears in the Brazilian mental health bibliography from 2011 onwards, and the works are notably concentrated in the states of São Paulo and Rio de Janeiro, linked to higher education and research institutions. Much of the production does not incorporate key elements of the concept studied, such as the role of users, in addition to sometimes taking recovery as a synonym for psychosocial rehabilitation. Despite the advancement and consolidation of the field of psychosocial care in the country, the dimension of the role of users is still incipient in the Brazilian experience.


Resumen El concepto de recovery en el campo de la salud mental, originario del movimiento de pacientes y familiares en los países anglosajones, se volvió relevante para la comprensión de las prácticas de cuidado, valorando aquellas que incorporan el protagonismo de los usuarios y una dimensión crítica de los métodos de tratamiento. Con el objetivo de investigar las diferentes perspectivas en que el concepto ha sido entendido y vivido en el contexto de la Reforma Psiquiátrica Brasileña, se realizó una revisión integradora de la literatura publicada en el país sobre el recovery, tomando como criterio de inclusión textos que informen o analicen experiencias concretas de cuidado y que se definen a sí mismas como 'basadas en el recovery'. Luego de una extensa búsqueda, se analizaron 32 trabajos, entre artículos, disertaciones y tesis. El término recovery aparece en la bibliografía brasileña de salud mental a partir de 2011, y los trabajos se concentran notablemente en los estados de São Paulo y Rio de Janeiro, vinculados a instituciones de enseñanza superior y de investigación. Gran parte de la producción no incorpora elementos clave del concepto estudiado, como el protagonismo de los usuarios, además de tomar, en ocasiones, recovery como sinónimo de rehabilitación psicosocial. A pesar del avance y consolidación del campo de la atención psicosocial en el país, la dimensión del protagonismo de los usuarios aún es incipiente en la experiencia brasileña.


Assuntos
Psiquiatria
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 291 f p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1368966

RESUMO

Como envolver usuários/as de serviços de saúde mental em pesquisas? A partir da prática exercida com os grupos de ajuda e suporte mútuos em saúde mental no Rio de Janeiro-RJ, e da convivência a longo prazo com seus usuários/as, foi elaborado um projeto de pesquisa visando responder a essa questão. Fundamentado no conceito de recovery, relacionado ao protagonismo desses usuários/as, tornados co-pesquisadores, o projeto apresentou uma orientação metodológica guiada pelo pressuposto conceitual. Com a instauração de um coletivo de co-pesquisadores, reuniões foram realizadas para planejamento do conjunto da tese, incluindo seus objetivos e estratégias. A partir dessa iniciativa, um objetivo foi estipulado para compreender os processos de recovery de outros/as usuários/as da rede de saúde mental do referido município, por meio de entrevistas em dispositivos nos quais os/as co-pesquisadores se inseriam. Com a realização do doutorado sanduíche na Service User Research Enterprise da King's College London, buscou-se compreender como usuários/as de serviços de saúde mental são inseridos/as nas pesquisas daquele contexto, dada a relevância da tradição britânica para esta área de conhecimento. Devido à pandemia da COVID-19, as entrevistas deram lugar à realização de testemunho pessoal da autora sobre a experiência de pesquisa com o coletivo de co-pesquisadores, além de revisões da literatura mundial e brasileira sobre pesquisas com o envolvimento de usuários/as de serviços de saúde mental. Duas categorizações britânicas de modos de envolvimento de usuários/as em pesquisas foram adotadas nas revisões: consulta, contribuição, colaboração e controle; e princípios, propósito, presença, processo e impacto; tendo a segunda estruturado o testemunho da experiência da autora com o coletivo, considerando sua formação, modo de funcionamento e impacto, e questões referentes à ética, à autoria, às relações de poder, à contextualização grupal e à transparência. Debateu-se, ainda, o conceito de recovery de acordo com críticas apreendidas na realidade britânica de saúde mental e com a concepção produzida pelo coletivo. É expressivo o envolvimento de usuários/as de serviços de saúde mental em pesquisas na Inglaterra, no entanto, apesar das políticas públicas que favorecem a inclusão, denuncia-se a participação simbólica desses atores nesse âmbito. No Brasil, ainda é incipiente a realidade de pesquisas que incluem usuários/as de saúde mental de modo mais significativo. Diante disso, considera-se fundamental a reivindicação por incentivos a pesquisas colaborativas no país, além da defesa do protagonismo de usuários/as de saúde mental na produção de conhecimento em torno das políticas públicas que sustentam a reforma psiquiátrica brasileira, visando avanços e a manutenção dos fazeres democráticos, considerando os retrocessos e as graves ameaças ao Sistema Único de Saúde e às políticas sociais brasileiras


How to involve mental health service users in research? From the practice with a mutual help and support group in mental health in Rio de Janeiro-RJ, and the long-term conviviality with its users, a research project was elaborated to answer to this question. Based on the concept of recovery, related to the protagonism of these users, who became co-researchers, the project presented a methodological orientation guided by the conceptual assumption. With the establishment of a co-researchers' collective, meetings were held to plan the whole thesis, including its objectives and strategies. Based on this initiative, an objective was set to understand the recovery processes of other users of the mental health network in the referred city, through interviews on devices in which the co-researchers were inserted. From the opportunity to do part of the PhD at the Service User Research Enterprise of King's College London, it was aimed to understand how the mental health service users are involved in research in that context, given the relevance of the British tradition for this area of knowledge. Due to the COVID-19 pandemic, the interviews were replaced by the author's personal testimony about the research experience with the co-researchers' collective, in addition to reviews of the world and Brazilian literature on research involving mental health service users. Two British categorizations of forms of service user involvement in research were adopted in the reviews: consultation, contribution, collaboration and control; and principles, purpose, presence, process and impact; the second structured the author's testimony of the experience with the co-researchers' collective, considering its formation, mode of operation and impact, besides issues related to ethics, authorship, power relations, group contextualization and transparency. Furthermore, the concept of recovery was debated according to criticisms apprehended in the British reality of mental health and to the conception produced by the collective. The service user involvement in mental health research in England is expressive, however, despite of the public policies that favor inclusion, the tokenistic participation in this area is denounced. In Brazil, the reality of research that includes mental health service users in a more significant way is still incipient. Therefore, the demand for incentives for collaborative research in the country is relevant, in addition to the defense of the role of mental health service users in the production of knowledge about public policies that support the Brazilian psychiatric reform, aiming at advances and the maintenance of democratic practices, considering the setbacks and serious threats to the public health system and social policies in Brazil.


Assuntos
Humanos , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade , Recuperação da Saúde Mental , Serviços de Saúde Mental , Brasil
3.
Saúde debate ; 44(127): 1300-1311, Out.-Dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1156906

RESUMO

RESUMO O propósito do artigo foi visibilizar o processo de constituição e implantação do Fórum Permanente de Centros de Convivência e Cultura (Ceco) no estado do Rio de Janeiro. Descreveram-se as etapas de sua gênese, os pressupostos teóricos de sua formulação e os desdobramentos legais, éticos e políticos dos dispositivos de convivência no âmbito da Reforma Psiquiátrica Brasileira. A experiência do Fórum forneceu três pistas metodológicas que podem ser úteis para a construção de políticas: 1) abertura, estar aberto à participação de todos, não restringir; 2) itinerância, movimentar-se sem se fixar em um mesmo lugar; 3) multiplicidade, desejar as diferenças e não obstruir o trânsito entre elas. Como produto desse movimento instituinte, foi gerado coletivamente o Projeto de Lei nº 4.563/2018, que cria a Política Estadual dos Centros de Convivência da Rede de Atenção Psicossocial no estado do Rio de Janeiro, apresentado pela frente parlamentar em defesa da saúde mental e luta antimanicomial na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O movimento em torno dos Ceco, dispositivos de promoção de encontros na cidade, sustenta-se a partir da produção do comum e busca dar sustentabilidade à política da convivência que resiste às tentativas de desmonte do SUS e ao neoliberalismo.


ABSTRACT This article intends to give visibility to the process of constitution and implementation of the Permanent Forum of Community and Cultural Centers (Ceco) in the state of Rio de Janeiro. Its inception, theoretical assumptions, and legal, ethical, and political developments among the Brazilian Psychiatric Reform have been described. The Forum's experience has provided three methodological clues, which are useful to design policies: 1) To be opened to everybody's participation, without restrictions; 2) to move without being stuck at the same place; 3) Multiplicity, the desire of the differences without obstructing the path along the way. As a product of this instituted movement, Law No. 4,563/2018 has been collectively generated to create the Community and Cultural Center's policy of the psychosocial network, in Rio de Janeiro, which has been presented by the parliamentary front in defense of mental health and the anti-asylum struggle at the Legislative Assembly of the State of Rio de Janeiro. The movement related to the Ceco, which are important devices to promote meetings in the city, is supported by the production of what is common and is aimed at the sustainability of conviviality in order to resist the dismantling of our public health system and neoliberalism.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00158017, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974595

RESUMO

A Saúde Mental Global é um campo de ensino, pesquisa e prática, cuja prioridade é melhorar o acesso e assegurar a equidade no cuidado em saúde mental para todas as pessoas do mundo, propondo ações especialmente em países de média e baixa renda, como o Brasil. Diante desse panorama mundial e considerando o avanço local dos processos das reformas sanitária e psiquiátrica, torna-se importante investigar o estado atual da literatura brasileira e sua relação com a Saúde Mental Global, descrevendo como a produção nacional aborda assuntos enfatizados nesse campo. Assim, adotando abordagem qualitativa e perspectiva descritiva, foi realizada revisão integrativa da literatura do período de 2014-2015, por meio de pesquisa bibliográfica em português e inglês, utilizando os termos saúde mental e Brasil combinados a palavras-chave correspondentes aos principais tópicos discutidos por autores da Saúde Mental Global. Foram encontrados 88 artigos apreciados segundo sua autoria, periódicos e regiões de publicação, metodologia e de acordo com as categorias de análise e acesso; atenção primária; atenção psicossocial; determinantes sociais da saúde; direitos humanos; e equidade. Constatou-se haver na produção científica nacional um conjunto de estudos muito rico e diversificado com paralelos com a literatura da Saúde Mental Global, mas apresenta um baixo índice de sistematização. Esses achados revelam, portanto, que, apesar dos esforços para a geração de conhecimento local, existem barreiras que, possivelmente, comprometem a participação brasileira no debate internacional.


La Salud Mental Global es un campo de enseñanza, investigación y práctica, cuya prioridad es mejorar el acceso y asegurar la equidad en el cuidado en salud mental para todas las personas del mundo, proponiendo acciones especialmente en países de renta media y baja, como Brasil. Ante el actual panorama mundial, y considerando el avance local de los procesos de reforma sanitaria y psiquiátrica, es importante investigar el estado actual de la literatura brasileña y su relación con la Salud Mental Global, describiendo de qué forma la producción nacional aborda asuntos centrados en este campo. De este modo, adoptando un enfoque cualitativo y una perspectiva descriptiva, se realizó una revisión integradora de la literatura existente durante el período de 2014-2015, mediante una investigación bibliográfica en portugués e inglés, utilizando los términos salud mental y Brasil, combinados con palabras-clave correspondientes a los principales temas discutidos por parte de autores sobre Salud Mental Global. Se encontraron 88 artículos evaluados según su autoría, periódicos, regiones de publicación y metodología, de acuerdo con las categorías de análisis y acceso: atención primaria, atención psicosocial, determinantes sociales de la salud, derechos humanos y equidad. Se constató que existe en la producción científica nacional un conjunto de estudios muy rico y diversificado, con paralelismos con la literatura de la Salud Mental Global, pero que presenta un bajo índice de sistematización. Estos hallazgos revelan, por tanto, que, a pesar de los esfuerzos para la generación de conocimiento local, existen barreras que, posiblemente, comprometen la participación brasileña en el debate internacional sobre esta cuestión.


Global Mental Health is a field of teaching, research, and practice whose goal is to improve access to mental health and reduce inequalities in mental health outcomes for all people worldwide, especially proposing action in low- and middle-income countries like Brazil. Given this global scenario and Brazil's progress in health and psychiatric reforms, it is important to investigate the current status of the Brazilian mental health literature and its relationship to Global Mental Health, describing how Brazilian research deals with key topics in the Global Mental Health field. The authors performed an integrative literature review using a qualitative and descriptive approach. The article search was performed for the years 2014 and 2015 in Portuguese and English, using the terms "mental health" and "Brazil", combined with key words corresponding to the principal themes addressed by authors in Global Mental Health. The search yielded 88 articles, which were analyzed according to authorship, periodicals and regions, and the analytical categories of access, primary care, community mental health services, social determinants of health, human rights, and equity. Brazil's mental health research revealed a rich and diverse body of studies, showing parallels with the literature on global mental health, but with limited systematization. Although the review revealed efforts to generate knowledge in this field within Brazil, some barriers may be limiting Brazil's participation in the international debate on Global Mental Health.


Assuntos
Humanos , Pesquisa Biomédica/normas , Projetos de Pesquisa , Brasil , Bibliometria , Saúde Mental/normas
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2017. 179 f p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-905354

RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo principal descrever e analisar as experiências dos usuários e das usuárias participantes de um grupo de ajuda e suporte mútuos do Projeto Transversões da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, associadas aos processos de recovery e de empoderamento. Os conceitos são mais frequentes na bibliografia anglo-saxônica e são sistematizados neste trabalho. Considerando a realidade das nossas práticas de saúde mental e de reforma psiquiátrica, seus limites e desafios atuais, a pesquisa visa contribuir para os avanços no campo, na realização de um estudo que priorize e estimule as experiências brasileiras de protagonismo de usuários e usuárias dos serviços de saúde mental, tal como os grupos de ajuda e suporte mútuos, dispositivos relativamente autônomos de cuidado e de suporte que consistem em importantes estratégias de recovery e de empoderamento dos usuários, usuárias e familiares da rede de saúde mental. Foi escolhido como método a pesquisa participante com os sete usuários e as cinco usuárias do grupo básico de facilitadores do projeto. Para analisar os processos de recovery e de empoderamento no dispositivo grupal em foco, foi necessária a contextualização da nossa realidade de reforma psiquiátrica e de como se deu o engajamento de usuárias e usuários, a fim de situar os processos na nossa realidade. Para a análise do material empírico produzido a partir do diário de campo, a prática dos grupos de ajuda e suporte mútuos foi relacionada aos processos de recovery e de empoderamento de seus participantes. A partir do desenvolvimento das categorias analíticas, foram discutidos os desafios e efeitos do trabalho com o grupo para seus processos de protagonismo, de um modo geral, como contribui para a lida com as suas questões de vida cotidiana e como dialoga com a nossa rede de atenção psicossocial e com seus atores. Foram abordadas as questões mais gerais sobre o funcionamento do grupo, os temas e as questões da vida cotidiana levadas ao grupo, as questões relacionadas ao trabalho, as iniciativas de suporte mútuo, a relação com os serviços de saúde mental e o SUS, bem como a relação com evidências e indicadores de efetividade dos grupos. Como considerações finais, a partir dos principais resultados sobre a experiência dos grupos de ajuda e suporte mútuos e com o trabalho, tendo como pano de fundo os conceitos de recovery e de empoderamento, foram feitas algumas recomendações e sugestões para a política de saúde mental e para o SUS


Assuntos
Humanos , Reforma dos Serviços de Saúde/tendências , Saúde Mental , Serviços de Saúde Mental , Grupos de Autoajuda
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA