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1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 19(1): 34-41, jan.-mar. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-363357

RESUMO

OBJETIVO: As cirurgias cardíacas minimamente invasivas foram desenvolvidas para proporcionarem, através de acessos limitados, menores traumas, melhores resultados estéticos e diminuição nos custos hospitalares com a mesma segurança das cirurgias tradicionais. O estudo teve como objetivo comparar os resultados peri-operatórios dos pacientes submetidos à troca de valva aórtica por meio dos acessos minimamente invasivo e convencional. MÉTODO: Doze pacientes consecutivamente submetidos à troca de valva aórtica isolada por acesso minimamente invasivo, a partir de junho de 2002, tiveram seus dados pré-operatórios, operatórios e pós-operatórios imediatos comparados com os 12 pacientes anteriormente operados na mesma instituição submetidos ao mesmo tipo de operação, porém com acesso convencional. O acesso minimamente invasivo utilizado foi a hemiesternotomia mediana superior e a instalação da CEC foi através da canulação da aorta ascendente e do átrio direito, semelhante à técnica tradicional. RESULTADOS: Os dados demográficos foram semelhantes nos dois grupos de pacientes. Não houve diferença significativa entre os tempos de isquemia, de CEC e do tempo total do procedimento. O tamanho da incisão da pele foi significativamente menor no grupo minimamente invasivo. No pós-operatório, embora tenham sido menores os tempos de ventilação mecânica e o tempo total de permanência hospitalar, estes dados não mostraram diferença significativa. A morbidade pós-cirúrgica foi semelhante entre os dois grupos. CONCLUSÕES: Esta abordagem oferece adequada exposição das estruturas necessárias para uma segura troca valvar e com o mesmo instrumental utilizado na cirurgia tradicional podemos oferecer as vantagens de um acesso menos invasivo com a mesma eficiência da cirurgia tradicional sem acrescentar riscos aos nossos pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/métodos , Toracotomia/métodos , Valva Aórtica/cirurgia , Valva Aórtica/patologia , Valva Aórtica/transplante , Circulação Extracorpórea , Período Pós-Operatório
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 18(1): 45-52, Jan.-Mar. 2003. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-365289

RESUMO

OBJETIVO: Os resultados descritos das endarterectomias de artérias coronárias (EAC) refletiam as experiências iniciais e demonstravam uma maior morbidade pós-operatória e mortalidade imediata, tornando seu valor controverso. Com o aprimoramento técnico, o papel da EAC vem sendo revisto. O presente estudo tem como objetivo avaliar os nossos resultados com a EAC e apresentar a nossa conduta frente aos pacientes com doença coronariana difusa. MÉTODO: De um total de 278 pacientes submetidos a revascularizaçäo isolada, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001, 32 (11,5 por cento) foram endarterectomizados formando o grupo EAC. O grupo controle foi formado por pacientes com características semelhantes a cada paciente do primeiro grupo. RESULTADOS: O tempo médio de acompanhamento foi de 9,9 meses. Os dois grupos demonstraram diferença estatística quanto ao número de infartos prévios. Foram realizadas 38 endarterectomias, 78,75 por cento nos ramos coronarianos esquerdos e 21,05 por cento nos ramos coronarianos direitos. No acompanhamento pós-operatório, näo se encontrou diferença significativa entre as variáveis estudadas de morbi-mortalidade, embora uma maior utilizaçäo de baläo intra-aórtico no grupo EAC tenha sido observada. CONCLUSÕES: Demonstrou-se que a EAC deve ser aplicada aos pacientes com doença coronariana difusa, visando uma revascularizaçäo miocárdica completa, com resultados comparáveis aos pacientes submetidos a operaçäo convencional. O acompanhamento em longo prazo irá determinar o comportamento destas artérias e de seus enxertos.


Assuntos
Humanos , Doença das Coronárias , Endarterectomia , Revascularização Miocárdica/métodos , Fatores de Tempo
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 16(4): 269-274, out.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-304829

RESUMO

OBJETIVO: A artéria torácica interna é o enxerto de eleiçäo para revascularizaçäo do ramo interventricular anterior. Entretanto, a incidência de sua utilizaçäo nos pacientes idosos acima de 70 anos, varia amplamente nos Serviços. Este estudo revisa as indicaçöes de sua utilizaçäo nesta populaçäo e apresenta os resultados imediatos obtidos em nosso Serviço. CASUíSTICA E MÉTODOS: Foram analisados 163 pacientes, dos quais 40 (24,53 por cento) possuíam mais de 70 anos (Grupo 2), revascularizados no período de julho de 1999 a dezembro de 2000. Os dados pré-operatórios avaliados foram sexo, fatores de risco para aterosclerose, classe funcional, classificaçäo da angina, infarto prévio e funçäo ventricular esquerda. Os dados operatórios estudados foram número de vasos revascularizados, tipos de enxertos, e intercorrências cirúrgicas. Foram também analisadas as complicaçöes pós-operatórias até 30 dias. RESULTADOS: Todos os ramos interventriculares anteriores dos pacientes do Grupo 1 foram revascularizados com a artéria torácica interna e 95 por cento dos pacientes do Grupo 2 receberam este enxerto. Näo houve diferença estatística entre as características pré e pós-operatórias entre os dois grupos. CONCLUSÄO: Embora os pacientes idosos apresentem maior risco de complicaçöes cirúrgicas, a utilizaçäo da artéria torácica interna näo traz aumento da morbidade e inclusive melhora a sobrevida precoce e tardia, devendo portanto ser considerada como enxerto de primeira escolha para esta populaçäo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Artéria Torácica Interna , Revascularização Miocárdica/métodos , Idoso de 80 Anos ou mais , Resultado do Tratamento
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 16(2): 105-113, abr.-jun. 2001. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-289387

RESUMO

Objetivo: Avaliar a possibilidade de obtençäo da veia safena magna através de miniincisöes de pele, a sua qualidade e a ocorrência de complicaçöes precoces da ferida operatória. Casuística e Métodos: Foram estudados 46 pacientes, admitidos entre julho e novembro de 1999. Após miniincisöes longitudinais de pele a veia safena magna foi identificada e, com auxílio de afastador de lâmina longa e estreita, delicadamente dissecada. Os pacientes foram divididos em 2 grupos na dependência da presença dos fatores de risco: anemia, aterosclerose periférica, obesidade e diabete melito. As feridas operatórias foram observadas quanto às complicaçöes maiores e menores. Amostras da veia foram enviadas para estudo histológico. Resultados: O número médio de incisöes foi 2,3, com tamanho médio de 3,5 cm e de todas incisöes somadas de 7,3 cm. O tamanho médio da veia foi 34,1 cm, com tempo médio de retirada de 28,7 minutos. Foram observadas complicaçöes menores em 5 (10,8 por cento) pacientes; sendo hematoma local a mais comum (6,5 por cento). Näo foram observadas complicaçöes maiores e a ressecçäo foi sempre possível. Em 2 casos houve lesäo macroscópica da veia, sendo possível a sua correçäo e utilizaçäo. O estudo histológico demonstrou preservaçäo da arquitetura tecidual e näo evidenciou lesäo endotelial significativa. Conclusöes: A obtençäo da veia safena magna através de miniincisöes é possível e resulta em adequado enxerto venoso. A incidência de complicaçöes da ferida é baixa e independente dos fatores de risco. Estes resultados preliminares sugerem que a técnica pode ser aplicada com segurança em pacientes submetidos à revascularizaçäo miocárdica, embora os resultados a longo prazo ainda necessitem ser determinados


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Revascularização Miocárdica/métodos , Veia Safena/cirurgia , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecção da Ferida Cirúrgica , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos , Complicações Pós-Operatórias , Fatores de Risco , Veia Safena/patologia
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