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1.
Rev. bras. anestesiol ; 66(1): 105-110, Jan.-Feb. 2016. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-773488

RESUMO

INTRODUCTION: Anesthesiology is the only medical specialty that prescribes, dilutes, and administers drugs without conferral by another professional. Adding to the high frequency of drug administration, a propitious scenario to errors is created. OBJECTIVE: Access the prevalence of drug administration errors during anesthesia among anesthesiologists from Santa Catarina, the circumstances in which they occurred, and possible associated factors. MATERIALS AND METHODS: An electronic questionnaire was sent to all anesthesiologists from Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina, with direct or multiple choice questions on responder demographics and anesthesia practice profile; prevalence of errors, type and consequence of error; and factors that may have contributed to the errors. RESULTS: Of the respondents, 91.8% reported they had committed administration errors, adding the total error of 274 and mean of 4.7 (6.9) errors per respondent. The most common error was replacement (68.4%), followed by dose error (49.1%), and omission (35%). Only 7% of respondents reported neuraxial administration error. Regarding circumstances of errors, they mainly occurred in the morning (32.7%), in anesthesia maintenance (49%), with 47.8% without harm to the patient and 1.75% with the highest morbidity and irreversible damage, and 87.3% of cases with immediate identification. As for possible contributing factors, the most frequent were distraction and fatigue (64.9%) and misreading of labels, ampoules, or syringes (54.4%). CONCLUSION: Most respondents committed more than one error in anesthesia administration, mainly justified as a distraction or fatigue, and of low gravity.


INTRODUÇÃO: A anestesiologia é a única especialidade médica que prescreve, dilui e administra os fármacos sem conferência de outro profissional. Somando-se a alta frequência de administração de fármacos, cria-se o cenário propício aos erros. OBJETIVO: Verificar a prevalência dos erros de administração de medicamentos durante anestesia, entre anestesiologistas catarinenses, as circunstâncias em que ocorreram e possíveis fatores associados. MATERIAIS E MÉTODOS: Um questionário eletrônico foi enviado a todos os anestesiologistas da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina contendo respostas diretas ou de múltipla escolha sobre dados demográficos e perfil da prática anestésica do entrevistado; prevalência de erros, tipo e consequência do erro; e fatores que possivelmente contribuíram para os erros. RESULTADOS: Dos entrevistados, 91,8% afirmaram ter cometido erro de administração, somando total de erros de 274 e média de 4,7 (6,9) erros por entrevistado. O erro mais comum foi substituição (68,4%), seguido por erro de dose (49,1%) e omissão (35%). Apenas 7% dos entrevistados referiram erros de administração no neuroeixo. Quanto às circunstâncias dos erros, ocorreram principalmente no período matutino (32,7%), na manutenção da anestesia (49%), com 47,8% sem danos ao paciente e 1,75% com maior morbidade com dano irreversível e em 87,3% dos casos a identificação imediata. Quanto aos possíveis fatores contribuintes, os mais frequentes foram: distração e fadiga (64,9%) e leitura errada dos rótulos de ampolas ou seringas (54,4%). CONCLUSÃO: A maioria dos anestesiologistas entrevistados cometeu mais de um erro de administração em anestesia, principalmente justificado como distração ou fadiga, de baixa gravidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Anestesiologistas/normas , Anestesia/métodos , Anestésicos/administração & dosagem , Erros de Medicação/estatística & dados numéricos , Brasil , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Anestesiologistas/estatística & dados numéricos , Anestesia/efeitos adversos , Anestesiologia/normas , Anestesiologia/estatística & dados numéricos , Anestésicos/efeitos adversos , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. bras. anestesiol ; 52(2): 217-222, abr. 2002. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-311281

RESUMO

Justificativa e objetivos - A obesidade mórbida associaðse a problemas clínicos, responsáveis por diminuição da expectativa de vida. Pacientes obesos mórbidos são candidatos a cirurgias bariátricas, impondo novos desafios ao anestesiologista. Este estudo comparou a prevalência de problemas clínicos entre pacientes morbidamente obesos submetidos a cirurgias bariátricas e não obesos submetidos a outros procedimentos eletivos. Método - Foram estudados, retrospectivamente, os registros eletrônicos de 2986 pacientes divididos em grupo 1, obesos mórbidos submetidos a cirurgias bariátricas e grupo 2, com índice de massa corporal menor que 30, submetidos a outros procedimentos eletivos, relacionados ao grupo 1 pela idade, sexo e estado físico (ASA). Os problemas préðanestésicos do grupo 1 foram pesquisados no grupo 2 e as prevalências comparadas. As razões de chance (RC) e respectivos limites de 95 por cento de confiança (LC 95 por cento) foram calculados. Resultados - Os problemas identificados nos grupos 1 e 2 e suas respectivas prevalências foram: refluxo gastroesofágico (16,67 por cento e 0,48 por cento), hipertensão arterial sistêmica (50 por cento e 3,06 por cento), diabete melito tipo II (6,25 por cento e 0,31 por cento), hipotireoidismo (6,25 por cento e 0,31 por cento), asma brônquica (10,42 por cento e 1,43 por cento) e pneumopatia restritiva (10,42 por cento e 0,03 por cento). As prevalências foram significativamente mais altas no grupo 1. Foram ainda identificados, no grupo 1, os seguintes problemas que não foram encontrados no grupo 2: epilepsia (2,08 por cento), esteatose hepática (12,5 por cento), colecistopatia calculosa (6,25 por cento), dislipidemia (20,83 por cento) e hipopituitarismo (2,08 por cento). Conclusões - A prevalência de problemas clínicos é significativamente mais alta em pacientes portadores de obesidade mórbida do que em não obesos de mesma idade, sexo e estado físico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anestesia , Gastroplastia , Obesidade Mórbida , Cuidados Pré-Operatórios
3.
Rev. bras. anestesiol ; 51(4): 298-304, jul.-ago. 2001. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-297982

RESUMO

Justificativa e Objetivos: A identificaçäo de fatores de previsäo de hipotensäo arterial durante bloqueios subracnóideos pode intervir na escolha da técnica ou na utilizaçäo de medidas preventivas. Este estudo avaliou fatores pré-anestesicos como previsores independentes de hipotensäo arterial durante bloqueio subracnóideo. Método - Foram estudados 76 pacientes de ambos os sexos submetidos à anestesia subracnóidea com bupivacaína 0,5 por cento hiperbárica. Foram coletados: idade, sexo, peso, altura, índice de massa corporal, história de hipertensäo arterial, uso de drogas anti-hipertensivas, medicaçäo pré-anestésica, pressäo arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) no braço e no tornozelo, freqüência cardíaca (FC), pressäo de pulso arterial, índice de sobrecarga vascular, índice tornozelo/braço de PAS doses de bupivacaína, nível superior do bloqueio sensitivo, e a menor PAS, medida a intervalos de 2,5 minutos até até o vigésimo minuto. Oxigênio a 3 L. min-û foi administrado, segundo sorteio. Hipotensäo arterial foi definida como reduçäo da PAS a valores inferiores a 80 por cento no nível pré-anestésico ou PAS menor que 90 mmHg. Foi utilizada regressäo logística para identificar as variáveis associadas com a ocorrência de hipotensäo arterial. Resultados: foram fatores de previsäo de hipotensäo arterial: idade maior que 45 anos, sexo feminino e nível superior do bloqueio sensitivo acima de T7. Conclusöes: Foram identificados fatores de previsäo independentes de reduçäo tensional sistólica acima de 20 por cento dos valores pré-anestésicos: a idade acima de 45 anos, o sexo feminino e o nível superior do bloqueio sensitivo acima de T7


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores Etários , Raquianestesia/efeitos adversos , Hipotensão/etiologia , Complicações Intraoperatórias/etiologia , Modelos Logísticos , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Espaço Subaracnóideo
4.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 185-95, maio-jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-284524

RESUMO

Justificativa e Objetivos - A hipoxemia pós-anestésica é um evento respiratório crítico que aumenta a morbidade pós-operatória. Este estudo visou identificar fatores relacionados à ocorrência de hipoxemia no período pós-operatório imediato. Método - Foram incluídos 204 pacientes admitidos à sala de recuperação pós-anestésica respirando ar ambiente. A saturação periférica da oxi-hemoglobina (SpO2), as pressöes arteriais sistólica (PAS) e a diastólica (PAD) e a freqüência cardíaca (FC) foram medidas a intervalos de 5 minutos desde a admissão do paciente até 20 minutos após. Escores de sedação, de dor e de adequação da ventilação foram atribuídos nos mesmos momentos. SpO2 menor que 92 por cento foi definida como hipoxemia e indicação para oxigenioterapia. Foram registrados: sexo, peso, altura, história de fumo , de DPOC e de diabete melito, SpO2, na chegada à sala de cirurgia, tipo de anestesia, região operada, duração da anestesia, uso de opióides neuro-axiais e drogas utilizadas no período peri-operatório e respectivas doses. A associação destes fatores com hipoxemia foi definida por regressão logística. Resultados - Quarenta e nove pacientes (24,01 por cento) apresentaram SpO2 menor que 92 por cento durante o período de observação. Foram indicadores de hipoxemia [relação de chances (limites de 95 por cento de confiança)]: idade maior que 55 anos[4,32 (1,70;10,95)], SpO2 pré-operatória menor que 95 por cento [7,47 (1,50;33,11)], anestesia geral com enflurano [14,53 (2,54;82,93)], hipoventilação detectada clinicamente [34,82(11,46;105,84)]. A PAS e a FC foram significativamente mais elevadas nos pacientes hipoxêmicos. Conclusöes - Existem fatores significativamente associados à ocorrência de hipoxemia pós-operatória, enquanto o uso do oxímetro de pulso permite a utilização seletiva de oxigenoterapia no período pós-anestésico imediato


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Período de Recuperação da Anestesia , Hipóxia/etiologia , Oximetria/instrumentação , Oxigenoterapia , Complicações Pós-Operatórias , Fatores de Risco
5.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 208-17, maio-jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-284527

RESUMO

Justificativa e objetivos - Medidas objetivas de desempenho são necessárias para o ensino de técnicas anestésicas. Este estudo teve por objetivos aplicar e descrever o método da soma cumulativa dos desvios para a construção de curvas de aprendizado da punção subaracnóidea. Método - O sucesso da punção subaracnóidea na primeira tentativa, no primeiro espaço abordado, e sucesso da anestesia de 275 bloqueios subaracnóideos realizados realizados por médicos em especialização (ME) durante os primeiros seis meses de treinamento foram utilizados para a construção de curvas de aprendizado, utilizando o método das somas cumulativas de desvios. As taxas aceitáveis de falha foram derivadas de uma amostra de 264 bloqueios subaracnóideos realizados por anestesiologistas. O número necessário de bloqueios para se obter proficiência doi calculado, para cada ME, para cada atributo. Resultados - Houve uma grande variabilidade em relação ao número de bloqueios necessários para se atingir a proficiência, dependendo do atributo e do ME. Contudo, a maioria dos ME atingiu proficiência para os atributos de sucesso durante a primeira tentativa ou no primeiro espaço inter-espinhoso abordado, após 50 bloqueios. Uma taxa de sucesso da anestesia de 90 por cento foi obtida por todos os ME após 30 bloqueios. Conclusões - O método da soma cumulativa de desvios pode ser utilizado para medir objetivamente o desempenho de médicos em especialização, durante a fase de aprendizado de anestesia subaracnóidea. Um número mínimo de 50 bloqueios é necessário para se obter proficiência em identificar o espaço subaracnóideo


Assuntos
Raquianestesia , Anestesiologia/educação , Educação Médica , Avaliação Educacional , Anestesiologia/normas , Internato e Residência , Auditoria Médica
6.
Rev. bras. anestesiol ; 51(2): 112-8, mar.-abr. 2001. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-282592

RESUMO

Justificativa e Objetivos - Embora o risco de transmissäo de doenças virais durante contaminaçäo da pele e mucosas com sangue e secreçöes seja amplamente conhecido, uma porcentagem muito pequena de anestesiologistas utiliza rotineiramente luvas de proteçäo quando realizam cateterismos venosos periféricos. O objetivo deste estudo foi o de estabelecer a prevalência da contaminaçäo das mäos durante estes procedimentos e avaliar as características dos pacientes, das veias puncionadas e o nível de treinamento do responsável pelo procedimento como fatores predisponentes para a contaminaçäo das mäos. Método - Foram estudadas 243 cateterismos venosos periféricos realizados por residentes de primeiro e segundo anos e por anestesiologistas. Luvas de látex näo esterelizadas foram utilizadas e os procedimentos incluíram anti-sepsia com álcool etílico a 70 por cento, cateterismo venoso com catéteres de teflon ou vialon, adaptaçäo do equipo de infusäo venosa e fixaçäo do cateter com fita adesiva. Os seguintes dados foram coletados em cada procedimento: sexo, idade, peso, altura e índice de massa corporal do paciente, localizaçäo, visibilidade e calibre da veia, cooperaçäo do paciente, infiltraçäo com anestésico local, calibre do cateter, nível de experiência do responsável pelo procedimento. A presença ou ausência de sangue na superfície externa da luva foi avaliada imediatamente após o procedimento, por um observador. Resultados - Contaminaçäo das luvas ocorreu em 44 (18,1 por cento) dos procedimentos. As características dos pacientes e das veias näo diferiram neste subgrupo em relaçäo aos demais procedimentos em que foram utilizados catéteres calibre 14G e aqueles realizados por residentes de primeiro ano, associaram-se significativamente à ocorrência de contaminaçäo de luvas. As relaçöes entre as chances de contaminaçäo/näo contaminaçäo e seus intervalos de confiança (95 por cento) foram 7,32[2,12 e 25,23] e 2.42[1,24 e 4,96], respectivamente. Conclusöes - Luvas de proteçäo devem ser utilizadas em todos os procedimentos de cateterismo venoso periférico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cateterismo Periférico , Controle de Infecções/métodos , Luvas Cirúrgicas , Pessoal de Saúde , Exposição Ocupacional/prevenção & controle , Luvas Cirúrgicas/microbiologia , Prevalência , Fatores de Risco
7.
Rev. bras. anestesiol ; 50(3): 229-34, maio-jun. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278449

RESUMO

Justificativa e objetivos: a dispersäo do intervalo QTc é um índice de dispersäo da refratariedade no sincício miocárdico e associa-se à incidência de disritmias ventriculares em diversas situaçöes clínicas. Os antinflamatórios näo esteróides diminuem a dispersäo da refratariedade e as disritimias induzidas por isquemia miocárdica, provavelmente por inibirem a síntese de tromboxane A2. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito do tenoxican sobre a dispersäo do intervalo QTc no período pós-operatório imediato. Método: foram analisados os eletrocardiogramas registrados antes (M1) e 20 minutos após (M2) a administraçäo de soluçäo fisiológica (grupo 1) ou 20 mg de tenoxicam (grupo 2), por via venosa, em 54 pacientes adultos submetidos a cirurgias eletivas sob anestesia geral ou regional, na primeira hora do período pós-anestésico imediato. A pressäo arterial, a frequência cardíaca e a frequência respiratória foram medidas nos mesmos momentos. Resultados: os intervalos QTc médios foram: no grupo 1, 413ñ49 e 410ñ36 ms em M1 e M2, respectivamente, e no grupo 2, foram 419ñ40 e 410ñ34 ms, sem diferenças significativas intra ou inter-grupos. Dispersäo do intervalo QTc acima de 60 ms(elevado a 1/2) ocorreu em 56 por cento e 72,41 por cento dos pacientes dos grupos 1 e 2, respectivamente, em M1 e 64 por cento e 58,62 em M2, sem diferenças entre os grupos. A dispersäo média foi maior que 60 ms(elevado a 1/2) em ambos os grupos, sem alteraçäo siginificativa de M1 para M2, näo diferindo entre os grupos. Näo se observaram alteraçöes significativas na pressäo arterial, frequência cardíaca ou frequência respiratória. Conclusöes: embora dispersäo aumentada do intervalo QTc tenha sido encontrada em uma percentagem elevada de pacientes, a administraçäo de tenoxicam näo afetou a duraçäo do intervalo QTc e nem sua dispersäo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Anti-Inflamatórios não Esteroides/administração & dosagem , Anti-Inflamatórios não Esteroides/efeitos adversos , Eletrocardiografia/efeitos adversos , Sistema Cardiovascular/efeitos dos fármacos , Frequência Cardíaca , Pressão Arterial
8.
Rev. bras. anestesiol ; 50(2): 118-21, mar.-abr. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277407

RESUMO

Justificativa e objetivos: foi demonstrado que a veia jugular interna esquerda (VJIE) tem área de secçäo transversal menor que a veia jugular interna direita (VJID) e que distende-se menos durante a manobra de Valsalva e em cefalodeclive. No entanto, existe variabilidade individual. O objetivo deste estudo foi o de comparar as áreas de secçäo transversal (AST) de ambas as veias jugulares internas, antes e durante a manobra de Valsalva, em voluntários sadios e correlacionar os achados com parâmetros antropométricos. Método: foram estudados 200 voluntários de ambos os sexos. Os parâmetros antropométricos medidos foram o peso, a altura, o índice de massa corporal, a distância entre a mastóide e o manúbrio esternal, a circunferência do pescoço ao nível da cartilagem cricóide e o ângulo xifo-costal. A área de secçäo transversal (AST) de ambas as veias jugulares doi determinada por ultrassonografia linear de superfície bidimensional multifrequencial (5 - 10MHz), ao nível da cartilagem cricóide, em decúbito dorsal com a cabeça em posiçäo neutra, durante respiraçäo normal e após 5 segundos do início da manobra de Valsalva (35 cmH2O). Resultados: em 125 indivíduos (62,5 por cento) a AST da VJID foi maior do que a da VJIE, ocorrendo o oposto em 75 indivíduos (37,5 por cento), durante as medidas de controle (antes da manobra de Valsalva). Näo foram observadas diferenças significativas nas variáveis antropométricas entre estes dois subgrupos. Durante a manobra de Valsalva, a AST da VJID foi maior que a da VJIE em 147 indivíduos (73,5 por cento), menor em 51 (25,5 por cento) e igual em 2 (1 por cento). Coeficientes de correlaçäo pequenos ou näo significantes (R=0,15 - 0,24) foram observados entre as AST de ambas as veias e as variáveis antropométricas. Conclusöes: uma vez que as AST da VJID é maior do que a da VJIE na maioria dos indivíduos e que os parâmetros antropométricos säo úteis em prever a área de secçäo transversal ou qual das veias jugulares internas é mais calibrosa em determinado paciente, a VJID deve ser preferida para acesso venoso central


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anatomia Transversal , Anestesiologia , Antropometria , Veias Jugulares/anatomia & histologia , Ultrassonografia
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