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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 218-24, maio-jun. 2001. ilus
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-284528

RESUMO

Justificativa e objetivos - Existem formas complexas de craniossinostose acompanhadas de malformações da face e das vias aéreas, que podem levar a dificuldade de intubação traqueal (IOT). O objetivo deste relato é apresentar um caso de intubação traqueal difícil, em criança submetida à cirurgia para correção da craniossinostose. Relato de caso - Criança com 57 dias, 3700 gramas, perímetro cefálico 39 cm, ASA II, com craniossinostose, retrognatia, macroglosia e exoftalmo bilateral, dificuldade inspiratória e retração intercostal leve. Após decúbito dorsal, coxim sob os ombros, pré-oxigenação e infusão de propofol (10 mg) e succinilcolina (5 mg), realizou-se laringoscopia (lâmina nº1 reta), sem visualização da epiglote. Foi feita ventilação assistida seguida de novas tentativas (4) de IOT, sem sucesso. Optou-se pela ventilação espontânea assistida e IOT, novamente sem sucesso. Pela capnografia não havia CO2 exalado. Com auxílio de fibroscópio intubou-se a traquéia, porém a sonda era estreita e foi trocada por outra com balonete. A SpO2 era de 98 por cento, porém com instabilidades, ás vezes com 60 por cento. A PetCO2 apresentava hipocapnia com morfologia irregular. Á auscultura mostrava ventilação pulmonar bilateral, por com entrada de ar no estômago. Suspeitou-se de fístula tráquo-esofágica traumática. Com endoscopia esofágica constatou-se que a sonda de intubação estava no esôfago; como o balonete foi insuflado na cavidade oral posterior, que estava edemaciada, impedia o vazamento de gás. O volume corrente ventilava o estômago e os pulmões simultaneamente. A sonda foi introduzida corretamente na traquéia com fibroscópio e realizou-se a cirurgia. Conclusões - É necessário distinguir craniossinostose simples daquelas acompanhadas de malformações faciais e de vias aéreas. E fundamental que se tenha equipamentos adequados para IOT e além da monitorização básica, a capnografia é de grande valor na confirmação da intubação traqueal


Assuntos
Humanos , Lactente , Craniossinostoses/complicações , Intubação/métodos , Capnografia , Craniossinostoses/cirurgia
2.
Rev. bras. anestesiol ; 50(5): 345-9, set.-out. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277493

RESUMO

Justificativa e objetivos: a decisäo de se realizar procedimentos anestésico-cirúrgico em cianças com quadros infecciosos virais de vias aéreas, devido à possibilidade de elevaçäo da morbidade respiratória, tem siso um dilema para os anestesiologistas. O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de complicaçöes respiratórias em crianças submetidas a anestesia geral e correlacioná-las com a existência de sinais e sintomas pré-operatórios relacionados ao sistema respiratório, estabelecendo, desse modo, relaçäo de morbidade. Método: estudadas 284 crianças, de ambos os sexos, estado físico ASA I ou II, submetidas a cirurgias sob anestesia geral. Durante a avaliaçäo pré-operatória foram registrados os sinais, sintomas ou antecendentes relacionados ao sistema respiratório, bem como, os tipos de doenças e diagnósticos correspondentes. Foram anotadas as complicaçöes respiratórias ocorridas durante o ato anestésico-cirúrgico e na sala de recuperaçäo pós-anestésica (SRPA). As complicaçöes respiratórias foram estudadas considerando-se a idade, o tipo de atendimento, o manuseio das vias aéreas e a presença ou näo de sinais, sintomas ou antecendentes relacionados ao sistema respiratório. Resultados: 38 por cento dos pacientes apresentaram sinais e sintomas pré-operatórios relacionados ao sistema respiratório. A doença respiratória mais frequente, observada no período pré-operatório, foi infecçäo de vias aéreas superiores. 26,4 por cento do total de crianças apresentaram complicaçöes per-operatórias ou na SRPA. Houve maior número de complicaçöes per-operatórias e na SRPA nas crianças menores de 12 meses de idade e naquelas com sinais, sintomas aou antecendentes pre-operatórios relacionados ao sistema respiratório. Conclusöes: crianças, principalmente as menores, com comprometimento do sistema respiratório, como infecçöes de vias aéreas superiores, säo mais sujeitas a apresentarem complicaçöes respiratórias per e pós-operatórias, elevando a morbidade do procedimento anestésico-cirúrgico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Anestesia Geral , Infecções Respiratórias/complicações , Complicações Intraoperatórias , Morbidade , Fatores de Risco
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