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2.
Acta cir. bras ; 27(5): 343-349, May 2012. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-626250

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the incidence of fistula and stenosis of the cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump into the stomach after subtotal esophagectomy. METHODS: We studied 54 patients who underwent subtotal esophagectomy, 45 (83.3%) patients with carcinoma and nine (16.6%) with advanced megaesophagus. In all cases the cervical esophagogastric anastomosis was performed with the invagination of the proximal esophageal stump inside the stomach. RESULTS: Three (5.5%) patients had a fistula at the esophagogastric anastomosis, two of whom with minimal leakage of air or saliva and with mild clinical repercussion; the third had a low output fistula that drained into the pleural space, and this patient developed empyema that showed good progress with drainage. Fibrotic stenosis of anastomosis occurred in thirteen (24%) subjects and was treated successfully with endoscopic dilatation. CONCLUSION: Cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump into the stomach tube presented a low rate of esophagogastric fistula and stenosis, thus becoming an attractive option for the reconstruction of alimentary transit after subtotal esophagectomy.


OBJETIVO: Avaliar a incidência de fístula e estenose da anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago após esofagectomia subtotal. MÉTODOS: Foram estudados 54 pacientes submetidos à esofagectomia subtotal, 45 (83,3%) com carcinoma e nove (16,6%) com megaesôfago chagásico avançado. Em todos os casos, a anastomose esofagogástrica cervical foi realizada com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago. RESULTADOS: Três (5,5%) pacientes apresentaram fístula, dois deles com saída mínima de ar e saliva pela incisão cervical que evoluíram com rápida cicatrização; o terceiro apresentou fístula de pequeno débito que drenou para o espaço pleural causando empiema que teve boa evolução após drenagem. Treze (24%) doentes apresentaram estenose fibrótica e foram tratados com sucesso com dilatação endoscópica. CONCLUSÃO: A anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago apresentou baixa incidência de fístula e estenose tornando-se opção atraente para a reconstrução do trânsito alimentar após esofagectomia subtotal.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Carcinoma/cirurgia , Esofagectomia , Acalasia Esofágica/cirurgia , Fístula Esofágica/etiologia , Neoplasias Esofágicas/cirurgia , Estenose Esofágica/etiologia , Anastomose Cirúrgica , Esofagectomia/métodos , Estômago/cirurgia
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(5): 398-405, set.-out. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-535833

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a incidência de fístula e estenose da anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico no interior do estômago na esofagectomia para tratamento do carcinoma do esôfago. MÉTODOS: Foram estudados dois grupos de doentes com carcinoma do esôfago torácico ou abdominal submetidos à esofagectomia subtotal e esofagogastroplastia. O grupo I (estudo) foi constituído por 29 doentes operados no período de 1998 a 2007, no qual foi realizada a anastomose esofagogástrica cervical com invaginação de segmento do coto esofágico no interior do estômago. O grupo II (controle) foi constituído por 36 doentes operados no período de 1989 a 1997 submetidos à anastomose esfagogástrica cervical término-terminal sem invaginação. RESULTADOS: No grupo I, 3 (10,3 por cento) doentes apresentaram fístula da anastomose esofagogástrica com repercussão clínica mínima. No grupo II observou-se fístula com franca saída de saliva em 11 (30,5 por cento) doentes. A freqüência de fístula nos doentes do grupo I foi significantemente menor (p=0,04) do que nos do grupo II. No grupo I, estenose fibrótica da anastomose ocorreu em 7 (24,1 por cento) enfermos, ao passo que no grupo II 10 (27,7 por cento) evoluíram com estenose, não se constatando diferença significante (p=0,72) entre esses grupos. CONCLUSÃO: No tratamento do carcinoma do esôfago, a esofagectomia com anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico no interior do estômago determina menor ocorrência de fístula esofagogástrica quando comparado à anastomose sem invaginação. A incidência de estenose da anastomose esofagogástrica não diferiu em ambos os grupos.


OBJECTIVE: To assess the incidence of fistula and stenosis of cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the esophageal stump into the gastric tube in esophagectomy for esophagus cancer. METHODS: Two groups of patients with thoracic and abdominal esophagus cancer undergoing esophagectomy and esophagogastroplasty were studied. Group I comprised 29 patients who underwent cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump segment within the stomach, in the period of 1998 to 2007 while Group II was composed of 36 patients submitted to end-to-end cervical esophago-gastric anastomosis without invagination during the period of 1989 to 1997. RESULTS: In Group I, esophagogastric anastomosis by invagination presented fistula with mild clinical implications in 3 (10.3 percent) patients, whereas in Group II, fistulas with heavy saliva leaks were observed in 11 (30.5 percent) patients. The frequency of fistulas was significantly lower in Group I patients (p=0.04) than in Group II. In Group I, fibrotic stenosis of anastomoses occurred in 7 (24.1 percent) subjects, and 10 patients (27.7 percent) in Group II evolved with stenosis, while no significant difference (p=0.72) was found between the two groups. CONCLUSION: In esophagectomy for esophagus cancer, cervical esophagogastric anastomosis with invagination presented a lower rate of esophagogastric fistula versus anastomosis without invagination. Stenosis rates in esophagogastric anastomosis proved similar in both approach with or without invagination.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Esofagectomia , Neoplasias Esofágicas/cirurgia , Esôfago/cirurgia , Estômago/cirurgia , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Anastomose Cirúrgica/métodos , Fístula Esofágica/epidemiologia , Fístula Esofágica/etiologia , Estenose Esofágica/epidemiologia , Estenose Esofágica/etiologia , Incidência
4.
Arq. gastroenterol ; 45(1): 73-81, jan.-mar. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482011

RESUMO

RACIONAL: A despeito de sua raridade, o câncer da vesícula biliar é uma neoplasia agressiva com péssimo prognóstico. A melhor ressecção oncológica permanece sendo a hepatectomia direita ampliada para o segmento IV; no entanto a bissegmentectomia IV-V tem se tornado uma alternativa interessante, pela maior preservação do parênquima hepático. OBJETIVO: Reportar os resultados precoces e tardios com a bissegmentectomia IV-V no carcinoma da vesícula biliar. MÉTODOS: É apresentada uma série de sete doentes (seis mulheres e um homem) com carcinoma invasivo submetidos a bissegmentectomia IV-V no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Ensino - Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP. O estudo foi realizado no período de 2002 a 2006. A idade dos pacientes variou de 52 a 72 anos. O diagnóstico foi pré-operatório (radiológico) em cinco doentes, todos confirmados por exame de congelação intra-operatório. Em dois doentes foi dado pós-operatório de colecistectomia aberta. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 180 a 340 minutos. O sangramento intra-operatório variou de 200 a 1500 mL. Houve duas complicações maiores. A mortalidade foi nula. Seis doentes não apresentaram recurrência entre 3 a 30 meses de seguimento. CONCLUSÃO: A bissegmentectomia IV-V pode ser uma alternativa cirúrgica curativa para o tratamento do câncer de vesícula biliar. Esse procedimento apresenta morbidade e mortalidade aceitáveis.


BACKGROUND: Despite its rarity, gallbladder cancer is an aggressive type of neoplasia with a very poor prognosis. The best resection for oncological purposes continues to be right hepatectomy extended to segment IV. However, bisegmentectomy IV-V is becoming an interesting alternative because of greater preservation of the parenchyma. AIM: To report the early and late results from bisegmentectomy IV-V in cases of carcinoma of the gallbladder. METHODS: A series of seven cases of invasive carcinoma is presented (six women and one man). These patients underwent bisegmentectomy IV-V at the General Surgery Service of the Teaching Hospital of the ABC Medical School, Santo André, SP, Brazil. The study was conducted between 2002 and 2006. The patients’ ages ranged from 52 to 72 years. The diagnosis was preoperative (radiological) in five cases, which were all confirmed by intraoperative frozen-tissue examination, while in two cases the diagnosis was postoperative, following open cholecystectomy. RESULTS: The duration of the operation ranged from 180 to 340 minutes. The quantity of intraoperative bleeding ranged from 200 to 1500 mL. There were two major complications but no mortality. Six patients did not present any recurrence over the course of 3 to 30 months of follow-up. CONCLUSION: Bisegmentectomy IV-V may constitute a curative surgical alternative for treating gallbladder cancer. This procedure presents acceptable morbidity and mortality.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Vesícula Biliar/cirurgia , Hepatectomia/métodos , Seguimentos , Neoplasias da Vesícula Biliar/patologia , Invasividade Neoplásica , Resultado do Tratamento
5.
Arq. méd. ABC ; 32(2): 56-59, jul.-dez. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-499512

RESUMO

Apresentar nossa experiência com preparo intraoperatório do cólon, no tratamento de pacientes com neoplasias de cólon esquerdo. Método: 30 pacientes com obstrução neoplásica e 6 portadores de neoplasia de sigmóide com preparo de cólon inadequado no ato cirúrgico foram operados no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC e no serviço privado, no período de maio de 1992 a março de 2005. O preparo intra-operatório do cólon e a anastomose intestinal primária foram realizados em todos os pacientes e os resultados analisados. Resultados: Em todos os pacientes o preparo de cólon foi adequado e a anastomose intestinal primária foi realizada em condições satisfatórias. O tempo operatório variou entre 3 e 5 h, incluindo o tempo de preparo que durou em média 45 min. Um paciente (2,7%) apresentou fístula bloqueada, um apresentou (2,7%) broncopneumonia, um (2,7%) evisceração e um (2,7%) paciente desenvolveu fístula desbloqueada. Este paciente apresentava abdome agudo obstrutivo com válvula ileocecal incontinente. Exceto o último caso, as demais complicações não podem ser atribuídas ao método de preparo. O paciente que eviscerou foi ressuturado. O paciente que evoluiu com fístula desbloqueada foi reoperado e realizado colostomia à Hartman. Os outros pacientes que apresentaram complicações evoluíram bem, com tratamento clínico. Os demais pacientes não apresentaram complicações. A média de internação foi de sete dias. Conclusão: O preparo intra-operatório do cólon é método simples, seguro e permite a reconstrução imediata do trânsito intestinal em doentes selecionados.


Describe our experience with intraoperative preparation of the colon in the treatment of patients with left colon neoplasia. Method: 30 patients with neoplastic obstruction and 6 patients with sigmoid neoplasia and inadequate colon preparation in the surgical procedure were operated at Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC and at private services, from May 1992 to March 2005. The intraoperative preparation of the colon and primary intestinal anastomosis were carried out in all of the patients and the results were analyzed. Results: Colon preparation was adequate in all of the patients and primary intestinal anastomosis was carried out in satisfactory conditions. One patient (2.7%) had a blocked fistula, one (2.7%) had bronchopneumonia, one (2.7%) had evisceration and one (2.7%) patient developed unblocked fistula. This patient also had acute obstructive abdomen with incontinent ileocecal valve. Except for this last case, all other complications are not related to the preparation method. The patient who eviscerated, was resutured, the patient with unblocked fistula was reoperated and Hartman colostomy was carried out. The other patients with complications also had a good outcome with clinical therapy. The remaining patients did not have complications. Mean hospital stay was seven days. Conclusion: The intraoperative preparation of the colon is a simple and safe method and allows the immediate intestinal transit reconstruction in selected patients.

6.
Arq. méd. ABC ; 32(1): 31-33, jan.-jul. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-455477

RESUMO

Os autores apresentam um caso de paciente feminina, 75 anos com queixa de abaulamento em fossa ilíaca esquerda há 5 anos com antecedente cirúrgico de parto cesárea e três herniorrafias incisionais. Ao exame físico apresentava, abaulamento em fossa ilíaca esquerda e hipogástrio margeando a extremidade lateral da cicatriz prévia, visível à manobra de Valsalva, redutível com manobras manuais e sem identificação precisa do anel herniário. Com o diagnóstico de hérnia incisional recidivada optou-se pelo tratamento cirúrgico. Foi diagnosticado, no intraoperatório, hérnia de Spieghel. A correção da hérnia foi realizada utilizando uma tela de marlex. A paciente recebeu alta hospitalar e apresentou boa evolução pósoperatória. A literatura afirma que a hérnia de Spieghel é uma hérnia ventral rara, manifesta-se com ausência de sinais clínicos consistentes levando, muitas vezes, o seu diagnóstico para o intra-operatório. Os exames de imagem auxiliam no seu diagnóstico e a correção cirúrgica está sempre indicada, Apresenta bom prognóstico com mínimo índice de recidiva.


Assuntos
Feminino , Idoso , Humanos , Técnicas de Laboratório Clínico , Hérnia Ventral/cirurgia , Prognóstico
7.
Einstein (Säo Paulo) ; 5(2): 161-165, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-473699

RESUMO

Objetivo: Descrever 5 casos de tumor papilar-cístico do pâncreas em relação aos achados clínicos e radiológicos. O tratamento cirúrgico também é relatado. Métodos: Os autores apresentam 5 pacientes afetados por tumores sólido-císticos do pâncreas. Todos os pacientesforam tratados no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, São Paulo. Quatro pacientes eram do sexo feminino e um do sexo masculino. A idade variou de 15 a36 anos. O período de estudo foi de janeiro de 2000 a novembro de 2006.Os principais aspectos relativos aos achados clínicos, epidemiológicose radiológicos foram estudados. Resultados: Todos os tumores eramressecáveis. Os procedimentos cirúrgicos adotados foram os seguintes:duas gastroduodenopancreatectomias, uma pancreatectomia subtotal mais esplenectomia, uma pancreatectomia distal mais esplenectomia,e uma gastroduodenopancreatectomia mais esplenectomia. Não houveóbitos. A morbidade pós-operatória foi de 20%. Todos os pacientes sobreviveram à retirada do tumor. Não houve recorrência (o período deseguimento variou de 6 a 54 meses). Conclusão: Os tumores papilaressólido-císticos do pâncreas são tumores que têm um bom prognóstico.Os achados clínico-epidemiológicos e radiológicos são importantes paraum diagnóstico correto.


Assuntos
Carcinoma Papilar/cirurgia , Neoplasias Pancreáticas/cirurgia , Pancreaticoduodenectomia , Pâncreas/patologia
8.
Arq. méd. ABC ; 31(2): 83-86, jul.-dez. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-457912

RESUMO

Os autores relatam um caso de paciente portador de adenocarcinoma gástrico que foi submetido a uma gastrectomia total. Após três anos, apresentou recidiva logo abaixo da linha de sutura. Foi reoperado, e realizada ressecção com intenção curativa. Cinco anos após a segunda operação, o paciente encontrava-se assintomático e sem sinais de recorrência da doença. O adenocarcinoma é o tumor maligno mais comum do estômago e o tratamento consiste na ressecção cirúrgica. A recidiva local de adenocarcinoma gástrico indica que a ressecção cirúrgica não foi bem sucedida. A freqüência da recidiva local na literatura é variável, de 10 a 36%, e é influenciada pela localização do tumor, presença de margem de ressecção comprometida e extensão da margem de segurança. O diagnóstico da recidiva é feito pela história clínica e exames complementares. A abordagem cirúrgica apresenta, na maioria das vezes, resultados insatisfatórios. O intervalo livre de doença está diretamente relacionado com a ressecabilidade. O prognóstico depende do estadiamento do tumor, do tratamento cirúrgico e do intervalo livre de doença.


The autors report a case of a patient with gastric adenocarcinoma treated with total gastrectomy. Three years later, presented recurrence below the anastomosis line. Re-explorationand resection with curative purpose were done. Five years after the second surgical resection, the pacient has nosymptoms and no recurrence sign of disease. Adenocarcinoma is the most common malignant gastric tumor and itstreatment is surgical resection. Local recurrence of gastric adenocarcinoma denotes that surgical resection was notsuccessful. The rate in literature varies from 10 to 36% and is influenced by tumor location, resection margin involved by disease and tumor-free margin extension. Recurrence diagnosis is based on clinical history and complementary exams. The major surgical approach has unsatisfying results. The median disease-free interval is straightly related to resecability. Prognosis of gastric adenocarcinoma local recurrence depends on tumor staging, surgical treatment and disease-free interval.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Adenocarcinoma , Neoplasias Gástricas/cirurgia , Recidiva Local de Neoplasia
9.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(6): 408-413, nov.-dez. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496900

RESUMO

A meta do tratamento dos pacientes portadores de carcinoma avançado de esôfago é o alívio da disfagia. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos autores na utilização da derivação esofagogástrica através de um tubo gástrico isoperistáltico seguido de radioterapia, no tratamento de doentes portadores de carcinoma irressecável do esôfago. MÉTODO: No período de 1990 a 1999, 30 pacientes foram submetidos à cirurgia de derivação. Vinte e quatro doentes (80 por cento) eram do sexo masculino e seis (20 por cento) do feminino; a idade variou de 27 a 69 anos, média de 49,3 anos. Em todos os casos o diagnóstico foi confirmado por endoscopia digestiva alta e biópsia. Aqueles com tumores maiores que 6cm ao esofagograma ou com sinais de invasão da árvore respiratória à broncoscopia foram considerados irressecáveis. Após avaliação clínica e preparo pré-operatório foram submetidos à operação de derivação. O ato operatório foi realizado por duas equipes, uma na região cervical e outra na abdominal e a duração da intervenção variou entre três a quatro horas. Após a alta hospitalar os pacientes foram encaminhados para a radioterapia. RESULTADOS: Não houve óbito operatório. A mortalidade pós-operatória foi de 10 por cento, um caso de tromboembolismo pulmonar e dois de broncopneumonia. Treze pacientes (43,3 por cento) desenvolveram fístula cervical e em 11 ocorreu o fechamento espontâneo da fístula; um caso necessitou de reoperação e outro veio a falecer no 14º dia pós-operatório com a fístula aberta. Oito pacientes (26,6 por cento) apresentaram estenose da anastomose esôfago-tubo; todos evoluíram bem com dilatação endoscópica. A deglutição foi restabelecida em todos os pacientes até o momento do óbito, excetuando aqueles que faleceram em virtude de complicações pós-operatórias (três casos). O tempo de internação variou de 12 a 45 dias e a sobrevida média foi de 7,9 meses. CONCLUSÕES: Os autores concluíram que nos pacientes portadores...


The goal of the treatment in patients with advanced esophageal carcinoma is to alleviate dysphagia. BACKGROUND: The objective of this study is to report the authors' experience with gastric esophageal bypass using isoperistaltic gastric tube followed by radiotherapy, in the treatment of patients with unresectable esophageal carcinoma. METHOD: From 1990 to 1999, 30 patients underwent bypass surgery. Twenty four patients (80 percent) were male and six (20 percent) female, age ranged from 27 to 69 years, with a mean age of 49.3 years. Diagnosis was confirmed by esophagogastroduodenoscopy and biopsy in all patients. Those with tumors greater than 6 cm at esophagography or with signs of invasion of the respiratory sistem at bronchoscopy were considered unresectable. Bypass surgery was carried out after medical assessment and preoperative evaluation. Surgery was performed by two teams, one at the cervical area and another at the abdominal area. Surgical time ranged from 3 to 4 hours. After hospital discharge, patients were referred to radiotherapy. RESULTS: There was no operative mortality. Postoperative mortality was 10 percent, one case of pulmonary thromboembolism and two cases of pneumonia. Thirteen patients (43.3 percent) developed cervical anastomotic leak and eleven had spontaneous resolution; one required a new operation and another patient died at postoperative day 14, with an open fistula. Eight patients (26.6 percent) had anastomotic stenosis, and all of them had a good outcome with endoscopic dilation. Deglutition was reestablished in all patients until death, excluding those who died as a result of postoperative complications (3 cases). Hospitalization time ranged from 12 to 45 days and mean survival rate was 7.9 months. CONCLUSIONS: We concluded that, in patients with esophageal unresectable carcinoma, obstruction bypass using an isoperistaltic gastric tube alleviates dysphagia symptoms until death. Morbidity is high, even though...

10.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(4): 271-274, jul.-ago. 2001. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497338

RESUMO

OBJETIVO: Apresentar nossa experiência com o preparo intra-operatório do cólon no tratamento de pacientes com obstrução neoplásica do cólon esquerdo. MÉTODO: Vinte e três pacientes com obstrução neoplásica do cólon esquerdo foram operados no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC e no Hospital São Bernardo no período de 1992 a 1999. O preparo intra-operatório do cólon e a anastomose intestinal primária foram realizados em todos os pacientes e os resultados analisados. RESULTADOS: Em todos os pacientes o preparo de cólon foi adequado e a anastomose intestinal primária foi realizada em condições satisfatórias. Um paciente (4,3%) apresentou fístula bloqueada e outro (4,3%) broncopneumonia, complicações estas não relacionadas com o método de preparo intestinal; ambos evoluíram bem com tratamento clínico. Os demais não apresentaram complicações e permaneceram internados em média sete dias. CONCLUSÕES: O preparo intra-operatório do cólon é um método simples, seguro e permite a reconstrução imediata do trânsito intestinal em situações adversas.


BACKGROUND: In this study we present our experience with intraoperative colon preparation when treating patients bearing left colon neoplasic obstruction. METHOD: Twenty-three patients with left colon neoplasic obstruction were operated in the School Hospital of the ABC Medical College and Hospital São Bernardo from 1992 to 1999. The intraoperative bowel preparation and the primary bowel anastomosis was performed in all patients. RESULTS: In all patients the bowel preparation was adequate and the primary bowel anastomosis was performed in satisfactory conditions. One of the patients (4,3%) presented a bloked leak and another (4,3%) had bronchial pneumonia. Both responded well to clinical treatment and it was considered that these complications were not related to the bowel preparation procedures. None of the other patients presented complications, with a mean hospital stay of 7 days. CONCLUSIONS: The authors concluded that intraoperative bowel preparation is simple, safe and allows immediate reconstruction of the intestinal transit.

11.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(1): 27-29, jan.-fev. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-513495

RESUMO

OBJETIVO: Os autores apresentam sua experiência com 50 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Quarenta e dois pacientes (84 por cento) eram do sexo feminino e oito (16 por cento) do masculino, a idade variou de 23 a 60 anos, com média de 41,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientes com diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam aos seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foram os preconizados pela escola americana. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 50 minutos a 2 horas, com média de 1 hora e 25 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 35 pacientes (70 por cento), demonstrando coledocolitíase em um caso (2 por cento), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em três casos (6 por cento), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (4 por cento). Foram tratados com antieméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à operação. Quarenta e quatro pacientes (88 por cento) tiveram condições de alta no mesmo dia. O período de permanência hospitalar foi entre nove e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dias pós-operatório, não havendo necessidade de reinternação em nenhum caso. CONCLUSÕES: A colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial é um procedimento seguro.


BACKGROUND: The authors present their experience with 50 patients undergoing videolaparoscopic cholecystectomy in an ambulatory care setting at University Hospital, ABC Medical School. METHODS:Forty-two patients (84 percent) were female and 8 (16 percent) male, age ranged from 23 and 60 years, mean age 41,5 years. Patients with diagnosis of calculous chronic cholecystitis were selected under the following criteria: no accute cholecystitis, maximum age of 60 years, no suspicion of choledocolithiasis, preoperative clinical evaluation ASA I or II, patient consent for the procedure and hospitalization period and presence of a companion. The team position and operative technique were the same as the american school. RESULTS: Surgical time ranged from 50 minutes to 2 hours, mean time of 1 hour and 25 minutes. Intraoperative cholangiography was carried out in 35 patients (70 percent), showing choledocolithiasis in one case (2 percent), requiring a shift toward an open surgery. The most frequent complications in the early postoperative period were nausea and vomit in 3 cases (6 percent), followed by intense abdominal pain in 2 cases (4 percent). These patients were treated with antiemetic drugs and analgesics and were discharged one day after the surgery. Forty-four patients (88 percent) were discharged after a mean hospitalization period of 12 hours. Follow-up visits were scheduled for postoperative day 7 and 13 and none of patients required readmission. CONCLUSIONS: Ambulatory videolaparoscopic cholecystectomy is a security surgery.

12.
Arq. méd. ABC ; 23(1/2): 6-8, 2000. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-320683

RESUMO

Os autores relatam o caso de paciente feminina, 18 anos, que procurou assistência médica com história de tricofagia e sinais e sintomas da síndrome de obstruçäo antropilórica. O exame físico revelou tumor de grandes dimensöes em epigástrico; a endoscopia digestiva alta evidenciou tricobezoar gigante. Na impossibilidade de retirada por via endoscópica, a paciente foi submetida laparotomia para retirada do tricobezoar que ocupava toda cavidade gástrica, através de gastronomia ampla. Evoluiu bem no período pós-operatório e recebeu alta no 5. dia de pós-operatório. Na avaliaçäo ambulatorial realizada no 9. mês após cirurgia a paciente mantinha-se assintomática. O tricobezoar gástrico é uma concreçäo de cabelos ou pêlos achados na cavidade gástrica, observado mais frequentemente em pacientes jovens com distúrbios psicológicos. Trata-se de afecçäo incomum e causa rara de obstruçäo do trato gastrointestinal alto. Tardiamente causa sintomas gástricos, manifestando-se quando o tricobezoar atinge grandes proporçöes...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Bezoares
13.
Rev. Col. Bras. Cir ; 26(5): 319-31, set.-out. 1999. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-275093

RESUMO

A rare case of blunt traumatic abdominal hernia is presented in which jejunal loops herniated through the abdominal wall. The patient had a serious motor vehicle accident seven years ago, while wearing the seat belt. He developed a traumatic hernia in the anterior lateral abdominal wall, which was operated, and relapsed after some months. The patient was reoperated and we observed the unattachment of the anterior lateral abdominal musculature from the ilium crest. After the hernial sac treatment, the defect was solved with the use of a polypropylene mesh. The postoperative evolution was good and four months later there were no signs of recurrence. Traumatic abdominal hernia remains a rare clinical entity, despite the increase in blunt abdominal trauma. Traumatic abdominal wall hernia falls into two general categories: small lower quadrant abdominal defects, typically the result of blunt trauma with bicycle handlebars, and larger abdominal wall defects related to motor vehiche accidents. The diagnosis may be often established by the physical examination alone. Conventional radiology and computerized tomography usefulness have been proved. In the vast majority of cases, early repair is recommended. The appropriate treatment is the reduction of the herniated bowel into the abdomen, the debridment of nonviable tissues, and a primary tension-free closure of the defect


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hérnia Ventral/etiologia , Acidentes de Trânsito , Hérnia Ventral/diagnóstico
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