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Intervalo de ano
1.
Psyche (Säo Paulo) ; 12(22): 125-138, jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-522766

RESUMO

O presente ensaio tem como objetivo apresentar o ethos que subjaz às duas grandes narrativas homéricas, no intuito de caracterizar o povo grego tal como descrito por Homero, tanto na Ilíada quanto na Odisséia, como uma Cultura da Vergonha em oposição a uma Cultura da Culpa, terminologia cunhada por Ruth Benedict e apropriada por E. R. Dodds em sua análise do mundo helênico. Pretende-se, ainda, mostrar que mesmo definida essencialmente como uma cultura da vergonha, a coletividade narrada por Homero, principalmente na Odisséia, deixa antever as condições de possibilidade para o estabelecimento de uma cultura da culpa, que irá concretizar-se nos períodos posteriores da Antigüidade helênica.


The present essay intends to bring out the ethos that lies beneath the two great Homeric narratives, in order to characterize the Greek people, as described in the Iliad and in the Odyssey, as a Shame Culture in opposition to the Guilt Culture, terminology coined by Ruth Benedict and adopted by E. R. Dodds in his analysis of the Hellenic world. It also aims to show that, though defined essentially as a shame culture, the collectivity referred to by Homer, mainly in the Odyssey, allows to foresee the conditions of possibility for the establishment of a guilt culture, that will come to existence in ulterior periods of Greek antiquity.


Assuntos
Humanos , Culpa , Literatura , Vergonha , Grécia
2.
Memorandum ; (13): 53-60, nov. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521009

RESUMO

O objetivo deste trabalho é realizar uma reflexão introdutória sobre os pressupostos antropológicos que subjazem tanto à vida como à reflexão ética. Esta reflexão assume um caráter relevante para o psicólogo, tanto devido aos excessos da racionalidade científica, que tende a eclipsar a racionalidade ética, como pelo fato da psicologia definir-se primordialmente como ciência prática. São indicados alguns pressupostos que devem, explícita ou implicitamente, serem assumidos sempre que nos aproximamos, quer reflexiva, quer praticamente, do campo dos fenômenos morais. A tese a ser demonstrada — que não poderia ser mais trivial — é a de que o homem é constitutivamente um ser de razão e liberdade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Ética Profissional , Liberdade , Psicologia
3.
Interaçöes estud. pesqui. psicol ; 4(8): 129-142, jul.-dez. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-394069

RESUMO

O objetivo deste trabalho é desenvolver uma reflexão sobre as condições de possibilidade da normatividade ética na pesquisa e interrogar-se sobre o seu sentido, na medida em que esta problemática põe em jogo dois domínios: o da normatividade científica e o problema dos Direitos Humanos. Após um breve exame dos fatores históricos que favoreceram o desenvolvimento da tecnociência, é empreendida uma análise do ideal de objetividade inscrito na filosofia moderna, suas conseqüências metodológicas, e as induções existenciais da atitude científica na vida humana. O desafio ético que emerge desta análise é, evidentemente, a tarefa de pensar de modo conseqüente os limites da objetivação do homem pelo homem


Assuntos
Ética em Pesquisa , Direitos Humanos , Ciência
4.
Interaçöes estud. pesqui. psicol ; 3(5): 7-20, jan.-jun. 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-397536

RESUMO

Nem otimismo vazio, nem pessimismo cego. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Se não devemos alienar-nos deste mundo, não podemos tampouco alienar-nos neste mundo. O pensamento etéreo que se atém apenas ao abstrato e universal é vazio; o relativismo que se detém apenas no particular cativa sua própria cegueira. Partindo desta premissa, o objetivo deste trabalho é pensar o mal-estar na cultura contemporânea à luz do pensamento de Charles Taylor. São examinadas três formas predominantes de mal-estar: (a) a perda de sentido e dissolução dos horizontes morais face ao individualismo moderno; (b) o eclipsamento dos fins diante do predomínio da racionalidade instrumental; (c) a perda da liberdade sob o Estado liberal e burocrático. A conclusão é simples: a Razão - seja teórica ou prática - é intranscendível. A Verdade, bem da inteligência, e o Bem, verdade da liberdade, continuam sendo... irrenunciáveis


Assuntos
Cultura , Relativismo Ético , Liberdade , Filosofia
5.
Psyche (Säo Paulo) ; 2(2): 39-50, 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405918

RESUMO

O objetivo deste trabalho é demonstrar que o assassino do pai primevo – no mito da horda primitiva relatado por Freud em Totem e Tabu – não é capaz de explicar a moral. O motivo para esta impossibilidade é óbvio: na ausência da moral, não há, rigorosamente falando, assassinato. Embora um acontecimento histórico qualquer possa explicar a origem de uma ou outra regra moral, a gênese na moral, tout court, não poderia ser explicada por qualquer fato determinado. Não possuindo qualquer relevância para explicar a gênese da moral, a psicanálise contribui, entretanto, com o seu modesto quinhão crítico no que se refere às regras morais concretas que o homem se dá. Mas, para realizar isso, ela deve partir de dois pressupostos. O primeiro: determinar a razão como intranscendível, e o homem como constitutivamente racional. O segundo: conceber a moral como intranscendível, e o homem como um ser constituitivamente moral


Assuntos
Ética , Moral , Psicanálise
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