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2.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 16(1): 13-17, 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548917

RESUMO

INTRODUÇÃO: A mortalidade por epilepsia ainda é uma questão negligenciada e as mortes relacionadas com a epilepsia não são bem compreendidas. Recentemente, alguns estudos têm operacionalizado a metodologia de mortalidade evitável, descrevendo as causas de morte que não devem ocorrer na presença de boa qualidade de serviços e tratamento médico adequado. Esse debate sobre causas de morte evitáveis é amplo e parece promissor para o desenvolvimento do monitoramento e avaliação de desempenho da atenção à saúde de pessoas com epilepsia. OBJETIVO: explorar e selecionar os estudos que priorizaram a epilepsia como evento sentinela ou estudos de mortalidade evitável onde a seleção da epilepsia foi caracterizada dentro do grupo de causas evitáveis de morte. METODOLOGIA: A revisão baseou-se numa pesquisa do banco de dados PubMed, usando os descritores, "mortality", "avoidable", "death" e "epilepsy", sem limites de tempo na data de publicação. Apenas artigos de particular relevância para a compreensão da morte evitável por epilepsia foram recuperados e revistos. RESULTADOS: Encontramos uma variedade de estudos que incluíram a epilepsia dentro do grupo de causas de morte evitáveis e assim, pudemos discorrer a temática que pode nortear as ações e políticas públicas de saúde, facilitando a adoção de mecanismos de monitoramento do desempenho da atenção e da prevenção da saúde dos pacientes com epilepsia. CONCLUSÕES: Diante dos resultados encontrados, sugerimos como estratégias que poderiam ser consideradas pelos órgãos públicos de saúde, a implantação de comitês de mortalidade, que sejam de natureza interinstitucional, multiprofissional e confidencial para a prevenção da mortalidade relacionada à epilepsia. Com isso, medidas de intervenção podem ser realizadas para melhorar o atendimento das pessoas com epilepsia e, consequentemente, reduzir os óbitos relacionados à epilepsia.


INTRODUCTION: The epilepsy avoidable death is a neglected issue. Deaths related to epilepsy are still not fully understood. Recently, some studies have showed the methodology of avoidable death, describing the causes of death should not occur in the presence of good quality services and appropriate medical treatment. The impact of studying the causes of avoidable death is relevant and promising for the monitoring and evaluation of performance of health care system for people with epilepsy. PURPOSE: To explore and select the studies emphasizing epilepsy as avoidable death or avoidable mortality studies where the selection of epilepsy was defined within the group of preventable causes of death. METHODOLOGY: The review was based on a search in the database PubMed, using as key words: "mortality", "avoidable", "death" and "epilepsy", without time limits on the date of publication. RESULTS: We observed a variety of studies of epilepsy in the group of avoidable causes of death. So, we could discuss the topics that could guide the actions and public health policies. CONCLUSIONS: These results suggest strategies involving the establishment of committees of mortality - institutional, multidisciplinary and confidential - to prevent mortality related to epilepsy. So, the adequate intervention' strategies can be performed to improve the management of people with epilepsy and, consequently, to reduce the mortality on epilepsy.


Assuntos
Humanos , Mortalidade , Epilepsia
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(3B): 761-763, set. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-384121

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a lacuna de tratamento em epilepsia nas cidades de Campinas e São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo. MÉTODO: Estimamos a lacuna de tratamento através da fórmula n1-n2/n1x100, onde se utiliza o número de pessoas com epilepsia, calculado pela prevalência (n1), e a quantidade de pessoas que podem ser tratadas com a dose padrão para adultos das DAEs, distribuídas no período de um ano na localidade (n2). Usamos a prevalência estimada de 1,86% e consumo de medicação antiepiléptica fornecida pela rede básica de saúde nestas duas cidades. RESULTADOS: Nossas estimativas mostram que somente em torno de metade da população com epilepsia foi tratada em 2001 usando doses preconizadas de medicação antiepiléptica. CONCLUSÃO: A nossa estimativa aponta que uma parcela importante dos pacientes com epilepsia não está sendo tratada no nosso meio. Estudos epidemiológicos futuros devem explorar os motivos desta lacuna de tratamento para que intervenções sejam realizadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com epilepsia.


Assuntos
Adulto , Humanos , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Epilepsia/tratamento farmacológico , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Carbamazepina/uso terapêutico , Epilepsia/epidemiologia , Prevalência , Fenobarbital/uso terapêutico , Fenitoína/uso terapêutico , Ácido Valproico/uso terapêutico
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 58(4): 1014-20, Dec. 2000.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-273840

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the clinical features and seizure control of epilepsy related to neurocysticercosis. METHOD: 18 patients with partial epilepsy and neurocysticercosis were treated with albendazol or praziquantel and followed from 3 months to 12 years. We analyzed results from the CSF exam, interictal electroencephalogram (EEG), head computerized tomography and/or magnetic resonance imaging. RESULTS: The patients' mean age was 36.4 years. The mean duration of epilepsy was 16 years. 83 percent patients had simple partial seizures ; 17 percent had complex partial seizures . All patients underwent routine EEGs: 62 percent had abnormalities and 38 percent were normal. A relationship was observed between focal EEG abnormality and the location of cyst in 28 percent of the patients. The CSF exams showed pleocytosis in 33 percent of the patients, and 28 percent had elevated protein levels. Only 22 percent of patients had positive titer for cysticercosis in the CSF. In all patients who had somatosensory and special sensory seizures there was a relationship between location of the cysts and seizure semiology (n=11). After cysticidal therapy, 83 percent patients had a significant improvement in controlling seizures. CONCLUSION: In this group, we found a predominance of simple partial seizures and a relationship between somatosensory and special sensory seizures and the location of the cysts. Cysticidal therapy was effective in controlling seizures in these patients and should be considered for patients with partial seizures and semiology related to cyst location


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Albendazol/uso terapêutico , Anticestoides/uso terapêutico , Epilepsia/tratamento farmacológico , Neurocisticercose/tratamento farmacológico , Praziquantel/uso terapêutico , Epilepsia/parasitologia , Seguimentos , Imageamento por Ressonância Magnética , Neurocisticercose/complicações , Tomografia Computadorizada por Raios X
5.
J. bras. psiquiatr ; 47(6): 285-289, jun. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306881

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar a validade da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressäo HAD) em 56 pacientes epilépticos, tratados em ambulatório, bem como em um grupo-controle, formado por 56 acompanhantes desses pacientes. Utilizaram-se como instrumentos uma entrevista estruturada para fornecer diagnósticos segundo o DSM-III-R, a HAD e uma escala de impressäo clínica global (ICG). A freqüência de ansiedade no grupo dos pacientes e no grupo-controle foi de 42,8 por cento e de 46,4 por cento, respectivamente; uma diferença que näo é estatisticamente significativa. A freqüência de depressäo foi de 12,5 por cento nos dois grupos. O ponto de corte que, ao mesmo tempo, propiciou boa sensibilidade e boa especificidade foi 7/8 (ou seja, a partir de 8 pontos), tanto na subscala de ansiedade (74 por cento e 74,2 por cento, respectivamente). Os pontos de corte näo sofreram açöes significativas das variáveis testadas (idade, sexo, escolaridade, situaçäo conjungal, ocupaçäo). A utilizaçäo de uma escala simples, como a HAD, pode revelar ao clínico casos de transtorno do humor que freqüentemente passam despercebidos e seguem sem tratamento específico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ansiedade , Depressão/diagnóstico , Depressão/epidemiologia , Epilepsia , Pacientes Ambulatoriais , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Sensibilidade e Especificidade
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 51(1): 36-40, mar.-maio 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-126152

RESUMO

Para avaliaçäo da aderência ao tratamento em epilépticas crônicas estudamos 38 pacientes através de 144 dosagens séricas repetidas de anticonbulsivantes a intervalos semanais. Todas as pacientes apresentavam crises supostamente de dificil controle, isto é, tiveram crises no mês anterior à última consulta. O nível sérico da droga antiepiléptica estava abaixo da faixa terapêutica em 34// das amostras analisadas. Houve ainda variaçöes semanais importantes do nível terapêutico para subterapêutico das drogas e vice-versa. Baseados nestes achados sugere-se que a estratégia de dosagens séricas repetidas possa diferenciar as pacientes resistentes à droga daquelas que näo fazem uso regular do medicamento


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anticonvulsivantes/sangue , Epilepsia/sangue , Anticonvulsivantes/administração & dosagem , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Carbamazepina/administração & dosagem , Carbamazepina/sangue , Carbamazepina/uso terapêutico , Epilepsia/tratamento farmacológico , Fenitoína/administração & dosagem , Fenitoína/sangue , Fenitoína/uso terapêutico , Monitorização Fisiológica , Fenobarbital/administração & dosagem , Fenobarbital/sangue , Fenobarbital/uso terapêutico , Fatores de Tempo , Recusa do Paciente ao Tratamento
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 50(3): 378-82, set.-nov. 1992. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-126107

RESUMO

Machado de Assis (1839-1908) é considerado um dos mais importantes escritores brasileiros e uma grande personalidade literária universal. Pouco se sabe sobre sua história médica, pessoal e familiar. Machado referiu ter tido na infância crises epilépticas, caracterizadas como "coisas esquisitas". Ele descrevia suas crises epilépticas como "fenômenos nervosos", "ausências" ou "minha doença". Carlos de Laet assistiu a uma crise e descreveu-a "... quando de nós se acercou o Machado e dirigiu-me palavras em que näo percebi nexo. Encarei-o supreso e achei-lhe demudada a fisionomia. Sabendo que de tempos em tempos o salteavam incômodos nervosos, despedi-me do outro cavalheiro, dei o braço ao amigo enfêrmo, fi-lo tomar um cordial na mais próxima fármacia e só o deixei no bonde das Laranjeiras, quando o vi de todo restabelecido, a proibir-me que o acompanhasse até casa". Mostramos uma fotografia de Machado durante uma crise no Caes Pharoux no dia 1§ de setembro de 1907, documentada pelo fotógrafo Malta. Mário de Alencar escreveu: "A preocupaçäo com a saúde era freqüente: ou havia os efeitos de um acesso do mal terrível ou a iminência dele. Falava-me como a seu próprio médico, confiando-me tudo, consultando-me sobre minúcias da moléstia e o que havia de dizer ao seu facultativo". Parece-nos claro que Machado apresentava epilepsia localizada sintomática com crises parciais complexas secundariamente generalizadas, de etiologia desconhecida. As crises iniciaram na infância, tiveram remissäo na adolescência e recidivaram na terceira década, tornando-se mais freqüentes nos últimos anos. Machado apresentou episódios de depressäo que se acentuaram na útima década. Em nossa opiniäo, a maior conseqüência da epilepsia de Machado de Assis foi o sofrimento psicológico devido ao preconceito vigente. A despeito disto, Machado foi capaz de mostrar toda a sua genialidade, que ainda é atual e cada vez mais reconhecida universalmente


Assuntos
Humanos , Masculino , Epilepsia , Literatura Moderna , Medicina na Literatura , Retrato
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 49(1): 27-32, mar. 1991. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-94983

RESUMO

Selecionamos prospectivamente 80 mulheres epilépticas, sem aparente distúrbio comportamental ou retardo mental, na menacme, com crises epilépticas näo completamente controladas. Foram submetidas a 3 EEGs com intervalos semanais. CT-scan de crânio foi realizado em 57 pacientes (71,25%). Sete pacientes foram excluídas por näo apresentarem crises ou menstruaçöes, ou por colaboraçäo insatisfatória. Foram registradas 5630 crises epilépticas em 579 ciclos menstruais regulares durante 30 meses. Resultados: houve maior incidência de crises epilépticas no período peri-menstrual: - a idade näo influenciou na distribuiçäo de crises durante o ciclo menstrual no grupo estudado; - pacientes com 11 ou mais anos de doença mostraram maior tendência a crises no período pré-menstrual que pacientes com 10 ou menos anos de doença; - näo houve relaçäo entre a freqüência das crises e a ocorrência de crises pré-menstruais; - a negativa da referência prévia de piora peri-menstrual pela paciente näo mostrou ser dado relevante; - pacientes cujos CT scan foram anormais tiveram tendência a ter crises no período pré-menstrual; - pacientes com EEGs anormais tiveram mais crises no período pré-menstrual quando comparadas às pacientes com EEGs normais. Nossos achados sugerem que os hormônios sexuais femininos modifiquem a excitabilidade cortical, particularmente quando há prévio comprometimento estrutural evidenciado pelo CT-scan ou disfunçäo elétrica cerebral, pelo EEG


Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Epilepsia/etiologia , Síndrome Pré-Menstrual/complicações , Seguimentos , Ciclo Menstrual/fisiologia , Síndrome Pré-Menstrual/fisiopatologia , Estudos Prospectivos
9.
s.l; s.n; 1988. 173 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-81697

RESUMO

Foi realizado no HC-UNICAMP um estudo descritivo de 80 pacientes epilépticos crônicos mas que näo apresentavam disturbio comportamental ou retardo mental evidente, o objetivo deste trabalho foi descrever a relaçäo entre o ciclo menstrual e crises epilépticas, observando variáveis clínicos e exames subsidiários. Os achados sugerem que os hormônios sexuais femininos modificam a excitabilidade cortical, particularmente quando há um prévio comprometimento anatômico evidente (TOC) ou funcional (EEG)


Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Feminino , Epilepsia/etiologia , Ciclo Menstrual
10.
Rev. paul. med ; 105(2): 72-4, mar.-abr. 1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-41449

RESUMO

Mostra-se a pouca confiabilidade que merece a informaçäo fornecida pelas pacientes de relaçäo entre crises epilépticas e ciclo menstrual. Avaliam-se ainda a ocorrência de ciclos irregulares e síndrome pré-menstrual nas pacientes que referiam (grupo I) e nas que negavam (grupo II) a relaçäo das crises epilépticas com as menstruaçöes, näo tendo havido diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Ressaltam-se que há piora menstrual mesmo em 37% dos ciclos de pacientes que negavam tal relaçäo


Assuntos
Humanos , Feminino , Epilepsia , Ciclo Menstrual
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