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Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00050317, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952375

RESUMO

"Pardos" and blacks in Brazil and blacks in the USA are at greater risk of developing arterial hypertension than whites, and the causes of this inequality are still little understood. Psychosocial and contextual factors, including racial discrimination, are indicated as conditions associated with this inequality. The aim of this study was to identify the association between perceived racial discrimination and hypertension. The study evaluated 14,012 workers from the ELSA-Brazil baseline population. Perceived discrimination was measured by the Lifetime Major Events Scale, adapted to Portuguese. Classification by race/color followed the categories proposed by Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Hypertension was defined by standard criteria. The association between the compound variable - race/racial discrimination - and hypertension was estimated by Poisson regression with robust variance and stratified by the categories of body mass index (BMI) and sex. Choosing white women as the reference group, in the BMI < 25kg/m2 stratum, "pardo" women showed adjusted OR for arterial hypertension of 1.98 (95%CI: 1.17-3.36) and 1.3 (95%CI: 1.13-1.65), respectively, whether or not they experienced racial discrimination. For black women, ORs were 1.9 (95%CI: 1.42-2.62) and 1.72 (95%CI: 1.36-2.18), respectively, for the same categories. Among women with BMI > 25kg/m2 and men in any BMI category, no effect of racial discrimination was identified. Despite the differences in point estimates of prevalence of hypertension between "pardo" women who reported and those who did not report discrimination, our results are insufficient to assert that an association exists between racial discrimination and hypertension.


Pretos e pardos no Brasil e negros nos Estados Unidos têm risco aumentado de desenvolver hipertensão arterial, quando comparados com brancos, mas as causas dessa desigualdade ainda são pouco compreendidas. Fatores psicossociais e contextuais, inclusive discriminação racial, têm sido apontados como condições associadas a essa desigualdade. O estudo teve como objetivo identificar a associação entre discriminação racial percebida e hipertensão. O estudo avaliou 14.012 participantes da linha de base do estudo ELSA-Brasil. A discriminação foi medida com a Lifetime Major Events Scale, adaptada para português. A classificação de raça/cor seguiu as categorias propostas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hipertensão arterial foi definida de acordo com as diretrizes atuais. A associação entre a variável composta - raça/discriminação racial - e hipertensão foi estimada através de regressão de Poisson com variância robusta, e estratificada pelas categorias de índice de massa corporal (IMC) e gênero. Tendo como categoria de referência as mulheres brancas, no estrato de IMC < 25kg/m2, as mulheres pardas mostraram OR ajustada para hipertensão arterial de 1,98 (IC95%: 1,17-3,36) e 1,3 (IC95%: 1,13-1,65), respectivamente, conforme relatavam ou não a exposição à discriminação racial. Para as mulheres pretas, as ORs foram 1,9 (IC95%: 1,42-2,62) e 1,72 (IC95%: 1,36-2,18), respectivamente, para as mesmas categorias. Entre mulheres com IMC > 25kg/m2 e homens em qualquer categoria de IMC, não foi identificado nenhum efeito de discriminação racial. Apesar das diferenças nas estimativas pontuais da prevalência de hipertensão entre mulheres pardas que relataram (vs. não relataram) discriminação racial, nossos resultados são insuficientes para afirmar que existe uma associação entre discriminação racial percebida e hipertensão.


Los "mestizos" y negros in Brasil y los negros en los EE.UU. tienen un riesgo mayor de desarrollar hipertensión que los blancos, y las causas de esta inequidad se han estudiado poco. Factores psicosociales y contextuales, incluyendo la discriminación racial, han sido identificados como las condiciones asociadas a esta inequidad. El objetivo de este estudio fue identificar la asociación entre la discriminación racial percibida y la hipertensión. El estudio evaluó a 14.012 trabajadores procedentes de la base de referencia poblacional del ELSA-Brasil. La discriminación percibida se midió mediante la Lifetime Major Events Scale, adaptada al portugués. La clasificación por raza/color siguió las categorías propuestas por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. La hipertensión fue definida por criterios estándar. La asociación entre la variable compuesta -raza/discriminación racial- e hipertensión se estimó por regresión de Poisson con varianza robusta y estratificada por las categorías: índice de masa corporal (IMC) y sexo. Se eligieron mujeres blancas como grupo de referencia, en el IMC < 25kg/m2 estrato, las mujeres "mestizas" mostraron una proporción de probabilidades ajustadas para hipertensión arterial de 1,98 (IC95%: 1,17-3,36) y 1,3 (IC95%: 1,13-1,65), respectivamente, hayan o no sufrido discriminación racial. Para las mujeres negras, la proporción de probabilidades ajustadas fueron 1,9 (IC95%: 1,42-2,62) y 1,72 (IC95%: 1,36-2,18), respectivamente, en las mismas categorías. Entre las mujeres con IMC > 25kg/m2 y hombres en cualquier categoría IMC, no se identificaron efectos de discriminación racial. A pesar de las diferencias en las estimaciones puntuales sobre la prevalencia de la hipertensión entre las mujeres "mestizas", que informaron y no informaron discriminación racial, nuestros resultados son insuficientes para afirmar que existe una asociación entre la discriminación racial e hipertensión.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Racismo , Hipertensão/etnologia , Hipertensão/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Negro ou Afro-Americano , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Fatores Sexuais , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , População Negra , População Branca , Pressão Arterial , Hipertensão/epidemiologia
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. xii,122 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-678754

RESUMO

Introdução: A auto-avaliação de saúde (AAS) é uma medida subjetiva da percepção da saúde do próprio indivíduo, incluindo suas dimensões biológica, psicológica e social. Fácil de ser respondida e de simples utilização, é crescente o uso da AAS como indicador de saúde. Aqueles que classificam sua saúde nas piores categorias têm apresentado maior risco de mortalidade e outros desfechos adversos de saúde. Apesar de sua consistente associação com a mortalidade, poucos estudos utilizaram medidas repetidas de AAS – além daquela aferida na linha de base.A determinação social da AAS também tem sido investigada e muitos estudos têm mostrado uma relação positiva entre indicadores de posição socioeconômica (PSE) precoce e a AAS na vida adulta. No entanto, o papel da PSE atual nesta relação tem apresentado resultados inconsistentes. Além disso, a literatura sobre AAS na América Latina carece de estudos em populações de adultos jovens, tanto no que diz respeito à sua associação com à mortalidade quanto a seus determinantes. O objetivo desta tese é contribuir para esta lacuna de conhecimento, investigando a capacidade preditiva da AAS no risco de mortalidade, em três fases de coleta de dados (artigo 1), assim como estudar, no contexto brasileiro, a associação entre a PSE da vida precoce na percepção da própria saúde (AAS) na vida adulta, considerando a influência da PSE atual do indivíduo (artigo 2). (...) Conclusão: Esta tese reforça a importância da utilização da AAS na pesquisa epidemiológica, como uma medida simples, de baixo custo, e principalmente de forma complementar às medidas objetivas, para o monitoramento de saúde da população. Fornece ainda subsídios para que as políticas de saúde, frequentemente voltadas para intervenções nos hábitos de vida individuais na fase adulta, sejam complementadas com iniciativas focadas principalmente na redução das desigualdades socioeconômicas nas etapas mais precoces do desenvolvimento, como a infância e adolescência.


Assuntos
Humanos , Avaliação em Saúde , Mortalidade , Percepção , Condições Sociais , Pessoal Administrativo , Fatores Socioeconômicos , Saúde da População Urbana
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2007. 112 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-454146

RESUMO

Alguns estudos vêm apontando o hipotireoidismo como um fator de risco para depressão; entretanto, esta associação é ainda controversa. O presente estudo estimou a prevalência de sintomas depressivos numa amostra probabilística de mulheres e investigou se existe uma associação entre níveis de TSH e a presença de sintomas depressivos. Foi conduzido um estudo transversal de base populacional onde avaliou-se uma amostra de mulheres com 35 ou mais anos de idade, residentes no município do Rio de Janeiro (RJ), que foram entrevistadas e tiveram amostras de sangue coletadas. O desenho de amostra proposto para a pesquisa seguiu um modelo de amostragem probabilística por conglomerado, em três estágios de seleção, tendo por base os setores censitários do município. A função tireoidiana foi medida pelo TSH sérico, a partir das amostras coletadas no domicílio. Para avaliação da presença ou ausência de sintomas depressivos utilizou-se um instrumento padronizado e validado (PRIME-MD). Foram também coletados dados sócio-demográficos e outras informações de saúde da participante. A prevalência de sintomas depressivos, freqüências e associações foram calculadas levando-se em conta o desenho de amostra complexo, utilizando procedimentos específicos do pacote estatístico SAS (versão 9.1). Da amostra de 1500 mulheres, 1298 foram entrevistadas, sendo o percentual de não-resposta igual a 13,5 por cento. A amostra final foi composta por 1249 participantes, onde foi encontrada uma prevalência de sintomas depressivos igual a 45,9 por cento. Em relação aos níveis de TSH, 4,8 por cento da amostra apresentaram-se acima do ponto de corte adotado (≥6,0 mUI/ml). Destas, 61,9 por cento apresentaram sintomas depressivos, contra 44,9 por cento entre as mulheres com TSH<6,0 (p=0,04). A análise ajustada mostrou que mulheres com nível de TSH≥6,0 tiveram uma chance duas vezes maior de apresentarem sintomas depressivos do que aquelas com TSH normal (OR=2,04). Ao excluir da análise as...


Assuntos
Depressão , Hipotireoidismo , Mulheres/psicologia , Tireotropina/efeitos adversos
4.
Rev. bras. med. esporte ; 11(5): 299-305, set.-out. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430339

RESUMO

As quedas são um problema de saúde pública entre os idosos, em vista da mortalidade, morbidade e dos custos social e econômico decorrentes. O objetivo do estudo foi analisar a relação do histórico relatado de quedas em um grupo de sujeitos com mais de 65 anos de idade, participantes de um programa de atividades físicas, com variáveis apontadas pela literatura como associadas ao risco desses eventos: visão, uso de medicamentos, doenças associadas, flexibilidade, força e equilíbrio. Após entrevista com um grupo inicial de 72 sujeitos, foram selecionadas 30 pessoas cujos relatos indicaram maior freqüência de quedas nos últimos 12 meses e após os 65 anos de idade. As variáveis de exposição foram testadas neste subgrupo e os resultados comparados com a freqüência de quedas por meio de estatística descritiva (valores absolutos e relativos), com uso de tabelas de contingência confeccionadas para cada variável. Os resultados indicaram que a deterioração da visão, uso simultâneo de medicamentos (especialmente diuréticos e psicoativos) e flexibilidade reduzida (quadril e tornozelos) parecem associar-se com a freqüência de quedas nos períodos observados. Esses fatores deveriam ser considerados em programas para prevenção de quedas em idosos.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Acidentes por Quedas , Envelhecimento , Estudos Transversais , Aptidão Física , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
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